Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
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EU NÃO SABIA QUE A RBS
ERA SÓCIO DA GLOBO NUMA
EMPRESA CHAMADA
GEO EVENTOS.
FUTEBOL. ROLOS?
SEMANA QUE VEM TRATO DISSO.
ERA SÓCIO DA GLOBO NUMA
EMPRESA CHAMADA
GEO EVENTOS.
FUTEBOL. ROLOS?
SEMANA QUE VEM TRATO DISSO.
VARIG, VARIG, VARIG
Escreve o jornalista Clovis Heberle.
Na década de 80, quando a Varig era a Varig e o Rio de Janeiro a Cidade Maravilhosa, o xodó dos gaúchos era ir para o Rio no vôo 100, que saía do aeroporto Salgado Filho às 11h direto para o Galeão. Aos sábados, todos os vôos 100 lotavam, e a Varig tirou um Boeing 747, conhecido como Jumbo (aquele com dois andares), usado apenas em linhas internacionais, para atender à demanda. Era uma festa. Tinha gente que ia ao Rio de Jumbo no sábado para passar o fim de semana no Rio e voltar segunda, no mesmo vôo 100. Ao meio dia e pouco estava de volta.
Naquele tempo (faz muuuuito tempo) as passagens de classe econômica em vôos nos horários de almoço e jantar davam direito a almoço ou jantar, acompanhados de aperitivos - uísques importados, acreditem - e as bebidas da preferência do passageiro - vinhos finos, inclusive. Na hora de comprar o bilhete, era oferecida uma opção de cardápio - filé de gado, frango, peixe, um prato vegetariano ou, para os judeus, kosher.
Entrei em férias num sábado de dezembro e embarquei num jumbo para passar uns dias no Rio e depois seguir para Porto Seguro. Meu lugar era lá no fundo do avião, e demorei a chegar, pois o vôo estava completamente lotado.
Me acomodei, apertei o cinto e acompanhei as instruções de praxe para emergências. As turbinas já zumbiam quando os alto-falantes clamaram:
- Senhor Clovis Heberle, senhor Clovis Heberle, queira se apresentar à comissária de bordo na porta dianteira da aeronave.
Vermelho como um pimentão, desafivelei o cinto, levantei e percorri o interminável corredor, sob os olhares de todos os passageiros. Até chegar lá na frente, fiquei imaginando de tudo, até a expulsão do avião por algum motivo kafkiano.
A comissária, linda e sorridente, me esperava com uma pergunta singela:
- Foi o senhor que pediu comida vegetariana?
*
Quando os alto-falantes do aeroporto do Galeão anunciaram a última chamada para o embarque eu estava no bar da ala internacional, fazendo um lanche. Paguei a conta e saí às pressas para não perder o vôo.
O avião taxiava para decolar quando me dei conta de que havia esquecido a bolsa (daquelas de usar a tiracolo, onde levava tudo, dos óculos escuros às contas a pagar).
Chamei a aeromoça e pedi que o avião voltasse para eu recuperar minha bolsa no bar. Educadamente, ela explicou que isto não seria possível, mas que faria contato com o pessoal do setor de achados e perdidos para relatar o fato e passar os meus dados pessoais.
Pouco antes da chegada em Porto Alegre, quando eu já havia feito e refeito a lista de tudo que havia perdido, a aeromoça veio me dizer que a bolsa fora achada por um turista suíço e seria enviada para o meu endereço. Três dias depois ela chegou, num envelope de plástico lacrado. Não faltava nada.
*
Já fazia muito calor quando embarquei às 7 horas da manhã em Fortaleza para um vôo até Porto Alegre com escalas em Recife, Salvador, Rio, São Paulo e Curitiba. Logo que as portas foram fechadas os comissários de bordo distribuíram toalhinhas quentes de algodão embebidas em água perfumada. Sentado na terceira fila, observei que meus companheiros dos bancos próximos olhavam para as toalhas fumegantes, enroladinhas em forma de charuto, sem saber o que fazer. Provavelmente era a primeira viagem de avião deles.
Peguei a minha, abri e passei pelo rosto, a nuca e o pescoço. Delícia!
Imediatamente todos passaram a fazer o mesmo, timidamente.
Na decolagem de Salvador meus vizinhos já estavam relaxados. Eram colegas em férias. Conversavam animadamente, e não desgrudavam das janelas. Quando passou o carrinho com as bebidas - já era mais de dez e meia - pediram uísque. Esvaziaram os copos e pediram mais uma dose, e mais uma. Beberam uísque sem parar, até desembarcarem, bêbados e felizes, no Rio de Janeiro.
Continuei viagem, e depois da decolagem em Curitiba, zonzo com tantas escalas, resolvi fazer o mesmo que os nordestinos: pedi uísque. Bebi várias doses, até desembarcar, às cinco da tarde. Bêbado e exausto.
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REFLEXÃO - Alô gauchada!! Invadam, mesmo!!
Florianópolis está um caos. Medida semelhante (impeachment) é exigida contra o prefeito.
