- PAULO PIMENTA COM O CUMPANHEIRU PAULO SÉRGIO PINTO - Assisti ontem a todo o programa com o ministro da Reconstrução do RS. Fiquei abismado de tanto dinheiro que já chegou ao Estado. Agora, mais abismado ainda fiquei com a precisão do corte da barba do ministro. Ele deve acordar muito cedo para, com destreza impressionante, conseguir esculpir o desenho de sua barba. É um malandro, no bom sentido. Da mesma escola de outros políticos, como Marcos Rolim, com quem PP trabalhou. É jornalista, daqueles que sabe jogar para a torcida. Ao finalizar a participação, o ministro pediu ao apresentador-fã que o chamasse outra vez para que pudesse debater com convidados: "Gosto do embate". PP falou em bilhões e mais bilhões que oram aplicados no RS. Aí não consigo entender tantas reclamações de toda parte. Se não fosse apenas tietar o ministro, PSP poderia ter perguntado: "Lula disse mais de uma vez que o Governo federal vai dar a casa pronta para quem perdeu tudo e é de dois níveis do Minha Casa Minha Vida. Já o senhor tem falado que o Governo federal vai dar os terrenos. Afinal, como vai ser isto?"
- PERGUNTINHA - As verbas publicitárias do Governo federal já chegaram aos veículos da Rede Pampa?
- TUBO - Escreve o Marcos Garcia: Copa América 2024/ Estados Unidos. Oito emissoras brasileiras transmitindo, seis com equipes completas... direto dos estúdios no Brasil! A Transamérica, Bandeirantes, Bandnews, Tupi, Jovem Pan e Jornal de Recife? Somente duas presencialmente como deve ser, a Gaúcha com o repórter Eduardo Gabardo e a Itatiaia com o narrador Hugo Sérgio e o repórter Thiago Reis. Saudade do Rádio esportivo que eu aprendi a amar!
- DE UM LEITOR - Um profissional como Luiz Carlos Prates, com espaço diário na mídia, faz muita falta ao RS.
- PASSOU EM BRANCO - Leitor escreve mostrando estranheza com a demissão de Flávio Tavares do Zero Hora. Reproduzo o final de sua coluna da última segunda, dia 24 de junho:
- EXILADO - Nunca chegou a ser um apelido do Flávio Tavares, mas algumas pessoas se referiam a ele desta maneira. Flávio, depois de décadas da anistia, ele ainda dava palestras, participava de eventos como "um exilado pelo golpe militar".
POLÍTICa
- O RS ESTÁ SOB ATAQUE
Gustavo Victorino (foto Sergio Gonzalez)
“O anúncio do Governo Federal de investimento na ordem de R$ 90 bilhões para o Rio Grande do Sul é um absurdo inacreditável, porque devolver ou antecipar verbas de despesa não é ajuda para recuperar nosso estado”.
A manifestação é do presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, deputado Gustavo Victorino, durante a reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, nesta quarta-feira, 26, que debateu “A Reconstrução do RS através dos Municípios''.
O parlamentar lembra que o mesmo anúncio foi feito durante a estiagem, quando a União prometeu R$ 430 milhões, sendo que R$ 300 milhões eram financiamento e os R$ 130 milhões restantes nunca chegaram, além das enchentes do ano passado que os anúncios de construção de casas e repasse de recursos não passaram de promessas.
“Eu vejo com muita tristeza esse cenário, porque nós temos um presidente que notadamente está atacando o Rio Grande do Sul. Ano passado o ataque foi à indústria viária e à indústria do leite, esse ano atacaram o arroz e agora estão atacando a indústria vitivinícola com a importação de suco a granel, que é proibido por lei. Nós estamos sob ataque”, pontuou o parlamentar, reiterando que o estado gaúcho recebe um terço do que arrecada, enquanto estados do norte e nordeste recebem até seis vezes mais da arrecadação.
“Eu gostaria de dizer ao Governo Federal que não precisa mandar dinheiro para cá, só não leva nenhum centavo daqui. Deixe o nosso dinheiro para nós recuperarmos o Rio Grande do Sul. Esse é o meu pedido e o meu clamor”, finalizou Victorino.
- NÃO FIQUEM INVENTANDO!!
