Sexta, 18 de outubro de 2024

 


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A antiga luta contra a censura não era motivada
por um princípio moral; era, antes de mais nada,
expressão do ressentimento de
a censura ter sido feita por outros.



nesta sexta,
a cesta do
j.p. da fontoura


TEXTOS DE
JOÃO PAULO
DA FONTOURA*








ISRAEL, HAMAS, IRÃ
Há motivos para temermos
uma 3ª Guerra Mundial?
     

  

"Finalmente, conseguimos. Pela primeira vez em quase 20 séculos, temos uma terra nossa. Não importa o que aconteça depois, não importa quanto tenhamos que pagar por isso. Os judeus têm um país. Já não estamos desamparados."


Golda Meir,
Líder judia de origem russa, primeira-ministra quando da Guerra do Yom Kippur.                                                        

Neste 7 de outubro, recém findo, completa-se um ano do abjeto ataque terrorista executado – com requintes de crueldade –  por parte de militantes do grupo islâmico palestico Hamas, vindos da Faixa de Gaza, contra civis de toda a sorte que estavam em áreas fronteiriças do Sul de Israel, sequestrando, matando, estuprando, sacrificando crianças, inclusive algumas retiradas de barrigas de jovens grávidas, numa sequência de atos tão bestiais que faria corar de horror até mesmo o mais  sádico oficial nazista dos imundos guetos da Segunda Guerra.

A reação de Israel foi pronta e forte.


Reagiu à singular violência iniciando uma guerra que tinha, e ainda tem, como objetivo eliminar o grupo Hamas como poder militar.

A forte reação do exército israelense já produziu em torno de 40 mil mortos palestinos na faixa de Gaza, e ações de retaliação no Líbano, Cisjordânia, Síria, Iêmen, Irã, Iraque e no Mar Vermelho, locais estes que acoitam esses grupos terroristas.


A reação militar de Israel, mesmo necessária, cria um estado de animosidade entre essas nações muçulmanas lindeiras com Israel, e mais algumas outras,  e tem um alto poder explosivo, podendo até mesmo, ao limite, ser o fator detonador de uma 3ª Guerra Mundial, pois Israel tem bombas atômicas, e o Irã, seu inimigo mais poderoso (uma ditadura religiosa raivosa), se ainda não as têm, deve estar muito próximo, pois seu programa de enriquecimento de Urânio está bem ativo.


No início deste mês, dia 1º, o Irã lançou um ataque com mísseis balísticos de longo alcance contra o território de Israel.

Uma das condições para se jogar uma bomba atômica contra um inimigo é possuir este tipo de míssil que alcança Israel desde o Irã (em torno de 1.680 quilômetros, em meros 20 minutos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu retaliar, tipo torcida de futebol, ‘Irã, pode esperar, a tua hora vai chegar’.


Um pouco de História

Acho interessante que alguns historiadores e políticos, normalmente de esquerda, adoram apodar Israel como uma nação imperialista, racista, colonialista.

Israel colonialista, como?

Absurdo!

Tudo o que Israel nunca teve na maior parte de sua história foi terra, desde lá atrás, em 70 a.C, quando os romanos os expulsaram de suas terras naquilo que ficou na história como diáspora,  a dispersão de um povo pelo mundo de então. Viveram de arrimo durante milênios em terras estranhas.

Colonialismo é aquilo que ocorre quando uma nação imperialista avança sobre outra (nação), em regra subdesenvolvida, e a explora economicamente, suga suas riquezas, empobrecendo-a ainda mais. Sobre racismo, falo mais abaixo.


Essa dispersão pelo mundo, a mim, explica muito bem o porquê desse povo ser tão perseguido nas terras por onde habitaram durante todos estes anos até conseguirem, em 14 de maio de 1948, quando um sorridente Ben Gurion, rosto vincado por lutas sem fim e uma ainda espessa massa de cabelos brancos, bate o martelo  cerimonial dando início ao rito de fundação do Estado judeu, o tão desejado Estado judeu na Terra de Israel.

Por séculos perambularam por várias regiões da Europa e Oriente.

A permanência nessas estadas podia durar um século ou alguns poucos anos. Criar raízes, ter terras, bens materiais não era um bom negócio, pois quando expulsos saíam em regra com as roupas do corpo, só.

