Segunda, 10 de fevereiro de 2020




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





Escreva apenas para





TARSO FERNANDO DETONA O PT




Em 1980 eu trabalhava na Editoria de Política do Zero Hora. Cobria o PDT e o PT.
Claro que eu gostava muito do PT, e o Brizola, para os meus 20 e poucos anos, estava muito calmo. Não entendia que ele não poderia dar uma voadora nos milicos.
O PT veio com uma conversa que impressionou toda gurizada, que não se satisfazia com o "Brizola moderado".
Virou uma febre. Quem eu conhecia e convivia estava fechado com o PT.
Logo surgiu um "núcleo de jornalistas do PT", organizado por um figura fantástica chamada Chico Daniel, já falecido.
Olívio Dutra era o cara, sempre ao lado do arquiteto Clóvis Ilgenfritz da Silva (falecido há pouco). Sair com os dois na rua era um problema, porque eram muito assediados.
...
Aí veio a eleição de 1982 e, com o resultado, concluí que a candidatura de Olívio ao Governo do Estado propiciou a eleição de Jair Soares, pelo PDS, o sucedâneo da Arena dos milicos. Mas isso é outro papo.
Outro momento marcante foi quando no Rio, em 1989, numa convenção do PDT, Brizola comunicou o apoio a Lula, o "sapo barbudo".
A partir daí todos nós sabemos a história.
Em resumo: o PT deste século não tem nada a ver com o PT criado há 40 anos.
...
Os petistas, especialmente aqueles que se informam por Facebook e sites de ixquerda, defendem ardentemente o partido, como se tivessem aquelas "viseiras" de cavalo. Dá até pena.
...
Aí, surge uma bomba na semana passada.
Justamente num veículo que é porta-voz do petista - o UOL, do grupo da Folha de S.Paulo..
Tarso Fernando Genro, ex-vereador, ex-deputado federal, ex-prefeito de Porto Alegre, ex-governador do RS e ex-ministro da Justiça rebela-se e não quer comemorar os 40 anos de função do PT. E o UOL foi o veículo utilizado por ele para criticar o seu partido.
Antes, indago: Alguém pode levar a sério um partido comandado pela Narizinho, a folclórica Gleisi Hoffmann?

