Vinhos e Afins - 19/7/2012

Casa Perini Moscatel Aquarela ganha
medalha de prata no 12º Muscats du Monde



O Casa Perini Moscatel Aquarela ganhou, pela segunda vez consecutiva, a Medalha de Prata na 12ª edição do concurso Muscats du Monde. A competição, que reúne os melhores vinhos de uva moscato do mundo, foi realizado dias 5 e 6 de julho, em Frontignan-la-Peyrade, na França. O vinho, elaborado no Vale Trentino, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, concorreu com mais de 232 rótulos vindo de 24 nacionalidades diferentes, principalmente do país anfitrião, e obteve a aprovação de mais de 55 juízes internacionais, que incluíram o moscatel brasileiro no grupo dos melhores vinhos dessa categoria no mundo atualmente.
Ao todo, o Muscats du Monde concedeu 78 medalhas, isto é, somente 33% dos vinhos  que participaram do concurso se sobressaíram após a degustação dos jurados. “Resultado de um assemblage das variedades Moscato Branco, Moscato Giallo e Moscato de Hamburgo, que lhe confere o tom róseo, o Casa Perini Moscatel Aquarela comprovou que possui equilíbrio entre acidez e açúcar, como um genuíno vinho moscatel, o que foi reconhecido no concurso”, aponta o gerente de marketing da Vinícola Perini, Pablo Perini.
Pablo observa que a vinícola está sedimentando seu prestígio na Europa. Ele apontou que além de o Casa Perini Moscatel Aquarela já ter recebido uma distinção no Muscats du Monde  em 2011, o vinho branco Perini Licoroso fez parte da lista dos 10 melhores moscatéis do mundo no mesmo ano. “A Serra Gaúcha é a maior região produtora de uvas moscatéis do País e o Vale Trentino, onde a Perini está localizada, também vem se consolidando como um grande terroir para a elaboração de vinhos deste tipo”, conclui.

O Concurso Muscats du Monde

É um dos maiores eventos internacionais especializados na avaliação das uvas moscatéis ou muscat, como são denominadas na França.  O concurso se propõe a criar uma “biblioteca” de vinhos moscatéis, mostrar a diversidade e riqueza de Muscats sendo feito atualmente e apoiar as medidas de qualidade realizadas por produtores dessa uva em todo o mundo.

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Vinícola amplia mercado
e prepara nova linha de vinhos


