Terça, 26 de novembro de 2019

Jamais troquei de lado.

Por quê? Eu não tenho lado.

Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA

Escreva apenas para

jlprevidi@gmail.com

ATENÇÃO DOADORES DE SANGUE!!

O jornalista Claudio Moretto fará uma cirurgia no coração, até sexta-feira. Pedimos doadores de sangue de todos os tipos, que dirijam-se ao Banco De Sangue da Santa Casa de Porto Alegre - Av. Independência, 75 - Centro. Das 7h30min às 18 horas. Desde já agradecemos.
COMPARTILHEM!!

"LÍDERES AFRODESCENDENTES" AGEM
COMO A "CLASSE MÉDIA CONSCIENTE"!

Meu ídolo, o Negro Alceu Collares.
Deputado federal, prefeito de
Porto Alegre e Governador do RS.
O Negão!

A "classe média consciente" decide por qual crime vai mostrar a sua "indignação". Claro, vez que outra, porque não "vamos viver reclamando". Também não dão bola para as mulheres pobres que são estupradas diariamente. Mas se uma da "classe média consciente" sofre uma tentativa... o mundo desaba!!
As "lideranças afrodescendentes" são muito parecidas com a "classe média consciente". Desprezam os negros que podem ser exemplos para a garotada que está se formando. Os mais "radicais" chegam a dizer que estes, bem sucedidos, são "negros com alma branca" - afinal, para eles, o negro tem que sofrer.
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Acompanhei Alceu Collares desde 1980.  Antes, já tinha votado nele, mas quando comecei a trabalhar no Zero Hora fazia a cobertura diária do PDT e o Collares era sempre fonte.
Fora Brizola, o principal líder do partido.
Fiz a cobertura da campanha dele em 1982 - ficou em terceiro lugar. Depois em 1985, se elegeu prefeito de Porto Alegre. E em 1990, a campanha vitoriosa ao Governo do RS.
Nos períodos em que ficou sem mandato sempre o procurei para entrevistas.
Conheci toda Porto Alegre e todo o Rio Grande do Sul.
Assisti o carinho que os descendentes de italianos, alemães, poloneses, portugueses e muitos outros tinham por ele. Ninguém imagina o que assisti. Claro que assisti cenas de racismo, mas nada que o desiludisse. Collares sempre classificou essas cenas como "manifestações de questões locais", partidárias.
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Conheço toda a vida do Negão Collares (claro que jamais o chamei assim. Só quando falo com pessoas próximas).
Fui amigo dos seus bons amigos. Como o advogado Mathias Nagelstein. Conheço todos que o Collares gostava - justamente os que ele mais brincava, não é João Bosco Vaz?.
Curiosidade: ele nunca debochou de mim, mas quando me via meio pensativo, olhando para o céu, dizia; "Oh, intelectual!". E virava as costas. Mas sabia tudo da minha vida. Especialmente do meu primeiro filho, o Guilherme.
Mas, uma vez estávamos, se não me engano em Santo Augusto, na sede do PDT, e o piso do diretório cedeu. Eu estava bem próximo a ele. Não imaginam o olhar de pavor dele para mim...
Teve uma outra vez, que estávamos em Pelotas. Pouco antes da eleição. Praticamente eleito. Ele decidiu voltar para Porto Alegre de avião, que nos esperava. Uma parte do pessoal queria voltar de carro, em função do temporal. Ele insistiu na segurança do turbo-hélice.
Na chegada em Porto Alegre, ficamos entre duas tempestades.
E o piloto resolveu descer, na emergência.
Bota horror nisso! Para terem uma ideia quebrei um dente ao morder uma bala.
O piloto desceu, e os bombeiros nos acompanharam até a parada do voo.
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Toda essa conversa para tratar das chamadas "lideranças negras".
Agora, no dia da "consciência negra", 20 de novembro, mostraram todas as situações em que o negro não consegue "progredir". Pelo que entendi, o branco faz de tudo para que o negro não possa progredir.
Mas, na real, me passa a impressão de que eles não reconhecem o sucesso de um negro. Ou melhor fazem questão de não reconhecer.
O negro é discriminado e ponto final!
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No início desse ano uma "liderança negra" estava deitando falação numa rádio sobre a discriminação, especialmente no RS, "o Estado mais racista do Brasil". Aí mandei uma mensagem lembrando que o negro Collares tinha sido prefeito da capital e governador do Rio Grande do Sul.
Sabem o que o "líder" respondeu?
- Isso é apenas episódico.
Aí não dá para conversar com uma figura dessas, não?
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Para esses líderes nenhum negro que tenha se destacado na sociedade tem valor.
É tudo "casualidade".
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Na semana passada, a jornalista Moema Bauer postou a biografia dos irmãos Rebouças.
Claro que as "lideranças negras" desprezam os Rebouças. Nem sabem do que se trata.

