Segunda, 8 de janeiro de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu





SITE/BLOG DO PRÉVIDI: HÁ 14 ANOS
INCOMODANDO CHATOS, 
INCOMPETENTES E BANDIDOS
(E CANALHAS)









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CAI OU NÃO CAI?
AÍ ESTÁ UMA GUARITA DE OEISIS
A 168.
É A ÚNICA QUE NÃO TEM
SALVA-VIDAS. ÓBVIO.
ELES DEVEM TER MEDO QUE CAIA.
ALÔ PREFEITURA DE TRAMANDAÍ!!












A COBERTURA QUE FAREMOS
DO JULGAMENTO DO LULA


Escreve o jornalista Carlos Wagner:




Os olhos dos colegas repórteres do mundo, em particular dos outros estados do Brasil, estarão voltados para o nosso trabalho na cobertura do julgamento no próximo dia 24, em Porto Alegre, da apelação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT – SP) na sede do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4). No ano passado, em primeira instância, Lula foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, em Curitiba (PR), a 9 anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do apartamento triplex em Guarujá (SP). Se a condenação for confirmada, ele fica inelegível para as eleições presidenciais, que acontecem neste ano, e Lula é o candidato que lidera as pesquisas. Também poderá ser preso. Independentemente da decisão do TRF4, estamos falando de Lula, um dos raros operários que chegaram ao poder ao redor do mundo. A história política dele o tornou uma figura global. Portanto, tudo o que acontece com Lula é do interesse dos noticiários ao redor do mundo.  O que significa que, referente ao julgamento do dia 24, tudo que nós, repórteres gaúchos, iremos escrever (jornal papel e sites), falar (rádios  e TVs) e documentar em vídeos (redes  sociais) será do interesse dos nossos colegas e leitores.

Vamos começar a conversar sobre o assunto pelas coisas mais simples. Na semana passada, fui consultado por um colega americano, que conheci quando ele trabalhava no Brasil para a Time. Ele disse que havia vasculhado as publicações gaúchas e não tinha encontrado a informação se o julgamento vai ser transmitido pelas TVs, como aconteceu com os do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de falarmos umas bobagens sobre a época em que nos conhecemos, nos anos 80, na cobertura dos conflitos agrários, eu informei que esse tipo de caso o TRF4 não transmite pela TV, sob a alegação da proteção do réu. E, no caso do Lula, a minha crença era de que a imprensa local deveria esclarecer o assunto agora, nas primeiras semanas de janeiro. Aqui quero refletir com os meus colegas repórteres calejados e com os novatos. O Rio Grande do Sul é um berçário de bons repórteres. Temos gente boa trabalhando em redações, agências de conteúdo, assessorias de imprensa e redes sociais. Nas minhas palestras, eu tenho dito que sempre que “a casa cai” – que significa, no jargão dos repórteres, um grande acontecimento – nós nos superamos. Mas há uma coisa que preocupa. A exemplo do que aconteceu em outros estados brasileiros, as redações gaúchas foram esvaziadas pelas demissões. Isso significa que esta cobertura será do tipo “apagar incêndio” –  repórter com cinco ou seis pautas na mão, fazendo matérias para várias plataformas (jornal, site, rádio e vídeo). Essa é a nossa realidade. Os repórteres calejados conseguem dar um diferencial na cobertura por terem fontes.

Já os repórteres novatos têm uma grande dificuldade para conseguir um diferencial na sua cobertura. Mas, mesmo não tendo fontes, é possível conseguir o diferencial, eu já vi acontecer. E, para conseguir isso, tem de seguir algumas regras. A primeira é ficar atento ao que existe de diferente no lugar do acontecimento. Em 2002, eu fui fazer a cobertura do sequestro de uma lotação (pequeno ônibus) com passageiros por um jovem. Tinha mais de 30 jornalistas na cobertura. Acabei dando um furo porque fiquei na periferia do local e acabei descobrindo uma senhora que tinha uma filha na lotação. Ela me deu o número do celular da filha. Liguei e consegui entrevistar o sequestrador. O sequestro durou longas 24 horas e, no final, os sequestrados foram libertados, e o sequestrador, preso. Outra estratégia é virar a pauta – no jargão dos repórteres, é conseguir substituir o que pediram para cobrir um fato maior e mais atraente ao leitor. Uma das maneiras de fazer isso é se afastar do local onde está acontecendo o fato e sair pela rua perguntando para as pessoas o que aquilo afeta a vida da sua família, especialmente o futuro dos seus filhos. É o que antigamente se chamava o “Fala Povo”. Esses depoimentos são importantes porque mostram ao leitor a opinião de pessoas que não estão diretamente envolvidas com o fato. Mas que terão suas vidas influenciadas por esse acontecimento. Os historiadores valorizam muito esse tipo de depoimento sempre que vasculham os noticiários em busca de informações para seus livros. Lembro que, quando escrevi o livro “A Saga do João Sem Terra” – sobre um líder dos sem-terra dos anos 60 que foi perseguido pela Ditadura Militar (1964 a 1985) –, vasculhei jornais e revistas dos anos 60 em busca de informações. Sempre que encontrava um depoimento na imprensa de alguém sobre o assunto era como achar uma pepita de ouro. Aprendi pelas estradas, em busca de histórias para contar, que a credibilidade do repórter é construída a cada a cada linha que escreve, a cada palavra que fala e a cada imagem que registra. Bom trabalho, colegas.