André Larentis
 A abertura de novos pontos de venda, a reestruturação do varejo e o aumento do fluxo de visitantes no Vale dos Vinhedos são os principais fatores que contribuíram para o incremento das vendas da Vinhos Larentis. O primeiro semestre deste ano registrou um aumento de 15% na comercialização de vinhos em relação ao mesmo período do ano passado, desempenho comemorado pela família Larentis, que investe na elaboração de vinhos finos há 10 anos. O cenário também é um estímulo para o lançamento de uma nova linha de vinhos, ainda em avaliação.
O comportamento é reflexo das ações iniciadas no ano passado. Hoje, cerca de 35% das vendas são registradas no varejo da vinícola, percentual que aumentou devido ao volume de turistas que visita a vinícola. O restante é comercializado diretamente ao consumidor final num trabalho de telemarketing. Buscando ampliar sua participação no mercado, a Vinhos Larentis começou, ainda em 2011, um trabalho de abertura de novos pontos de venda, esforço que começa a dar os primeiros resultados com canais em Belo Horizonte, Porto Alegre e Gramado. O enólogo André Larentis, terceira geração da família, lidera as ações de negociação com outros estados. “O consumidor, hoje com um paladar mais apurado para o vinho, busca vinhos diferenciados, novidades, o que também tem ajudado”, destaca. O enólogo admite a possibilidade de a vinícola lançar uma linha de vinhos intermediária, entre os reserva e os varietais.
O comportamento é reflexo das ações iniciadas no ano passado. Hoje, cerca de 35% das vendas são registradas no varejo da vinícola, percentual que aumentou devido ao volume de turistas que visita a vinícola. O restante é comercializado diretamente ao consumidor final, incluindo bares, restaurante e lojas especializas. Buscando ampliar sua participação no mercado, a Vinhos Larentis começou, ainda em 2011, um trabalho de abertura de novos pontos de venda, esforço que começa a dar os primeiros resultados com canais em Belo Horizonte, Porto Alegre e Gramado. O enólogo André Larentis, terceira geração da família, lidera as ações de negociação com outros estados. “O consumidor, hoje com um paladar mais apurado para o vinho, busca vinhos diferenciados, novidades, o que também tem ajudado”, destaca. O jovem enólogo admite a possibilidade de a vinícola lançar mais uma linha de vinhos Premium com novas variedades.
Para melhor atender, a empresa também investiu na modernização de seu varejo, montado em meio aos tanques de aço inox. O espaço ganhou novo layout com mesas e cadeiras que proporcionam maior comodidade aos visitantes.
Hoje, a vinícola produz 80 mil litros por ano, tendo uma capacidade total de produção de 100 mil litros. A linha de produtos é composta pelos vinhos Reserva Especial (Ancellotta, Merlot, Cabernet Sauvignon e Marselan), pelos Varietais Nobres (Pinotage, Merlot, Cabernet Sauvignon e Chardonnay) e pelos Espumantes (Brut e Moscatel).
Um forte trabalho de controle da produção é desenvolvido tanto no vinhedo quanto nas etapas de elaboração dos vinhos. A família limita em 8 mil quilos de uva a produção por hectare, controle que é feito ainda na poda. Nesse sentido, a vinícola também vem investindo na ampliação da área de vinhedos. Este ano, por exemplo, a Larentis realizou a primeira safra de um jovem hectare da variedade Malbec, plantada em 2009. Também será feita antes do final de ano a reconversão de um hectare de uvas americanas, que passará a cultivar a variedade Merlot. (foto Lucinara Masiero)

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Casa Madeira investe R$ 1 milhão

Depois de crescer 35% no ano passado, a Casa Madeira, instalada no Vale dos Vinhedos (RS), tem uma meta ambiciosa para este ano, estipulada pelo diretor Juarez Valduga: praticamente dobrar a produção de potes de geleia, dos 580 mil de 2011, para 1 milhão em 2012. E mantendo o mesmo padrão de qualidade artesanal que diferencia a delicatessen. Para fazer com que o produto supere os 16% de participação no total de vendas da marca no ano passado, o investimento se aproxima do R$ 1 milhão.
Desde o início do ano a empresa trabalha com uma nova tecnologia. Um equipamento que reduz o tempo de preparo da geleia de 3 horas para 30 minutos. “O principal benefício é a preservação do sabor natural das frutas. Antes, trabalhávamos com uma espécie de panela aberta, que é mais demorado e perde muito do aroma. A partir de agora, com um sistema fechado, quase como uma panela de pressão, reduzimos o tempo de preparo, mantemos os pedaços de fruta que caracterizam a geleia e preservamos o sabor”, explica a diretora-comercial da Casa Madeira, Juciane Casagrande.
A nova linha de produção já trabalha com os cinco sabores de geleia que acabam de ser lançados pela delicatessen: damasco, pimenta, caipirinha (sem álcool), ameixa seca com gengibre e anis estrelado, e frutas vermelhas (na versão sugar free, sem açúcar).
Nos últimos três anos, a Casa Madeira praticamente triplicou de tamanho. E continua crescendo. Há cerca de quatro anos foi adquirido um novo equipamento para suco, capaz de processar 2 milhões de litros por safra, permitindo um crescimento de 50% na produção. “Enquanto a maioria das empresas utiliza aproximadamente 1,2 quilo de uva para produzir um litro de suco, nós trabalhamos com algo entre 1,7 e 1,9 quilo por litro”, comenta Juciane.

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