Segunda, 11 de fevereiro de 2019




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE NÃO TENHO PRESSA









HORÁRIO DE VERÃO!
Atualizado diariamente
até 10 horas





Escreva apenas para







FORÇA JUSTIÇA!!
O BRASIL ESTÁ JUNTO!!
Para colocar na cadeia 
os criminosos do
Flamengo!!
E a bandidagem de
Brumadinho e Mariana!!










GAUCHADA NO PARAÍSO




Luiz Alberto Scotto é um querido amigo.
Nos conhecemos no final dos anos 70, por aí. Teve uma época em que ele trabalhava na Polícia e eu na Política da Zero Hora. E sempre batíamos ponto no Pedrini - o original, na avenida Venâncio Aires. Praticamente todos os dias.
O Scotto foi o melhor texto da reportagem policial que conheci. Porque ele utilizava, quando podia, o humor. Matérias inesquecíveis.
Aí ele decidiu morar em Florianópolis. Foi ser professor de Jornalismo.
Uma vez, o Marco Poli e eu estávamos na cidade e fomos procurá-lo. Mais ou menos sabíamos onde era o seu refúgio. Pergutamos para um monte de gente e ninguém conhecia o professor/ermitão.
Agora, faz alguns anos que não tenho notícias dele.. Mas quando menos espero ele aparece, como sumirfosse a coisa mais normal do mundo.
...
No início dos anos 90 fizemos o Jornal de Porto Alegre. Mensário e só com textos de feras do Jornalismo. Claro que o Scotto estava lá.
Já publiquei o texto várias vezes e é sempre atual. Veja, fazem 27 anos que foi publicado pela primeira vez!!
Confira:

De boiolas e de planondas

Sempre era madrugada quando lembro de Porto Alegre. Havia um corpo, sangue e um policial dizendo: “Moleu, moleu”. Mais de dez anos se passaram daquelas noites de reportagem policial. As putas, os canas, os bandidos, assistindo ao Leonid Streliaev e ao Pereio demolindo o bar do Bolinha, lá na Ramiro. Essas coisas aconteciam quando havia, em Porto Alegre, dois times de futebol. Um se chamava Internacional, outro era o Grêmio. Faz muito tempo.
Apesar da proximidade, o meu contato com os porto-alegrenses é durante o verão. E hoje parecem outra raça. Invadem Florianópolis e repetem aqui a geografia daí. Os inteligentes, o pessoal do Bom Fim, vêm  para  a Lagoa da Conceição; os pobres e burros, os  da Azenha, para o Campeche; os falsos ricos, os que moram no Moinhos de Vento, preferem Jurerê. Os ricos e inteligentes não vêm, vão para Punta del Este.
A gente continua gostando de Porto Alegre e dos porto-alegrenses. E não é verdade que nos escondemos de vocês, durante o verão, em Florianópolis. Mas é importante dizer: vocês são um pouco desagradáveis.
Aquele negócio de tomar chimarrão com água pela cintura, dentro do mar, na segunda coroa, não dá. A gente sabe que ninguém toma mate dentro do Guaíba. Quem querem impressionar?
Outra coisa que, francamente, pega até mal é esse sotaque. Passamos dez meses sendo gozados pelos catarinas: “Sabe por que o Papai Noel passa no Rio Grande do Sul? Pra trocar os veadinhos”; “sabe por que os gaúchos vêm tantas vezes a Santa Catarina? Pra procurar o pai”. A gente reage, a gente também faz piadas. Mas aí chegam vocês: “Me dá um sanduíche de mortadééééééla”. Eles ganham fôlego.
O porto-alegrense é sabichão. Ele conhece o mar, conhece a praia, ele conhece peixe, sabe tudo. A família se reúne para comer linguado com molho de camarão. (Nunca é linguado, é claro. Servem peixe-espada.) Mas o papai-sabe-tudo experimenta e aprova. O que vem depois é como se estivessem desmontando uma bomba.
– Achei outro espinho.
– Esse espinho quase me pegou!!
– Deus me livre, comer esse peixe! – diz a mãe.
– Acho que está cru.
E o pai finaliza:
– Que baita peixe, o linguado!!
Não vou falar dos pobres, porque de pobre não se fala. Mas aquele pessoal da Azenha se comporta como se estivesse a milhares de quilômetros de Porto Alegre. Já chega querendo comer churrasco. Os inteligentes sentem saudade das livrarias, do Nei Lisboa, dos “espaços culturais”. Os falsos ricos passam o verão inteiro em Canasvieiras e Jurerê, batendo boca com argentinos.
E os surfistas porto-alegrenses? Só tem equivalente no catarina domador. Aqueles guris se agarram nas planondas que só vendo! E o pessoal da D-20, “cabine-dupla”? E os que vão à praia reclamar da areia? E o volume das vozes, os gritos, ninguém consegue ficar perto.
E tudo no “Portinho” (dizem bem assim!) é bom. Vocês contando, para um catarina, sobre a modernidade do aeromóvel, é qualquer coisa. Até eu fico encantado. Aí lembro: o aeromóvel partiu há mais de dez anos e ainda não chegou ao fim da quadra. E a vista que se tem do Morro da Polícia é D-E-S-L-U-M-B-R-A-N-T-E!!
Falam do Brique da Redenção: “ponto de encontro dos intelectuais”. O catarina ouve de olhinhos saltados e eu recordo do público nas manhãs de domingo. Aqueles boiolas carregando os filhos nos ombros e o chimarrão nas mãos, garrafas térmicas e livros enfiados nos sovacos, e falando em abraçar o prédio da Prefeitura. Um horror!
Acho que vocês poderiam mudar um pouquinho. Não precisam dizer óióióióióióióiói e nem se chamar Valmi. Mas, pra começar, um calção mais discreto – de até oito cores – pega bem. Não tragam aquele amigo que gosta de jazz experimental e come pastel de gengibre porque ele vai encontrar aqui uma “vida alternativa”. E vai ficar. Não tragam também os gênios, mas acho que é pedir demais. Periga não aparecer nenhum porto-alegrense.
Uma coisa para finalizar. Ou vocês tomam jeito, ou ficam por aí mesmo. O Lami, ouvi falar, está joinha!!!
P.S. – Agora me expliquem o seguinte: por que ainda sinto tanta saudade de Porto Alegre?