- IDADE DA PEDRA - O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que as Forças Armadas de Israel têm capacidade para fazer o Líbano "voltar à Idade da Pedra" em uma eventual guerra contra o Hezbollah. Ele, no entanto, afirmou durante visita aos Estados Unidos nesta quarta-feira (26) que seu país não quer guerra com o grupo.
Falando com repórteres, Gallant também disse que discutiu com autoridades americanas suas propostas para a governança da Faixa de Gaza após o conflito contra o Hamas, que incluiriam palestinos, parceiros regionais e os EUA. A proposta seria, porém, "um processo longo e complexo", segundo ele.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que as Forças Armadas de Israel têm capacidade para fazer o Líbano "voltar à Idade da Pedra" em uma eventual guerra contra o Hezbollah. Ele, no entanto, afirmou durante visita aos Estados Unidos nesta quarta-feira (26) que seu país não quer guerra com o grupo.
O ministro da Defesa também tratou com Washington sobre o fornecimento militar dos EUA a Israel, que tem sido criticado em face dos avanços militar israelense em Gaza e em momento de troca de farpas entre os governos de Joe Biden e Binyamin Netanyahu.
Gallant afirmou que as reuniões foram de "progressos significativos" e que "obstáculos foram removidos e gargalos foram discutidos [em relação ao] fornecimento de munição".
No último domingo (23), Netanyahu criticou a Casa Branca e pediu aceleração de entrega de armas.
"Valorizo muito o apoio do presidente Joe Biden e do governo dos EUA a Israel", disse Netanyahu durante uma reunião ministerial. "Mas, há quatro meses, houve uma queda dramática no número de munições vindas dos EUA. Por muitas semanas, pedimos aos nossos amigos americanos que acelerem a entrega", prosseguiu o premiê, "mas a situação não mudou".
Netanyahu fez a fala para justificar a divulgação de um vídeo na última terça-feira (18) no qual chamou de inconcebível a aparente lentidão de Washington para enviar mais armamentos e munições para Tel Aviv. Os comentários causaram um desentendimento com o governo Biden, que expressou "decepção profunda" com o líder israelense.
A Casa Branca também negou que haja qualquer mudança no ritmo da entrega de equipamentos militares a Tel Aviv. "A ideia de que paramos de ajudar Israel em relação às suas necessidades de autodefesa não é de modo algum verdadeira. Nenhum outro país fez mais [do que nós] para ajudar Israel a se defender da ameaça do Hamas", disse nesta quinta-feira (20) o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby.
Em maio, por exemplo, a Casa Branca suspendeu o envio de 3.500 bombas para Israel ante a iminente invasão da cidade de Rafah. O centro urbano no sul da Faixa, agora em larga medida tomado pelo Exército israelense, era o último refúgio de centenas de milhares de deslocados internos pelo conflito no território palestino.
sem pressa
- CONSULTAS E EXAMES DE SAÚDE PELO WHATSAPP
O cidadão que consultou ou fez exames especializados nos hospitais e unidades de saúde de Porto Alegre pode responder a uma pesquisa de satisfação enviada pelo WhatsApp 51 3433-0156. Para isso, é necessário que o usuário autorize a emissão do questionário. O serviço está disponível desde essa quarta-feira, 26.
De acordo com o secretário municipal de Transparência e Controladoria, Carlos Fett, a nova ferramenta é mais uma entrega da Central do Cidadão-156, lançada em fevereiro. Fett afirma que a central tem permitido o atendimento de secretarias e órgãos municipais, servindo de porta de entrada única das demandas junto ao município. “O investimento em tecnologia a serviço do cidadão é uma das prioridades deste governo”, destaca.
Com a nova ferramenta tecnológica será possível uma melhora a curto prazo nos processos de atendimento. “A nova ferramenta traz mais comodidade e facilidade à população, evitando deslocamentos às unidades de saúde para a confirmação de agendamentos e acesso ao cupom confirmatório”, diz o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter.
*Confirmações* - A confirmação de vaga e de consulta foram mais duas entregas da Central do Cidadão em junho. Na confirmação de vaga, a pessoa marca a consulta especializada e entra para uma fila de espera. Quando surge a vaga, ela recebe uma mensagem via WhatsApp avisando a disponibilidade e questionando se ainda tem interesse. Já a confirmação de consulta ocorre alguns dias antes da data do agendamento, com o objetivo de evitar faltas ou atrasos.
