Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
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ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA PRESSA
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especial
Nesta sexta, uma cesta
de Eduardo Galeano!
As pessoas estavam na cadeia para que os presos pudessem ser livres
“Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.”
“Na luta do bem contra o mal, é sempre o povo que morre.”
Eduardo Hughes Galeano nasceu em Montevidéu, em 3 de setembro de 1940. Faleceu em sua cidade, em 13 de abril de 2015.Foi jornalista e escritor uruguaio. É autor de mais de 40 livros, que foram traduzidos para diversos idiomas. O sucesso mundial explica-se pela combinação de ficção, jornalismo, análise política e História.
Galeano é o primeiro dos três filhos de Eduardo Hughes Roosen e de Licia Esther Galeano Muñoz, uma família católica de classe média. A família Hughes, paterna, era composta de descendentes da elite rural uruguaia, embora já muito distante de suas glórias passadas, vivendo como trabalhadores urbanos. Na infância, Galeano tinha como certo que se tornaria padre, devido a importância da fé católica em sua vida. Todavia, perdeu a religiosidade aos 13 anos, quando afirmou ter perdido Deus. O sonho de se tornar um jogador de futebol; esse desejo é retratado em algumas de suas obras, como "O futebol ao sol e à sombra" (1995). Na adolescência, Galeano trabalhou em empregos nada usuais, como pintor de letreiros, mensageiro, datilógrafo e caixa de banco. Aos 14, vendeu sua primeira charge política para o jornal El Sol, do Partido Socialista.
Iniciou sua carreira jornalística no início da década de 1960 como editor do Marcha, influente jornal semanal que tinha como colaboradores Mario Vargas Llosa e Mario Benedetti. Foi também editor do diário Época e editor-chefe do jornal universitário por dois anos. Em 1971 escreveu sua obra-prima As Veias Abertas da América Latina.
Em 1973, com o golpe militar do Uruguai, Galeano foi preso e mais tarde seu nome foi colocado na lista dos esquadrões da morte e, temendo por sua vida, exilou-se na Espanha, onde deu início à trilogia Memória do Fogo. Em 1985, com a redemocratização de seu país, Galeano retornou a Montevidéu, onde viveu até sua morte, em 2015.
Em princípios de 2007 Galeano caiu seriamente doente, mas recuperou-se, após uma bem-sucedida cirurgia em Montevidéu.
Galeano foi internado dia 10 de abril e morreu em 13 de abril de 2015, em Montevidéu, de câncer no mediastino, após o tumor provocar metástase.
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Obras:
Los días siguientes (1963)
China (1964)
Guatemala (1967)
Reportagens (1967)
Los fantasmas del día del léon y otros relatos (1967)
Su majestad el fútbol (1968)
As veias abertas da América Latina (1971)(P)
Siete imágenes de Bolivia (1971)
Violencía y enajenación (1971)
Crónicas latinoamericanas (1972)
Vagamundo (1973)(P)
La cancion de nosotros (1975)
Conversaciones con Raimón (1977)
Días y noches de amor y de guerra (1978)(P)
La piedra arde (1980)
Voces de nuestro tiempo (1981)
Memória do fogo - trilogia - (1982-1986)(P)
A Pedra Arde (1983)
Aventuras de los jóvenes dioses (1984)
Ventana sobre Sandino (1985)
Contraseña (1985)
El descubrimiento de América que todavía no fue y otros escritos (1986)
El tigre azul y otros artículos (1988)
Entrevistas y artículos (1962-1987) (1988)
O Livro dos Abraços (1989)(P)
Nós Dizemos Não (1989)
América Latina para entenderte mejor (1990)
Palabras: antología personal (1990)
An Uncertain Grace com Fred Ritchin, fotos de Sebastião Salgado (1990)
Ser como ellos y otros artículos (1992)
Amares (1993)
Las palabas andantes (1993)(P)
úselo y tírelo (1994)
O futebol ao sol e à sombra (1995)(P)
Ser como eles (1997)(P)
Mulheres (1997)(P)
Patas arriba: la escuela del mundo al revés (1998)(P)
Bocas del Tiempo (2004)(P)
O Teatro do Bem e do Mal (2002)(P)
Espelhos - uma quase história universal (2008)(P)
Espelhos. Uma história quase universal (2008) (P)
Os Filhos dos Dias (2012) (P)
(P) Também editados em português
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A Justiça nos tempos de Franco
Acima, no alto do estrado, envergando sua toga negra, o presidente do tribunal.
À direita, o advogado.
À esquerda, o promotor.