Tarso Fernando afirma:
Acho que o partido fez transformações democráticas muito positivas na sociedade brasileira, em particular no governo do presidente Lula. Mas também acho que ele teve que fazer uma série de modulações na sua linha política que bloquearem a sua renovação.
Ao longo destes 40 anos ocorreram composições e renúncias que nunca ficaram esclarecidas. Não sei se algumas destas concessões não foram renúncias de princípios. A festa de aniversário é uma boa iniciativa e tenho certeza que nem vão dar grande importância para a minha ausência.
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Outros trechos:
(...)
A "autocrítica" que eu defendi não significava transformar o partido em delegacia de polícia. Quadros do PT cometeram erros ao longo destes 40 anos e isso não é nenhuma novidade em qualquer partido de qualquer ideologia. A reestruturação que eu defendia e defendo vai bem além.
Nós temos um discurso e um programa ancorado na época em que o partido foi fundado e ainda agimos como se existisse uma classe trabalhadora nas fábricas que teria potencial hegemônico na sociedade. Operamos como se o nosso trabalho fosse organizar esta classe de pessoas para lutar por uma utopia. Isto mudou radicalmente.
Não adianta, por exemplo, o PT prometer se renovar e pregar a restauração da CLT. Os processos de trabalho foram fragmentados e hoje temos autônomos, horistas, PJs, precários, intermitentes... Trata-se, neste caso, de organizar um outro sistema público protetivo que envolva estes excluídos das legislações trabalhistas, que irão aumentar.
Acho que o partido não acompanhou estas mudanças. E, a esta nova organização do trabalho, soma-se a tensão social resultante de questões de gênero, cultura, preconceito racial e condição sexual. Precisamos absorver as suas demandas e oferecer propostas concretas.
(...)
Aqui no Brasil também existe a possibilidade de movimentos de rebeldia política e econômica. Eles não têm direção, um organizador, e podem ser aproveitados pelo fascismo, como a equipe "ideológica" em rede do [Jair] Bolsonaro está aproveitando até agora.
Temos que aprender urgentemente como falar com este mundo novo do trabalho nestes tempos de relações sociais em rede. A luta é pela hegemonia. E a luta da hegemonia se faz através de valores.
Nós, da esquerda, precisamos determinar nossos compromissos e buscar convergências com outros campos políticos. Avaliarmos as condições das alianças e decidirmos unir (ou não) forças sociais, dependendo de cada situação concreta.
Acho que a frente ampla do Uruguai é uma inspiração. É uma aliança composta por organizações sociais, partidos e personalidades. Os uruguaios, antes de nós, entenderam esta nova pluralidade, esta nova fragmentação da sociedade e constituíram uma forma de organização política que teve abrangência e princípios.
Eles perderam as eleições ano passado, mas a sua derrota não permitiu a ascensão do fascismo, que espreita sempre os momentos de crise. Eles aglutinarem mais setores sociais e por isso suas conquistas democráticas foram mantidas.
(...)
Para compor uma frente de esquerda o PT precisa trabalhar com a possibilidade de não indicar o candidato em uma chapa na eleição presidencial. E acho que se o PT não está preparado, tem que se preparar para isto. Eu defendo Lula ou [Fernando] Haddad como candidatos, mas nossa opinião tem que ser avalizada sinceramente por todas as forças convergentes.
Não é pelo fato de o PT ter o maior número de votos na esquerda, e ele tem de fato, que deve ter sempre as cabeças de chapas. O partido tem que conduzir o projeto de alianças pela questão programática e avaliar qual candidato tem mais chance de vencer a eleição. Não podemos ser hegemônicos pré-datados.
Esta revisão de procedimentos vale para as políticas partidárias internas também. O PT tem instâncias democráticas que funcionam, mas eu creio que existe uma hegemonia que paira sobre estas instâncias de como e "o quê" elas devem decidir. E esta capacidade de influenciar recai, principalmente, sobre grupo paulista.
(...)
Na minha opinião, verei a reestruturação do PT se viver até uns 90 anos [Tarso tem 72 anos]. Acho que estamos numa fase de transição e formulação de uma nova esquerda num momento em que o próprio capitalismo não se reacomodou. As relações pessoais em rede, a fragmentação das relações de trabalho estão em curso. As mudanças continuarão em ritmo acelerado, e nós correndo atrás delas.
Acho que nos próximos 15 anos deveremos ter alguns governos mais ao centro, mais à direita e ameaças fascistas como o governo Bolsonaro. E acredito que o PT vai manter mais ou menos seu status e eleitorado, permanecendo atuante na sociedade brasileira.
Até pela força política do presidente Lula. Mas precisamos oferecer respostas mais consistentes sobre a questão democrática e a natureza da sociedade que desejamos.
(...)
Já fiz várias autocríticas nesta jornada de 58 anos de militância. Tenho meus arrependimentos. Quem não tem é porque não está na vida. O maior deles foi ter derrotado o então governador Olívio Dutra na prévia do PT em 2002. Impedi o Olívio de tentar a reeleição e perdi.
Resolvi concorrer naquela eleição porque a disputa interna no partido estava muito radicalizada. Foi um erro político de minha parte. O Olívio deveria ter sido candidato. Eu tratei de recuperar as nossas relações pessoais e políticas, mas é um período que eu guardo com uma lembrança amarga.
A minha decisão também causou um incômodo doméstico. A Luciana [Genro, filha de Tarso] deu uma declaração dizendo que achava que o Olívio deveria ter sido o candidato do PT. A partir disso, houve uma pequena rusga entre nós. Durou uns dois dias, mas foi transmitida pela mídia como se fosse uma "crise" de pai contra filha.
Eu e a Luciana temos uma relação extraordinária e amorosa. Até hoje eu brinco com a Luciana quando ela vai fazer campanha aqui em Porto Alegre. Quando ela volta de uma jornada eu pergunto: 'Dos dez votos que tu ganhaste hoje, oito não foram porque és minha filha'? Ela ri e diz: 'só metade'.
(...)
Mas estes fatos só me dão mais impulsos para seguir na luta. Espero chegar aos 90 anos e ver que o PT, a esquerda e o Brasil estarão diferentes e melhores. Quem sabe até me animo, daí, a de participar da festa de aniversário do partido.