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FÉRIAS - Despacito Tigrão Júnior está de férias a partir de hoje.


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PERGUNTINHA


Se não fez nada, descansar de quê?
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(clica em cima que amplia)



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PERGUNTO - Será que os "administradores" de Sapiranga não poderiam usar 700 mil reais para melhorar a cidade? Tudo lá está perfeito?


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SERÁ?- Vão reeleger essas coisas?


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A MOTO DO VALTER - Me mandaram mais de 20 mensagens dizendo que a moto que estava no estacionamento da Câmara de Vereadores de Porto Alegre - em vaga para velhos - era do Valter Nagelstein, justamente no dia que estava sendo empossado como Presidente.
Todos errram e me levaram ao erro - mesmo sabendo que os vereadores tem garagem para seus veículos.
...
Pois bem, aí o Valter msndou a foto da sua moto - nada a ver com a prateada que disseram que era dele:



Já pedi desculpa pro meu amigo, de longa data.


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A CONFERIR - O ZH está em cima dos cubanos. Repórter do GDI foi conferir. Eram migrantes em busca de trabalho no Uruguai. Clandestinos?
Matéria para esclarecer.


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TCHAU PORTO ALEGRE - Leonardo Meneghetti se despede Hoje levo a família. É a segunda vez que deixo Poa. A primeira foi nos anos 1980, quando iniciei minha vida profissional em Florianópolis. Desta vez vou de mala, cuia, um cusco e grande bagagem. Sem planos. Sem prever o futuro, sem pensar em retorno - nem pensar em jamais voltar. Sem conceitos pré-estabelecidos. Sem prazos. Apenas vivendo o presente. E que presente. Literalmente um presente. Sabe, Porto Alegre, você andou me decepcionando nestes últimos anos. Te amei muito. Mas teus erros, graves, servem agora para atenuar a saudade que, em tempos normais, eu sentiria. Na verdade, erros irreversíveis. De quem te administrou, de quem se disse gestor público e te largou. Abandonou mesmo. Hoje, indo para o aeroporto, passei pelo Marinha do Brasil e vi escancarada a falta de projeto para esta cidade. Um prédio administrativo abandonado, quebrado, possivelmente já invadido. Mato alto, do que já foi um parque. Vi fios de luz e telefonia pendurados que estão há anos sem solução. Sujeira nas calçadas. Medo nas esquinas. Milhares de buracos nas ruas, que ninguém toma conhecimento. Ouvi por estes dias que aqui estive uma notícia atrás da outra de assaltos, roubos, crimes. Tive dois vizinhos furtados no mesmo dia. Ah, Porto Alegre, te amei muito. E agora viverei com saudade de uma Capital que já na existe mais. Dos anos 70, 80, 90. Deixo aqui parte da família e grandes amigos. Espero que a cidade possa melhorar para que eles vivam melhor. E mais seguros, especialmente. Já moro há três meses no interior de São Paulo. Sou um caipira feliz em São José do Rio Preto e hoje desembarcarei na minha nova cidade com minha esposa e meus filhos, parceiros nesta aventura de mudar de vida. Que Porto Alegre melhore. Saia da UTI. Cure-se desta doença de completa falta de gestão. Possa ser novamente uma cidade moderna, pulsante, vibrante. E efetivamente alegre. De São José do Rio Preto espero enxergar este renascer!


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DO TERRA

Italianos descobrem aterial mais resistente que o diamante

'Diamene' é o material é feito com duas folhas de grafeno


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TODO O BRASIL!!




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MODERNINHOS, NÉ TIA?


Cerca de 55 mil veículos devem pegar a freeway nesta sexta; veja melhores horários



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piadinha





2 comentários:

  1. Ontem, apos um tempo residindo fora do RS, voltei a ler o jornal ZH. Fiquei triste com a pobreza das materias, texto quase juvenil, e nada que instigasse a formar opiniao. Alias, fico com a opiniao de que a RBS e seus veiculos estao na zona de rebaixamento. Pena que os concorrentes nao respondam a altura, pois nao seria dificil tirar quase a metade de seu publico. Tenho neste blog um alento quando preciso de uma visao sensata dos fatos.

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  2. Tirando o "problema no ajuste" da moça de biquini vermelho, as demais moças fotografadas podem ser enquadradas perfeitamente no adjetivo "musas". Andava com saudades de fotos de mulheres bonitas enfeitando a coluna.

    Garivaldino Ferraz

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