Degraus abaixo, o banco dos réus, ainda vazio,
Um novo julgamento vai começar.
Dirigindo-se ao meirinho, o juiz, Algonso Hernández Pardo, ordena:
– Faça o condenado entrar.
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A mãe e o pai dos direitos civis
Num ônibus que circulava pelas ruas de Montgomery, Alabama, uma passageira negra, Rosa Parks, negou-se a ceder seu assento a um passageiro branco.
O motorista chamou a polícia.
Chegaram os guardas, disseram: lei é lei, e prenderam Rosa por perturbar a ordem pública.
Então um pastor desconhecido, Martin Luther King, propôs, em sua igreja, um boicote contra os ônibus. E propôs assim:
A Covardia pergunta:
– É seguro?
A Conveniência pergunta:
– É oportuno?
E a Vaidade pergunta:
– É popular?
Mas a Consciência pergunta:
– É justo?
Ele também foi preso. O boicote durou mais de um ano e desencadeou uma maré irrefreável, de costa a costa, contra a discriminação racial.
Em 1968, na cidade sulina de Memphis, um tiro arrebentou o rosto do pastor King, quando ele estava denunciando que a máquina militar comia negros no Vietnã.
De acordo com o FBI, ele era um sujeito perigoso.
Como Rosa. E como muitos outros pulmões do vento.
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Os Ninguéns
As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.
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O paradoxo andante
Cada dia, ao ler os jornais, assisto a uma aula de história.Os jornais ensinam-me pelo que dizem e pelo que silenciam.
A história é um paradoxo andante. A contradição move-lhe as pernas. Talvez por isso os seus silêncios digam mais que as suas palavras e muitas vezes as suas palavras revelam, mentindo, a verdade.
Dentro em breve será publicado um livro meu chamado Espejos [Espelhos]. É algo assim como uma história universal, e desculpem o atrevimento. "Posso resistir a tudo, menos à tentação", dizia Oscar Wilde, e confesso que sucumbi à tentação de contar alguns episódios da aventura humana no mundo, do ponto de vista dos que não apareceram na foto.
Pode-se dizer que não se trata de factos muito conhecidos.
Resumo aqui alguns, apenas uns poucos.
* * *
Quando foram desalojados do Paraíso, Adão e Eva mudaram-se para África, não para Paris.
Algum tempo depois, quando os seus filhos já se tinham lançado pelos caminhos do mundo, foi inventada a escrita. No Iraque, não no Texas.
Também a álgebra foi inventada no Iraque. Fundou-a Mohamed al Jwarizmi, há mil e duzentos anos, e as palavras algoritmo e algarismo derivam do seu nome.
Os nomes costumam não coincidir com o que nomeiam. No British Museum, por exemplo, as esculturas do Parténon chamam-se "mármores de Elgin", mas são mármores de Fídias. Elgin era o nome do inglês que as vendeu ao museu.
As três novidades que tornaram possível o Renascimento europeu, a bússola, a pólvora e a imprensa, tinham sido inventadas pelos chineses, que também inventaram quase tudo o que a Europa reinventou.
Os hindus souberam antes de todos que a Terra era redonda e os maias tinham criado o calendário mais exacto de todos os tempos.
* * *
Em 1493, o Vaticano presenteou a América à Espanha e obsequiou a África negra a Portugal, "para que as nações bárbaras sejam reduzidas à fé católica". Naquele tempo, a América tinha quinze vezes mais habitantes que a Espanha e a África negra cem vezes mais que Portugal.
Tal como ordenara o Papa, as nações bárbaras foram reduzidas. E muito.
* * *
Tenochtitlán, o centro do império asteca, era de água. Hernán Cortés demoliu a cidade pedra por pedra e, com os escombros, tapou os canais por onde navegavam duzentas mil canoas. Esta foi a primeira guerra da água na América. Agora, Tenochtitlán chama-se México DF. Por onde corria a água, correm agora os automóveis.
* * *
O monumento mais alto da Argentina foi erguido em homenagem ao general Roca, que no século XIX exterminou os índios da Patagônia.
A avenida mais longa do Uruguai tem o nome do general Rivera, que no século XIX exterminou os últimos índios charruas.
* * *
John Locke, o filósofo da liberdade, era accionista da Royal Africa Company, que comprava e vendia escravos.
No momento em que nascia o século XVIII, o primeiro dos bourbons, Felipe V, inaugurou o seu reinado assinando um contrato com o primo, o rei da França, para que a Compagnie de Guinée vendesse negros na América. Cada monarca ficava com 25 por cento dos lucros.