PERGUNTINHA
- SERÁ QUE O PAULO PIMENTA É O MINISTRO PINÓQUIO DA RECONSTRUÇÃO DO PT EM PORTO ALEGRE? ELE E SEU CRIADOR:
Se o anúncio de auxílio do governo federal fosse o mesmo, mas enviado pelo governo anterior, fica a dúvida se o deputado Victorino teria a mesma opinião.
Israel só é valente e metido a besta porque é protegido desde sempre pelo mais fortão da turma, sabe que pode brigar com quem quiser que os EUA garante...
Não, mesmo respeitando tua opinião, divirjo dela. Israel só sobrevive na conturbada região do oriente-médio, onde se situa, por ser valente. Se fosse fraco já teria sido engolido e destruido pelos radicais muçulmanos. Em tempo, destruir Israel, que tem um arsenal atômico com mais de 30 ogivas nucleares de 30 megatons, significa a eliminação de toda a região. A ONU cede um pedaço de terra a Israel em 1948 ( sessão presidida pelo gaúcho Osvaldo Aranha) e três meses depois uma coleção de estados árabes cercam e invadem Israel. Se fosse um estado fraco, teria sido eliminado ali mesmo, naqueles dias. Dizer que Israel luta por um ideal é dizer pouco: um soldado israelense luta por si, pela sua família, por seus dez milhões de concidadãos. Se os Palestinos perderem uma guerra, continuam como uma nação. Se Israel perde, é eliminado da face da terra. Eles não aceitam outro holocausto! Perdão meu ênfase, but, that's all, folk!
Prévido, por engano tu me enviaste a relação das figuras da foto. Claro qeu não vou abrir o bico, mas como um já falou, o homem (homem??) é o Cauby Peixoto, mais a..., o ...., e o ... KKKKK. Cauby, a voz de veludo do cancioneiro brasileiro, foi o nosso primeiro roqueiro (há um filme que registra este fato). Ele tentou a carreira nos Estados Unidos, como roqueiro, mas não vingou
Um texto que saiu publicadoem jornais de Taquari,
Brizola, meu “incendiário” favorito
Neste 21 de junho, completaram-se 20 anos do falecimento de um dos nomes mais expressivos da política brasileira da segunda metade do século passado e dos primeiros anos do século atual: Leonel de Moura Brizola. Para quem criou para si o mito de não ter cuidados com a saúde, de não procurar médicos (“quem procura acha”), morreu longevo, 82 anos.
Não posso negar a profunda admiração que tenho por Brizola, por sua história, pela inconformidade com a inanição política no Brasil de sua época, pela urgência que tinha em mudar as coisas e pela firme liderança no icônico episódio do Movimento da Legalidade, em 1961, quando colocou nosso estado frente a todo o Brasil em um imperativo constitucional: na vacância da Presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros, quem deveria assumir era seu vice, João Goulart.
Nascido no distante 22 de janeiro de 1922, em Carazinho, numa localidade de nome “Cruzinha”, filho do agricultor José de Oliveira Brizola e da dona de casa Onívia de Moura. Seu pai, maragato na Revolução de 1923, morreu jovem, assassinado por um desafeto político. Então, sua mãe batalhou muito para criar Brizola e os irmãos e fazê-los estudar. O episódio da luta para educá-los está magnificamente retratado no livro biográfico editado pela Assembleia Legislativa, numa justa homenagem, e justifica a decisão do grande político, então governador, de coalhar nosso estado com as famosas “escolinhas de madeira do Brizola” (inconformidade primeira: toda criança tem direito à educação!).
Depois de realizar os estudos básicos, sua mãe conseguiu, com a promoção de rifas, mandá-lo de trem para Porto Alegre em 1936, só e com apenas 14 anos, para estudar na Escola Agrícola de Viamão. Praticamente sem dinheiro, o menino se virou, passando a engraxar sapatos. Formou-se técnico agrícola e, após se tornar funcionário público, começou a cursar engenharia civil na UFRGS, diplomando-se em 1947. Entrou na política e elegeu-se deputado estadual pelo PTB em 1947. Três anos depois, casou-se com a jovem Neusa Goulart, irmã de João Goulart. Muito jovem ainda, 28 anos, candidatou-se a prefeito de Porto Alegre e perdeu. Tornou-se então secretário de Estado, deputado federal e governador. Ficou exilado durante 16 anos, a partir de 1964, no período ditatorial, e voltou anistiado em 1979. Então, recomeçou, fundou um novo partido, o PDT, e conquistou dois mandatos de governador do Rio de Janeiro.