Então, optavam por investir em algo que poderiam sempre levar: o conhecimento. Por isso, entre os judeus, há tantos médicos, matemáticos, físicos, alquimistas, comerciantes, ourives, etc. O enorme avanço científico do século XX teve participação destacada de físicos, matemáticos, químicos judeus, a destacar dois, Albert Einstein, teoria da relatividade, desenvolvimento da bomba atômica; e Fritz Haber, o descobridor do processo de sintetização da amônia.

E agindo assim, tinham sucesso pessoal e financeiro, e o sucesso gera a inveja. Ora, "quem são esses sujeitinhos traidores de Cristo para andarem se refestelando nessa nossa terra que não lhes pertence?"

Os judeus não tiveram só o ódio da Alemanha nazista, eles também foram perseguidos e expulsos, muitas vezes de forma violenta, como se judeu fosse uma chaga purulenta, de países como a Rússia (pogrons), Espanha (inquisitor Torquemada), Portugal, França (caso Dreyfus), Inglaterra. O antissemitismo imperava à época por quase toda a Europa.

Estranhamente, essa ode ao ódio volta, e com ainda mais força, ao conturbado e fortemente dividido mundo ideológico em que hoje vivemos.


O Hamas frita bebês em fornos de microondas e os judeus é que são apontados, por uma elite de políticos e governantes que se dizem ‘progressistas’,  como os   malvados.


Às vezes eu, e certamente muitos dos leitores que ora me prestigiam lendo estas linhas traçadas  com muita pesquisa e dedicação, questiono-me: como pode, em pleno ano 24 do século XXI, num mundo dito moderno, civilizado, haver tanta maldade e crueldade contra todo um povo, contra crianças, jovens,  velhos, apenas por que estes não professam a minha fé religiosa, não se alinham à  minha ideologia política, não têm a mesma cor da pele que eu tenho?

Como alguém consegue ver, sentado no sofá da sala,  no colorido da sua tv de 50 polegadas, alta definição, jovens, que estão divertindo-se numa festiva rave serem impiedosamente massacrados por um grupo terrorista apenas e tão somente por pertencerem a uma etnia ‘inimiga’, e depois jantar com a esposa, dar um beijo à face da filha de cinco anos, e ir dormir numa confortável cama o sono dos inocentes?

Mas sei a resposta: o truque é desumanizar aqueles que considero meus inimigos. Feito isso, vale tudo, tudo é ético, tudo é moral, pois afinal o que eles são?  Um nada, gado – quando muito!

Já em 1967, no contexto da Guerra do Seis Dias, a já então primeira-ministra Golda Meir comete estas pungentes palavras, um lamento: (...) qualquer esforço israelense para acabar com o assassinato e o saque, assim como para tornar a vida tolerável para essa população sitiada, é recebido com uma gritaria sobre a violação da paz. (...) Os Estados árabes gozam unilateralmente dos ‘direitos de guerra’: Israel tem a responsabilidade unilateral de manter a paz.

Como diz a canção popular, "parem o mundo que eu quero descer."

Em relação ao apodo racista, que fazer a não ser sorrir da ironia! Israel alberga em seu território uma população de 20% de árabes e mais de 5% de outras etnias, inclusive negros.


Os chamados judeus negros, ou Beta Israel, são judeus originários da Etiópia, que foram resgatados em (primeira fase) 30 voos absolutamente dramáticos, numa operação secreta ocorrida em 1984 para salvá-los dos chefes locais que os perseguiam por questões religiosas. Depois houve mais duas fases desses resgates, também dramáticas, nas quais foram resgatados 14 mil desses judeus, totalizando 45 mil.

Esse povo já era conhecido pelos judeus europeus desde o século XIX. O interessante é que foram reconhecidos como judeus legítimos pelos rabinos-chefes de Israel.

Aí retorno a pergunta, Como?... racistas?...

Os hebreus chegaram à região onde hoje mais ou menos fica o estado de Israel, no segundo milênio antes de Cristo.

Depois, povos da Babilônia (onde ficaram durante um bom tempo cativos), persas e gregos conquistaram e tomaram a região, sendo que os judeus só a retomaram em 168 a.C.

Então, vieram os romanos e adonaram-se da região, mas não sem reação, (vide Massadas). Esses romanos, depois de destruir Jerusalém e vencer os judeus, para castigar e eliminar a presença desses rebeldes vencidos na região, mudaram o nome da região de Judeia para Palestina.