Nomes de alguns navios negreiros: Voltaire, Rousseau, Jesus, Esperança, Igualdade, Amizade.
Dois dos Pais Fundadores dos Estados Unidos desvaneceram-se na névoa da história oficial. Ninguém se recorda de Robert Carter nem de Gouverner Morris. A amnésia recompensou os seus actos. Carter foi a única personalidade eminente da independência que libertou os seus escravos. Morris, redactor da Constituição, opôs-se à cláusula que estabelecia que um escravo equivalia às três quintas partes de uma pessoa.
"O nascimento de uma nação" , a primeira super-produção de Hollywood, foi estreado em 1915, na Casa Branca. O presidente, Woodrow Wilson, aplaudiu-a de pé. Ele era o autor dos textos do filme, um hino racista de louvor ao Ku Klux Klan.
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Algumas datas:
Desde o ano 1234, e durante os sete séculos seguintes, a Igreja Católica proibiu que as mulheres cantassem nos templos. As suas vozes eram impuras, devido àquele caso da Eva e do pecado original.
No ano de 1783, o rei da Espanha decretou que não eram desonrosos os trabalhos manuais, os chamados "ofícios vis", que até então acarretavam a perda da fidalguia.
Até ao ano de 1986 foi legal o castigo das crianças, nas escolas da Inglaterra, com correias, varas e cacetes.
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Em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade, em 1793 a Revolução Francesa proclamou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. A militante revolucionária Olympia de Gouges propôs então a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã. A guilhotina cortou-lhe a cabeça.
Meio século depois, outro governo revolucionário, durante a Primeira Comuna de Paris, proclamou o sufrágio universal. Ao mesmo tempo, negou o direito de voto às mulheres, por unanimidade menos um: 899 votos contra, um a favor.
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A imperatriz cristã Teodora nunca disse que era uma revolucionária, nem nada que se parecesse. Mas há mil e quinhentos anos o império bizantino foi, graças a ela, o primeiro lugar do mundo onde o aborto e o divórcio foram direitos das mulheres.
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O general Ulisses Grant, vencedor da guerra do Norte industrial contra o Sul esclavagista, foi a seguir presidente dos Estados Unidos.
Em 1875, respondendo às pressões britânicas, respondeu:
- Dentro de duzentos anos, quando tivermos obtido do protecionismo tudo o que ele nos pode proporcionar, também nós adotaremos a liberdade de comércio.
Assim sendo, em 2075, o país mais protecionista do mundo adotará a liberdade de comércio.
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"Lootie", ("Saquezinho") foi o primeiro cão pequinês a chegar à Europa.
Viajou para Londres em 1860. Os ingleses baptizaram-no assim porque era parte do saque extorquido à China no fim das longas guerras do ópio.
Vitória, a rainha narcotraficante, tinha imposto o ópio a tiros de canhão. A China foi convertida num país de drogados, em nome da liberdade, a liberdade de comércio.
Em nome da liberdade, a liberdade de comércio, o Paraguai foi aniquilado em 1870. Ao final de uma guerra de cinco anos, este país, o único das Américas que não devia um centavo a ninguém, inaugurou a sua dívida externa. Às suas ruínas fumegantes chegou, vindo de Londres, o primeiro empréstimo. Foi destinado a pagar uma enorme indemnização ao Brasil, à Argentina e ao Uruguai. O país assassinado pagou aos países assassinos pelo trabalho que tinham tido a assassiná-lo.
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O Haiti também pagou uma enorme indemnização. Desde que em 1804 conquistou a sua independência, a nova nação arrasada teve de pagar à França uma fortuna, durante um século e meio, para expiar o pecado da sua liberdade.
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As grandes empresas têm direitos humanos nos Estados Unidos. Em 1886, o Supremo Tribunal de Justiça estendeu os direitos humanos às corporações privadas, e assim continua a ser.
Poucos anos depois, em defesa dos direitos humanos das suas empresas, os Estados Unidos invadiram dez países, em diversos mares do mundo.
Então, Mark Twain, dirigente da Liga Anti-imperialista, propôs uma nova bandeira, com caveirinhas em vez de estrelas. E outro escritor, Ambroce Bierce, confirmou:
- A guerra é o caminho escolhido por Deus para nos ensinar geografia.
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Os campos de concentração nasceram em África. Os ingleses iniciaram a experiência, e os alemães desenvolveram-na. Depois disso, Hermann Göring aplicou na Alemanha o modelo que o seu pai tinha testado, em 1904, na Namíbia. Os mestres de Joseph Mengele tinham estudado, no campo de concentração da Namíbia, a anatomia das raças inferiores. As cobaias eram todas negras.