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ENTORNOU O CALDO, BOLSONAROS?
Coluna do Gilberto Dimenstein, publicada no https://catracalivre.com.br:

Dimenstein: Jair Bolsonaro leva hoje sua pior facada moral

Nenhuma denúncia contra Jair Bolsonaro foi tão grave como essa apresentada hoje pela Folha.
É a pior facada em seu governo por três motivos:
é contra seu partido, que fez a campanha montada na campanha da honestidade.
envolve diretamente o secretário-geral da presidência, Gustavo Bebianno.
envolve diretamente o atual presidente do partido, Luciano Bivar, presidente do PSL e vice-presidente da Câmara.
A reportagem está extremamente documentada – e ajuda a derreter  ainda mais a imagem ética de Bolsonaro.
Basta ler.
A descoberta do jornal é seguinte: a cúpula do PSL destinou R$ 400 mil para uma candidata-laranja a deputada em Pernambuco, onde mora Bivar .
Luciano Bivar, presidente do PSL
Na época, Bebianno presidia o PSL.
Nome da laranja: Maria de Lourdes Paixão, 68 anos.
Só para dar uma idéia: ela ganhou mais do fundo partidária do que a deputada Joice Hasselmann  que teve mais de 1 milhão de votos) e do próprio Bolsonaro.
Detalhe: o dinheiro chegou apenas na véspera da eleição. Mais precisamente, no dia 3 de outubro.
Ou seja, teria 4 dias para gastar.
E gastou tudo numa gráfica.
Resultado: só teve 274 votos.
A Folha visitou o endereço da nota fiscal – e não encontrou sinal de gráfica.
O que a candidata disse para a Folha:
À reportagem Lourdes Paixão diz não se lembrar do nome do contador que aparece em sua prestação de contas, da gráfica que afirma ter contratado nem de quanto gastou ou o volume de material que encomendou.
Também não soube explicar as razões de ter sido escolhida candidata e agraciada com a terceira maior fatia de verba pública do partido de Jair Bolsonaro.


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SABE A ÚNICA SAÍDA?

Fazer como os petistas e seu líder máximo:

- EU NÃO SABIA!