Brizola foi realmente um incendiário, e não considero esse apodo pejorativo. Há uma frase do grande Napoleão Bonaparte segundo a qual “um homem pode perder tudo, menos sua capacidade de indignar-se”. Durante toda a vida pública, Brizola foi um indignado com o andar de tartaruga da política nacional, nunca um passivo ou um vil Macunaíma.
Nesta terrível crise por que passa nosso estado, atingido por repetidas cheias, lamento a falta que nos faz um governador da estatura de um Brizola. Não tenho dúvida de que ele tomaria uma atitude forte, radical, como a emissão de um decreto estadual garantindo, por exemplo, que todas as receitas federais geradas no estado fossem redirecionadas para recolocá-lo de pé.
Em tempo: minha sogra, 90 anos, nascida e criada em Carazinho, chegou a conhecer a mãe de Brizola, cujo nome ainda guarda na memória, “dona Onívia”, que a todos dizia: “O meu filho deputado lá em Porto Alegre...”.
Eu procurei alguém que fez o L para me dizer onde fica esse país, mas não encontrei. Eles existem e são muitos, pois muitos são os idiotas, mas assim como são idiotas, também são covardes.
Na foto dos anos 50, reconheço Cauby e Ângela Maria. Não sei os outros dois, mas o da direita me lembra um pouco o Lúcio Alves.
ResponderExcluirO da direita é Orlando Silva. E o do meio, o mais difícil, acho que é o Vicente Celestino.
ExcluirSe o anúncio de auxílio do governo federal fosse o mesmo, mas enviado pelo governo anterior, fica a dúvida se o deputado Victorino teria a mesma opinião.
ResponderExcluirExcelente questionamento caro anônimo. Alguém pra te responder?
ExcluirO governo federal anterior efetivamente enviou recursos para o estado por ocasião da pandemia. Não ficou alardeando falsas promessas.
ExcluirIsrael só é valente e metido a besta porque é protegido desde sempre pelo mais fortão da turma, sabe que pode brigar com quem quiser que os EUA garante...
ResponderExcluirNão, mesmo respeitando tua opinião, divirjo dela. Israel só sobrevive na conturbada região do oriente-médio, onde se situa, por ser valente. Se fosse fraco já teria sido engolido e destruido pelos radicais muçulmanos. Em tempo, destruir Israel, que tem um arsenal atômico com mais de 30 ogivas nucleares de 30 megatons, significa a eliminação de toda a região. A ONU cede um pedaço de terra a Israel em 1948 ( sessão presidida pelo gaúcho Osvaldo Aranha) e três meses depois uma coleção de estados árabes cercam e invadem Israel. Se fosse um estado fraco, teria sido eliminado ali mesmo, naqueles dias. Dizer que Israel luta por um ideal é dizer pouco: um soldado israelense luta por si, pela sua família, por seus dez milhões de concidadãos. Se os Palestinos perderem uma guerra, continuam como uma nação. Se Israel perde, é eliminado da face da terra. Eles não aceitam outro holocausto!
ExcluirPerdão meu ênfase, but, that's all, folk!
Lula tem razão quando critica o
ExcluirSatanyahu.Os melhores primeiros-
ministros de Israel foram......
de esquerda,pra variar!!!!!!!!!!!!!
Para enfrentar grupos terroristas sanguinários tem que ser valente mesmo.
ExcluirFoto: Cauby Peixoto, Angela Maria, Gregório Barrios e Orlando Silva
ResponderExcluirEssa deusa de hoje está demais
ResponderExcluirCauby, Ângela Maria, Ciro Monteiro e Orlando Silva...
ResponderExcluirPrévido, por engano tu me enviaste a relação das figuras da foto. Claro qeu não vou abrir o bico, mas como um já falou, o homem (homem??) é o Cauby Peixoto, mais a..., o ...., e o ... KKKKK.
