ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA
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ESTAMOS HÁ 40 ANOS SEM
A MAIOR CANTORA DO BRASIL
Sua cidade natal, há quatro décadas,
não se dispôs ainda a homenageá-la
especial
Nesta quarta, uma cesta
extra de Elis Regina!
Dois Na Bossa, com Elis e Jair Rodrigues, foi
o primeiro disco a vender um milhão de cópias
Elis Regina (Elis Regina Carvalho Costa) nasceu em Porto Alegre, em 17 de março de 1945. Esbanjando competência, fez sucesso no Brasil e em vários países, e foi comparada a Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan e Billie Holiday. Com os sucessos de Falso Brilhante (1975-1977) e Transversal do Tempo (1978), Elis Regina inovou os espetáculos musicais.
Foi casada com Ronaldo Bôscoli, com quem teve João Marcello Bôscoli (1970).
Em 1973, casou-se com o pianista César Camargo Mariano, com quem teve dois filhos: Pedro Camargo Mariano (1975) e Maria Rita Camargo Mariano (1977).
Foi a primeira grande artista a surgir dos festivais de música na década de 1960 e descolava-se da estética da Bossa Nova pelo uso de sua extensão vocal e de sua dramaticidade. Inicialmente, seu estilo era influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria.
Depois de quatro LP's gravados e sem grande sucesso — Viva a Brotolândia (1961), Poema de Amor (1962), Elis Regina (1963), O Bem do Amor (1963) — Elis foi a maior revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinícius de Moraes e Edu Lobo.
Foi trabalhar na televisão e, pouco tempo depois, o título de primeira estrela da canção popular brasileira, quando passou a comandar, ao lado de Jair Rodrigues, um dois mais importantes programas de música popular brasileira, O Fino da Bossa.
Cantou muitos gêneros: da MPB, passou pela bossa nova, samba, rock e jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Águas de Março", "Atrás da Porta", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista" e "Querelas do Brasil", registrou momentos de felicidade, amor, tristeza e patriotismo.
Ao longo de toda sua carreira, destacou-se por cantar também músicas de artistas, ainda, pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Belchior, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras.
Entre outras parcerias, são célebres os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim e Rita Lee. Com seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, consagrou um longo trabalho de grande criatividade e consistência musical e, em termos técnicos, foi considerada a melhor cantora brasileira.
Foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil. Em 2013, foi eleita a melhor voz feminina da música brasileira pela Revista Rolling Stone. Elis foi citada também na lista dos maiores artistas da música brasileira, ficando na 14ª posição, sendo a mulher mais bem colocada. Em novembro do mesmo ano estreou um musical em sua homenagem Elis, a Musical.
Elis Regina morreu aos 36 anos, em 19 de janeiro de 1982, no auge da carreira, causando forte comoção no país e deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora tenham havido controvérsias e contestações quanto à causa da morte, os exames comprovaram que a causa foi o consumo de cocaína associado a bebida alcoólica, que provocou uma parada cardíaca.
Cerca de 15 mil fãs acompanharam de perto a cerimônia, cantando músicas como "Romaria" e prestando suas últimas homenagens. O cortejo, em um caminhão do Corpo de Bombeiros, praticamente parou a cidade, partindo no fim da manhã do dia seguinte rumo ao cemitério do Morumbi, onde Elis Regina foi sepultada cercada por outra multidão.
19 DE JANEIRO DE 1982
Dia 18 foi uma segunda e não lembro o que fiz a noite, depois de encarar as tarefas da Zero Hora e da Assembleia. Mas foi um festão, porque lembro que acordei mal no dia seguinte.
Não lembro a hora, mas fui na cozinha e me agarrei numa garrafa de água. Careta, a nossa gata, miava insistente, pedindo comida. Atendi o bicho e me sentei na mesa da cozinha, sei lá o motivo. E liguei um rádio, que não saía dali - minha mãe não vivia sem escutar notícias.
O dial estava na Gaúcha e uma pessoa estava com a voz embargada, um negócio muito triste. Não conseguia entender o que estava acontecendo - imagina a ressaca...
Até que identifiquei: era o professor Ruy Carlos Ostermann que, tive certeza, estava segurando o choro. Putamerda, quem morreu? Aí começou a rodar uma música cantada pela Elis. Não, não podia ser a Elis que morreu, minha ídola!
Terminada a música, retorna o professor Ruy e anuncia que Elis Regina havia falecido. Levei um choque, como se fosse uma pessoa da minha família. E comecei a chorar como uma criança. Não conseguia parar o choro, talvez porque me lembrava de todos os shows que assisti dela, inclusive o último no Gigantinho.