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Em 1936, o Comité Olímpico Internacional não tolerava insolências. Nas Olimpíadas de 1936, organizadas por Hitler, a selecção de futebol do Peru derrotou por 4 a 2 a selecção da Áustria, o país natal do Führer. O Comité Olímpico anulou o jogo.
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Não faltaram amigos a Hitler. A Rockefeller Foundation financiou investigações raciais e racistas da medicina nazi. A Coca-Cola inventou a Fanta, em plena guerra, para o mercado alemão. A IBM tornou possível a identificação e a classificação dos judeus, e essa foi a primeira façanha em grande escala do sistema de cartões perfurados.
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Em 1953, explodiu o protesto operário na Alemanha comunista.
Trabalhadores tomaram as ruas e os tanques soviéticos dedicaram-se a calar-lhes a boca. Então Bertolt Brecht sugeriu: Não seria mais fácil que o governo dissolvesse o povo e elegesse outro?
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Operações de marketing. A opinião pública é o target. As guerras vendem-se mentindo, tal como se vendem os carros.
Em 1964, os Estados Unidos invadiram o Vietname, porque o Vietname tinha atacado dois navios dos Estados Unidos no Golfo de Tonkin. Quando a guerra já tinha trucidado uma multidão de vietnamitas, o ministro da Defesa, Robert McNamara, reconheceu que o ataque de Tonkin não existira.
Quarenta anos depois, a história repetiu-se no Iraque.
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Milhares de anos antes da invasão norte-americana levar a civilização ao Iraque, nesta terra bárbara nasceu o primeiro poema de amor na história mundial. Na língua suméria, escrito no barro, o poema narrou o encontro de uma deusa e um pastor. Inanna, a deusa, amou nessa noite como se fosse mortal. Dumuzi, o pastor, foi imortal enquanto durou essa noite.
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Paradoxos andantes, paradoxos estimulantes:
O Aleijadinho, o homem mais feio do Brasil, criou as mais belas esculturas da era colonial americana.
O livro de viagens de Marco Pólo, aventura da liberdade, foi escrito na prisão em Génova.
"Don Quixote de La Mancha", uma outra aventura da liberdade, nasceu na prisão de Sevilha.
Foram netos de escravos os negros que criaram o jazz, a mais livre das músicas.
Um dos melhores guitarristas de jazz, o cigano Django Reinhardt, só tinha dois dedos na sua mão esquerda.
Não tinha mãos Grimod de Reynière, o grande mestre da cozinha francesa. Com garfos escrevia, cozinhava e comia.
Muito justo Prévidi fazer seus leitores conhecerem um pouco da obra do grande Eduardo Galeano. Mas cuidado: como Galeano era de esquerda, o atual ídolo de Prévidi, Jair Bolsonaro, pode não gostar.
ResponderExcluirCopia e cola......
ResponderExcluirResgatando fatos históricos
ResponderExcluirA massa, prato apreciado pelo senhor BOiSONORO foi trazida ao Ocidente pelos chineses, seus inventores.
A cachaça que muitos apreciam decorreu de um erro dos escravos quando produziam açúcar e o erro enquanto os escravos puderam foi mantido escondido.
Jaesus Christus, rex iudem, foi um grande patriota. Quando Imperador Romano ingressou em Jerusalém montando um lindo cavalo branco ele provocador entrou por portão secundário montando um burro branco.
Hoje Israel se empenha em detonar o moderno Império Romano também conhecido como Vaticano, criação de Constantino, Imperador Romano que depois de construir a cidade de CONSTANTINOPLA, hoje Capital turca foi corrido de lá.
Corria o ano 300 de nossa era a e ele restou criar então o seu novo Império, o VATICANO.
Eu respeito, é uma obrigação civilizatória, quem pensa diferente, mas esse Eduardo Galeano, escritor de um cem número de livros, que na realidade são - TODOS - monografias, pois ele usa um só tema, 'Todos os Males da América Latina Derivam do Demônio do Norte, dos Estados Unidos'. Pra nós, latinos americanos, nada sobra para provocar nosso empobrecimento, pois 'não' somos corruptos, pois não somos lenitentes, nossos políticos são os melhores do mundo, nossas universidades, que formam anualmente toneladas de advogados, historiadores, sociólogos, psicopedagogos, são fábricas de 'gênios',blá, blá, blá...
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