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FLÁVIA MORAES ESCREVE
SOBRE O PROJETO OCTO
OCTO - out 2015 - set 2016
A chegada de Octo coincidiu com uma época em que todos se apresentavam como donos de verdades absolutas.
Nunca na história recente as pessoas se dividiram tanto sobre tantos assuntos: política, religião, economia, direitos humanos, igualdade de gêneros - nada escapava à hostilidade e intolerância daqueles que se diziam proprietários da razão.
Tempos estranhos, em que o debate de ideias muitas vezes acabou sufocado pelos gritos dos furiosos.
Todos tão certos de si e tão errados em seus modos.
Por isso talvez tenha sido um delírio criar uma plataforma que recusasse todo tipo de certeza. Um canal que tivesse como propósito debater maneiras de tornar o mundo um lugar melhor e mais justo.
Em Octo, sempre evitamos a armadilha de dar voz às pessoas, porque entendemos que nada pode ser mais arrogante do que decidir quem está ou não autorizado a falar o que pensa.
Preferimos ouvir e discutir soluções.
Sem preconceitos. Sem lições de moral. Sem tabus.
Nunca tivemos medo de errar e nos corrigir.
Um delírio, talvez. Mas um delírio coletivo, com certeza.
Temos muito orgulho e somos muito gratos às centenas de pessoas que passaram por nosso estúdio ou que que abriram suas janelas digitais espalhadas pelo mundo para falar conosco.
Nada é mais comovente do que ver uma equipe inteira comprometida e impregnada com os valores que tanto discutimos.
Somos muito agradecidos ao Grupo RBS, que, em um momento extremamente delicado, teve a coragem de investir em um projeto experimental, forjado a partir de uma profunda pesquisa mundial sobre o futuro da comunicação.
Por mais que os ânimos acirrados sugiram o contrário, a experiência de Octo não nos deixa qualquer dúvida de que as pessoas são boas sim.
E que vale muito a pena saber o que elas pensam.
A todos vocês que nos ajudaram a construir esse projeto, meu muito obrigada.
Que pretensão e fala dos donos da verdade...se apresentou tal qual!
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