Passei um dia arrasado.
Fui jantar no Pedrini e lá estavam viúvos e viúvas da Elis. Ao sair, fomos todos lá pra casa - morava a uma quadra do Pedrini, na avenida Venâncio Aires - escutar e escutar e escutar os discos dela.
ELIS VIVE!
Este foi o título da mostra fotográfica que o fotojornalista Alfonso Abraham produziu em 19 de janeiro de 1983, com a curadoria do marchand Renato Rosa. Uma semana de um ano da morte 1983, antes do aniversário de morte da Elis, dia 19 a cidade amanheceu totalmente grafitada com o título ELIS VIVE!. Os grafites estavam pintados em fachadas de museus, residências, monumentos do Centro Histórico, foi um grande movimento em homenagem a nossa grande cantora.
"Vendo isto tudo na época procurei fotografar o máximo possível de grafites que hoje completam 40 anos da tragédia que nos tirou a grande artista Elis. Mas as fotos ficaram. Outro assunto foi o seu último show no Teatro Leopoldina. Tive a oportunidade e felicidade, se posso dizer isso, de fotografar a maior artista gaúcha em seu último espetáculo em Porto Alegre", conta Alfonso.
(clica em cima que amplia)
ALGUMAS CURIOSIDADES
* Em Porto Alegre, a família de Elis morava em um apartamento na Vila do IAPI, no bairro Passo d'Areia, na zona norte da cidade.
Seu apelido dentro de casa era "Lilica" e, quando ela tinha 7 anos, nasceu seu irmão mais novo, Rogério. Durante sua infância e adolescência, Elis estudava o curso Normal no Instituto de Educação General Flores da Cunha. Estudou também no Colégio Estadual Júlio de Castilhos, por breve período, e terminou seus estudos no Instituto Estadual Dom Diogo de Sousa.
Foi uma garota muito precoce: consta que aos três anos já falava cantando. Nos anos seguintes, começou a aprender os sambas-canção que tocavam no rádio da época, cantados por Emilinha Borba, Cauby Peixoto, Marlene, Francisco Alves e sua paixão, Angela Maria.
Aos sete anos, sua mãe a levou à Rádio Farroupilha para participar de um programa de rádio chamado Clube do Guri, apresentado pelo radialista Ari Rego. Antes mesmo do ensaio, a guria entrou em pânico e pediu para voltar para casa. Ela só iria voltar ao programa em 1957, aos doze anos de idade, quando finalmente controlou seu nervosismo e conseguiu cantar. A impressão causada foi tão boa que Elis foi convidada para voltar ao programa nos dias seguintes e passou a fazer parte das crianças que se apresentavam regularmente, de modo amador, sem cachê. A única recompensa era uma caixa de chocolates do patrocinador do programa que recebiam de vez em quando.
* Elis chegou ao Rio exatamente na manhã do dia 31 de março de 1964, isto é, no dia do golpe de 1964. Com sua experiência no rádio gaúcho, Elis conseguiu rapidamente um emprego na TV Rio para participar dos programas Noites de Gala e A Escolinha do Edinho Gordo. O primeiro era um programa comandado por Ciro Monteiro no qual Elis fazia apresentações musicais. Eles se tornariam grandes amigos, com Ciro Monteiro sendo uma das pessoas que chamavam a cantora por seu apelido de casa, "Lilica". O último programa era um humorístico cujo formato já havia sido utilizado antes e que ficaria celebrizado anos depois com a Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anysio. Nele, fazia uma das alunas, contracenando com Marly Tavares, Evelyn Rios, Wilson Simonal, Jorge Ben e o Trio Irakitan. Mais do que a experiência adquirida, sua passagem na TV Rio serviu também para fazer contatos, como os já citados, além de Orlandivo e, principalmente, Dom Um Romão.
Ainda no primeiro semestre de 1964, Elis fez um teste para ser a cantora na gravação em disco do espetáculo Pobre Menina Rica, composto por canções de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes. O show havia sido um dos sucessos tardios da bossa nova no ano anterior, quando havia ficado em cartaz com Lyra e Vinicius tocando as canções cantadas pela então estreante Nara Leão na boate Au Bon Gourmet, com direção de Aloysio de Oliveira. Nara não participaria da gravação do disco por estar envolvida com o Show Opinião e o disco contaria com novos arranjos de Tom Jobim. No teste, Carlos Lyra ficou surpreso pela postura de Tom que não aprovou a cantora. No final, o disco acabou saindo com os vocais de Dulce Nunes - mulher do maestro Bené Nunes - e sem os arranjos de Tom.
