NOS DEDOS DA GAUCHADA!!
(mas fingem que nem é com eles!!)A nossa mídia tradicional quer passar a ideia de que Maria Rita vai se apresentar no próximo sábado, no anfiteatro Pôr do Sol, para uma homenagem aos 240 anos de Porto Alegre. O show chama-se Viva Elis.
Não é nada disso!!
Acontece que a Nivea está patrocinando uma grande homenagem à Elis Regina, tendo como mote os 30 anos de sua morte. Quem ajuda na organização são os filhos Maria Rita e João Marcelo Bôscoli.
O projeto é maravilhoso e não se restinge a Poprto Alegre: uma exposição multimídia itinerante sobre a cantora, um livro, um documentário e cinco shows gratuitos de Maria Rita cantando exclusivamente músicas da Elis. Os shows acontecem no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife.
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Portanto, nada de especial para o aniversário de Porto Alegre.
A propósito: tem uma propaganda maravilhosa nas TVs da nova coleção da Nívea, Viva Elis.
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Sei não, mas se dependesse da gauchada que domina a "cultura gaúcha" teríamos como principal show da Semana de Porto Alegre um encontro na Redenção da Família Fagundes e, no grand finale, todos cantando o "Canto Alegretense". Ou não?
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Por sinal, nesta Semana dos 240 anos não vamos ter uma espetáculo de Isabela Fogaça?
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Mas voltando à Elis Regina:
Tinha que ser feita uma grande homenagem, a maior cantora do Brasil, por uma multinacional alemã!!
A gauchada?
Nem dá bola pra ela, porque a moça foi para o Rio de Janeiro, não se vestia de prenda, não falava "tche" e não criou nenhum CTG.
Elis não se enquadrava como escroque, assassina, corrupta, golpista ou bandida.
Mesmo assim, não existe uma homenagem decente a ela. Dizem, não oficialmente, que ela morreu em razão de beber muito e consumir cocaína - e este é o motivo para fingirem que ela não existe.
Nada em Porto Alegre lembra, decentemente, uma das filhas mais ilustres da cidade.
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Tenho certeza de que as próximas gerações não vão perdoar!!
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Leia esta matéria que está no mariarita.net:
Maria Rita ressalta laços musicais com a mãe Elis em show-tributo
MARCUS PRETO
Enviado especial ao Rio
“Nossos universos se encontram nessas duas canções”, afirmou Maria Rita antes de cantar “Essa Mulher” (Joyce/ Ana Terra) e “Se Eu Quiser Falar com Deus” (Gilberto Gil) na pré-estreia da temporada de “Viva Elis”, nessa segunda-feira (19), no Vivo Rio (RJ).
Além das já tão comentadas semelhanças vocais, a cantora procurava laços ainda mais profundos de parentesco entre seu trabalho e o de Elis Regina (1945-1982).
Depois de quase uma década se recusando a interpretar qualquer canção que já tivesse sido gravada por Elis (a exceção é “Amor Até o Fim”, que registrou no DVD “Banda Dois”, com o autor Gilberto Gil), Maria mostrou nesse show nada menos do que 28 temas do repertório da mãe.
“É importante que se perceba que isso aqui é única e exclusivamente uma homenagem”, frisava o tempo todo, tentando prevenir-se de inevitáveis comparações.
Vieram canções de Belchior (“Como Nossos Pais”), Tom Jobim (“Águas de Março”), Chico Buarque (“Tatuagem”), Fátima Guedes (“Onze Fitas”), Ivan Lins (“Madalena”), Gonzaguinha (“Redescobrir) e Jorge Ben Jor (“Zazueira”), entre outras.
De Rita Lee e Roberto da Carvalho, fez “Alô Alô Marciano” e a desconhecida “Doce de Pimenta”, que, mesmo composta por encomenda, Elis nem chegou a gravar em disco – só teve tempo de registrar em especial de TV junto com Rita. Entre uma e outra, colocou a também pop “Aprendendo a Jogar”, hit criado por Guilherme Arantes.
“Ela [Elis] costuma dizer que, se Deus tivesse voz, seria a voz de Milton Nascimento. Herdei a relação que ela tinha com ele”, disse, antes de cantar o bloco final da apresentação, dedicado ao artista mineiro, que incluía “Morro Velho”, “O que Foi Feito De Vera” e “Maria Maria”.
Além do próprio Milton Nascimento, estavam na plateia os compositores João Bosco (de quem Maria cantou “O Bêbado e a Equilibrista”), Tunai (lembrado por “Agora Tá”) e Moraes Moreira (pai do guitarrista – e namorado – da cantora).
A estreia oficial de Maria Rita cantando Elis acontece em Porto Alegre, no dia 24/3. Depois, a turnê passa por Recife (1/4), Belo Horizonte (8/4), São Paulo (22/4) e volta ao Rio (29/4). Os espetáculos vão acontecer sempre em espaços abertos e serão gratuitos.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1064315-maria-rita-ressalta-lacos-musicais-com-a-mae-elis-em-show-tributo.shtml
Na mosca, Prezado! Abraço
ResponderExcluirOla, faltou apenas vc dizer q a Elis nunca gostou de comentar sobre suas origens, pelo menos os Fagundes tem alguma identificação com a cultur local.
ResponderExcluirtambém faltou dizer q a Maria Rita nunca gostou das comparações com sua mae, apesar da mesma voz e gestos... identicos.
Abraços