Ferro e Mais Ferro - 29/3/2012

É MUTRETA OU NÃO??!!

Egon Müller, de Carlos Barbosa

A sacanagem, na cobrança dos pedágios no RS, e o famigerado ressarcimento das concessionárias, por desequilíbrio financeiro, não passa de conversa para trouxa dormir.
No pedágio de Portão, vindo de Montenegro ou de Carlos Barbosa e Farroupilha, o usuário, paga apenas R$ 4,80 (quatro reais e oitenta centavos), só na ida a Porto Alegre; na volta não paga nada. Ou seja, o custo dividindo ida e volta é de apenas R$ 2,40. Com este pequeno valor, foram feitas, duplicações na rodovia até São Vendelino, e o asfalto é ótimo. Aliás, continuam novas obras em Bom Pricipio.
De Farroupilha a Caxias do Sul, são 17 km, o infeliz usuário, paga R$ 6,70 (seis reais e setenta centavos) na ida e o mesmo valor na volta, totalizando R$ 13,40. Não foi feita nenhuma duplicação, que já existia, nenhuma obra, nada, N-A-D-A!!!
Se formos de Carlos Barbosa ou Farroupilha, para Gramado, pagamos R$ 7,50 (sete reais e cinquenta centavos) na ida, e o mesmo valor na volta, totalizando R$ 15,00 (quinze reais). Nenhuma obra foi feita lá, a não ser que cortar a grama na beira da estrada seja considerada obra.
Pelo amor de Deus, onde está o DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO???

4 comentários:

  1. Se os contratos de pedágio são tão desfavoráveis às concessionárias e eles estão tendo tanto prejuízo face ao "desequilíbrio" financeiro, por que as empresas querem tanto renovar os contratos se eles são tão ruins assim?
    Até hoje não vi uma única planilha de valor arrecadado e valor investido por essas empresas.
    E é ridículo o argumento deles de que "esperavam um negócio mais vantajoso". Ora, ESTAMOS NO CAPITALISMO!! Todo o negócio tem risco! Se não foi como a empresa esperava, azar o teu! Ou será que essas empresas adotam a tese de provatizar o lucro e socializar o prejuízo?

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  2. Realmente, pedágio que cerca toda ida / volta para Gramado é uma das maiores "tetas" que poderiam ter inventado, é lucro garantido, o ano todo. Deve haver revisão de contratos, valores, etc... mas, sem demagogia, porque também não adianta não ter pedágio e não ter estrada.
    Murilo - POA

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  3. A coisa é ainda mais séria. O pedágio comunitário instituído no Governo do Collares é algo inteligentíssimo, pois o dinheiro fica em conta corrente sob controle do COREDE da região. Com este dinheiro a RS-239 ligando Novo Hamburgo a Taquara foi integralmente duplicada. Depois veio o Governo Rigotto que chupou essa grana ao Tesouro do Estado e tudo desandou tal como se fosse uma maionese. O programa é bom, mas necessário respeito à Lei que instituiu tal programa. A tYa, a paulistana, manteve essa vergonhosa apropriação do dinheiro dos COREDES e penso que o atual Governo esteja fazendo o mesmo. Vivíamos em Taquara em 96 e eu trabalhava num jornal de Três Coroas cujo nome era A Voz do Vale quando o tal Brito mandou recapear a RS-115 que liga Taquara a Gramado. Antes houve um acampamento do DAER contando o número de veículos que entravam nessa rodovia onde ela inicia, ou seja, junto a RS-239. As empresas contratadas foram Sultepa e Brita Porto-alegrense Mineração e Construções. Terminada a obra que foi paga com o nosso dinheiro recolhido em forma de tributos dessa Brita Porto alegrense surgiu a Brita Rodovias que passou a nos assaltar sob a alegação de que tínhamos que pagar pedágio a eles. Essa Empresa, Brita, se ouve dizer ser de um ex-diretor do Internacional e filiado ao PMDB. Se verdade cheira a formação de quadrilha.
    Outro pedágio que é uma vergonha é o que pago quando vou a Estrela, na BR-386, pois me extorquem R$ 6,70 e nada fazem para justificar tal. Agora estamos pagando a duplicação da rodovia e pagando a essa gente ordinária o “pedágio”. Era ano passado apenas R$ 6,00, mas no final do ano foi “reajustado” em função de uma decisão judicial. E agora os cretinos se oferecem para continuar e reduzindo o valor de R$ 6,70 para R$ 4,00 e infiro daí que ou sou muito burro mesmo ou eles não têm mais vergonha e nem pudor. A vontade que tenho é de meter o carro contra a tal cancela e não pagar nada naquele pedágio e só não o faço, pois os que ali trabalham são apenas empregados, mas essa gente merece uma maldade grande, pois não respeitam ninguém.

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  4. Perguntem pro Britto, oras! Quem foi que entregou as estradas pra esses caras afinal, com contratos quase impossíveis de romper?

    Lauro - POA

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