Risco-país da Argentina cai para
o nível mais baixo desde maio de 2018
Investidores estão otimistas com os ativos argentinos, projetando uma recuperação econômica significativa em 2025 e valorizando a reorganização das finanças do país.
O índice de risco-país da Argentina caiu nesta terça-feira (7) para seu nível mais baixo desde maio de 2018. O indicador é uma espécie de "seguro contra calote" dos países e funciona como um comparativo entre as economias: quanto mais alto, mais arriscado o país é considerado pelos investidores.
O índice EMBI, do banco JP Morgan, mede o spread de rendimento dos títulos argentinos em comparação com a dívida dos EUA. Nesta terça, ele caiu mais de 100 pontos-base, atingindo 454.
Investidores estão otimistas com os ativos argentinos, projetando uma recuperação econômica significativa em 2025. O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera que a Argentina tenha encerrado 2024 com uma queda de 3,5% no Produto Interno Bruto (PIB), mas prevê um crescimento de 5% em 2025.
Também se leva em conta que as contas públicas voltaram a registrar saldo positivo devido às rigorosas medidas de austeridade e cortes de custos do presidente Javier Milei. (saiba mais abaixo)
O saldo comercial do país, que registrou seu décimo segundo superávit consecutivo em novembro, também contribuiu para a queda do risco-país, segundo o grupo ABC disse à agência Reuters.
Além disso, a melhoria das reservas estrangeiras, um acordo de recompra de US$ 1 bilhão com cinco bancos estrangeiros e as expectativas de um novo acordo de renegociação da dívida de US$ 44 bilhões com o FMI ajudaram a reduzir o nível de risco.
A redução do risco-país é importante para a continuidade do governo de Javier Milei, pois pode estimular a chegada de investimentos de longo prazo, essenciais para aumentar o volume de dólares, ajudar o câmbio e melhorar as reservar internacionais.
O presidente Javier Milei conseguiu gerar superávits por meio de sua principal proposta de campanha, o “Plano Motosserra”, que previa cortes de todos os tipos: de gastos, de normas burocráticas e de tudo que Milei via como intervenção excessiva do estado no dia a dia da economia.
O g1 foi até a Argentina, em dezembro, para ver os resultados do plano na prática. Veja nesta reportagem e no vídeo acima. Foram flexibilizadas regras trabalhistas e políticas de aluguéis. Empresas públicas foram privatizadas e funcionários públicos, demitidos.
Restrições a exportações deixaram de existir. Essas restrições costumam ser adotadas como uma forma de preservar a oferta e evitar o encarecimento de produtos, principalmente alimentos. O princípio dos liberais, porém, é deixar o mercado livre para operar como quiser e, além disso, mais exportações também impulsionam a moeda nacional contra o dólar.
Também foram derrubados antigos congelamentos de preços e subsídios a serviços básicos, como transporte público, contas de água e luz.
A ideia com tudo isso era reduzir os gastos do governo, liberalizar a economia, gerar maior entrada de dólares no país e aumentar a confiança no futuro da Argentina. E, claro, o principal: reduzir uma hiperinflação, que era de impressionantes 211,4% em 12 meses ao final de 2023.
A inflação cedeu e se tornou a grande vitória de Milei em seu primeiro ano. O índice mensal passou de 25,5% em dezembro de 2023 para 2,4% em novembro de 2024. Em 12 meses, ainda são 166%.
Vieram também os superávits: pela primeira vez em 13 anos, a Argentina terá um ano em que arrecadou mais do que gastou. Depois de registrar superávit de 357 bilhões de pesos em novembro (cerca de US$ 337,43 milhões), 11° mês consecutivo de resultado positivo, o governo espera encerrar o ano com um superávit primário correspondente a cerca de 1,9% do PIB.
Esse é um pilar fundamental das políticas de Milei, já que o país precisa urgentemente fazer reservas em dólar, mostrar que pode cumprir seus compromissos e é um porto seguro para investidores.
Mas esse resultado veio a duras penas para a população mais pobre. Com desemprego e preços em alta, a pobreza subiu e passou a atingir mais da metade da população — consequência direta dos cortes de subsídios e fim dos controles de preços, que encareceram transporte, energia, água e outros produtos e serviços básicos.
