Sexta, 14 de junho de 2019 - parte 2




Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE NÃO TENHO PRESSA







Escreva apenas para






A BRONCA É GRANDE,
MAS TEMOS QUE LUTAR!


É um ditado antigo e na sua simplicidade diz tudo - pelo menos pra mim: De grão em grão a galinha enche o papo. Ou, pelo menos, tenta encher.
Para terem ideia, na semana passada recebi uma contribuição de um leitor, que ainda não conheço, de Itapema, Santa Catarina. Assim como chegaram "grãos" de várias partes do Brasil.
Muito legal é uma leitora, amiga no Facebook, que já fez dois depósitos, quando recebe seus vencimentos. Imagina!!
Claro que conseguir tudo é um sonho, mas não desisto.
O negócio é continuar brigando com dignidade!
...
Portanto, segue a vaquinha. Tenho que tentar chegar perto do necessário para atender a determinação judicial. 
Além de contribuir pelo https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-ao-blog-do-previdi
aceito qualquer contribuição em uma das contas-poupança:

BRADESCO
José Luiz Gulart Prévidi cpf 238 550 700-59
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BANRISUL
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...
Se preferirem a opção de depositar em uma das contas, favor avisar pelo jlprevidi@gmail.com.
...
Na Vakinha pedem cadastro e é um pouquinho demorado. As transferências são muito mais rápidas.





especial

Nesta sexta, uma cesta de
TEXTOS EXTRAORDINÁRIOS


Alguns filmes sobre jornalismo.
Mas é muito estranho o fascínio que este tipo de produção exerce em toda parte, especialmente nos Estados Unidos. São dezenas e dezenas de produções, muitos que apenas usam o jornalismo para mostrar uma história cheia de sacanagens.
Não faz muito tempo vi na TV um deles sobre paparazzis. Uma história sensacionalista, que nada tem a ver com jornalismo - aliás, nem sei se paparazzos podem ser confundidos com jornalistas.
Já falei para o Roberto Jardim e o Marcelo Benvenutti que na lista faltam, no mínimo, duas produções - mas reafirmo que a lista é um primor:
A Primeira Página (1974) assisti várias vezes, a primeira enquanto fazia o curso. Depois, já na ZH, lembrei muito do Carlos Fehlberg, o editor-chefe. Aliás, todo jornalista mais velho era - ou é - assim. Acho muito estranho os jornalistas, hoje, brigarem por cumprimento de horário. Isso não combina com jornalista. (Tem um outro Primeira Página)
Um outro é A Montanha dos Sete Abutres, de Billy Wilder.

ROBERTO JARDIM E MARCELO BENVENUTTI

FILMES SOBRE
JORNALISMO INVESTIGATIVO



"Jornalismo é oposição. O resto é armazém de secos e molhados", Fernandes, Millôr

"Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade", uns dizem ser de Orwell, George, mas de fato é de Hearst, William Randolph

Tava pensando em fazer textão sobre a ronha toda do The Intercept Brasil, mas tava ficando meio confuso e tal... quem sabe outra hora.

Tava pensando também em fazer uma lista de filmes sobre jornalismo investigativo.

O Marcelo Benvenutti se antecipou e fez uma - alguns, os que não vi, deixei de fora. Aproveitei e acrescentei outros, incluindo duas séries bem bacanas.

Alguns são aulas de cinema e jornalismo. Outros, nem tanto, mas contam os bastidores e as dúvidas que surgem ao longo de uma apuração, que é o que vale.

Se alguém tem dúvidas sobre a validade do que o TIB fez, bastar ver um - sugiro todos - para entender um pouco como se faz jornalismo.

Ah, meu textão seria sobre os colegas jornalistas que têm questionado o trabalho do TIB. Esses, porém, nem vendo esses filmes vão entender o valor do que está acontecendo - simplesmente porque não querem entender. Os motivos, cada um deve ter o seu.

Como diziam antigamente, esses colegas perderam o bonde...

Vamos à lista então:

Filmes baseados em fatos reais:

- Todos os Homens do Presidente (EUA, 1976 - foto), o clássico sobre o trabalho investigativo dos repórteres Bob Woodward e Carl Bernstein em cima do escândalo de Watergate em 1972, que viria a ser a causa da renúncia de Nixon dois anos depois;

- Spotlight (EUA, 2015), filme em cima das denúncias de pedofilia na arquidiocese de Boston por padres católicos e a investigação posterior dos repórteres do Boston Globe. Oscar de melhor filme em 2016;

- The Post (EUA, 2017), ótimo filme sobre documentos secretos entregues ao Washington Post na década de 1960 que revelaram que o governo dos EUA já sabia que o Vietnam era uma causa perdida e não fez nada em relação a isso;