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Desculpem os petistas como Tarso Fernando, mas essa é a cara do PT, hoje:





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DONO DO PSL EM ROLO GROSSO! - Do Blog do Ricardo Antunes - https://ricardoantunes.com.br:



Auditoria nas contas da Seguradora Líder, responsável pelo seguro DPVAT, apontam diversas conversas de WhatsApp, emails e pagamentos que mostram desvios de antigos gestores da empresa a diversos políticos do diretório nacional do PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro.
A auditoria detectou o repasse de R$ 94 milhões para empresas ligadas à Líder, de 2009 a 2016. No entanto, grande parte delas são de políticos do PSL: Companhia Excelsior de Seguros, consorciada da Líder que tem como acionista Luciano Bivar, presidente do PSL; escritório Rueda & Rueda Advogados, que tem como sócio Antônio Rueda, vice-presidente do PSL, e a SaudeSeg Sistema de Seguros, que tem cinco acionistas atuando no diretório nacional PSL.
Apenas a SaudeSeg ficou com R$ 72 milhões dos repasses de 2012 a 2016 da Líder. Um de seus acionistas é Ricardo Motta Lobo, tesoureiro do PSL. Outro é Rodrigo Gomes Furtado, sócio da Nox Entretenimento, que também é de Cristiano Petribu Bivar, filho de Luciano Bivar.
Além disso, políticos citados pela auditoria receberam, para campanhas eleitorais, R$ 330 mil em 2014 e R$ 75 mil em 2016 em doações de pessoas e empresas que têm ligação com a Líder.
A auditoria também questionou pagamentos por prestação de serviços para o escritório Barroso Fontelles, Barcellos, Mendonça e Associados. Esse escritório foi constituído em 2013, como sucessor do escritório Luís Roberto Barroso & Associados, do qual o ministro do STF Luís Roberto Barroso era sócio. De 2009 a 2016, a Líder fez ao escritório 21 pagamentos, totalizando R$ 3,67 milhões.


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ESSA GENTE NÃO TEM NOÇÃO DO RIDÍCULO!!

Como sabia que não tinha a menor chance de vencer, a tal Petra armou um cirquinho. Bah, o mundo parou para ver o protesto da burguesinha! Se ela fosse decente como diz, estaria empenhada para que a construtora de seu pai devolvesse o que roubou do Brasil - a Andrade Gutierrez. Por enquanto, a construtora já pagou uma multa de mais de 50 milhões de dólares por ter participado dos esquemas ilícitos desvendados pela Lava Jato.

(clica em cima que amplia)



Olha esta matéria de O Globo:

A equipe de produção de "Democracia em vertigem", indicado ao prêmio de melhor documentário na 92ª cerimônia do Oscar, exibiu uma série de cartazes no tapete vermelho antes do começo da cerimônia, protestando contra a invasão de terras indígenas e a demora na solução do assassinato da vereadora Marielle Franco, entre outros temas. (vejam o Não é Piadinha de hoje)
Nos cartazes,  lia-se em inglês: "697 dias sem Marielle", "pare de invadir terras indígenas" e "resista ao neofacismo". Em português, a pergunta: "Quem mandou matar Marielle?".
A diretora do documentário, Petra Costa, levou como convidada especial para acompanhá-la na cerimônia a líder indígena Sônia Guajajara. Vice-candidata à presidência em 2018 na chapa de Guilherme Boulos pelo PSOL, Sônia Guajajara já havia estado com a diretora em eventos durante a campanha do Oscar.
Além disso, o montador do filme, Joaquim Castro, também levou um boné do MST para a premiação, com o qual tirou uma selfie e postou no Instagram via stories direto do tapete vermelho.



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REFLEXÃO

Olha, se Glenn deseja investigar um escândalo ainda maior do que a aparente conivência entre Moro e Deltan Dallagnol, tenho uma sugestão.
O sumo mistério político brasileiro do século XXI continua sendo o assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André e coordenador da campanha de Lula, em 2002.
Quem o matou e por quê? Sempre sustentei que a verdadeira razão pela qual Lula tentou me expulsar em 2004 era que o PT sabia que eu estava investigando o caso..."