* Depois de apresentações no Beco das Garrafas, Elis teve um ano glorioso em 1965. Em São Paulo recebeu a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.
Em 1965, interpretou a canção Arrastão, de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, que venceu o I Festival de Música Popular Brasileira na TV Excelsior, na ocasião também foi premiada com o troféu Berimbau de Ouro de melhor intérprete. Nesta época, compõe sua primeira e única música - "Triste Amor Que Vai Morrer" - em parceria com o jornalista e radialista Walter Silva e que seria gravada, de forma instrumental, apenas por Toquinho, em 1966.
Um dos grandes sucessos dessa época e ao longo de toda a carreira de Elis Regina foi a canção Upa Neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, que fez parte do musical Arena conta Zumbi, dirigido por Augusto Boal, em 1965. A canção apareceu no LP O Dois na Bossa 2, lançado em 1966 e gravado ao vivo no programa O Fino da Bossa, na TV Record. Sendo uma artista recordista de vendagens pela gravadora Philips cantou no Mercado Internacional de Discos e Edições Musicais (MIDEM), em Cannes, em janeiro de 1968, quando começou a direcionar sua carreira para o reconhecimento também no exterior. Em 1969 gravou e lançou no exterior dois LPs: um com o gaitista belga Toots Thielemans, em Estocolmo, e Elis in London.
* Durante os anos 1970, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos. Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis (1973). Em 1974, gravou com Antônio Carlos Jobim, o álbum Elis & Tom, considerado um dos melhores LP's da história da música popular brasileira.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, dirigido por Myriam Muniz, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.
* Em 18 de agosto de 1997 recebeu, a título póstumo, o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, de Portugal.
Em 22 de setembro de 2005, inaugurou-se na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, um espaço memorial para abrigar o Acervo Elis Regina. Trata-se de uma coleção de fotografias, artigos, objetos, discos e outros tipos de materiais relacionados com a vida e a obra da cantora, tendo sido doado por fãs, jornalistas e amigos pessoais de Elis.
Em 2015, Elis Regina foi a grande homenageada da Escola de Samba Vai-Vai, com o enredo "Simplesmente Elis - A Fábula de Uma Voz na Transversal do Tempo". Sendo o décimo quinto título da escola paulistana, o que a fez conquistar o título do ano de 2015. Em 2016, foi lançado o filme Elis, tendo Andreia Horta como intérprete. Em 2019, foi lançada a minissérie Elis - Viver é melhor que sonhar, transmitida pela TV Globo.
O DISCO PROIBIDO DE ELIS
por Vanderlei Cunha - jornalista
Em 1968, Elis RÉGINA cantou duas vezes no L´Olympia de Paris.
A estreia aconteceu em janeiro, e seu desempenho agradou tanto que foi recontratada para retornar em março.
Até então, nenhum outro artista estrangeiro havia participado de dois shows num mesmo ano na célebre casa de espetáculos do Boulevard des Capucines.
A TV francesa também a destacou num badalado programa semanal de variedades culturais chamado Discorama, apresentado pelo jornalista Raoul Sangla.
Num estúdio local, gravou um compacto cantando em francês, Com o nome de Elis Regina em Paris, o disquinho a trouxe num dueto com Pierre Barouh em Noite dos Mascarados, de Chico Buarque.
Por volta de 1970, soube-se que a gravadora Philips brasileira produzira uma compilação desses dois shows do L`Olympia, onde a Pimentinha dividiu o palco com Sacha Distel e Sylvie Vartan, ícones pop da época, e mais quatro canções que havia cantado no Discorama, uma delas a versão francesa de Upa Neguinho.
No entanto, por intrincadas questões jurídicas envolvendo direitos autorais e licenciamentos mal conduzidos com gravadoras europeias, esse disco acabou morrendo na casca e, cancelado, jamais teria sido lançado no mercado.
Nunca mais se soube dele e nem a própria Elis alguma vez o mencionou em suas memórias ou entrevistas.
O fato relevante é que estava tão pronto que até sua capa chegou a ser impressa, com numeração (R 765.011 L) e tudo.
Por absoluto acaso, um exemplar dessa capa de estética psicodélica me foi entregue como amostra de pré-lançamento pelo representante da Philips Discos em Porto Alegre, à época, o querido Osmar Borges Leal.
Eu trabalhava em rádio e era comum recebermos material promocional de divulgação de todas as gravadoras.
Em 1985, como gerente-executivo da Polygram/Philips para o RGS, tive acesso, num encontro no Rio, aos arquivos da empresa (tantos os de matrizes originais quanto de materiais impressos) e, mesmo auxiliado por funcionários do setor e com ajuda luxuosa do então diretor Roberto Menescal, nada foi encontrado sobre esse disco e nem mesmo essa capa existia.