- O Mensageiro (EUA, 2014), repórter de um jornal pequeno descobre acidentalmente documentos sigilosos sobre o governo americano e a guerra às drogas - o material revelava que a CIA foi responsável pela disseminação do crack para financiar a contra-revolução na Nicarágua. Os jornalões tratam de dar apenas a versão do governo, as fontes mudam depoimentos e o jornalista acaba desacreditado;

- Conspiração e Poder (EUA, 2015), produtora da CBS suspeita que o presidente George W. Bush usou a influência de seu sobrenome e acionou seus contatos para não combater na Guerra do Vietnã. Com a ajuda de uma fonte, ela consegue os documentos necessários para a comprovação da denúncia e leva a história ao ar no programa 60 Minutes. Ao invés de abalar a campanha de reeleição de Bush, no entanto, o que se vê após a exibição é um processo de descrédito das informações que coloca em xeque todo o trabalho da equipe de reportagem.

Faces da Verdade (EUA, 2008), pensando no Prêmio Pulitzer e na possibilidade de derrubar um presidente, colunista política descobre que o presidente ignorou as descobertas de uma operação secreta da CIA ao ordenar ataques aéreos contra Venezuela. O governo pressiona atrás da fonte da informação e a jornalista acaba presa por desobediência quando se recusa a revelar o nome;

Série ficcionais

O Jornal (Croácia, 2016), os bastidores da política e da cobertura jornalística em meio a uma campanha eleitoral em um país dividido que vive um momento parecido com o do Brasil - corrupção e avanço da extrema direita;

Intrigas de Estados (Reino Unido, 1996), parlamentar que gerencia uma comissão sobre energia entra para as manchetes ao ter uma assistente morta em um acidente no metrô, O crime levanta suspeitas de um caso amoroso. Ao investigar o caso, repórter (amigo do político) percebe que a morte teve pouco de acidental. Tem um filme americano, mas a série é muito melhor.

Esse não vi:

- Snowden (França, EUA, Alemanha, 2016), que conta a história do vazamento da CIA/NSA pelo Snowden denunciando a espionagem que os governos norte-americano e britânico fazem de todos nós. O Glenn Greenwald, um dos repórteres e responsável pelo TIB, é um dos personagens também (babem, mas o cara é foda mesmo).

Aproveitem...


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MARCO POLI

PIADA ERRADA
E UMA COINCIDÊNCIA NEFASTA




Entrei no imponente local de eventos, depois de deixar a possante com o “valet” e me dirigi à “promenage”, onde cheguei me apresentando da seguinte forma: “boa noite, eu sou o pai da noiva”. Foi o que bastou para aquelas recepcionistas em forma de deusas me tratarem com uma reverência que eu gostaria ter tido de alguma das minhas esposas. Ato contínuo destinaram alguém para me conduzir ao lugar a mim reservado e assim fui entrando e vendo uma decoração de flores e luzes que deve ter custado um barco a motor, com Comodoro e sereias. Comecei a ficar impressionado e ligeiramente preocupado, até que fui chegando ao local que deveria a mim ser reservado e notei que não conhecia pessoa alguma e que a decoração não combinava com a da formatura de minha filha.

Sim, foi uma infeliz brincadeira minha que coincidiu com o fato de eu estar no lugar errado, nos altos de Belém Velho, desconhecido por mim até no claro do dia, que dirá àquela altura da noite. Eu estava no local errado, no evento errado e tinha lançado mão da piada errada. E agora, como fazer o tempo voltar atrás??? Tratava-se mesmo de um casamento e toda equipe de suporte acreditou que eu era o pai da noiva.

Só me restou sair de fininho dizendo que tinha esquecido as alianças no carro e me fui em direção à saída. Agora quando cheguei lá e pedi o carro de volta ao coordenador da equipe de “valets” disse que tinha mto automóvel no pátio e que iria demorar pra buscarem o meu de volta. Por sorte apareceu o largador para quem eu tinha entregue as chaves da possante e ele lembrava onde a tinha guardado. Desci com ele pelo interminável estacionamento, entramos no carro, ofereci uma gorjeta e lá fui eu procurar onde raios ficava a casa de eventos em que acontecia a festa de formatura de minha filha.