Larry Rohter (Jornalista, oi correspondente do jornal The New York Times no Brasil. Previamente foi correspondente do The Times para o Caribe e América Latina)


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NÚMEROS - O balanço financeiro de 2019 do Banrisul será divulgado amanhã, dia 11, às 10 horas, na sede da instituição. A apresentação dos resultados será seguida de entrevista coletiva do presidente do Banrisul, Cláudio Coutinho.
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Serviço
O quê: entrevista coletiva do balanço financeiro de 2019 do Banrisul.
Quem: presidente Cláudio Coutinho e diretores do Banrisul.
Quando: 11 de fevereiro de 2020, às 10h.
Onde: sede do Banrisul, na Rua Caldas Júnior, 108, 4º andar (Auditório).


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VÃO DAR DINHEIRO PRO PCDOB? - Na terça, o deputado federal Bibo Nunes vai ocupar a tribuna da Câmara exigindo que a MP 895, de 6 de setembro, seja votada. Esta MP criou a carteira de estudante digital gratuita,
Mais de 300 mil estudantes já tem a carteira.
"Não podemos permitir a volta da carteira paga, feia pela UNE, que é um aparelho do PCdoB", afirma o deputado.
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Olha, só esta carteira já vale a nomeação do ministro da Educação,


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VAI DIZER QUE NÃO ESTÃO PARECIDOS?





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É NO SÁBADO!



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A PROPÓSITO - A apresentação do Simpósio do Aliança será do correto jornalista Vitor Bley de Moraes.


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SOBRE ASSÉDIO E MIMIMI DE TERCEIROS - Escreve o Marcel Pazzin:

Nunca acompanhei o Big Brother da Globo por não gostar do baixo nível do conteúdo desse programa. Mas, tem me chamado atenção a repercussão sobre supostos atos de assédio e importunação de participantes homens. Fala-se em abusos e mãos bobas, com direito a indignação de todos os lados, menos das mulheres "vítimas" em questão. Além de não terem feito nenhuma reclamação, parece que não se importaram com os avanços. Por que então terceiros avulsos estão tão incomodados?


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SABE AQUELE QUADRO "SE VIRA NOS 30"?





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BOLA CHEIA - Olhaí, sou amigo do Gustavo Victorino!!



"Passadas 24 horas da publicação do vídeo desse modesto jornalista pelo senhor presidente da república, a área de TI apura quase 10 milhões de visualizações somadas em todas as redes sociais presidenciais e os respectivos compartilhamentos. Acordei com o sentimento de dever cumprido e orgulho por fazer algo pelo meu país... Obrigado telespectadores, leitores, ouvintes e amigos, essa sensação é gratificante...".


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PENSEI QUE IA TER UMA SÍNCOPE - Ontem, o Grêmio perdendo, merecidamente, de 2 a 0 para o Aimoré e o narrador da RBS TV não se convencia da derrota. A TV estava ligada e eu estava no computador. No finalzinho, escuto o cara enlouquecido, gritando, urrando. Levantei rápido e fui ver. Era o gol do Grêmio e nem os jogadores comemoraram. Mas o narrador dava a impressão que teria um treco.
Duvido que algum gremista tenha feito festa com o gol. Mas o narrador, bah!!, festejou!!!


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ICO "EM BUSCA DE NOVOS DESAFIOS"!! - Não me contive!! Ainda não tinha escrito esta bobagem!
Pois o meu querido amigo, Ico Thomaz pediu demissão da Band. É uma pena, porque ele é um tremendo apresentador tanto de TV como rádio. Ele tem um predicado raríssimo no meio: é de uma gentileza ímpar com os entrevidtados. Um gentleman!.
Leia o que ele postou no Facebook:


