Terça, 16 de janeiro de 2018



Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu





SITE/BLOG DO PRÉVIDI: HÁ 14 ANOS
INCOMODANDO CHATOS, 
INCOMPETENTES E BANDIDOS
(E CANALHAS)









HORÁRIO DE VERÃO:

Atualizado diariamente
até as 10 horas













SERÁ QUE ALGUÉM NÃO SABE  
QUE DIA 31 ACABA O SINAL
ANALÓGICO EM VÁRIAS
CIDADES GAÚCHAS?
SERÁ QUE AS TVS PRECISAM
TORRAR A PACIÊNCIA COM
AQUELES COMERCIAIS CHATOS?












NÃO SOU RACISTA,
MINHA OBRA PROVA







Faltou paciência para acompanhar o caso do William Waack que culminou com sua demissão da TV Globo. Tem que ter muito saco para esses "episódios moderninhos", comuns ultimamente.
Não gostava dele como apresentador de trelejornal - muito carrancudo, ainda mais para um programa no final da noite.
Sempre falei e escrevi isso, mas um amigo, Renato Marsiglia, várias vezes me disse que Waack é um sujeito culto, de "fino trato" e um ótimo papo.
...
O título acima é de um artigo dele, publicado na Folha de S.Paulo:
Eis:

Se os rapazes que roubaram a imagem da Globo e a vazaram na internet tivessem me abordado, naquela noite de 8 de novembro de 2016, eu teria dito a eles a mesma coisa que direi agora: "Aquilo foi uma piada —idiota, como disse meu amigo Gil Moura—, sem a menor intenção racista, dita em tom de brincadeira, num momento particular. Desculpem-me pela ofensa; não era minha intenção ofender qualquer pessoa, e aqui estendo sinceramente minha mão."

Sim, existe racismo no Brasil, ao contrário do que alguns pretendem. Sim, em razão da cor da pele, pessoas sofrem discriminações, têm menos oportunidades, são maltratadas e têm de suportar humilhações e perseguições.

Durante toda a minha vida, combati intolerância de qualquer tipo —racial, inclusive—, e minha vida profissional e pessoal é prova eloquente disso. Autorizado por ela, faço aqui uso das palavras da jornalista Glória Maria, que foi bastante perseguida por intolerantes em redes sociais por ter dito em público: "Convivi com o William a vida inteira, e ele não é racista. Aquilo foi piada de português."

Não digo quais são meus amigos negros, pois não separo amigos segundo a cor da pele. Assim como não vou dizer quais são meus amigos judeus, ou católicos, ou muçulmanos. Igualmente não os distingo segundo a religião — ou pelo que dizem sobre política.

O episódio que me envolve é a expressão de um fenômeno mais abrangente. Em todo o mundo, na era da revolução digital, as empresas da chamada "mídia tradicional" são permanentemente desafiadas por grupos organizados no interior das redes sociais.

Estes se mobilizam para contestar o papel até então inquestionável dos grupos de comunicação: guardiães dos "fatos objetivos", da "verdade dos fatos" (a expressão vem do termo em inglês "gatekeepers"). Na verdade, é a credibilidade desses guardiães que está sob crescente suspeita.

Entender esse fenômeno parece estar além da capacidade de empresas da dita "mídia tradicional". Julgam que ceder à gritaria dos grupos organizados ajuda a proteger a própria imagem institucional, ignorando que obtêm o resultado inverso (o interesse comercial inerente a essa preocupação me parece legítimo).

Por falta de visão estratégica ou covardia, ou ambas, tornam-se reféns das redes mobilizadas, parte delas alinhada com o que "donos" de outras agendas políticas definem como "correto".

Perversamente, acabam contribuindo para a consolidação da percepção de que atores importantes da "mídia tradicional" se tornaram perpetuadores da miséria e da ignorância no país, pois, assim, obteriam vantagens empresariais.

Abraçados a seu deplorável equívoco, esquecem ainda que a imensa maioria dos brasileiros está cansada do radicalismo obtuso e primitivo que hoje é característica inegável do ambiente virtual.