Portanto, senhores, que fique bem claro: os judeus não tomaram a região, onde hoje situa-se Israel, dos árabes, que assumiram-se palestinos, mas sim apenas tornaram à terra que sempre foi sua até serem expulsos numa absurda limpeza étnica executada pelos donos do mundo à época, os romanos.

Mesmo assim, tornaram dentro da lei, pois receberam parte da Palestina em decisão soberana da ONU reunida em Assembleia Geral, dirigida por um brasileiro, o  diplomata gaúcho Osvaldo Aranha, em 29 de dezembro de 1945.Também mais assuntos com a vizinha

Em realidade, houve a partilha da região que restava da Palestina – pois, uma parte já havia sido entregue à Transjordânia. Na divisão, parte coube a Israel, outra aos palestinos.

Os judeus dispersos pela Europa e Oriente sempre tiveram em foco volver à Pátria, voltar à Palestina.

Esse plano começar a materializar-se a partir de 1897 quando, por iniciativa do jornalista austríaco Theodor Herzl, ocorre o 1º Congresso Sionista, na Basileia/Suíça. Líderes sionistas começam e então a organizar a migração, via compra de terras, para a Eretz Israel  (terra de Israel) na Palestina. Com isso, iniciam-se o plano de volta ao Sião (denominação judaica para Jerusalém, onde havia um monte com esse nome) e o Movimento Sionista.

Haverá uma 3ª guerra mundial?


A reação de Israel ao atentado do Hamas, de 7 de outubro de 2023, era algo que não havia como não ocorrer, mesmo sabendo-se que, necessariamente, se estenderia a outras nações valhacouto desse grupo terrorista.

O mundo, melhor, as grandes potências, posicionaram-se ao redor da grande mesa da geopolítica global: Estados Unidos e a Europa apoiando Israel; Rússia, China, ao Hamas.

(O Hamas, fundado em 1987, não é um estado formal, é sim uma organização política e militar palestina, de orientação sunita islâmica, que governa a Faixa de Gaza. Possui uma população de aproximados 2,5 milhões de pessoas. Diferente do grupo Fatah, que administra a outra parte da Palestina, não aceita nem minimamente negociar a paz com Israel. É um ator menor no contexto das crises, mas tem apoio material e político de algumas nações da região, principalmente do Irã,  ultra inimigo de Israel, e com isso torna-se grande.)

Vou direto ao que realmente importa.

O inimigo de Israel no Oriente médio que realmente conta é o Irã, uma República Islâmica Teocrática (em realidade, uma ditadura teocrática) desde a revolução liderada pelo aiatolá Khomeini de 1979.

É um país extenso, com uma enorme população – 88 milhões – muito militarizado em termos humano e material. Uma prova da sua qualificação tecnológica em termos materiais são os 200 mísseis balísticos jogados há um mês sobre o território israelense.

Para o Irã, Israel é o ‘grande satã’, um inimigo que tem que ser destruído, dizimado, eliminado da face da terra.

Israel tem hoje em torno de 10 milhões de habitantes, e um exército extremamente qualificado.

A nação judia só tem uma opção em uma guerra, vencer!

Se Israel vencer, o Irã vai continuar como uma nação, um estado, uma etnia. Se Israel perder, Israel desaparece como estado, e volta a ser uma nação sem estado, um povo espalhado pelo mundo sob o permanente tacão das botas dos opressores.

Desde que o estado judeu estabeleceu-se, Israel já teve que enfrentar quatro guerras contras seus inimigos lindeiros: Egito, Síria, Jordânia, Líbano, Iraque, e o povo palestino. E sempre, exceto a do Yom Kippur, aproveitou-se e expandiu o território original de 1948. É do jogo.

(Quando da iminente guerra dos seis dias, ocorrida em 6 de junho de 1967, eu estava estudando no Colégio Pedrinho, em São Leopoldo, e já era doente por história. Jamais vou esquecer o desespero de um nosso professor, pois ele acreditava, e eu também, que Israel seria esmagado pela gigante coalizão de inimigos que o cercavam, e as demais nações do mundo nada faziam.)

À Israel, só existe uma opção: vencer!

Por que há motivos para temer-se uma 3ª Guerra Mundial?