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URGENTE!!
JUSTIÇA DETERMINA DEMOLIÇÃO
DE PARTE DE CONDOMÍNIO EM IMBÉ

Recebo:

É rolo grosso. A Justiça Federal mandou demolir 1/3 do condomínio "de luxo" Las Olas, de Imbé. Toda a faixa construída junto às dunas, área de preservação permanente.
Vai sobrar para a construtora (demolição, indenização de quem comprou e pagou, além de multa de R$ 500 mil), para a Fepam e a técnica que autorizou a construção e para a Prefeitura, que deu os alvarás e agora terá que retirar os entulhos.

A 1ª Vara Federal de Capão da Canoa (RS) determinou, no sábado (2/2), a demolição das edificações construídas em um condomínio localizado na praia de Imbé por estarem em faixa de dunas. A sentença, do juiz federal Oscar Valente Cardoso, também determinou a elaboração e execução de projeto de recuperação da área degradada e pagamento de indenização de R$ 500 mil.

O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com a ação contra a construtora responsável pelo empreendimento, o Município de Imbé e a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Alegou que o condomínio foi edificado em área de preservação permanente (APP), consistente nas dunas frontais e vegetação de restinga. Sustentou que não foi observado o item das licenças ambientais que vedam a construção na faixa de 60 metros contados da praia para o interior.

O autor afirmou que o Município aprovou a implantação do empreendimento, violando seu dever constitucional e legal de proteção ao meio ambiente. Em relação à Fepam, pontuou que ela emitiu as licenças sem a exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e não fiscalizou o seu cumprimento.

Em sua defesa, a empresa declarou que a construção foi fiscalizada pelos órgãos ambientais em mais de uma ocasião sem haver apontamento de irregularidades. Segunda ela, a área não abrange APP e não afeta fauna protegida.
Já a Fepam sustentou que o local do condomínio localiza-se em área compatível com o zoneamento ecológico econômico do litoral norte. Pontuou ainda não ser aplicável ao caso a exigência de EIA/RIMA. O ente municipal não apresentou defesa no prazo legal.

Dano ambiental e responsabilização

Analisando o caso, o juiz federal Oscar Valente Cardoso destacou “que as obrigações ambientais aderem ao título de domínio ou posse e se transferem ao atual proprietário ou possuidor, ainda que eles não tenham sido os responsáveis pela degradação ambiental, pois não cabe verificar a boa ou má-fé do adquirente, considerando que se trata de responsabilidade objetiva”. Ele ainda ressaltou o princípio do poluidor-pagador em que os agentes econômicos devem levar em conta os custos ambientais que permeiam sua atividade, já que estes custos não podem ser suportados pela sociedade.

Após estudar todas as provas juntadas ao processo, o magistrado concluiu que ficou demonstrado que o condomínio foi edificado em área de preservação permanente com remoção de vegetação de restinga, estando localizado próximo ao pé das dunas e parcialmente em terreno de marinha.

“Cabe salientar que, no caso dos autos, são vários e relevantes os interesses contrapostos, porém, não se pode deixar de observar a total irregularidade da ocupação da orla de Imbé/RS que se delineia pela análise dos documentos que vieram aos autos. Defrontado com tal realidade, não pode o Poder Judiciário permanecer inerte, devendo empreender iniciativas preventivas e precaucionais do meio ambiente, ainda que após longos anos de ocorrência de prática aparentemente ilícita, visando a evitar o agravamento ou ocorrência de novos danos”, sublinhou.

Segundo Cardoso, “as licenças foram expedidas em total descompasso com a legislação ambiental federal e estadual e são nulas, uma vez que não poderiam ter sido expedidas. O mesmo se diga em relação aos alvarás da Prefeitura. Essa nulidade implica reconhecer a ilegalidade da instalação do empreendimento e de determinar a recomposição da área”.

Apesar da constatação de que o empreendimento não poderia ter sido licenciado e que a construção se deu em sua totalidade em APP, o juiz destacou que é obrigado observar o pedido formulado pelo autor que requereu a demolição de um terço da área do empreendimento. Ele julgou parcialmente procedente a ação condenando a construtora e o Município a demolirem as edificações no condomínio que tenham avançado na faixa de dunas e a remoção de todos os materiais e entulhos decorrentes dessa ação.

Os dois réus também deverão elaborar, obter aprovação e executar projeto de recuperação da área degradada. A construtora não poderá fazer nenhum tipo de comercialização no local até a completa execução do projeto. Ela ainda deverá notificar os clientes sobre a decisão e viabilizar a opção de encerrar o contrato sem qualquer custo e com devolução dos valores já despendidos. A sentença ainda fixou para a empresa o pagamento de indenização de R$ 500 mil.