Por ter vivido e trabalhado durante 21 anos fora do Brasil, gosto de afirmar que não conheço outro povo tão irreverente e brincalhão como o brasileiro. É essa parte do nosso caráter nacional que os canalhas do linchamento —nas palavras, nesta Folha, do filósofo Luiz Felipe Pondé— querem nos tirar.

Prostrar-se diante deles significa não só desperdiçar uma oportunidade de elevar o nível de educação política e do debate, mas, pior ainda, contribui para exacerbar o clima de intolerância e cerceamento às liberdades –nas palavras, a quem tanto agradeço, da ministra Cármen Lúcia, em aula na PUC de Belo Horizonte, ao se referir ao episódio.

Aproveito para agradecer o imenso apoio que recebi de muitas pessoas que, mesmo bravas com a piada que fiz, entenderam que disso apenas se tratava, não de uma manifestação racista.

Admito, sim, que piadas podem ser a manifestação irrefletida de um histórico de discriminação e exclusão. Mas constitui um erro grave tomar um gracejo circunstanciado, ainda que infeliz, como expressão de um pensamento.

Até porque não se poderia tomar um pensamento verdadeiramente racista como uma piada.

Termino com um saber consagrado: um homem se conhece por sua obra, assim como se conhece a árvore por seu fruto. Tenho 48 anos de profissão. Não haverá gritaria organizada e oportunismo covarde capazes de mudar essa história: não sou racista. Tenho como prova a minha obra, os meus frutos. Eles são a minha verdade e a verdade do que produzi até aqui.

WILLIAM WAACK, 65, é jornalista profissional desde os 17; trabalhou em algumas das principais redações do país e foi correspondente internacional por 21 anos na Europa e Estados Unidos.



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NA FUNDAÇÃO  PIRATINI - Mais de 40 servidores aderem ao PDV.
O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) da Fundação Piratini, que teve seu prazo para adesão encerrado na sexta-feira (12/01), atraiu 43 servidores. Desses, 18 já haviam sido demitidos e entraram com o requerimento de pagamento de indenização extraordinária e 25 aderiram à proposta para receber, além dos direitos trabalhistas, a compensação de um salário por cada quatro anos de serviços prestados.
O Estado desembolsará aproximadamente R$ 1,5 milhão (valor de uma folha mensal) em premiação por adesão ao plano, sem contar os valores referentes às rescisões trabalhistas.
- A aceitação ficou dentro do esperado, 20% dos 209 servidores que poderiam aderir ao PDV.
A surpresa foi o ingresso de servidores que entraram no último concurso de 2014.
- Este é mais um passo dentro do nosso planejamento de extinguir a fundação até o início de abril, passando as outorgas da TVE e da FM Cultura para o controle do Estado.
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Entre os que assinaram o PDV, 16 eram funcionários na ativa das áreas do jornalismo, programação, técnica e financeiro. Seis estavam em licença saúde com casos de servidores que estavam afastados desde 1999 das atividades. Outros três estavam com contrato suspenso (licença interesse). Os outros 18 que já haviam sido demitidos no final do ano passado e início deste ano.
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O PDV foi assinado pela Fundação Piratini, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas e Sindicato dos Engenheiros e homologado no Ministério do Trabalho e Emprego no dia 8 de janeiro.


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RÁDIO GUAÍBA - Escreve o Juner Vieira:
Complicado será o ano de 2018 para a rádio Guaíba, caso não contrate repórteres!
Nesta semana, mais um jornalista deixou a rádio para integrar a equipe da Gaúcha.
Antes foi o Eduardo Paganella, agora a vez é do Gabriel Jacobsen. Dois repórteres de rua. O primeiro da Geral, o segundo da política.
Lembro ainda, ano passado algumas jornalistas também desfalcaram a equipe da Guaíba...
Quantos repórteres de "news" há na Guaíba? Na rua, cobrindo o dia a dia de Porto Alegre?
O que transparece é que apenas repórteres de Esporte que estão nas ruas, ou melhor, nos Centros de Treinamentos do Inter e Grêmio, na cobertura dos treinos...
Mas e os problemas de PoA?
Preocupante...
O Nando Gross está com baita abacaxi em suas mãos...



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REFLEXÃO


A TV Globo não conseguiu derrubar o Temer.
Imagina fazendo campanha contra o Trump...