Interrompi as minhas férias para pedir desligamento do Grupo Bandeirantes.
Não poderia deixar de dar satisfação aos amigos que me acompanham pelas redes sociais e pelas emissoras.
A Band foi uma casa que me acolheu, fui feliz trabalhando lá. Amo o Programa Bandnews Happy Hour da Rádio Bandnews FM e era com grande prazer que me comunicava com os amigos ouvintes. Gosto de fazer entrevistas que possam agregar conteúdo, divertir e informar.
O carinho dos ouvintes é visível, durante as férias, tenho recebido centenas de mensagens perguntando do meu paradeiro. Mas, a vida é feita de ciclos e inovar, sair da caixa e ser um entusiasta do novo é da minha personalidade.
Vivo, agora, o início de um novo ciclo, por isso, precisei encerrar o anterior. Eu me despeço da Band com a certeza de ter feito um trabalho muito bonito, porque sei que me dediquei com o coração.
Fiz amigos, conheci alguns ouvintes e suas histórias, me emocionei várias vezes, dei risadas, aprendi com os colegas de trabalho e vou guardar todas essas experiências para sempre. Elas fazem parte da minha história como jornalista.
Na TV, fiz a coluna semanal do Ico Thomaz, onde mostrei a vida como ela é de forma leve e informativa.
Aos que perguntam para onde eu vou, bom, neste primeiro momento, vou descansar junto com a família. Férias.
Meu pedido de demissão da Band é para que eu possa me dedicar a alguns projetos paralelos. Neste momento, preciso de mais tempo, liberdade e autonomia. Há mais de um ano, venho atuando também na área da gastronomia.
Se quiserem conhecer, temos um perfil no Instagram @maridoecolher. Mas, não se preocupem, não vou me dedicar exclusivamente a isso, em breve, informo a vocês os meus novos voos.
Por agora, meu muito obrigado a todos vocês, à Band, ao Leonardo Meneghetti, a Ciça Kramer e aos meus colegas em geral. Um beijo carinhoso e fiquem com Deus.


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UMA PEQUENA DIVERGÊNCIA DE VALORES





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E A REVISÃO, CP? AH, NÃO EXISTE MAIS!





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MULTICENTROS - O Hospital Dom João Becker da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre inaugura hoje o Multicentros, novo centro de especialidades médicas que visa atender as necessidades dos usuários de planos de saúde e privados.
Nesta primeira etapa, serão disponibilizados 14 consultórios, que oferecerão mais de 25 especialidades médicas, dentre estas, cardiologia, cirurgia oncológica e pediátrica, dermatologia, fisiatria, gastroenterologia, infectologia, medicina interna e outras, além de uma nova área para coleta de sangue e materiais biológicos do Laboratório de Análises Clínicas.
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De acordo com o diretor médico do hospital Dom João Becker, Marcelo Pasa, “ao longo deste ano, toda a estrutura do Multicentros será entregue aos usuários, com a oferta de outras especialidades médicas e diversos tipos de exames complementares.”
Para o diretor geral da Santa Casa, Julio Matos, além de ampliar e qualificar a oferta de serviços médicos à comunidade de Gravataí e região, o Multicentros terá importante papel no sentido de garantir a sustentabilidade do Hospital Dom João Becker, “pois o atendimento aos pacientes SUS, que é a grande missão do Becker, acarreta um significativo déficit operacional que demanda a geração de outras receitas para cobri-lo; receitas estas que poderão, em grande parte, serem geradas pelo novo centro médico”.
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Data: 10/02/2020, segunda-feira
Horário: 11h
Local: Av. José Loureiro da Silva, 1717 – Centro, ao lado do Hospital Dom João Becker


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PEÇA LÚCIA DELÍCIAS
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas





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NOSSA REALIDADE - Escreve o André Arnt:

Lula passa a receber salário do PT...
Mas o que o PT fabrica? Qual serviço presta? Tem uma loja?
Papo furado! O sujeito condenado em primeira e segunda instância por ter roubado, passa a receber, a cada trinta dias, o suado dinheiro dos impostos pagos pelos brasileiros.
Recursos que poderiam ser destinados à saúde, à educação básica ou à segurança...
...
André, isso mesmo: vai ganhar 20 mil reais por mês, dinheiro do fundo partidário, que é dinheiro dos impostos que todos pagam. Ou seja, continuamos a sustentar presidiários.


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PIADINHA OU NÃO É PIADINHA?

(clica em cima que aumenta)




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NÃO É PIADINHA

Cadê a sua camiseta com "Marielle vive"?
A "viúva" não tá nem aí.





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PIADINHA

Do André Matzembacher:
Este é homem desde pequeno...sem esta frescura de "ideologia de gênero"!!