Oscar Andrades, jornalista
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RAUL FERREIRA DEIXOU A PREFEITURA DE CANOAS - Ele conta:
Acertei a minha dispensa da função de adjunto de Comunicação de Canoas. A secretaria deve se transformar em diretoria.
...
Raul Rodrigues Ferreira nasceu na cidade de Pelotas/RS. É formado jornalista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1982.
No mesmo ano começou a carreira na área de comunicação fazendo a divulgação dos eventos que ele mesmo produzia. Em três anos produziu dez peças de teatro.
Durante oito anos, de 1986 a 1994 foi produtor executivo da TVE do Rio Grande do Sul.
A partir 1994 desempenhou a função de editor-chefe de vários programas da RBS TV, afiliada à Globo em Porto Alegre. Primeiro atuou no Jornal da RBS, em seguida no Conversas Cruzadas. No programa Teledomingo, ficou por doze anos na função. Coordenou o Jornal do Almoço do RS.
Vencedor de três prêmios ARI de Jornalismo e outros cinco nos Encontros de Jornalismo do Grupo RBS: New Kids, ( produção) sobre Ronaldinho Gaúcho; Um Dia de Glória, ( Novo Formato Editorial ) sobre conquista da América pelo Inter de Porto Alegre, em 2006; Camarote programa (inovação); blog Na Luta Pela Vida, o diário de um ex-fumante, ( Iniciativa) e ( Relação Comunitária) com a reportagem Estúdio de Vidro – JA 40 Anos).
Em fevereiro de 2015 assumiu a função de chefe de Jornalismo da TVE-RS e dois anos mais tarde mudou de lado do balcão, e atuou durante um ano como secretário Adjunto de Comunicação na Prefeitura de Canoas, até hoje.
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54 DIAS SEM JORNAL POR ANO,
PAGANDO O ANO INTEIRO!
Recebo:
Ainda sou assinante da ZH - edições diárias e completa - e de tempos em tempos, pago pelo que não recebo. Agora mesmo, no natal e ano n ovo tivemos edições "conjuntas de três dias" , ou seja, me sonegaram quatro dias pagos sem cumprir o que contratei.
Não faz muito,m inventaram a "edição conjunta" de sábado e domingo, mas não descontaram o dia que "comeram". Ora, se o ano tem 52 semanas e a ZH com a edição conjunta não entregou 52 edições e com as do fim de ano, foram mais duas, totalizando 54 edições não entregues.
Ou seja, estou pagando quase dois meses sem receber o jornal.
Isto é ou não é assunto para o PROCON?
E ainda falam em ética, em respeito ao leitor, em prestigiar o assinante.
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RUMEM PARA SANTA CATARINA!
AS PRAIAS DO RS ESTÃO HORRÍVEIS!!
(lugar de gaúcho otário é na ilha paradisíaca)
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TODO O BRASIL!!
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PABLOS
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A MOTO NO ESTACIONAMENTO DA CÂMARA DE VEREADORES - Me informam que é do presidente Valter Nagelstein. Não é um velhinho transviado!!
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NÃO TEM EXPLICAÇÃO - Do Sandro Kluge:
para mim No rodapé de uma notícia de esportes do “Portal Intergalático de Notícias” – idealizado pela “Moça do Mundo Virtual” e pela “Tia Descolada”, constava às 15:56 de 4 de janeiro “do ano da graça de 2018”, as seguintes matérias “recomendadas”:
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FIASCO LITORÂNEO
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piadinha
O pé direito é um pé???? Parece outra coisa. kkkk
ResponderExcluirTá "fartando" um Pablo, não?
ResponderExcluirO Pedro PABLO Kuchnsky, Presidente do Peru.
Verdade,
ResponderExcluirNa última semana do ano eles nos sacanearam subtraindo uma edição do jornal. Isto para mim cria enorme problema, pois tanto a Ica quanto a Pinguinha, depois de adultas se tornaram duas grandes mijonas. E como são criaturinhas sofisticadas não aceitam outro papel, pois inteligentes e pautadas pelo Globolixo só querem papel importado. Jornais hoje não sei, mas quando editávamos A Voz do Vale em Três Coroas o papel de jornal era importado da Argentina ou da Rússia e o registro de empresa jornalística exigia ainda registro especial em Cartório por que o papel de jornal era isento de tributação.
Estive na semana do Natal e Ano Novo em Florianópolis, incluindo o Revellion e a cidade não estava um caos. Acho até que este ano tinha um número menor de turistas do que nos anos anteriores.
ResponderExcluirA cidade que estava um caos, pelo mar de gente, de turistas, era Balneário Camboriu.
Kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirJá que você não autoriza a publicação do seu ótimo texto sobre a VARIG, publique- por favor no facebook e faça um enorme favor ao Brasil sem memória.
ResponderExcluirObrigado, jose Manuel voando como comissário por 32 anos no que havia de melhor no mundo em aviação
Jmdrdc@gmail.com