Acontece que o Irã, desde que os aiatolás tomaram o poder, colima em eliminar Israel. Os aiatolás sabem que com as armas tradicionais, pela distância entre os dois países, 1,6 mil quilômetros, esse objetivo é absolutamente impossível de ser realizado. Mas, com armas nucleares e com mísseis para conduzi-las (1,6 mil km, um míssel alcança Israel em meros 20 minutos, não havendo tempo para detectar e abatê-lo) é perfeitamente possível.

Israel tem uma política nuclear muda, não confirma nem nega. Mas todos sabem que eles têm 60 ogivas nucleares, ou mais. E todo esse arsenal funciona aos olhos de seus inimigos como uma espada de Dâmocles sobre suas cabeças.

A partir de 1980, com tecnologia fornecida pela França, o Irã iniciou o processo de enriquecimento de urânio 238 para fins 'pacíficos’.

O urânio para uso nas usinas nucleares precisa estar concentrado em 20% do isótopo 235.

Na natureza, o mineral se apresenta com 99,3% de U-238 e 0,7% de U-235.

A purificação, ou seja, a separação do U-235, é feita em centrífugas altamente tecnológicas, que giram a quase 50 mil rpm. Esta é uma tecnologia difícil de se alcançar, mas os países que dominam o processo de fabricação dessas bombas os têm e os vendem – desde que para uso "pacífico".

Israel usou e usa sua inteligência (Mossad) e conhecimento tecnológico para retardar esse enriquecimento.

Durante a guerra Irã/Iraque, na década de 1980, eles bombardearam as instalações de enriquecimento e, com isso, atrasando o processo. Novamente, agora em 2010, Israel interfere no processo, conseguindo, sabe-se lá como, acelerar essas centrífugas até  arrebentarem.

Exatamente como está hoje o processo é um segredo guardado a sete chaves. Mas, notícias que vazam na web nos dizem que já possuem em torno de 120 quilos de urânio 238 enriquecido a 60%. Para que haja a fissão nuclear, em uma bomba de uns 20 kilotons, precisa-se cerca de 60 quilos deste urânio na concentração de 90%.

Ainda estão distantes?

Falta pouco?

Ou talvez já tenham uma ou mais bombas?

(Rola na web, questão de dias atrás, boatos de que talvez eles já tenham a bomba, pois foi detectado um tremor de terra de 4,5 na escala Richter, que pode, tudo é presunção, ter sido um teste subterrâneo.)


Epílogo

Sou pessimista. Mesmo que ainda não tenham, mesmo que Israel consiga bombardear suas instalações com um artefato tático novo, quase nuclear, e arrase estas instalações novamente, é questão de tempo. Eles a terão e, em nome de Alá, vão a remeter contra Israel.

E Israel irá retalhar.

Essas bombas não possuem um sistema inteligente que as restrinjam a uma região específica, ou seja, vão espalhar seus efeitos radioativos deletérios à Europa e aos países do oriente.

E como reagirão os europeus?

Como reagirão os russos?

Como reagirão os chineses?

E os Estados Unidos?

É o armagedon bíblico!


*****

Mito ou Verdade?


+ O Irã sempre foi um inimigo de Israel?

Mito. O Irã só se transformou num inimigo feroz de Israel, na prática, a partir da ascensão dos aiatolás em 1979. Até então, era governado pelo Xá Reza Pahlevi, que seguia a dinastia formada em 1926 e tinha orientação política pró Estados Unidos. O povo iraniano nada tem a ver com os árabes em termos étnicos. A única semelhança é a religião muçulmana. Os iranianos são indo-europeus. Por incrível que parece, o nome Irã tem a mesma raiz etimológica das palavras ariano, eire.

O nome Palestina é historicamente ligado ao povo palestino?

Mito. Absolutamente nada tem em relação a questões étnicas dos árabes/palestinos. Simplesmente é o nome que os romanos, na época do imperador Adriano, por volta de 135 d.C., deram à região da Judeia para punir os judeus, pois deriva de Philisteia, dos filisteus, inimigos antigos dos judeus;


+ Os judeus que viviam na Palestina também agiram como terroristas?