7 comentários:

  1. Prévidi, eu já havia lido por inteiro este depoimento do governador Tarso.
    Minha esposa, que também o havia lido, veio a mim com 'tu viste que o Tarso está baixando o pau no PT por causa da roubalheira?' Erro, Daisi, critica o PT, porque considera a ação muito soft ('modulações' na linha política!!!). O que ele queria em essência era que o partido fosse mais profundo nas 'transformações sociais', traduzindo, 'Venezuela, Cuba, ou nada!'.
    Com relação à roubalheira: "A 'autocrítica' que eu defendi não significava transformar o partido em delegacia de polícia. Quadros do PT cometeram erros ao longo destes 40 anos e isso não é nenhuma novidade em qualquer partido de qualquer ideologia."
    Traduzindo, o partido fez o que todos fizeram antes. Errado, caro governador, antes roubava-se amadoristicamente, rusticamente; com o PT a coisa se industrializou, ficou sofisticada!
    Mas, ainda sou daquele que considero o governador uma pessoa, do ponto de vista pessoal, reta, digna, séria. O problema é a sua ideologia, que já era atrasada em meados do século passado, o que se dirá hoje!
    Também tenho restrições à sua filha, mas igualmente a considero uma política absolutamente séria.
    Yuval N. Harari, escritor e pesquisador israelense, em seu belo livro 'Uma breve história da humanidade' disse em relação ao capitalismo e ao socialismo, 'O que é mais produtivo, alguém montar uma padaria, produzir pães para a sociedade consumir, lucrar mil reais no final do ano, pagar 100 reais em impostos e reinvestir o resto, ou entregar os 1000 ao governo (impostos) para o governo investir?
    A resposta é óbvia, mas os socialistas esquerdopatas, não assim entendem! Que fazer!

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    1. A paulistana Isabel Monteiro, cria dos Jardins, que nenhum brasileiro mediano faz ideia quem seja, ganhou rios de dinheiro nos anos 90 como baixista, letrista e vocalista da banda inglesa de rock Drugstore (o nome da banda, Farmácia, é porque antes de ser rock star, Isabel se mantinha em Londres traficando drogas, segundo ela mesma). Tiveram uns 3 ou quatro sucessos grandes no Reino Unido, se apresentaram na BBC, em festivais de rock e tinham vídeos em alta rotação na MTV Europeia.

      Isso foi nos anos 90. Pule para 2020 e ficamos sabendo que Isabel é uma espécie de adida cultural da esquerda brasileira na Europa. É assim que gente como Petra Costa vai parar fácil fácil nas páginas do The Guardian. É assim que declarações de políticos petistas dizendo que Bolsonaro está executando negros, gays e índios inundam as publicações europeias e, de lá, causam enorme burburinho mundo afora. Isabel já trabalhou com Snowden. E com o senhor Verdewaldo (há quem diga que ela continua umbilicalmente ligada a ele). Ela cortou ligação com vários petistas que ousaram dizer o óbvio: a Venezuela é uma ditadura e das mais cruéis. Ela não aceita isso. Para Isabel, a Venezuela é uma democracia revolucionária implementada pela Esquerda, que o imperialismo ianque e mundial (incluindo os "fascistas" brasileiros) querem impedir. Sim, ela é chefe de milícia virtual no Twitter. Ela faz parte de um grupo de petistas que defende que o PT perdeu espaço no Brasil por não ter sido "mais radical". É curioso que atualmente Lula esteja mais radical do que nunca
      e diga que "o PT não precisa de autocrítica nenhuma". Também é curioso que Farso Fernando venha com essa conversa mole agora (não esqueçam, quem inventou o termo "radicalizar a democracia" foi ele mesmo, Farso Fernando). Também é curioso que eminências pardas, que atuam nas sombras e com guerrilha de comunicação, como Dona Isabel, só falte pregar que os militantes peguem em armas. De Crazy Hoffman, nada há a estranhar, a mulher sempre foi uma espécie de maoísta botocada. Vejam como toda essa gente está babando de raiva. A fala do ex-governador soa mais como estratégia do que como crítica, de fato. Está certo que o grupo dele apoia Manuela como candidata da esquerda à prefeitura de poa, o mesmo com Freixo no Rio. Isso está desagradado vários caciques, mas está longe de significar ruptura.Nada disso. Estão mais unidos do que parece. Escrevam o que vou dizer: se você acha que o cenário está polarizado é porque ainda não viu o horror que será daqui a alguns meses. Vai piorar muito.

