DEMOLIÇÃO DA SAT ESTÁ PARADA!!
HAHAHAHAHAHA!!!!
A obra foi embargada na quarta passada, por decisão da Justiça. A iniciativa foi da Defender, entidade que luta pela defesa do patrimônio público no RS.
Como a sede da Sociedade Amigos de Tramandaí não é um patrimônio público, o pedido foi para que se avaliasse o valor histórico e cultural do prédio. Até que saia uma decisão final, a obra permanece parada.
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Mas isso não é relevante para a Zero Hora.
Leiam que coisinha mais tendenciosa, mais lamentável foi publicada ontem na zerohora.com:
Novidade no Litoral Norte18/04/2013 | 16h40Atualizada em 18/04/2013 | 17h53
Sócios e moradores reconhecem a importância das obras na Sociedade Amigos de Tramandaí
Cerca de 25% da sede da SAT está sendo derrubada para dar espaço a um edifício de 18 andares
Bruna Scirea, de Tramandaí
A surpresa foi grande ao ver parte da Sociedade Amigos de Tramandaí (SAT) serderrubada na última segunda-feira. Entretanto, o susto inicial foi dando lugar ao sentimento de compreensão, que tomou conta da cidade ao longo da semana.
Reconhecendo os problemas que o clube estava passando nos últimos anos, sócios e moradores de Tramandaí passaram a ver com bons olhos o projeto, que inclui a construção de um prédio de 18 andares onde antes se localizavam o restaurante e boate da Sociedade. Cerca de 20% da área construída de apartamentos e garagem será de posse da SAT. Por contrato, a sociedade ainda receberá quatro lojas comerciais. O dinheiro será revertido em melhorias para a sede, explica a presidente.
— Entendo que existe uma comoção por parte de veranistas e moradores. A sede da SAT desperta uma memória afetiva bastante intensa. Mas é preciso se adequar aos novos tempos. A sociedade vem passando por sérias dificuldades financeiras e essa foi a forma que encontramos de dar a volta por cima, para que não precisemos fechar as portas — justificou a presidente.
Ana Lúcia Lima, 48 anos, frequentou a Sociedade durante muitos anos. Entretanto, com o tempo, os sinais de decadência da sede foram ficando evidentes para ela e sua família, que deixaram de utilizar os espaços de lazer oferecidos pelo clube.
— Tenho um carinho especial pela SAT, e por isso espero que essa atitude valha a pena para que o clube possa melhorar e trazer novos sócios — comentou a professora Ana Lucia Lima, 48 anos.
Para o militar reformado Darci Pedroso, que mora há 8 aos em Tramandaí, é triste ver que, atualmente, os clubes precisam passar por reformas como essa para se manterem ativos. Apesar de não frequentar o local, Pedroso reconhece a importância da Sociedade:
— Entendo a comoção dos moradores e veranistas porque um clube como a SAT é importante numa cidade como essa. Ele serve como local de encontro e de diversão — comenta.
De acordo com a Secretaria de Obras de Tramandaí, a obra foi embargada nesta quarta-feira, após decisão judicial. O pedido de avaliação de regularidade da obra veio por parte da Defender, entidade que atua na defesa do patrimônio público em todo o território gaúcho, informou o secretário Jaime Bolzan.
Como a sede da SAT não é um patrimônio público, o pedido foi para que se avaliasse o valor histórico e cultural da edificação. Até que uma nova decisão saia, a obra permanece parada.
Como a sede da SAT não é um patrimônio público, o pedido foi para que se avaliasse o valor histórico e cultural da edificação. Até que uma nova decisão saia, a obra permanece parada.
De uns tempos pra cá percebo algo que há muito me foi alertado por algumas pessoas que, por um motivo ou outro, resolveram se dedicar a causas diversas, seja a proteção animal, seja ao trabalho comunitário, humanista ou mesmo na administração de clubes ou condomínios. Depois de pegar a batata quente nas mãos, estudar alternativas, analisar propostas e discutir com os demais interessados, nada mais resta senão decidir. O problema é que a grande maioria não participa. Boa parte fica em casa, preferindo as agruras das novelas ou afins. Tudo bem, cada um cada um. A problemática vem depois porque nem sempre o que é decido vai contemplar a todos e, pode incluir cortes de despesas, demissões, venda de patrimônio, transferência, cortes de privilégios e por ai vai. Algo normal em qualquer empresa, onde a maioria presente vota. Quem não vai não tem o direito de reclamar depois. Dadas as repercussões furiosas de alguns, que mesmo sem participar alegam serem traídos, muitos acabam por se desiludir ao ver seu trabalho virar motivo de escândalo sem discutir os benefícios futuros. Vi muito disto e vejo falta de renovação nos trabalhos de liderança comunitária. Pena.
ResponderExcluirA repórter deve tido uma trabalheira danada para fazer a pesquisa entre os moradotres de Tramandaí e os sócios da SAT para saber qual o "sentimento" deles a respeito do assunto. Falando sério: que materinha chutada.
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