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CARLOS WAGNER

É DAR UM TIRO NO MENSAGEIRO
ACUSAR OI THE INTERCEPT DE
TENTAR DETONAR A LAVA JATO

Do http://carloswagner.jor.br/blog/




É chumbo grosso o que vem por aí de novas denúncias do site The Intercept Brasil sobre os bastidores da Operação Lava Jato. Afirmo que é dar um tiro no mensageiro culpar o site por tentativas de desqualificação da operação. A divulgação dos diálogos pelo aplicativo Telegram entre o então juiz Sérgio Moro e o procurador da República Deltan Dallagnol foi uma importante contribuição para tornar transparente o funcionamento da Lava Jato, que tornou-se um símbolo da luta contra a corrupção do Brasil. Um alerta aos jovens repórteres. A operação é um símbolo contra a corrupção. Mas a luta não nasceu com ela e não irá morrer quando terminar. A luta nasceu nos cárceres da Ditadura Militar (1964 a 1985), para onde foram levados dezenas de brasileiros depois de perderem seus empregos e suas famílias e onde foram torturados e alguns, mortos. Foi o sacrifício deles que nos forneceu a matéria prima com que moldamos a Constituição de 1988, que garante, entre outros direitos, a liberdade de imprensa, que é a fiadora da luta contra a corrupção.

Sem a liberdade de imprensa, não existiria a Lava Jato. E os desvios de comportamento que estão sendo denunciados pelo site não existiriam, se o funcionamento da operação tivesse sido transparente com a imprensa e, claro, preservando os assuntos sigilosos. Muito pelo contrário. A imprensa brasileira foi usada pelos operadores da Lava Jato como uma espécie de “oficializadora” das suas teses de acusação. E, por problemas estruturais, principalmente por falta de gente, devido às demissões em massa que aconteceram nas redações, os grandes jornais do Brasil não conseguiram produzir conteúdos próprios sobre a Lava Jato. É do jogo o ex-juiz Moro e Dallagnol tentarem desqualificar o trabalho da equipe do site, que inclui o jornalista americano Glenn Greenwalt, dono de um vasto currículo – há uma vastidão de informações sobre ele na internet. Como também faz parte o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL – RJ), prestigiar o ex-juiz, que é, atualmente, o seu ministro da Justiça e Segurança.

Qual é o nosso papel nessa história? É fornecer informações exatas ao nosso leitor. E não pensar pelo nosso leitor. A começar pelo seguinte: o site tem o direito constitucional de proteger a sua fonte. O governo e seus aliados estão batendo em três teclas: a primeira, as informações foram conseguidas de maneira ilegal – os celulares teriam sido invadidos por um hacker. A segunda, que o site tem a intenção de detonar a Lava Jato para beneficiar o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT – SP), que cumpre pena por corrupção  em uma cela da Polícia Federal (PF), em Curitiba (PF). E, por último, que a orientação ilegal dada por Moro a Dallagnol foi a responsável pelo bom desempenho da operação – há muitos relatórios sobre o assunto disponíveis na internet.


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FOTOGRAFIA

A MEMÓRIA DOS EDIFÍCIOS DE SÃO PAULO

Sugestão do Sérgio Cunha. Material do http://www.saopauloinfoco.com.br:
(clique em cima que amplia)

Palacete Prates em 1948




Edifício Brasilar em 1954




Edifício Sampaio Moreira em 1924





Edifício Martinelli em construção na década de 20




Edifício Itália e o Copan em 1967




Edifício Saldanha Marinho em 1933




Edifício Itália em construção em 1963




Palacetes Prates e Edifício Matarazzo ao fundo




Palácio das Indústrias nos anos 40




Vista do Palacete Santa Helena com a Catedral da Sé em construção




Demolição do Palacete Prates no Vale do Anhangabaú




Palácio Zarzur e KJogan em 1965



Praça da Sé, na década de 1920. Ao fundo a Rua Benjamin Constant. À esquerda da rua o Edifício Gazeau e à direita o Palacete São Paulo.




Implosão do edifício Mendes Caldeira para a construção do Metrô




Construção do edifício Comendador Matarazzo em 1937




Anhangabaú em 1954. Destaque para o edifício Prates




Largo São Bento em 1925 com destaque para os primeiros andares do edifício Martinelli




 Edifício Andraus





Postal da década de 50, com o edifício Montreal em destaque



2 comentários:

  1. prévidi,

    já viu como anda o correio?

    estão imprimindo várias páginas em preto e branco, presumo por questões de custo.

    prenúncio do fim???

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  2. Correio,
    Dias destes fui postar 4 livros meus no correio para um amigo. Passou de 500 g., então teria que pagar 'não sei o quê, que daria 25 reais, quando para postar um livro só eu sempre paguei em torno de 4 reais. Tive que voltar, em Taquari tudo é perto, fazer dois envelopes e despachar separadamente. Gastei 12 reais. O que eles ganham com isso? Este é o tipo da burocracia 'idiota'. Não falo mal dos funcionário de Taquari, que são bacanas, corretos, trabalhadores, falo do sistema que acaba por induzi-lo à privatização!

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