Se hoje a cidade de Curitiba é a capital do estado do Paraná, tal fato se deve ao empenho e à perseverança de dois irmãos nascidos na Bahia, ambos engenheiros: Antonio e André Rebouças.
Os irmãos são considerados os primeiros afrodescendentes brasileiros a cursar uma universidade e os dois maiores engenheiros do Brasil no século XIX. O caminho profissional traçado por eles parece ter vindo de uma inspiração familiar. O pai deles, Antonio Pereira Rebouças, era filho de uma escrava alforriada e de um alfaiate português e foi um dos poucos advogados negros a ocupar um cargo relevante no período do Brasil Imperial. Atuou também como conselheiro de Dom Pedro II.
Em razão do fato de serem negros, eles sempre enfrentaram percalços de natureza burocrática ou preconceituosa.
Após concluírem a trajetória acadêmica na Europa, os irmãos se especializaram na construção de estradas. Ao desembarcar no Paraná, assumiram parte da responsabilidade de transformar uma província ainda em construção. Em 1864, uma década depois da Emancipação de São Paulo, iniciaram sua trajetória na região. O chafariz na Praça Zacarias, em Curitiba, a Estrada da Graciosa, a Ferrovia Paranaguá-Curitiba (considerada a maior obra da engenharia férrea nacional) e o Parque Nacional do Iguaçu são alguns dos legados dos engenheiros.
O jornalista e pesquisador Jorge Narozniak, no livro Histórias do Paraná (2010), escreveu que a primeira missão dos Rebouças foi comandar a construção da Estrada da Graciosa, que desde 1854 estava sendo idealizada para ligar o planalto ao Litoral Paranaense. Em 1864, Antônio foi nomeado engenheiro-chefe da Estrada e formulou o projeto do empreendimento.
A construção da estação ferroviária em Curitiba alavancou o desenvolvimento da cidade, que, até meados dos anos 80 do século XIX, não ia muito além da Rua Marechal Deodoro, então conhecida como Rua do Imperador. A nova estação, que teve a localização sugerida pela Câmara de Vereadores, fez surgir a Rua da Liberdade, posteriormente batizada como Barão do Rio Branco, cuja importância econômica só rivalizava com a Rua do Mato Grosso, atual Comendador Araújo.
A presença de dois prédios públicos na Rua da Liberdade (Palácio da Liberdade, sede do executivo estadual, e Palácio do Congresso, sede do Legislativo) emprestou à rua uma importância que se consolidaria com a inauguração, em 1912, do prédio do Paço na Praça Municipal (hoje Generoso Marques).
A região localizada atrás da Estação Ferroviária ganhou contornos industriais com a instalação de fábricas diversas. A presença de extensas vias ligando esta região à parte sul da cidade fez com que ela também ganhasse importância estratégica.
André realizou no Rio de Janeiro várias obras que lhe conferiram projeção como engenheiro civil, a exemplo do plano de abastecimento de água para a cidade, durante a seca de 1870, a construção das docas da Alfândega e das docas D. Pedro II. Permaneceu nessa atividade de 1866 até novembro de 1871, quando inesperadamente se demitiu.
Após a morte do irmão Antônio em 1874, muito abalado, resolveu tomar parte de sociedades empenhadas na luta contra o trabalho escravo no país. Engajado na campanha abolicionista, ao lado de Machado de Assis e Olavo Bilac, foi um dos representantes da classe média brasileira com ascendência africana e uma das vozes mais importantes em prol da abolição.
Participou da fundação de algumas dessas sociedades, tais como a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão e a Sociedade Abolicionista, criadas juntamente com seus alunos da Escola politécnica. No ano de 1883, após viagem aos Estados Unidos e Europa retorna resolvido a dar continuidade às campanhas contra a escravidão no Brasil, já animadas pelas manifestações de rua e pelos debates parlamentares.
A abolição assinada pela Princesa Isabel acirrou os ânimos dos grandes proprietários de terras, culminando com o movimento militar de 15 de novembro de 1889 e a proclamação da República. Fiel ao Imperador D. Pedro II e ao regime monárquico, André embarcou juntamente com a família imperial no paquete Alagoas com destino ao exílio na Europa.
Inicialmente, André permaneceu em Lisboa, com intensa atividade como jornalista correspondente do “The Times” de Londres. Porém logo transferiu-se para Cannes, na França, onde ficou até a morte de D. Pedro II.
Financeiramente arruinado, aceitou emprego em Luanda, na África, por pouco tempo, mudando-se posteriormente para Funchal, na Ilha da Madeira, em meados de 1893. André jamais retornaria à Europa ou à sua terra natal. Seu precário estado de saúde e intenso abatimento pelo exílio cercou de mistério sua morte, aos 60 anos.
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Sabia?
- O Túnel Rebouças, no Rio de Janeiro, leva este nome em homenagem aos irmãos. Próximo à entrada do local, na Praça José Mariano Filho, foram construídos bustos para lembrar a contribuição dos Rebouças.
 - A administração pública de Curitiba homenageou os irmãos Rebouças batizando não só uma das ruas dessa região com o nome de Engenheiros Rebouças, mas toda a região. Hoje, o bairro Rebouças é uma das localidades mais valorizadas de Curitiba e sua importância histórica é inegável para o entendimento da dinâmica da cidade.
- Cada passo para a consolidação de Curitiba apresentou seu grau de dificuldade, mas iniciativas de engenheiros como os irmãos Rebouças foram imprescindíveis. O nome dos Rebouças sintetiza o espírito empreendedor e ousado.
- Em São Paulo existe a Av. Engenheiros Rebouças.

