Quarta, 27 de julho de 2022

 

 NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI!



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MUDANÇA NOS COMENTÁRIOS:
CHEGA DE MACHÕES ANÔNIMOS

Todos podem fazer críticas, a mim, a qualquer pessoa ou instituição. Desde que SE IDENTIFIQUE. Não apenas com o primeiro nome. Claro que existem pessoas que conheço e que não necessito dessas informações. MAS NÃO VOU PUBLICAR CR[ÍTICAS FEROZES OU BRINCADEIRAS DE PÉSSIMO GOSTO. NADA DE OFENSAS, NEM ASSINANDO!! 

E não esqueça: mesmo os "comentaristas anônimos" podem ser identificados pelo IP sempre que assim for necessário. Cada um é responsável pelo que escreve.



O CAMINHO BRASILEIRO


Por Fernando Schüler"
(publicado na revista Veja)


O ministro Alexandre de Moraes mandou retirar materiais sobre supostos vínculos do PT com o PCC mencionados na delação de Marcos Valério. (...) A decisão chama a atenção pelo seu aspecto conceitual. Há nela um ensaio de resposta a um dilema que tentei formular, tempos atrás, aqui mesmo nesta coluna. O dilema sobre como desejamos lidar com a liberdade de expressão no Brasil. Se desejamos seguir pelo caminho de Madison, na tradição do livre mercado de ideias, tipicamente garantido pela Primeira Emenda, ou pelo caminho da “democracia de tutela”, feita pelo Estado, cuja melhor expressão talvez tenha sido nossa recente e finada Lei de Segurança Nacional.  

A decisão se inicia fazendo uma forte defesa da liberdade de expressão. Menciona a Primeira Emenda e faz a luz brilhar quando cita a histórica decisão da Suprema Corte, de 1959, dizendo que a liberdade “não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também àquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”. Poucas páginas depois, sem muita cerimônia, o texto muda de tom. Em frases seguidas de pontos de exclamação, o documento diz que “Liberdade de expressão não é Liberdade de agressão! Não é Liberdade de destruição da Democracia, das Instituições e da dignidade e honra alheias! Não é Liberdade de propagação de discursos mentirosos, agressivos, de ódio e preconceituosos!”

Não consigo deixar de ver nisso algo que vem do fundo da tradição brasileira. Na premissa, somos liberais; no mundo da vida, nem tanto. Nos preâmbulos, saudamos a liberdade e citamos os grandes mestres; nas decisões que importam, são as restrições à liberdade que gritam. Na teoria, a liberdade pertence ao indivíduo; na prática, ela vem com a tutela do Estado. Tutela do que é “verdadeiro”, do que é “agressivo”, do que é “preconceituoso”. Na teoria, arriscamos até a mencionar a Primeira Emenda à Constituição americana, cujo objetivo era precisamente não deixar que a liberdade individual dançasse conforme os humores do momento. No mundo real, é precisamente isso que fazemos. 

A vedação imposta pelo TSE abre um precedente interessante. O tribunal manda tirar a menção a uma informação, de que exista ou tenha existido uma ligação entre o PT e o PCC, conforme relatou Marcos Valério. Faz isso porque “sabe” que a informação não é verdadeira. Desconfio que não seja, mas é apenas uma opinião. Muita gente deve achar o contrário. Há um mar de informação na mesma situação, no caos digital. O ponto é que o tribunal cria uma norma. Ao agir como juiz da verdade, nesse caso, deve agir do mesmo modo, em qualquer outro caso. Pela simples razão de que as pessoas são iguais em direitos, e que demandas feitas pelos cidadãos devem ser tratadas com a mesma consideração. 

Por que os apoiadores do atual presidente não estariam agora autorizados a demandar do Estado que julgue a veracidade das vinculações corriqueiras feitas entre Bolsonaro e as rachadinhas, por exemplo, ou com o nazismo, ou mesmo sua imputação de crime de “genocídio”? É previsível que os cidadãos tenham visões divergentes sobre essas acusações, assim como em relação àquelas feitas contra Lula. Esse é o ponto que menos importa aqui. Há um problema de isonomia. O tribunal terá de usar, para julgar essas imputações, os mesmos critérios que usou para julgar a veracidade das afirmações feitas contra Lula. 