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  2. Conheci muita gente que "militava na área do audiovisual" gaúcho, lá pelos anos 90, todos, sem exceção, de esquerda, com trabalhos em campanhas do PT e até ocupação de cargos comissionados (claro...). Sempre tiveram um discurso de antagonismo em relação a tudo o que é mainstream. Diziam que Oscar não é a premiação dos "melhores do mundo" e, sim, uma festa laudatória da indústria cultural ianque (o quê, aliás, concordo). A visibilidade deveria ser buscada pelo ciclo de festivais (ainda é assim), pois é ali que estão os verdadeiros "operários do cinema e vídeo". Ãham. Muita coisa mudou de lá pra cá. O streaming surgiu como sopro de liberdade, mas já foi devidamente cooptado pela esquerda, o cinema de arte está praticamente morto e depende de financiamento de Amazon e Netflix. A produção de TV e Internet furou o bloqueio de Hollywood, junte a isso o cenário de polarização política mundial e a necessidade, cada vez maior, de se posicionar à esquerda, pois artista de direita (ou mesmo centro) é "do mal" e da esquerda, então, "é do bem". Voltamos a 1968 por vias tortas e com Internet 5g. Não é de hoje que o Oscar virou exibição para as pautas identitárias (os gays, os negros, os latinos, as mulheres, as mulheres que gostam de mulheres...).Começou na década de 2000. É a tal da "diversidade". O Oscar continua vitrina da indústria, claro. Lá atrás, nos bastidores, continuam os mesmos de sempre, milionários, brancos, homens e heterossexuais. Eles querem dinheiro. O seu dinheiro. Esse papo da diversidade é porque é "trendie" e ninguém quer ser massacrado pela raivosa milícia virtual do Twitter, não é mesmo?
    Então (voltando ao início do texto) é muito engraçado e irônico ver os mesmos petistas de carteirinha de antanho (aqueles que cursaram cinema em Havana, com bolsa de estudos) muito excitados com o Oscar, tapete vermelho e "Democracia em Vertigem" e todo circo "da resistência" ao redor. Muito, muito engraçado. E eu nem vou comentar a figura da índia guajajara, usada alegremente como alegoria e adereço. Não percebem que estão ali porque entraram por cotas. Quando não forem mais interessantes à indústria, gays, negros e mulheres empoderadas vão ter que se contentar com mostras paralelas em algum festival europeu que nunca ninguém ouviu falar. Vão mostrar cartazes que ninguém dará bola. Vai demorar ainda. Mas os sinais de esgotamento são visíveis. O público, a massa, tá pouco se lixando para isso.

    Não só no Brasil, como nos Estados Unidos e boa parte do mundo ocidental, está havendo um verdadeiro divórcio entre o público, aquele que vota em Bolsonaro, Orban e Trump, e os artistas, cada vez mais encastelados no seu mundinho de faz de conta de pretensos defensores dos oprimidos e de causas e políticos indefensáveis. Que não se goste de Trump é normal e justificável. Ver jovens americanos defendendo ardorsamente um comunista mal disfarçado e maluco como Bernie Sanders é preocupante. Ser contra Bolsonaro e várias de suas tosquices é ok, mas gays, jovens, negros e mulheres defenderem com unhas e dentes um bandido envelhecido e decrépito como Lula é triste. Que o ataque contra a Lava Jato seja algo "do bem" é de cair o queixo. Que um pornógrafo com passado suspeitíssimo, em vários continentes e nações, seja considerado um grande "jornalista perseguido" é o atestado que deu tudo errado. Os jovens brasileiros de hoje entendem como "democracia" regimes autoritários e assassinos que grassaram na Europa Oriental no pós Guerra. Realmente, apesar de toda a ironia e humor involuntário em que vivemos, estes são tempos SOMBRIOS. "Democracia em Vertigem", Pablo Vittar, gangsta rap, pautas identitárias, funk carioca como expressão cultural, o abjeto e feio visto como belo, a defesa do indefensável e a criminalização de quem luta contra a corrupção, tudo, absolutamente tudo diz que fracassamos. O mundo é um erro em 2020. Temos toda uma geração de jovens que está irremediavelmente perdida.

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    1. Sobre o final do seu texto, sempre existiram esses artistas, políticos,pensadores etc...que só expressavam merda e continuam. O problema acho que é a amplificação e os holofotes que eles ganham hoje em dia. Nossa é cada um que ganha espaço na mídia que assusta!!

