Sexta, 20 de novembro de 2020


Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
...
ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁ TIVE PRESSA





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especial

Nesta sexta, uma cesta 
de 
José Luiz Prévidi! 


Uma festa no sábado sem chuva
e sem ajuntamento!!



No próximo dia 21, sábado, a partir das 17 horas, lanço o meu 15º livro, ALFREDO OCTÁVIO - O MAIOR JORNALISTA DO BRASIL.

Sei que não pode ter ajuntamento e eu não posso passar perto desse bicho chinês. Por isso vamos ter até drive-trhu! Passa de carro que alguém te atende. Mas eu vou estar lá, de máscara e com todos os cuidados.

Vai ser no Tapa's, na rua da República, 30 - quase esquina com a avenida João Pessoa. Passa lá, toma um chope ou um refri (tem um kibe maravilhoso, feito por egípcios), rapidinho, pega o livro e segue o teu rumo!

Te espero!!


O PRIMEIRO CAPÍTULO:

1

Na pós-adolescência não tinha mais sonhos,
por isso, talvez, tenha decidido fazer Jornalismo

 

– Sem chances de expor a minha vida – me cortou o Alfredo Octávio.

– Meus inimigos fariam qualquer coisa para que tudo a meu respeito fosse tornado público. Ainda mais agora.

Continua o meu amigo:

– Comemorei, mais uma vez, em Paris, meus 77 anos, neste maravilhoso 2019. Não autorizo a minha biografia porque a vida que levo, hoje, não é mais emocionante. Entenda. Certo, cuido de mamãe, da minha Fundação na capital paulista e continuo viajando sem parar. E o roteiro que faço é o mesmo há 20 anos. Só capitais e cidades que amo, onde tenho residências, pois detesto ficar em hotéis, por mais estrelas que tenham.

Não parou mais de falar:

– Posso passar meses fora do Brasil, a trabalho ou me divertindo, mas sempre volto para a casa de mamãe. Minha suíte sempre está arrumadíssima, impecável. Muito orgulho dela. Óbvio que a mansão é dela – detesto perguntas idiotas. Digo que ela está com mais de 90 anos. Fazemos aniversário no mesmo dia. Ela ficou aqui mesmo, porque não consegue mais suportar uma viagem de mais de uma hora. No máximo vai de helicóptero para nossa casa no Litoral gaúcho.

Aí, sem mais nem mesmo, começa a contar a sua vida:

– Nasci rico. Nada de berço de ouro. O meu era de platina cravejado de brilhantes. Desde bebê, os brinquedinhos que me divertiam eram os feitos por um artesão húngaro. Prata e esmeraldas.

(...)

Minha mãe ainda é uma mulher elegante e linda. Sempre foi deslumbrante. Jamais entendi o motivo de meu pai abandoná-la quando eu tinha apenas três anos. Um bobalhão, porque ela é quem tinha dinheiro. Muito. E ele era um bancário remediado.

A mãe é sua vida:

– Que saiba, não teve namorados. Pelo menos não colocava homem para dentro de nossa casa,  a não ser os convidados, claro. Se fez peraltices foi na rua ou nas viagens sem a minha companhia. Mulher rica e linda, imagine.

Troca de assunto como troca de cidade:

– Sempre tive tudo na vida, o que queria. Até as empregadas sabiam o que estava querendo. Uma delas dizia que sabia dos meus desejos pelo brilho dos meus olhos azuis. Na pós-adolescência não tinha mais sonhos, por isso, talvez, tenha decidido fazer Jornalismo. Trabalhei algumas décadas como repórter, não tendo me arriscado em outras áreas.

Mudou o assunto de novo:

– Melhorei quando comecei a colecionar objetos de arte, planejando um espaço próprio para expô-las. Assim nasceu a Fundação Alfredo Octávio de Cultura e Arte. Com sede em São Paulo, porque é o centro da América Latina. Mas isso é uma longa história, o meu tempo de “subversivo”.

Tento fazer uma pergunta, ele se adianta:

– Minhas viagens? Meus amores? Minhas reportagens? Sei que sou uma celebridade fora de minha cidade e de meu país. Evidente, nasci no calcanhar do Brasil e este é um país que o mundo civilizado desconhece. Paciência.

– O...

– Não me interrompa. Sei que tenho centenas de histórias interessantes, mas não quero contar. Não autorizo uma biografia. Minha mãezinha não merece saber da minha vida, porque não existe uma biografia com partes proibidas. Deve ser tudo ou nada. Por isso, esqueça.

– Mas...

– Nem que fosse escrita pelo meu amigo Luis Fernando Verissimo.




NÃO QUER COMPRAR?
VAI LÁ IGUAL, PRA GENTE SE VER!!


A partir do dia 21, estará a disposição na Banca da República - na esquina da Rua da República com avenida  João Pessoa.

Também poderei enviar pelo Correio, sem custo adicional.

Quem tiver pressa, posso mandar por Sedex, mas aí tem um custo extra de absurdos 25 reais para a EBCT.

Ah, sim, o livro custa 35 reais.

A T E N Ç Ã O!!

Pode fazer um PIX Banrisul:

Chave   238 550 700 59

Ou um PIX Nubank:

Chave   jlprevidi@gmail.com 

(me avisa quando fizer a operação pelo jlprevidi@gmail.com, mandando o endereço completo)

OU

BANRISUL

AGÊNCIA 0834

CONTA CORRENTE 35.120973.0-2

JOSÉ LUIZ GULART PRÉVIDI

238 550 700 59

Um comentário:

  1. boa sorte Previdi.
    Com essa pandemia não tem muita gente comparecendo nos eventos (nem gastando muito), parabens pela coragem!
    O bom é que qualquer coisa tu tem teu blog pra ficar divulgando depois onde comprar ou um "delivery" de livros hehe
    abraço

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