COM ALGUMA TRISTEZA,
DE VOLTA À BASE PRINCIPAL
É curioso, mas tem muita gente que não se convence de um cidadão estar trabalhando na praia.
No meu caso, tenho toda a infra - dois telefones, um bom computador, TV, rádio e um prosaico ventilador. Sim, porque lá, em Oeisis International, não preciso de ar-condicionado. Trabalho na sala, ao lado da TV, e o vento corre solto! O silêncio? Já tinha me acostunado, apesar de, vez que outra, dar um pouco de medo. São raras as pessoas que passam pela minha rua.
De manhã tenho a ocmpanhia de muitos passarinhos - depois do farto café da manhã, coloco pedacinhos de pão e renovo a água de um pote de sorvete para que eles se deliciem. Os bichinhos tomaram conta, só falta entrarem na sala. Só um exemplar de viuvinha, que registrei em post anterior, não se digna descer do fio da CEEE. Deve ter medo das parcerias.
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Também não se convencem que em janeiro e fevereiro pouca coisa acontece. Geralmente, nesses meses, só se pode registrar más notícias. Poucas legais.
Mas, tenho que dar o braço a torcer: estava com saudade da minha vida em Porto Alegre. Ontem, a free-way, como sempre, estava perfeita. Muitos carros, mas deu para manter a média de 100 km. Aí, na chegada, alguns quilômetros antes da avenida Castelo Branco, um engarrafamento monstro. Aquela encrenca danada, que os chevetinhos e passats não suportam e os radiadores fervem.
Sem ter o que fazer, o Gustavo, double de filho e webdesigner, foi passando por todas as FMs.
Não estava ligado, mas lá pelas tantas, escuto:
- CANTAR É COISA DE DEUS, CANTAR É COISA DE DEUS!!
Meu Deus, o que era aquilo??!!
A "música" não terminava. O cara "cantava" outras bobagens e lascava o refrão. Não tinha fim.
E nós acompanhando o sujeito: "Cantar é coisa de Deus, cantar é coisa de Deus...".
Terminou e o Gu aumentou o rádio para saber o nome do autor da obra. Nada. Só ouvimos o "Liberdade FM".
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O meu relógio interno também voltou ao normal. Dez pras sete me acordou. Estava vivendo um pesadelo, num baita temporal. Claro, estava dormindo no meio de um ar-condicionado a mil e um ventilador, estrategicamente colocado para espalhar ainda mais aquele frio.
Fui matar a saudade da minha grande sacada, com o radinho novo, que levei pra praia e não funcionou. Acreditem, lá só conseguia ouvir as FMs locais.
Aí, hoje, pelo das 8 horas, depois de tomar um café, em absoluto silêncio para não acordar o pessoal, tentei escutar os comentários do Luiz Carlos Rech no Bom Dia, da Rádio Guaíba. Não consegui. O grande Nestor Hein não deixou o cara falar. Torrou a paciência com o negócio de Beira-Rio/Arena/Dilma. Um saco!!
Fui conferir o Zambiasi e ele falava do calorão nesta semana. Na Band uma guria falava dos voos que chegavam e saiam do Salgado Filho. O Mazedão? Estava lendo notícias e notei que o Daniel Scola não estava.
Na avenida João Pessoa, uma longa freada e um POUM!! Entraram na traseira de um táxi.
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Uau!!
ESTOU EM PORTO ALEGRE!!
Seja bem vindo !!! Porto Alegre estava com saudades...
ResponderExcluirPrévidi, como diriam na capa do DC, és um "abuxado".
ResponderExcluirPois aqui no Litoral os dias continuam quentes, as noites amenas e, finalmente, a corrente do Brasil chegou, tornando a água do mar mais limpa e com temperatura suportável.
ResponderExcluirVolta, Prévidi!
Previdi, me assustei com o Hein hoje de manhã, pois o mesmo não deixava o Rech falar. Espero que o Hein vá curar o seu mau humor em outro lugar.
ResponderExcluirTá ótimo o teu blog.
Abraços
Tania