Quinta, 13 de fevereiro de 2020




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





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MENOS UM QUERIDO - Nesta quinta, soube da morte do José Walter de Castro Alves, aos 68 anos. Um querido.
Em 2017 eu estava na Santa Casa para tirar um dedo do pé. E quando não me viam, eu saia caminhando pelos corredores intermináveis do Hospital Santa Clara. Lá pela tantas encontrei a Lelei Teixeira. Ela acompanhava um amigo, que estava para ser operado: o Zé Valter. E logo apareceu a Kixi Dalzotto, esposa do Zé.
Fui até o quarto dele e o cara estava em pé, em cima da cama, tentando fechar uma janela. A mil. Estava lá para operar um tumor no rim.
Conversamos outras vezes, coisa de velhos que se encontram no hospital.
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Aí hoje leio no Facebook que o Zé se foi.
Agora, aquela doença que não escrevo o nome o pegou.
Digo com todas as letras, era um puta jornalista.
E sofreu muito nas mãos de um "chefete de merda", que há uns anos tentou me processar. Um canalha que cada vez que o Zé lembrava ficava muito triste. Chiorava.
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Fico muito triste cada vez que sou obrigado a dar este tipo de notícia.
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LEIA O QUE A LELEI TEIXEIRA ESCREVEU:

Meu grande amigo, parceiro querido da vida toda, o cara que me levou para o jornalismo e que revisava tudo o que eu escrevia, partiu nesta noite. Ficamos juntos até o último voo, mas ultimamente ele já estava em outra dimensão. A casa estava cheia de amigos e a gente se preparava para uma janta informal e um brinde à solidariedade, que nunca nos faltou. José Walter de Castro Alves, Banzé, Zé, companheiro da Kixi Dalzotto, pai da Luana Alves, genro músico do Rodrigo Sobrosa, avô desenhista do Joaquim e da Flora, vai fazer muita falta. Além de ser um jornalista atento, crítico, sempre bem posicionado, Zé desenhava muito bem e tocava um violão lindamente. Adorava fazer uma piada e um trocadilho infame para rir muito depois. Voa meu querido! Sentiremos muito a tua falta, mas nossa dor é suave como foi a tua passagem.







É FEIO NÃO DIZER AMÉM
A TUDO QUE VEM DA ESQUERDA


(clica em cima que amplia)




Texto do João Inácio:

Há muitos artistas que não são de esquerda.
Mas a patrulha é poderosa.
Mais do que nunca, mais do que nos anos 60, porque agora há a Internet para chafurdar na vida alheia. Então, se calam ou dizem que não é "bem assim". O caso da postagem que Regina Duarte fez e que teve que refazer e, depois, apagar definitivamente, é flagrante. Os artistas que ela usou as fotos na postagem nunca foram petistas, mas o medo de serem associados a Bolsonaro e de se tornarem párias falou mais alto.
Párias mesmo, podem perder trabalhos por isso e serem completamente isolados. Podem perder seu ganha-pão e se tornarem vítimas de uma poderosa rede.
Começa na Internet e atinge a vida pessoal e profissional do referido artista, às vezes, de forma irreversível. E poucas categorias podem ser mais cruéis em termos de "assassinatos de reputação" do que a classe artística (incluiria os jornalistas também, claro).
Vimos isso com Wilson Simonal, que foi destruído pela militância.
Recentemente, a Feira literária de Paraty se envolveu em grande celeuma ao querer homenagear Elizabeth Bishop. Desenterraram coisas perdidas no tempo, e há quem diga que muito foi inventado, apenas para tentar destruir com a imagem dela. O que, aliás, se conseguiu. Monteiro Lobato, nosso grande escritor, era racista, sim, e um tanto chauvinista. O problema é que praticamente todo mundo o era naquela época. Ignoram o contexto histórico em que a pessoa vivia e partem para o ataque. Se ele não cabe na narrativa lacradora, acaba sendo destruído. A obra dele acaba não valendo nada. E isto em pleno século XXI.
Não há problema nenhum entre o artista se posicionar à esquerda, ao centro ou à direita. O problema é que há uma verdadeira ditadura atualmente que penaliza quem ousa externar suas ideias que não siga o roteiro da lacração e da "resistência". Há mais censura hoje do que se possa imaginar.
Se alguém diz que "Democracia em Vertigem" é falso, mentiroso e cria uma narrativa que não condiz com os fatos, essa pessoa será massacrada. É feio não dizer amém a tudo que vem da esquerda, mesmo que sejam só mentiras. Além de Borges, escritores que passavam longe da direita, tínhamos a Hilda Hilst, que é um ícone feminista, mas causa surpresa que a esquerda ainda não tenha tentado destruí-la. O inglês Evelyn Waugh (que ainda por cima era católico praticante e bissexual). Elia Kazan se tornou o bode expiatório de Hollywood, bem como atualmente Polanski, que fugiu do nazismo e do comunismo e que vem sendo massacrado sem dó por algo que ele diz ter sido de comum acordo entre as partes,e não uma "violência" ainda que a menina fosse menor(o que ele disse ter descoberto apenas quando a polícia bateu na casa dele).
O público mesmo, esse pouco dá bola. O último filme dele, "J'accuse", é campeão de bilheteria na França e já é um dos filmes franceses mais vistos de todos os tempos lá. Mesmo com toda a imprensa tentando demonizá-lo. Fala sobre preconceito e intolerância, algo muito em voga atualmente, principalmente sendo cometido por quem diz combatê-lo.