Ao Município, ficou determinado que deverá decretar a nulidade dos alvarás emitidos para a construção do condomínio, colocação de placas informativas no local e dever de fiscalizar a área em questão. O ente municipal não poderá emitir alvarás para outras construções localizadas no condão de dunas frontais e na faixa protetiva de 60 metros.

A Fepam deverá cassar as licenças expedidas para o empreendimento e aprovar o projeto de recuperação para a área se as exigências legais estiverem cumpridas. Não poderá emitir licenças para outras construções localizadas naquelas configurações.

Em caso de descumprimento, ficou estipulada multa diária de R$ 500. Cabe recurso da decisão ao TRF4.

AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 5000168-51.2014.4.04.7121/RS


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BALANÇO DO BANRISUL - Os números do balanço financeiro do Banrisul em 2018 serão revelados amanhã, dia 12. A apresentação do resultado anual será seguida de entrevista coletiva do presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota.
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Serviço
O quê: entrevista coletiva do balanço financeiro de 2018 do Banrisul.
Quem: presidente Luiz Gonzaga Mota e diretores do Banrisul.
Quando: 12 de fevereiro de 2019, às 10 horas.
Onde: sede do Banrisul, na Rua Caldas Júnior, 108, 4º andar (Salão Nobre).


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PRECISÃO É TUDO, NÉ DONA ANDIARA?



Uma variação sobre o mesmo tema:


ELES CONSEGUEM ERRAR EM VÁRIOS ESTILOS!!


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ESSA NÃO PRECISA COMENTAR



O Ministério Público do Trabalho, por sua PROCURADORA DO
TRABALHO, com fundamento nos arts. 127 e 129, inciso III, da Constituição da
República; arts. 5o, inciso III, alínea "e", 6o, inciso VII, alíneas "c" e "d", e art. 84,
inciso II, da Lei Complementar n.o 75/93; e art. 8o da Lei 7.347/85;

Considerando a legitimidade do Ministério Público do Trabalho para
instaurar inquérito civil e ajuizar ação civil pública em defesa dos direitos sociais
constitucionalmente garantidos no âmbito das relações de trabalho;

Considerando a notícia de fato emergente das peças informativas
existentes nos autos, relacionas aos temas: 09.06.03.01. - Intervalo Intrajornada e
09.06.03.05. - Feriados;
Resolve:
1) Instaurar inquérito civil para apuração dos fatos em toda a sua  extensão;

Publique-se esta Portaria.

Passo Fundo, 05 de fevereiro de 2019.

Priscila Dibi Schvarcz
Procurador do Trabalho


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BAND APÓIA - Um dia dedicado à arte, cultura e tecnologia, com conteúdo e experiência, vai introduzir um pouco do que será o novo ecossistema de Porto Alegre; que vai consolidar a cidade no mapa da Inovação mundial.
Isso é a Fábrica do Futuro, que vai celebrar sua inauguração com o 1º Tech Art Festival, no dia 23 de março, um sábado, das 11 às 21 horas, no coração do 4ᵒ distrito da capital. 
O Tech Art Festival é apresentado pela Secretaria Especial da Cultura - Ministério da Cidadania e Fábrica do Futuro, com apoio das Lojas Lebes e Band RS. A curadoria de conteúdo é do Black Sheep Project.
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Serviço
O QUE: 1º Tech Art Festival
QUANDO: 23 de março – sábado
ONDE: R. Câncio Gomes, 609 - Floresta, Porto Alegre
HORÁRIO: 11h às 21h
INSCRIÇÕES GRATUITAS EM: http://www.techartfestival.com.br/


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TERMINOU A MC VESGA!
AGORA É AIRY!!





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TODOS PRECISAM DO CACO!!





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TEM GENTE QUE PREFERE O INVERNO

Duas contribuições de Capão da Canoa!





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NÃO É PIADINHA

Do jornalista Roberto Jardim:

Gourmetizaram o futebol de botão... virou futmesa...
Ah, vá!!


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PIADINHA







Um comentário:

  1. Quanto ao texto do Luiz Alberto Scotto, ele continua quase atual. Pois em Porto Alegre continua tendo 2 times de futebol só que agora tem um que é Campeão Mundial, O Inter, o outro ainda está tentando ser.

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