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TRAFICANTE É TRAFICANTE - Garimpada do Rafael Ponzi Wiethoelter:






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GAUCHÃO - Foi lançada ontem, ao vivo, no programa Os Donos da Bola RS a parceria da Band com o site Esportchê, do jornalista Vinícius Conrad, que promete oferecer a cobertura mais completa do Gauchão 2018. O Esportchê, há 10 anos, acompanha todas as divisões do futebol gaúcho com foco nos clubes do interior, mas sem deixar de lado a dupla Gre-Nal.
O conteúdo multimídia é diferenciado com muita interação no site Esportche.RS e nas redes sociais, com notícias, resultados e tabelas atualizadas ao vivo e com postagens em tempo real. "Agora com esta parceria com a Band, nós vamos aumentar a produção multimídia e oportunizar interação com o público, além de multiplicar a presença nas plataformas digitais dos respectivos seguidores", reforça Vinícius Conrad.
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Os assuntos destaque serão pauta na programação da Rádio Bandeirantes, no programa Os Donos da Bola RS da Band TV e ampliados no programa Bico na Pelota, às 19h, nas plataformas digitais. "O Esportchê trará para o Esporte da Band conteúdo do futebol gaúcho com informação, bom humor, muita interatividade e o mais importante: vamos valorizar o nosso futebol do interior" salienta Caco da Motta, coordenador de esportes da Band RS.


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TODO O BRASIL!!




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BANDIDO E SUSPEITO

(clica em cima que amplia)






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CÁ ENTRE NÓS

 Porto Alegre fica mais alegre sem o Despacito Tigrão Júnior, que está de férias.



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SUGESTÕES PARA TERMINAR COM A ESCULHAMBAÇÃO NO VIADUTO OTÁVIO ROCHA - Mas, acreditem, o Despacito Tigrão Júnior não que resolver. Já disse isso.
Em reunião com o prefeito em exercício, Gustavo Paim, no Paço Municipal, na tarde desta segunda-feira (15/1), o presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Valter Nagelstein (PMDB), entregou ofício com 13 sugestões a serem adotadas pelo Executivo para qualificar o Viaduto Otávio Rocha. Os pedidos de providências do Legislativo contemplam a área social, a segurança pública e a revitalização urbana e econômica do local, considerado um dos cartões-postais da cidade.  
Entre os encaminhamentos requeridos, estão a elaboração de censo das pessoas em situação de rua que ocupam o Viaduto, para que sejam transferidas de forma cidadã para casas de passagem ou recebam aluguel social, além de busca de apoio das igrejas para resgatar dependentes químicos. Outra sugestão é melhorar a ocupação dos espaços, a partir da instalação de serviços públicos (posto da Guarda Municipal, Ouvidoria da Câmara, Ambulatório e Centro de Informações), realização de feiras e eventos e regularização dos permissionários inadimplentes.  
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Os vereadores também pedem a rearticulação do grupo interdisciplinar da Prefeitura, com representação do Ministério Público, para tratar de forma integrada do Viaduto, além do envio à Câmara dos estudos já elaborados sobre a restauração física do local, tendo como objetivo viabilizar Parcerias Público Privadas (PPPs). Os vereadores também demandaram a execução de limpeza e lavagem semanal do espaço, reforma dos banheiros e encaminhamento imediato de denúncia à Polícia Civil para coibir o tráfico de drogas no Viaduto.  
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Nagelstein destacou que todos sabem que o problema do Viaduto Otávio Rocha é gravíssimo e que não é recente. Destacou, porém, que as dificuldades se agravaram. "O que propomos aqui não é tensionamento nem enfrentamento do Poder Executivo. Queremos contribuir, trazendo à luz questões latentes para tentarmos resolver problemas da cidade. Sabemos que o Executivo tem projetos para alterar aquela realidade, que não é meramente uma questão social, e nosso intuito é agregar ideias e somar esforços. Precisamos enfrentar este problema, pois não é possível deixar como está." Nagelstein disse ainda que, em 60 dias, a Câmara deverá realizar reunião para avaliar o andamento das ações. 
O vereador André Carús (PMDB) lembrou que, em janeiro de 2017, foi lançado um movimento dos moradores do entorno do Viaduto, com o apoio da Câmara, para tentar melhorar a segurança do local, que resultou na prisão de uma quadrilha de traficantes em maio. “Quando há apropriação do poder público, há melhorias. Mais recentemente, um grupo do Executivo trabalhou na desocupação do Parque da Harmonia em função do julgamento do ex-presidente Lula, que ocorrerá no próximo dia 24. Seria interessante que a Prefeitura reeditasse o grupo e trabalhasse com o mesmo afinco no Viaduto Otávio Rocha e encaminhasse de forma humanizada as pessoas em situação de rua que ali se encontram.”
O vice-líder do governo municipal, vereador Luciano Marcantonio (PTB), elogiou a atitude da presidência da Câmara de contribuir com o Executivo. Destacou, porém, que uma solução de caráter definitivo para as pessoas em situação de rua é o grande desafio do poder público. Citando exemplos de desocupações cidadãs realizadas pela Prefeitura, nesta e em outras gestões, Marcantônio lembrou que, após certo período, os espaços públicos voltam a ser tomados. “Não sei se dará certo, mas a Fasc precisa se conveniar com igrejas para tentar resgatar os dependentes químicos. É uma tentativa que precisa ser levada em conta.”
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Também participaram do encontro no Paço Municipal os vereadores Márcio Bins Ely (PDT) e Reginaldo Pujol (DEM); o diretor-geral da Câmara, Omar Ferri Júnior; o procurador-geral da Câmara, Cláudio Roberto Velasquez, e o chefe de gabinete da Presidência do Legislativo, Gil Soares Almeida. 
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As medidas propostas pelo Legislativo

