NÃO ME VENHAM COM PAPINHO
DE QUE "TU É DIREITISTA"!!
Olha essa foto:
Foi feita naquele protesto, no Clube Militar do Rio de Janeiro, no último dia 31.
Velhinhos, na sua maioria coronéis e generais, se reuniram para comemorar a redentora de 1964.
Sem saber de quem se trata, se pode concluir:
- O sujeito de boné não passa de um lumpen. Deve estar cuspindo 4 ou 5 frases que lhe ensinaram. Não deve saber nada do tal protesto no Clube Militar;
- O velhinho, dando uma rápida olhada, deve ser um oficial das Forças Armadas, que tirou o pijama, pela primeira vez em 2012, e foi reencontrar os amigos de farda e falar bem do golpe.
Não é, mais ou menos, isso?
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Recebi a foto de um leitor chamado GM Ferraz.
Vale a pena ler o que está no corpo de e-mail:
Ela mostra de maneira muito clara, dois personagens que representam a situação como um todo.
Personagem da esquerda (Literalmente)
Nome: Desconhecido
Histórico: Desconhecido
Linguagem corporal: Inseguro, fala de longe e com olhar baixo, como se estivesse ensaiando. Artificial. A flexão curta do dedo indicador também indica insegurança ou dificuldade para conciliar a gesticulação falseada com as frases decoradas. A incapacidade de realizar as duas tarefas simultâneas denota doutrinação precoce.
Personagem da direita (Literalmente)
Nome: Coronel Amerino Raposo Filho
Idade: 90 anos
Histórico: Comandante da Linha de Fogo da 2ª Bateria do III GO 105, do Cap Walmicki Ericksen, que cumpriu a derradeira missão de combate da Artilharia Divisionária da FEB, disparando o último tiro na Itália, em apoio de fogo na região de Collechio/Fornovo ao cerco e rendição da 148ª Divisão de Infantaria alemã e da Divisão Bersagliere "Italia", evento este até hoje comemorado no atual aquartelamento do Grupo Bandeirante de Barueri-SP, a cada 29 de abril.
Atual VP do CEBRES, o Cel Amerino, da Turma de 1943 da Escola Militar do Realengo, foi voluntário para a FEB, possuindo 16 condecorações, inclusive a Cruz de Combate, e na FEB fez o curso de Esquiador e Alpinista junto a Mountain School - 10th Mountain Division/V USA Army.
O Coronel Amerino Raposo Filho, então Capitão de Artilharia do Exército na Força Expedicionária Brasileira (FEB), é protagonista de uma página gloriosa do Exército Brasileiro e da HISTÓRIA MILITAR DA HUMANIDADE, quando rendeu, com apenas 600 homens, cerca de 16.000 nazi-fascistas comandados por três generais de divisão.
Expressão corporal: Sereno como todo ser humano que um dia já atravessou chuvas de chumbo e barragens de aço fervente. Calmo, como um gigante seguindo a sua senda. E, certamente muito triste por ver o estado de uma juventude que ele não exitaria em dar a sua vida para salvá-la.
Resumo: O ato mais digno que o moleque mostrado poderia fazer, seria procurar o coronel e pedir desculpas a um dos maiores heróis de nossa terra.
Certamente não tinha a mínima idéia a respeito de a quem agrediu!
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Aí, quando leio ou escuto alguma coisa sobre essa tal de "comissão da verdade" chego a ter arrepios.
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Bom pra gente pensar nisso nesse feriadãozão, não??
Uma coisa que acontece, é que estas histórias heróicas do nosso Exército não foram contadas e são desconhecidas do Grande Público.
ResponderExcluirInclusive, na época do Regime Militar, não se divulgava tais conquistas.
Acho que, na verdade, o grande mal que a Ditadura fez foi manchar a imagem geral das forças armadas no Brasil, sendo que, nem todos os militares foram golpistas, nem todos os militares foram torturadores.
Talvez, justamente, faltou separar estas pessoas dos demais integrantes do Exército, que tanto serviram à nossa pátria em outras oportunidades.
blog da presidencia, com o japa falando sobre o modelo de gestão... http://gruporbs.clicrbs.com.br/nossaconexao/
ResponderExcluirExcelente! O maior problema hoje em dia é que o bonito é dar coro para minorias. A minoria é contra a sacola plástica, bonito é ser contra a sacola plástica. A minoria é gay, bonito é defender a causa gay. A minoria é contra a pena de morte, bonito é ser contra a pena de morte. A minoria acha que o governo militar foi ruim, bonito é ser contra o governo militar.
ResponderExcluirTriste que passados tantos anos do Golpe de 64, ainda haja um pessoal que parece que só consegue ver o Golpe sob o prisma do maniqueísmo típico do "Guerra nas Estrelas": de um lado os bonzinhos; do outro, os malvados. Patético, não?
ResponderExcluirClaro que esse maniqueísmo encerra uma chantagem, pois realmente não desejam que se jogue luzes naqueles anos de chumbo, porque, hoje, como "respeitáveis" cidadãos de provecta idades, não querem ter sua biografia "manchada", apoiando, então, o fato de que o Brasil seja o único país no mundo que não acerte contas com seu passado - ao contrário de outras nações. Não são só as latino-americanas (Argentina, Chile, etc.), mas também europeias (Romênia, Polônia, etc.) e asiáticas (Cambodja, Coreia do Sul e outros).
Videla, Ceausescu, Pol Pot, generais-presidentes sul-coreano. Todos esses governantes - sejam de esquerda ou de direita - foram pro xilindró.