Quando Milei tomou posse, eram 41,7% de pobres (12,3 milhões). Ao final do primeiro semestre de governo, eram 52,9% (15,7 milhões de pessoas).
Com a paralisação da economia, causada pela motosserra, a atividade econômica desabou. No terceiro trimestre de 2024, o último que se tem dados divulgados até aqui, o PIB argentino teve queda de 2,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Deve fechar o ano com contração de 3,5%, segundo as projeções do FMI.
Mesmo assim, a popularidade de Milei continua alta. Por mais dolorosas que sejam as medidas, os argentinos parecem considerar que esse é um caminho necessário para uma melhora da economia e que o presidente ainda tem um tempo para reverter o jogo. Há, porém, quem tenha pouca esperança de que a vida vá melhorar.
São esses os relatos que o g1 ouviu em Buenos Aires, capital da Argentina. São analistas, trabalhadores, empreendedores, empresários e estudantes que vivem no país, para entender como as mudanças na economia marcaram o primeiro ano de Milei — e o que esperar adiante.
Do Pimenta não se precisa dizer nada, mas um Comunicador e Deputado Federal escrever “imcompetência” é difícil!
ResponderExcluirÉ o padrão do PT. Janja, Dionísio Marcon, Lula e tantas outras mentes brilhantes do partido.
ExcluirSe referia ao post do Bibo !
ExcluirBibo vem fazendo um excelente trabalho na Câmara de Deputados. Mas tem que melhorar a escrita.
ExcluirO causo da barata e da monalisa é um clássico do RB!
ResponderExcluirCaro Prévidi, com relação ao dia de hoje, 8 de janeiro, Dia Nacional da Infâmia:
ResponderExcluirEstou lendo NEXUS, livro do israelense Yuval Noah Harari, um bom livro nada excepcional como sua obra ‘Sapiens’.
Veja sua citação da invasão do Capitólio, página 250:
(...) Como acontece com qualquer tecnologia poderosa, eles podem ser usados (AI) para o bem e para o mal. Logo depois da invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, o FBI e outros órgãos da polícia usaram sistemas de vigilância de ponta para para localizar e prender os desordeirtos.
Desordeiros, não ‘terroristas’ como aqui apodados pelo STF e replicado pela grande imprensa os nossos ‘velhinhos e velhinhas’ do 8 de janeiro de 2022, armados com bíblias, rosários e imagens do bolsonaro.
Tratar aqueles idosos como terroristas não somente depõe contra a credibilidade de quem faz tal afirmação, mas também demonstra a crueldade orgulhosa que se apodera da alma dessa pessoa.
ExcluirO Sr. Fontoura tentando amenizar a baderna do dia 08/01/2023 chamando de Dia Nacional da Infâmia e de desordeiros uma cambada de marginais. Cara, essa gente ou tá louca ou vive num mundo paralelo. E isso vale tanto para gente da direita quanto para esquerda.
ExcluirAmigo das 08:16, respeito tua opinião, o que é um dever de civilidade, mas discordo. Não somente eu o digo, gente de alto coturno político e sociológico também o diz, do atual ministro das Forças Armadas, passando pelo ex-ministro do STF Jobim, o historiador Yuval, jornalistas como o Fernão Lara Mesquita, etc.,etc. Nunca vou esquecer da forte decisão do então ministro da Justiça Tarso Genro, no primeiro governo Lula, quando de uma invasão que virou quebra-quebra promovida pelo MST 'eu não vou jamais criminalizar um movimento social. Não me peça isso'. O que houve foi um (justo ou injusto) movimento social que perdeu o controle e descambou para a baderna, uma, ao limite, catarse social, quase religiosa, mas localizada, que exprimiu um sentimento de grande parte da população brasileira pelo problema das urnas. No máximo cabia aos baderneiros (uma pequena fração do todo) uma penal social tipo varrer o chão de uma delegacia de polícia semanalmente durante seis meses, poi aí. Mesmo que alguém não goste, o MST é um movimento social, e por sê-lo, é legítimo. Quando extrapola deve ser punido 'socialmente' - nada de 16 anos de cadeia! A decisão do STF é tirânica e desonra o Brasil no cenário mundial! É decisão do tipo: 'eles vão saber com quem estão tratando'.
ExcluirNão, isso não vale igualmente, 08:16. Basta comparar os vários atos de vandalismo ocorridos em Brasília para ver que o tratamento não é igual.