Esse é um dos traços mais emblemáticos do debate sobre a liberdade de expressão. Sua supressão não pode ser feita ao modo cherry picking, a partir da seleção mais ou menos aleatória feita por alguma autoridade de Estado. É preciso um critério objetivo e universalmente aplicável para definir o que é “verdadeiro”, “agressivo” ou ainda uma “ameaça” digna de crédito. Quem definirá o que essas palavras significam exatamente? Quem dirá que acusar alguém de “nazista” é pior do que chamar alguém de “ladrão”, ou simplesmente de “criminoso”? Quem dirá onde se localiza a fronteira entre o fato e a opinião no discurso público? Madison tocou exatamente nessa tecla ao dizer que “fatos e opiniões frequentemente andam juntos”, e que mesmo o “abuso era próprio do uso de qualquer coisa”. Abrindo-se a janela para a interpretação aberta e subjetiva, por parte do Estado, sobre essas coisas, entra-se em um tipo de ladeira escorregadia, que torna possível, com o passar do tempo, que qualquer ato de fala receba o seu devido “encaixe”. 

Isso surge com nitidez quando a decisão diz que a Constituição brasileira não permite a “propagação de discurso de ódio” e de “ideias contrárias à ordem constitucional ao Estado democrático”. Para justificar, o texto cita um inciso do Art. 5 da Constituição, que define como crime inafiançável “a ação de grupos armados” contra a ordem constitucional. Como seria possível equiparar “discursos e ideias” com a ação de “grupos armados”? Fazer isso é produzir uma interpretação na direção exatamente oposta ao sentido da Constituição. O constituinte foi sábio ao criar uma restrição bastante objetiva: grupos armados. Ela é, aliás, próxima ao critério do “perigo claro e presente”, definido por Oliver Holmes, na Suprema Corte americana, em 1919, para definir os limites da liberdade de expressão no âmbito da Primeira Emenda. 

A objetividade do que está escrito na Constituição é salvaguarda do direito individual. Aceitar que ela possa ser continuamente reinterpretada, como matéria plástica, à luz das urgências da hora, é apostar em um permanente estado de incerteza. E sua consequência: o medo dos cidadãos, sentimento que não deveria pautar a relação entre os indivíduos e o poder em uma democracia liberal. 

Nossa Constituição é algo madsoniana quando diz que “é livre a manifestação do pensamento”, e que “é vedada qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Mas há sombras no horizonte. Não basta que um país defina, em algum momento, que deseja viver em liberdade. É preciso persistir e enfrentar as “duras provas da história”. A grande prova surge quando a divergência pública explode e o ar parece irrespirável. É nosso momento, às vésperas de mais uma disputa presidencial. E parece que vamos fazendo uma opção.

*Fernando Schüler é cientista político e professor do Insper. Também é comentafista da TV Bandeirantes.

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NEW JOURNALISM - Escreve o Antenor Silva:

O que identifica hoje o "new journalism" é o analfabetismo funcional. Seus militantes (não são mais repórteres, produtores e/ou redatores) sequer conhecem o Sistema Métrico Decimal. Daí a ignorância registrada naqueles 140 hectares que no miolo mole do redator são "três vezes o tamanho de Porto Alegre".

Uma asneira deste tamanho, em outros tempos, causaria demissão por justíssima causa de quem escreveu e de quem deixou passar para a publicação. O jornalismo de hoje, com raras exceções, é formado por zumbis da internet, mas sequer esses mortos-vivos tem alguma dúvida a respeito do que escrevem.

É a ignorância absoluta!

Para o autor dos "140 hectares..." sua comparação com o tamanho de Porto Alegre estava certa. Não questionou outra bobagem - a relação hectare com campo de futebol. Sim, porque o Sistema Métrico Decimal (SMD) dos portadores do "diproma" de Jornalismo é o campo de futebol e os milhões da Mega Sena que podem comprar milhares de carros populares. Mas não se surpreenda, meu caro Prévidi.

Nós apenas estamos no limiar do jornalismo apalermado que já domina as redações, graças ao aparelhamento das universidades e, em especial, dos cursos ainda existentes de Comunicação Social. É bem verdade que ninguém está isento de dizer asneiras, o problema é quando tais asneiras são ditas e publicadas na imprensa como se fossem sérias e definitivas.