Em 1998, com a fusão da holandesa Polygram/Philips com a canadense Universal Music, essas gravações "proibidas" de Elis em Paris, quase lançadas há 50 anos, se porventura ainda existissem, jamais seriam, até prova em contrário, ouvidas num picape.
E quase cinco décadas se passaram depois disso. Já pesquisei muito na rede sobre esse disco e essa capa que conservei em meu acervo: não existe absolutamente nada. Nem o bom Google está resolvendo essa parada.
Nas biografias de qualidade até agora editadas (Furacão Elis e Nada Será Como Antes), nenhuma menção foi feita a esse ´disco francês´ de Elis...
Estranho mesmo...
Quanto à capa, com estética psicodélica, bem, ela é mais do que uma raridade, e a pergunta se impõe: quantas cópías ainda existirão? Quantas chegaram a ser impressas como material promocional? Talvez tenham sido destruídas após o cancelamento do projeto?
Posso até estar muito enganado, mas essa que publico talvez seja, quem sabe, a única prova existente e conservada da capa deste lendário disco proibido e perdido de Elis... Ou não?
Com o YouTube e a liberdade digital que hoje impera na recuperação de matrizes antigas, torço para que um dia tudo isso se esclareça para o bem da discografia oficial da inesquecível garota do IAPI que brilhou de verdade na Europa, França e Bahia...
Com a palavra sobre essa raridade, os meus estimados amigos Cristiano Grimaldi, um dos grandes hard collectors deste país, e Carlos Soares, que lá, em Portugal, conhece música popular brasileira e suas raridades como poucos.
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Prévidi, que presentão tu lembrares e exaltares essa nossa Elis, certamente, a maior cantora brasileira de todos os tempos; não haverá ninguém que chegue aos seus pés nos próximo 300 anos por aqui. Das grandes interpretes do mundo, somente a Barbra Streisand, ainda viva, graças a Deus, tem o nível de Elis Regina.
ResponderExcluirCuriosidade, Barbra, judia, Elis R. Carvalho, muito provavelmente descendente de judeus, os novos cristãos portugueses costumavam adotar nomes de árvores que não geram frutos.
Vou ser piegas, ELIS VIVE!!!!!!
No dia em que a saudosa Elis veio a falecer 19/01/1982, a também saudosa Nara Leão estava completando 40 anos (a Nara era de l942) e faleceu em 1989. Coincidência de data de dois símbolos da MPB e Bossa Nova...
ResponderExcluirCom todo respeito, JPF, tem várias cantoras pelo mundo melhores que Elis Regina! Só Barbra Streisand do mesmo nível é dose!!
ResponderExcluirConcordo. Elis era excelente, mas vamos com calma. Seu campo de comparação é o Brasil. Falar em mundo é cair no ridículo.
ExcluirE com um agravante: o repertório de Elis é muito irregular.
ExcluirAmigão, adoro uma polêmica. Claro que têm cantoras ótimas, principalmente as negras americanas do jazz, blues, tipo a Elza Fitzgerald, ou a inglesinha que morreu há pouco com apenas 27 anos, e que também era judia, mas a Elis era completamente fora do card, anormal, alcance de voz, genial, explosiva nos palcos, bom gosto extraordinário para escolher repertório, etc., etc.
ResponderExcluirTraduzindo, no gênero humano, só o Frank Sinatra foi superior.
Abração.
Perfeito, João Paulo. Um resumo perfeito. A Elis não tem discussão. Gostar ou não dela é indiferente, porque "a Elis era completamente fora do card, anormal, alcance de voz, genial, explosiva nos palcos, bom gosto extraordinário para escolher repertório, etc., etc.".
ExcluirPrefiro evitar brigas políticas, ideológicas, religiosas, etc...etc...etc. Prefiro o livre arbítrio de cada um, sem ofender e muito menos menosprezar o pensamento do seu próximo. Cada um com sua convicção partidária, religiosa, clubística, de gênero ou costumes. Cada um de seu jeito, sua educação e seu gosto, independente de opiniões discordantes... Isso chama-se: RESPEITO!!! Sejamos todos felizes 🙏🏾
ResponderExcluirO mundo é feito de bajuladores, puxa sacos e interesseiros. Quem fala a verdade é inconveniente, mal visto e tem poucos amigos!
ResponderExcluirIsso é ainda mais verdade atualmente, pois as pessoas estão hipersensíveis e com baixíssima tolerância à frustração.
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