ExcluirVale para invasor do MST?
ExcluirBoa, JP!
ExcluirÉ feia, na tua abalizada opinião. É só isso o que tens a dizer da Fernanda Torres, Prévidi? Olha, parabéns.
ResponderExcluirPois eu nem isso falo.
ExcluirSim, o Previdi gosta de mulher. Coisa que a maioria da esquerda não faz. A não ser as mulheres, claro.
ExcluirGostei! O anônimo 23:04 falou com firmeza que o editor gosta de mulheres. Pelo jeito conhece bem. O Carluxo mandou lembranças. O Carluxo é de direita ou esquerda?
ExcluirCacilda!
ExcluirO 08:10 simplesmente não entendeu o comentário. E também demonstrou que de lógica entende pouco.
ExcluirGollum.
ExcluirNão vão dar prêmio também ao Luiz Fernando Guimarães?
Excluir"Também há a possibilidade de escolher por procedimentos estéticos com células-tronco no valor de R$ 244 mil."
ResponderExcluirIsso aí vem a calhar.
Foi só o Prévidi descobrir quem é o dono do codinome para o Montanha ser demitido logo em seguida.
ResponderExcluirHahahahaha tem dedo do Cabeça nessa demissão
ExcluirCara, se o sujeito não dá conta de gerenciar a Secom, que é uma molezinha, bastando alimentar algumas boquinhas gulosas, nada mais pode fazer no serviço público.
ResponderExcluirA frase do Registro é da filósofa Ayn Rand.
ResponderExcluirUma FDP,diga-se de passagem.
ExcluirFilósofa com F.
ExcluirIlustre desconhecida no Brasil, por razões óbvias.
Dona de uma mente brilhante. Para quem ainda não teve contato com seus livros, há vídeos com falas dela no You Tube que demonstram o seu incrível tirocínio na defesa de suas ideias.
ExcluirFilósofos liberais não de criam por essas bandas. Nosso DNA é totalmente refratário às ideias que não colocam o Estado como o centro de tudo.
ExcluirSim, 16:11. Isso é uma de nossas desgraças.
ExcluirO ajuste que Milei está fazendo vai levar um bom tempo para gerar frutos, mas eles virão. Vale a pena destacar Buenos Aires, cujos governos há muitos anos são de direita. Parecido com Porto Alegre, o amor com a esquerda terminou há muito e a cidade aos poucos começa a progredir com projetos urbanísticos fundados na racionalidade econômica, algo que a esquerda ignora. Vide os exemplos de Puerto Madero e urbanização das favelas.
ResponderExcluirA nossa patota, dona da virtuosidade moral, questionará: "lá também venderam a cidade para o Zaffari e Melnick"?
ExcluirO Brasil precisará piorar para depois melhorar. Vide a Argentina.
ExcluirÉ preciso ter cuidado com o ocaso do Pimenta. A exemplo de Zé Dirceu, seu Mestre, quando menos se espera, este tipo de soldado do partido sai do pântano com ainda mais força e capaz de fazer qualquer estrago para restabelecer o seu poder. Então, cuidemos.
ResponderExcluirVocê está comparando um recruta atrapalhado com um general de várias batalhas. Mas, sim, todo cuidado é pouco.
ExcluirVale o mesmo para o Genuino.
ExcluirÓbvio que vai ressurgir, afinal, quem tem padrinho não morre pagão.
ExcluirE como dizia a minha mãe, "vaso ruim não quebra". Então essas pragas vão nos assolar por muitos anos ainda. Eu sempre digo que os guerreiros brasileiros são um bando de incompetentes, tiveram a oportunidade de terminar o serviço e arregaram.
ExcluirLula é ladrão, mentiroso, vagabundo, mau-caráter...
ExcluirMas ingrato não é. Sempre recompensou quem esteve com ele. Não faltará com o Montanha, nem que seja com uma teta na EBC.
É por aí, 16:31. Ele é um incompetente de quatro costados, mas é fiel a seu líder.
ExcluirFidelidade é pré requisito essencial para sobreviver na Máfia. Na ítalo-americana também...
ExcluirSeria importante conhecer os discípulos do Montanha, pois logo ali serão os novos stalinistas a infernizar nossa pobre democracia.
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