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Pra encerrar.

Veja este vídeo:

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POR FAVOR!! - Não me digam o que tem na cabeça o deputado estadual petista Luiz Mainardi, idealizador de uma exposição antissemita na Assembleia gaúcha.

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UM GRANDE HOMEM - Faleceu no sábado passado o arquiteto Clóvis Ilgenfritz da Silva, um dos fundadores do PT no RS, junto com Olívio Dutra.
Foi eleito três vezes vereador de Porto Alegre, deputado federal e quando ninguém queria concorrer ao Governo do Estado pelo PT ele disputou a eleição de 1986, vencida por Pedro Simon (na eleição anterior Olívio Dutra concorreu). Ele teve 6,1% dos votos.
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Estava internado desde outubro no Hospital Moinhos de Vento, enfrentando um quadro degenerativo de fibrose pulmonar. Em 13 de março desse ano completou 80 anos.
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A última vez que conversamos foi no velório de Carlos Araújo.
Pela enésima vez brincamos pelo fato de eu ter feito com ele a minha primeira entrevista, como repórter do Diário de Notícias. Estava acontecendo em Porto Alegre um encontro de arquitetos de todo país - ele era o anfitrião, como presidente do Sindicato da categoria.
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Ontem estava procurando uma foto do Clóvis e encontrei esta joia:

Fiz a entrevista com ele no dia da abertura do Encontro!
Grande Clóvis!!



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NÃO QUERO ACREDITAR!!

O amigo Eduardo Escobar conta que no Jornal do Almoço de ontem referiram-se ao Clóvis Ilgenfritz da Silva como JORNALISTA.



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NA DÚVIDA, USOU O MAU E O MAL

(clica em cima que amplia)

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SÓ UMA CONSTATAÇÃO

Virou modinha de "ixquerdistas" dar pau no Gugu Liberato.
Devem continuar, mesmo, defendendo bandidos, presos ou não.



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O RS NOS ORGULHA!!

15 assassinatos no final de semana passado!!


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IMAGINA O QUE É A BANCADA FEDERAL "FEMININA" DO PT - TODAS devem se inspirar na Rosário.
Olha esta louca afirma, em O Antagonista:

Gleisi: "Queremos a prisão de Sergio Moro".


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ORLA MOACYR SCLIAR - Fotos do Alfonso Abrahan:
- Não sei até quando vai permanecer assim como foi inaugurada. Eu ainda não tinha ido num domingo. Fiquei impressionado com a quantidade de famílias e casais, até o Homem Aranha apareceu, hahahaha!!!!

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NOVA OBRA DO PC TEIXEIRA - O livro "Rua da Margem – Histórias de Porto Alegre" reúne textos do jornalista Paulo César Teixeira, que trazem à tona uma cidade que pouco aparece por aí, plural e diversa, vaidosa de sua história e aberta à cena contemporânea. O lançamento no Parangolé inclui um bate-papo do autor com um dos personagens da obra: o Seu Cláudio, proprietário do bar/lar.
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Lançamento do livro "Rua da Margem" + bate-papo com Seu Cláudio
Dia 30 de novembro, sábado, às 19 horas
ENTRADA FRANCA
Parangolé (Lima e Silva, 240)


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VOCÊS NOTARAM COMO A PAOLLA OLIVEIRA ESTÁ GORDA?
UM HORROR!
BONITAS SÃO AS ESQUELÉTICAS E BALOFAS QUE AS REVISTAS E TVS QUEREM VENDER!!

Preparem o coração para tamanha decepção!!

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BIBO NO CLUBE

-----X.....

ALUGUE NA CIDADE BAIXA

Casa com 8 peças, 2 banheiros
8 peças: 2 quartos de frente, outro quarto no meio, sala e varanda, cozinha, dispensa, área descoberta e 2 banheiros.

120 metros quadrados
Rua da República, 153 - parte de cima da casa (parte térrea está alugada)
Aluguel: R$ 3.000,00
Contato pelo jlprevidi@gmail.com



-----X.....




MISTÉRIO DO PLANETA - Do jornalista Márcio Pinheiro:

Restaurante sem cliente, fecha.
Jornal sem leitor, acaba.
Praça sem criança, se deteriora.
Mas ciclovia sem ciclista, se multiplica.


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DIABETES

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PERFEITA!! SOBERBA! MAGNÍFICA!
tudo que é bom: doces, salgados, bolos e tortas

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PIADINHA OU NÃO É PIADINHA?

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NÃO É PIADINHA?

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PIADINHA