Confira a integra das medidas sugeridas: 
1) Realizar imediato censo social a ser feito pela Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc); 
2) Rearticulação do grupo interdisciplinar do Viaduto Otávio Rocha, integrado pela Fasc, secretarias municipais da Saúde (SMS), Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams), departamentos municipais de Habitação (Demhab) e Limpeza Urbana (DMLU), e Guarda Municipal; 
3) Transferência imediata dos ocupantes do Viaduto para casa de passagem ou concessão de aluguel social; 
4) Buscar apoio nas Igrejas com experiência no trato da população dependente química; 
5) Convite ao Ministério Público para compor grupo, para ajustar medidas vindouras; 
6) Denúncia à Policia Civil quanto ao tráfico de crack diagnosticado no local, com pedido de providências imediatas (Secretaria Municipal de Segurança); 
7) Limpeza e lavagem semanal do Viaduto pelo DMLU; 
8) Reforma dos banheiros; 
9) Ronda permanente feita pela Guarda a partir do posto instalado no local; 
10) Ocupação de lojas fechadas por atividades do Poder Público (Centro de Informações, Ouvidoria da Câmara Municipal, Posto da Guarda Municipal, Ambulatório para vacinas da SMS); 
11) Ocupação dos espaços com a realização de eventos, como feiras de artesanato, brique, etc; 
12) Apoio aos permissionários com vistas à otimização dos seus negócios e regularização das inadimplências; 
13) Remessa à Câmara dos estudos já elaborados sobre a restauração física do Viaduto, sugerindo neste particular a utilização de Parcerias Público Privadas (PPPs). 


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piadinha





2 comentários:

  1. Sobre a nota a respeito do PDV da Fundação Piratini, me chamou a atenção que "Seis estavam em licença saúde com casos de servidores que estavam afastados desde 1999 das atividades."
    Será que estes "servidores", a 18 anos sem exercer sua função, também farão jus à compensação de um salário para cada 4 anos de "serviços prestados" além dos outros valores referentes às rescisões trabalhistas??

    Garivaldino Ferraz

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  2. William Waack escreveu, escreveu, tentou se explicar, mas não convenceu. O que fica para todo o sempre, é que ele fez um comentário racista, sim. William Waack não sabe o que é racismo porque não sofre diariamente com isso. Se ele não fosse racista (como alega que não é), não tinha feito a infeliz e sem-graça piada, que o próprio classificou como estúpida. Minha avó, nascida em Piratini e negra da cor do piche, sempre dizia: depois do mal feito, chorar não é proveito. Aprende, William.

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