Aí vai uma pequena aulinha de SMD na esperança de ser lida pelo autor daquela bobagem que publicaste sobre o tamanho de Porto Alegre (um terço de 140 hectares). Aulinha: P.Alegre tem 497 Km². Ou: 49700 hectares. E depois os jornais não sabem porquê estão perdendo leitores.

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GAUCHADA EM DESESPERO - A maioria não admite que no inverno faça 30 graus. Aí passam o dia dizendo que a chuva está chegando. Os meteorologistas entram em pânico. Só dizem que a chuva está chegando acompanhada de uma frente fria. HAHAHAHA!! DESDE O FINAL DE SEMANA TEMOS DIAS MARAVILHOSOS!!!

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PORTO ALEGRE CAPITAL DO CHURRASCO? - Quem escreve é o Sndro Kluge:

Olha só. Tô fora de PoA há uns bons anos e digo: Só papo furado. Churrasco decente em Porto Alegre só em 2 lugares, e deixa assim.
Final de semana almocei em uma, daqui do interior (Passo Fundo). Te digo, Prévidi, se for Capital do Dog de 1 pila com suco até vai. Agora, churrasco...

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AMEAÇA A DEMOCRACIA?


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COMO TRABALHA ESSE PESSOAL DA OTAN


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116 ANOS DE POESIA


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QUE BAITA OPORTUNIDADE
PARA DAR UMA BOA GARGALHADA!!


Olívio Dutra, o pior prefeito de Porto Alegre (muito pior do que o Despacito Júnior), vai ser candidato ao Senado.
Também foi governador, o pior desde 1982 (ganhou até do Dudu Milk).
Dois feitos significativos do OD:
- Na sua posse hasteou uma bandeira de Cuba no Palácio Piratini


- Logo depois da posse mandou a fábrica da Ford embora.

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CONFIRA A TURMA DO LADRÃO MÁGICO!!


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PT PROPÕE UMA NOVA CAIXA


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REPERCUSSÃO ZERO - Fiquei sabendo hoje que o Alexandre Mota já estreou na Band TV.

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A PROPÓSITO - Me informam que havia, sim, um contrato entre o Alexandre Mota e um laboratório., que o patrocinava. E havia, sim, a previsão de uma multa de 1 milhão de reais em caso de não cumprimento.
No final das contas, o Laboratório abriu mão mas não quer ouvir o nome do apresentador.

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GOLEIROS - Por Egon Müller:

A diretoria do Internacional continua errando fragorosamente. A prioridade tem que ser um GOLEIRO de verdade. Não tem nenhum goleiro no Beira Rio.
Não adianta dispensar o preparador de goleiros e, ficar com os mesmos goleiros do elenco atual. Alguém tem que dizer ao presidente do Inter, que não se faz churrasco com ossinhos pra sopa.
Enquanto não contratarem  um ou dois grandes goleiros, o time não vai chegar em lugar nenhum.

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COMISSÃO TEMÁTICA - A Sociedade de Engenharia do RS (SERGS), fundada há 92 anos, acaba de criar uma nova Comissão Temática para atuar na área de Competitividade Industrial e Serviços. Tem por objetivo contribuir para a modernização e incremento na cultura e ambiente de competitividade nos processos de industrialização e serviços do RS. Coordenada pelo eng. Luiz Renato Chagas Figueiredo a Comissão é integrada por executivos de empresas, da academia e órgãos públicos e entre as áreas prioritárias que já foram definidas para sua atuação incluem-se as de energias renováveis (eólica, solar, PCHs) logística e competitividade. A SERGS já conta com Comissões Temáticas nas áreas de  Meio Ambiente, Energia e Transportes, entre outras.

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CONFIRA!!


