Fim de semana, 9-10 novembro 2019




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
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especial


30 ANOS QUE O MURO CAIU


Texto do João Paulo da Fontoura:





Assim como a Queda da Bastilha simbolizou a Revolução Francesa, a Queda do Muro de Berlim, que neste sábado, 9 de novembro, completa justos 30 anos, simboliza o colapso do socialismo/comunismo, o laboratório de 70 anos da República Soviética.

O Muro de Berlim havia sido construído em 1961, por ordem do líder da União Soviética Nikita Kruschev e do líder da Alemanha Oriental Walter Ulbricht, com o sentido de evitar a fuga dos orientais em direção à Alemanha acidental. Berlim, desde sua divisão, foi o epicentro da ‘guerra fria’ que permeava as relações entre os Estados Unidos e o bloco soviético liderado pela Rússia.

Interessante que poucas pessoas sabiam que Berlim ficava dentro do território da Alemanha Oriental, tanto que, em 1948, Kruschev, tentando vergar os ocidentais, provocou um grave incidente ‘fechando as fronteiras’ e não permitindo que o berlinenses ocidentais recebessem provisões (carvão, alimentos, roupas, etc.). Então os americanos provaram sua determinação e, juntamente com demais países do bloco livre ocidental, passaram a abastecer Berlim via ‘ponte aérea’ durante um ano, até que Kruschev desistiu e reabriu fronteiras - rodoviárias e ferroviárias.

O bloco comunista existia desde 1920 quando da vitória dos bolchevistas na Rússia sobre o regime tirano dos Romanovs do Kzar Nicolau II. Com todas as dificuldades de gerir-se uma economia estatizada, a União Soviética (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), até meados da década de 1980, era o grande - militar e economicamente - rival do ‘império’ americano.

Mas a pressão americana (Guerra nas Estrelas), o ativismo do Papa João Paulo II, e a explosão da economia da China, que mesmo comunista era rival dos soviéticos, começou por desmoronar o sistema. As desesperadas reformas impostas pelo líder Mikkail Gorbachev, a Perestroika e a Glasnost, não alcançaram o êxito esperado, pois não fizeram como a China que ‘segurou’ a política, mas liberou a economia atingindo com isso uma explosão no desenvolvimento econômico.

Com o fracasso, houve o início da fragmentação do bloco. Tentou-se manter uma certa união com a CEI – Comunidade dos Estados Independentes, mas também não deu certo. O muro caiu, os americanos venceram a ‘guerra fria’ (venceram??), as duas Alemanhas uniram-se no ano seguinte tornando-se uma nação rica e pujante; os sub-blocos comunistas fracionaram-se (Iugoslávia, Checoslováquia) gerando novas e modernas nações, houve lamentáveis guerras intestinas, a Rússia reergueu-se e – importante – todas adotaram economias abertas e hoje vivem uma esplendorosa primavera política e econômica.




3 comentários:

  1. Oi JP, como curiosidade como vivem hoje os alemães da parte oriental.
    Texto muito bom.
    Parabéns.

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  2. Bem, muito bem. Naturalmente, há dados estatísticos padrão primeiro mundo que afirmam que alguns parâmetros sociais são prejudiciais aos orientais, como por exemplo, a taxa de desemprego é pouco superior no lado oriental. Mas, a Chanceler Ângela Merkel, social-democrata, é do lado oriental. Abraços.

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  3. Caro Prévidi,

    Vejam, amigos, a que ponto a canalha esquerdopauta que domina as nossas universidades ousa chegar em nome dos seus princípio doutrinários gramscistas? Apegam-se a uma adjetivação, isolada do contexto, numa fala ao vivo em rádio para para vomitar o ódio latente que têm para quem não reza por suas cartilhas. E, vejam bem, ele são professores, aliás, professores que despejam centenas de jovens jornalistas no mercado sem a menor condição de estruturar uma escrita ou fala coerente, pois eles não têm tempo de ensiná-los corretamente a gramática portugueses, o importante é a DOUTRINAÇÃO! Professores que amparam um ex-presidente de fala grotesca e sem decoro, que chama pelotenses de 'putos' (aí pode, aí não é preconceito!), que faz de tudo para destruir a beleza da nossa língua portuguesa. Esses 'mestres' ensinam falares tipo 'ela vai vim' , 'pra ti i' , o uso do advérbio 'onde' indevidamente em toda e qualquer construção, etc., etc. Pobre Brasil!aro

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