Verdade. O uso do terrorismo, mesmo que abominável, como instrumento de ação política (mudança de status quo) usado hoje por grupos árabes (Hamas, Houthis, principalmente), também foi muito utilizado por grupos radicais judeus durante o período da administração da Palestina pelos ingleses, a partir da falência do Império Otomano pós 1ª Guerra Mundial. Grupos como o Irgun, liderado pelo futuro primeiro-ministro e Prêmio Nobel da Paz de 1978 Menachem Begin, explodiram, entre outros atos violentos, o Hotel King David, em Jerusalém, que albergava a administração  da Autoridade Inglesa na Palestina. Só neste ato, morreram mais de 90 pessoas. Vejam quanto hipocrisia: o terrorista Begin ganha o Nobel da Paz conjuntamente com o líder egípcio Anwar Sadat, também terrorista durante a 2º Guerra Mundial.  

Os fins justificam os meios, a mim positivamente NÃO, mas os doutos de Estocolmo pelo visto pensam que sim.


+  Todo o judeu é religioso?

Mito. Nem todo o judeu é religioso, pois ser judeu é pertencer a um determinado grupo étnico ou religioso. Resumindo, é muito comum alguém não ter religião alguma e ser judeu étnico. O contrário também ocorre, alguém não ser etnicamente judeu, mas professar a fé dos judeus, ergo, é judeu.

Golda Meir, que considero uma entre os grandes construtores da identidade e do Estado de Israel, não era religiosa, conforme registrado em sua biografia.


+ O profeta Maomé realmente disse que os infiéis deveriam não existir, serem mortos?

Verdade. Como eu não li o Alcorão, vou basear-me em material disponível na web. Li vários insertos falando desse tema. Peguei um bem genérico que considero que é o melhor traduz a ideia: ‘(...) No Alcorão existem pelo menos 164 versos que conclamam todos os muçulmanos à guerra contra os “infiéis”. Alguns dos versos são bem explícitos com ordens de amputação de partes do corpo e também decapitações, e ordenam o assassinato de “infiéis” onde quer que se encontrem.

Dos versos que parecem ser os mais bélicos do livro sagrado dos muçulmanos,o mais conhecido é a surata (capítulo) 9, versículo 5: ‘Matem os idólatras onde quer que eles estejam: capturem, acossem, embosquem’.

Mas nesse tema, no Velho Testamento, a bíblia comum entre judeus e cristãos, também temos ordens cabulosas, e aí não há dúvida, pois estão perfeitamente apontadas:

- (...) E tudo quanto havia na cidade destruíram totalmente ao fio da espada, desde o homem até à mulher, desde o menino até ao velho, e até ao boi e gado miúdo, e ao jumento. ” (Josué 6:21-24)

- (...) Vai, pois, agora e fere a Amaleque; e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos.”  (Samuel 15:3)


*joão paulo da fontoura é escritor e historiador diletante, membro da ALIVAT – Academia Literária do Vale do Taquari, titular da cadeira nº 26.



7 comentários:

  1. Prezado Prévidi – Paz e Bem!

    Foi em 70 d.C. (NÃO em 70 a.C, como acima publicado) no cerco romano a Jerusalém, que os judeus dispersaram-se pelo norte da África, o Oriente Médio, e o Mediterrâneo. Essa ampla dispersão de judeus para fora da Terra de Israel é chamada de Diáspora.

    Fraternal abraço!


    Paulinho Kons
    47 9 9997 9581 | 47 9 8873 1957


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    1. Sim, claro, digita-se, fá-se a conferência, mas ... passa.
      Agradeço.
      Estás ligado, hein?
      Abração.

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    2. Habitual leitor do Prévidi, mas quando são escritos do prezado historiador João Paulo da Fontoura, a atenção dispensada é maior. Paz e Bem!

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  2. Errei, perdão, erro de digitação. O ano da Assembleia Geral da Onu que decide a partilha da Palestina é 1947.

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  3. Parabéns confrade João Paulo pela belíssima exposição sobre o conflito no Oriente Médio, rica em detalhes históricos e muito bem elaborada. Entretanto, existem muitos detalhes ocultos que distorcem a realidade dos fatos. Na minha opinião, a terceira guerra mundial jamais será implementada. Poderá até ser iniciada, mas não será alimentada pelas grandes potências. A 3a GM só interessa aos globalistas, e estes estão cercados pela Aliança da Terra, que reprime qualquer iniciativa deles contra a humanidade. Um abraço. J.G.Ribeiro, escritor do Centro Literário de São Leopoldo.

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  4. Excelente texto. Esse blog é muito diferenciado.

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  5. Excelente, muito esclarecedor e honesto, como todo o trabalho do Fontoura. Prabéns!

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