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VOLTAIRE PORTO SE CREDENCIA

(clica em cima que amplia)





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TRIBUNAL DE CONTAS  DO RS TENTA
JUSTIFICAR VENCIMENTOS ASTRONÔMICOS

Leia aqui.


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NESTE SÁBADO






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PREFEITO DE PORTO ALEGRE BATE RECORDE - Nenhum prefeito teve tantos secretários e diretores que abandonaram o barco. Digno do Guiness.
Agora, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade, pediu o boné.


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COMPLETAMENTE EM CIMA DO MURO...

"Em relação ao debate sobre proibição do consumo de bebida alcoólica em locais públicos, a Prefeitura esclarece que não tem posição definida sobre o assunto.
Não há grupo de trabalho ou debate ocorrendo entre as secretarias envolvidas, nem projeto de lei tramitando na prefeitura.
Assim, não há internamente análise de aplicabilidade, efetividade ou prioridade em relação a outros temas em andamento.
Se eventual análise ocorrer nos órgãos municipais, ela será levada ao Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) para novo estudo e possível aprimoramento ou conclusão da proposta."


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...UMA ENTIDADE QUE NÃO SABE NADA.
DESCEU DO MURO PELO LADO ERRADO

O Sindha - Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região manifesta sua contrariedade ao projeto da Secretaria de Segurança Pública de Porto Alegre, encaminhada pelo titular da pasta, Rafão Oliveira, que prevê a proibição do consumo de bebida alcoólica em espaços públicos da Capital. A proposta foi encaminhada ao prefeito Marchezan nesta terça-feira, 11 de fevereiro.
A medida, caso aprovada, afetará diretamente o segmento de bares e restaurantes, interferindo, inclusive, na livre iniciativa, conforme destaca o presidente do Sindha, Henry Chmelnitsky. “A fiscalização, na verdade, deve ser direcionada para que bebidas alcoólicas não sejam vendidas a menores de idade e que a comercialização em supermercados e postos de combustíveis seja regulada”, defende.
“Sabemos muito bem que em outros lugares, como no exterior, onde é proibido consumir bebida alcoólica na rua, as pessoas embrulham as garrafas e acabam burlando as regras”, lembra Chmelnitsky.
O projeto estipula multa de R$ 500 a quem for flagrado consumindo bebida alcoólica no espaço público - reincidentes pagariam R$ 1 mil. O texto ainda enfatiza que, em caso de "desacato ou afronta à autoridade", o infrator poderá ser preso por desobediência.


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VEJA O QUE É UM DEPUTADO DO PSOL - Pelo jeito é mais um "SANTINHO" fluminense.





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AÇORIANOS DE LITERATURA - As inscrições para a 26 ª edição do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil começaram nesta terça-feira, 11. Podem participar livros literários, de ensaios ou em categoria especial, editados por autor nascido ou residente em Porto Alegre e/ou editora porto-alegrense. Concorrem as obras com primeira edição desde janeiro de 2018 até dezembro de 2019, condicionados a uma inscrição prévia e desde que não tenham sido inscritos em qualquer das edições anteriores do Prêmio, na forma da lei nº. 8.666/93.
A Coordenação do Livro e Literatura da Secretaria Municipal da Cultura  recebe as inscrições até o dia 31 de março, de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 9h às 12h e das 14h às 18h, na avenida Erico Veríssimo, nº. 307 - Menino Deus,  mediante preenchimento da ficha de inscrição em anexo no edital e entrega de sete exemplares do livro. Para as inscrições enviadas pelo correio vale a data do carimbo da postagem na agência. O edital completo estará à disposição dos participantes junto à Coordenação do Livro e Literatura, na página da Secretaria da Cultura, aba Editais, no link bit.ly/EditaisSMC.
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O troféu Açorianos de Literatura, criado pelo artista plástico Xico Stockinger, será concedido a critério dos Júris Específicos e do Júri Final, às melhores obras entre as inscritas, exceção feita à categoria de Destaques Literários, para a qual não há inscrição prévia, nas categorias:infantil, infantojunvenil,poema, conto, crônica, narrativa longa (ficção: romance ou novela), ensaio de literatura/humanidades e especial. Entre os vencedores das categorias, será indicado o Livro do Ano, e ainda poderão ser premiados os Destaques Literários.
Os Destaques poderão ser conferidos a Livrarias, Editoras, Projetos de incentivo e divulgação do livro e da leitura, veículos de comunicação (jornais, revistas, TV’s, rádios, sites, blogs, páginas de Facebook, etc), conforme indicação espontânea dos júris. A divulgação dos vencedores será realizada no evento “Noite do Livro”, em data a ser marcada para o 1º semestre de 2020.
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Inscrições: de 11 de fevereiro a 31 de março de 2020.
Avaliação e seleção das obras finalistas: de 01 de abril a 25 de maio de 2020.
Divulgação das obras finalistas: a partir de 10 de junho de 2020.
Seleção das obras vencedoras: segunda quinzena de junho de 2020.
Cerimônia de entrega dos Prêmios: a partir da 2ª quinzena do mês de junho de 2020, em data a ser definida pela SMC.