ResponderExcluirCauby, a voz de veludo do cancioneiro brasileiro, foi o nosso primeiro roqueiro (há um filme que registra este fato). Ele tentou a carreira nos Estados Unidos, como roqueiro, mas não vingou
Um texto que saiu publicadoem jornais de Taquari,
Brizola, meu “incendiário” favorito
Neste 21 de junho, completaram-se 20 anos do falecimento de um dos nomes mais expressivos da política brasileira da segunda metade do século passado e dos primeiros anos do século atual: Leonel de Moura Brizola. Para quem criou para si o mito de não ter cuidados com a saúde, de não procurar médicos (“quem procura acha”), morreu longevo, 82 anos.
Não posso negar a profunda admiração que tenho por Brizola, por sua história, pela inconformidade com a inanição política no Brasil de sua época, pela urgência que tinha em mudar as coisas e pela firme liderança no icônico episódio do Movimento da Legalidade, em 1961, quando colocou nosso estado frente a todo o Brasil em um imperativo constitucional: na vacância da Presidência da República, após a renúncia de Jânio Quadros, quem deveria assumir era seu vice, João Goulart.
Nascido no distante 22 de janeiro de 1922, em Carazinho, numa localidade de nome “Cruzinha”, filho do agricultor José de Oliveira Brizola e da dona de casa Onívia de Moura. Seu pai, maragato na Revolução de 1923, morreu jovem, assassinado por um desafeto político. Então, sua mãe batalhou muito para criar Brizola e os irmãos e fazê-los estudar. O episódio da luta para educá-los está magnificamente retratado no livro biográfico editado pela Assembleia Legislativa, numa justa homenagem, e justifica a decisão do grande político, então governador, de coalhar nosso estado com as famosas “escolinhas de madeira do Brizola” (inconformidade primeira: toda criança tem direito à educação!).
Depois de realizar os estudos básicos, sua mãe conseguiu, com a promoção de rifas, mandá-lo de trem para Porto Alegre em 1936, só e com apenas 14 anos, para estudar na Escola Agrícola de Viamão. Praticamente sem dinheiro, o menino se virou, passando a engraxar sapatos. Formou-se técnico agrícola e, após se tornar funcionário público, começou a cursar engenharia civil na UFRGS, diplomando-se em 1947. Entrou na política e elegeu-se deputado estadual pelo PTB em 1947. Três anos depois, casou-se com a jovem Neusa Goulart, irmã de João Goulart. Muito jovem ainda, 28 anos, candidatou-se a prefeito de Porto Alegre e perdeu. Tornou-se então secretário de Estado, deputado federal e governador. Ficou exilado durante 16 anos, a partir de 1964, no período ditatorial, e voltou anistiado em 1979. Então, recomeçou, fundou um novo partido, o PDT, e conquistou dois mandatos de governador do Rio de Janeiro.
Brizola foi realmente um incendiário, e não considero esse apodo pejorativo. Há uma frase do grande Napoleão Bonaparte segundo a qual “um homem pode perder tudo, menos sua capacidade de indignar-se”. Durante toda a vida pública, Brizola foi um indignado com o andar de tartaruga da política nacional, nunca um passivo ou um vil Macunaíma.
Nesta terrível crise por que passa nosso estado, atingido por repetidas cheias, lamento a falta que nos faz um governador da estatura de um Brizola. Não tenho dúvida de que ele tomaria uma atitude forte, radical, como a emissão de um decreto estadual garantindo, por exemplo, que todas as receitas federais geradas no estado fossem redirecionadas para recolocá-lo de pé.
Em tempo: minha sogra, 90 anos, nascida e criada em Carazinho, chegou a conhecer a mãe de Brizola, cujo nome ainda guarda na memória, “dona Onívia”, que a todos dizia: “O meu filho deputado lá em Porto Alegre...”.
Vocês viram a propaganda do PT, passando na TV, hoje ?? Alguém poderia me dizer onde fica o país sobre o qual eles estão falando??
ResponderExcluirEu procurei alguém que fez o L para me dizer onde fica esse país, mas não encontrei. Eles existem e são muitos, pois muitos são os idiotas, mas assim como são idiotas, também são covardes.
ExcluirSim. É o país dos maconheiros.
ExcluirSe $$$ do PT já chegou na Pampa? Que "perguntinha" besta! Kkkkk...
ResponderExcluirPerguntinha absolutamente desnecessária.
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