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LANÇAMENTOS
EDITORA ESCUNA

Enfartei em Portugal - Uma história verídica, do Paulo Palombo Pruss.
PEDIDOS PELO paulopruss@hotmail.com - R$ 45,00
(despesas de Correio incluídas)


O Rei de Bulhufas, do Paulo Motta.
PEDIDOS PELO paulopruss@hotmail.com - R$ 45,00
(despesas de Correio incluídas)

Alfredo Octávio - O maior jornalista do Brasil, de JLPrévidi - ÚLTIMOS EXEMPLARES
PEDIDOS PELO jlprevidi@gmail.com -
R$ 35,00
(despesas de Correio incluídas)


Um Piano Dentro da Noite, de Marcelo Villas-Bôas.
A venda na 
Estante Virtual e na Livraria Erico Veríssimo.
PEDIDOS PELO villas.marcelo@gmail.co - R$ 50,00

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NOVO LIVRO DO FABIANO BRASIL

"Nunca me vi fazendo outra coisa da vida senão comunicando!”

Com essa frase o livro “25 histórias que não contei em 25 anos!” começa. A publicação que comemora os 25 anos de carreira do jornalista e radialista Fabiano Brasil será lançada em 8 de junho de 2023, uma quinta-feira e promete grandes histórias jamais contadas antes pelo profissional: “Tenho bastante histórias pra contar. São fatos realmente que eu nunca contei e que prometi contar um dia. Chegou a hora! Estarei com 46 anos no lançamento do livro, 25 anos de estrada e com a certeza e a consciência tranquila que sempre dei o meu melhor com todo meu esforço, seriedade e amor pela profissão”.

“Neste nosso meio, infelizmente, tem muitas coisas que não são legais, mas acontecem, de ‘tentativas de puxadas de tapete’ a situações de vaidade exagerada, tudo isso estarei colocando nas páginas do livro”, revela Fabiano.

A edição inicial terá 2000 exemplares em E-Book e 1000 exemplares impressos.

Fabiano Brasil, atua na Rádio Guaíba no comando do programa Contraponto desde janeiro de 2019 e é o Diretor Geral do POA Streaming, canal de comunicação online. Com passagens pelo Rede Pampa, Grupo Band e RSCom, foi Coordenador da Rádio Jovem Pan e tem 4 livros lançados, 3 em processo final e agora o 8º para junho de 2023. Foi vencedor do Premio Press em duas ocasiões, em 2007 e 2021, além de finalistas em outras edições.

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PIADINHA

IMPOSSÍVEL SER MAIS
POLITICAMENTE INCORRETO


OS HETEROS ADORAVAM!!
OU DO TEMPO EM QUE HOMEM HETERO NÃO ERA UM CIDADÃO DE SEGUNDA CLASSE...

12 comentários:

  1. Olivio só podia ser colorado.

    Sobre ganhar alguma coisa e goleiros no Inter. O Alisson tomou cinco certa feita...

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    1. Eduardo, até um canalha pode ter uma virtude escondida dentre um mar de vícios.

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  2. Chamar o Lula de corrupto não tem nada de fake, foi julgado e condenado por 9 juízes!
    A questão PT X PCC consta de delação premiada homologada no STF.
    Chamar o Bolsonaro de nazista, genocida, racista, homofóbico e por aí vai tá tudo bem, é liberdade de expressão !
    Ah, vão se catar !

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    1. Por isso que eu digo que a fraude está em curso há um bom tempo. A cada dia é concretizada uma nova etapa.

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    2. Tá evidente, começou lá atrás, quando derrubaram a prisão em segunda instância...
      Óbvio que o governo sabe disso, vamos ver como vai acabar.

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  3. O sujeito foi o pior prefeito de Porto Alegre. Depois, o pior governador do Rio Grande do Sul. Agora, quer ser o pior senador do estado. E isso tem grande chance de acontecer, afinal, ele tem os piores eleitores.

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    1. Com relação a pior governador, o Tarso vai ficar enciumado. Fez tudo para ultrapassar o Olivio, inclusive quebrando Estado de tal jeito que nem salários foi possível pagar em dia por longos 6 anos depois.

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    2. Ué, achava o o Dudu era o pior... Já é medinho do Olívio ser eleito?!

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    3. Dudu foi mal, mas não tanto quanto a dupla tragicômica.

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  4. Sobre o comentário após o comercial da piadinha. Para começar, não se falava "homem hétero". Era simplesmente... homem.

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  5. E no Rio, erigiram estátua para traficante. Tudo a ver.

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