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    2. Perfeito. Só discordo de uma coisa, não há artistas de direita. Artistas, artistas verdadeiros - não esses fakes tipo sertanojos -, são seres totalmente disruptos com o mundo real, vivem um mundo completamente à parte.
      Eu, desde jovem, nunca curti socialismo, e isso que meu saudoso pai foi um participativo sindicalista.
      Voltando aos artistas (Chico, Caetano, Gilberto Gil, Hemingway, F.S. Fitzgerald, Jorge Amado, G. G. Marquez, Érico Veríssimo, Sting ...) eles representam não mais que 0,1% da população, e com suas artes nos provêm alegrias e divertimentos, atenuandos as agruras do cotidiano. Permitamos, então, que sejam irresponsáveis, adoráveis irresponsável.
      PS: o único grande escritor de direta que conheci, genial, foi o J. L. Borges, que nunca ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, pois a 'culture intelligence' que o organiza, que é toda de esquerda, nunca o permitiu!

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    3. Na verdade, João Paulo, há muitos artistas que não são de esquerda. Mas a patrulha é poderosa. Mais do que nunca, mais do que nos anos 60, porque agora há a Internet para chafurdar na vida alheia. Então, se calam ou dizem que não é "bem assim". O caso da postagem que Regina Duarte fez e que teve que refazer e, depois, apagar definitivamente, é flagrante. Os artistas que ela usou as fotos na postagem nunca foram petistas, mas o medo de serem associados a Bolsonaro e de se tornarem párias falou mais alto.Párias mesmo, podem perder trabalhos por isso e serem completamente isolados. Podem perder seu ganha-pão e se tornarem vítimas de uma poderosa rede. Começa na Internet e atinge a vida pessoal e profissional do referido artista, às vezes, de forma irreversível. E poucas categorias podem ser mais cruéis em termos de "assassinatos de reputação" do que a classe artística (incluiria os jornalistas também, claro) Vimos isso com Wilson Simonal, que foi destruído pela militância. Recentemente, a Feira literária de Paraty se envolveu em grande celeuma ao querer homenagear Elizabeth Bishop. Desenterraram coisas perdidas no tempo, e há quem diga que muito foi inventado, apenas para tentar destruir com a imagem dela. O que, aliás, se conseguiu. Monteiro Lobato, nosso grande escritor, era racista, sim, e um tanto chauvinista. O problema é que praticamente todo mundo o era naquela época. Ignoram o contexto histórico em que a pessoa vivia e partem para o ataque. Se ele não cabe na narrativa lacradora, acaba sendo destruído. A obra dele acaba não valendo nada. E isto em pleno século XXI.

      Não há problema nenhum entre o artista se posicionar à esquerda, ao centro ou à direita. O problema é que há uma verdadeira ditadura atualmente que penaliza quem ousa externar suas ideias que não siga o roteiro da lacração e da "resistência". Há mais censura hoje do que se possa imaginar. Se alguém diz que "Democracia em Vertigem" é falso, mentiroso e cria uma narrativa que não condiz com os fatos, essa pessoa será massacrada. É feio não dizer amém a tudo que vem da esquerda, mesmo que sejam só mentiras.

      Além de Borges, escritores que passavam longe da direita, tínhamos a Hilda Hilst, que é um ícone feminista, mas causa surpresa que a esquerda ainda não tenha tentado destruí-la. O inglês Evelyn Waugh (que ainda por cima era católico praticante e bissexual). Elia Kazan se tornou o bode expiatório de Hollywood, bem como atualmente Polanski, que fugiu do nazismo e do comunismo e que vem sendo massacrado sem dó por algo que ele diz ter sido de comum acordo entre as partes,e não uma "violência" ainda que a menina fosse menor(o que ele disse ter descoberto apenas quando a polícia bateu na casa dele). O público mesmo, esse pouco dá bola. O último filme dele, "J'accuse", é campeão de bilheteria na França e já é um dos filmes franceses mais vistos de todos os tempos lá. Mesmo com toda a imprensa tentando demonizá-lo. Fala sobre preconceito e intolerância, algo muito em voga atualmente, principalmente sendo cometido por quem diz combatê-lo.

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  3. Muito boa a reflexão do João Inácio sobre o Farso Genro, eu também não acredito em nada que esse senhor fala.
    Mais uma vez está tentando dar uma rasteira na turma, querendo se passar de bom moço, que não faz parte do processo.
    Murilo

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