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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas





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NA CARA DO GOL 76





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ESSA É A MELHOR DO ANO!



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NÃO É PIADINHA

God!!





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PIADINHA

Destino




3 comentários:

  1. Caro Prévidi, muito boa a piadinha do erro de português. Mas eu tenho um que me incomoda vero!

    +++ Ontem, fazendo minha caminhada diária, pela primeira vez assisti ao ótimo Diego Casagrande em seu novo programa na Band, 90 minutos.
    Programa muito bom, debatedores idem, tudo ok, maravilha, apenas um óbice: os dois debatedores convidados (não tenho certeza, mas parece que eram Vinícius e André, um, advogado, o outro, administrador) insistiam em cometer frases com um vício de linguagem que, ao menos para mim, é uma praga: o uso - errado! - do advérbio de lugar onde em todas as construções frasais.
    Era um festival de ‘essa questão, onde o amigo referiu-se...’ Por favor, não é pedantismo, ‘essa questão, à qual o amigo referiu-se...’ Nesses tipos de frases, sintaticamente, o advérbio onde funciona como ‘pronome relativo’, e somente pode referir-se a lugar. Um bom exemplo é, ‘eu vivo em Porto Alegre, onde Inter e Grêmio têm os seus estádios’.
    E o pior é que – sé é para se falar errado, erra-se ao limite, 90% fala aonde.

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  2. Caro Prévidi,

    Ode à insensibilidade

    Dei-me ao trabalho de ler a correspondência entregue em mãos pelo Sr. Estilac Xavier aos senhores deputados, na qual o TCE tenta justificar o absolutamente injustificável.
    Senhores, olhem um pedaço da ficção: ‘Enfrentando grande carência de pessoal, o que impede a fruição de férias e licenças acumuladas...’
    A decisão, absolutamente legal, é de uma insensibilidade de doer. Justo no momento em que o Executivo Estadual e os Deputados cumpriram o doloroso deve de aprovar uma profunda reforma no Estatuto dos Funcionários, retirando direitos históricos na tentativa de salvar o Estado da quebra certa – se nada fosse feito -, esses nababos público, esses ‘usufruidores’ da mais gostosa sinecura política travestida de tribunal sério do nosso estado, esses eternos prebendários do erário público atacam novamente. Perdão, o termo ‘atacam’ aqui é incorreto, refaço, ‘assaltam novamente’.
    A ‘fruição’ do nosso dinheiro é tão legal como o recebimento, por parte de descendentes’ legais’, até os dias de hoje da aposentadoria de um funcionário morto em 1912! Brasil!!!!
    Duvido, mas duvido mesmo, que alguém desse tribunal fake trabalhe a metade da carga horária regulamentar. Pobrezinhos, dá peninha: ‘Tatãonzinho não pode tirar férias, ufa!, tanto trabalho, minha neguinha, vamos ter que acumular e tirar tudo em dinheiro, pobre de nós, centuriões da ética e da probidade do nosso estado, que seria desse estado sem nós!’
    Como esse pessoal adora tirar férias no exterior, vamos nos cotizar todos e pagar uma viagem a cada um, com hotel e toda a mordomia que esses senhores devem ‘usufruir’, para a China. Que tal?

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  3. Complementando o comentário do JP da Fontoura sobre o TCE, a "utilização de tempo de atividade parlamentar para fins de contagem de tempo para percepção do benefício" para percepção do benefício" é outro bofete na cara dos contribários (contribuintes otários). É legal, mas imoral!! Mas está tudo fundamentado em uma Lei e na "autonomia financeira e administrativa dos Tribunais de Contas, conforme a Constituição Federal e a jurisprudência do STF."

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