Segunda, 29 de maio de 2023

 

NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI!

 


RESISTA À TENTAÇÃO
DE SER IGUAL AOS OUTROS



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FORA LULA!!
FORA DILMO!!



EU JURO QUE
ACONTECEU (2)

O nosso primeiro filho foi o Guilherme. Nasceu em junho de 1985, no Hospital Moinhos de Vento. Os avós, por tarde da mãe, já tinham outros netos, mas curtiram bastante o loirinho. Mas enlouquecida mesmo era a minha mãe com seu primeiro neto.  Ela morava no Rio, mas estava sempre em Porto Alegre. Quando soube que teria mais um neto, o Gustavo, fazia planos de se mudar, de novo, para Porto Alegre. “Não ia suportar ficar longe dos dois”, dizia.

Quando o Gui nasceu nós morávamos num belo apartamento na rua Riachuelo, próximo da Assembleia Legislativa, onde trabalhava. Ele brincava na praça da Matriz e nos finais de semana num “sítio” que tínhamos na Branquinha, em Viamão. Ele gostava muito de lá.

No apartamento ele brincava horas com “amigos” imaginados.  E conversava alto com ele(s). Nós de longe sempre achamos aquilo muito legal.

O Brasil estava vivendo uma nova era e a inflação era incontrolável. Assim, todo mês o aluguel subia e o salário continuava o mesmo. Não pensamos duas vezes em nos mudar para o “sítio”. O nosso sítio era uma bela casa e uma área com muitas árvores frutíferas. Antes da mudança, aumentei a sala e a cozinha. Ficou com um pouco mais de 100 metros quadrados.

Quando minha mãe chegava do Rio o Gui não desgrudava dela. Era impressionante. Ela também dava muita plateia pra ele. E não reclamava das tantas brincadeiras que ele dizia que fazia com seu amigo. Ela queria saber quem era o seu amigo e ele meio que se irritava.

Um dia resolvemos mexer em uma pequena mala que era lotada de fotos antigas da minha família. O Gui se interessou e queria saber quem estava nas fotos que pegava na mão. Lá pelas tantas ele grita:

- O meu amigo!!

Amigo naquelas fotos antigas?

E pegou outra. Levou bem perto dos olhos e mais uma vez gritou:

- Esse é meu amigo.

As duas fotos, p&B, eram do meu pai, falecido em 1966.



EU JURO QUE
ACONTECEU (3)

Logo depois do Gustavo nascer, em 1989, viemos morar no apartamento da Rua da República, comprado um ano antes. Minha mãe havia morrido pouco antes da eleição de novembro de 1888. O quarto dos guris era muito legal, mas não adiantava. O Gu queria dormir sempre no nosso meio e o Gui trazia do quarto o colchão para dormir conosco.

- Devia ter comprado um apartamento de um quarto – eu reclamava.

Perto do “pé” da cama tinha uma penteadeira com um grande espelho. O Gustavo acordava, sentava na cama e ficava olhando pra banqueta da penteadeira. Ele não falava ainda, mas apontava para o móvel e resmungava. E ria. As vezes ria muito. Passavam alguns minutos e ele  fazia um “ohhhhh!!!”, mexendo com as mãos como se estivesse dando tchau. 

Jamais soubemos quem nos visitava, mas presumimos que fosse a avó.

Não estou pedindo que acreditem nas duas experiências. Apenas estou contando o que aconteceu.

7 comentários:

  1. Boa tarde Zé!

    Já tive experiências do tipo.
    Abraço
    Ismael Dieterich

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  2. Há mais mistérios entre o Céu e a Terra,,que nem nossa vã filosofia explique.

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  3. Olívio Licurgo Camaçarí29 de maio de 2023 às 16:15

    De arrepiar. "Há mais coisas no céu do que simples aviões de carreira."

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  4. Vcs são espíritas, Prévidi:? Poderiam verificar com o Centro Bezerra de Menezes.

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  5. Andou relendo Josué Guimarães??

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  6. Caro Previd
    Todas as crianças têm amigos "imaginários", embora eles não sejam imaginários como adultos sem conhecimento do Kardecismo afirmam.
    Toda a criança é um médium em potencial e quando brincam com seus "amigos imaginários", na verdade estão tendo contato com espíritos evoluídos que alí estão para cumprirem uma missão. O mais comum é que estes espíritos tenham alguma relação familiar com a criança, porém não é uma regra.
    Um de meus filhos conversava com várias pessoas de nossas relações que haviam desencarnado antes mesmo dele nascer. Quando ele dizia estar recebendo a visita do amigo, ou da titia ou titio, por incrível que possa parecer, ele citava o nome daquele com quem conversava e ainda descrevia a vestimenta, que geralmente batia com a roupa com que havia sido sepultado.
    Após ouvir de psicólogos que isto era normal nas crianças e que com o tempo passaria, foi que me voltei para o espiritismo e aprendi muito mais do que esperava.
    Hoje meu filho tem 19 anos e apesar de viver uma vida normal de um adolescente, vez por outra ainda conversa com "amigos imaginários" que ele sabe não serem imaginários, mas amigos/ irmãos de verdade.
    Sugiro a leitura da obra Violetas na Janela, uma psicografia de uma irmã que desrncarnou jovem e dá-nos uma aula e a certeza de que a vida não finda com a morte: ela segue em outro plano da existência, por bondade e vontade de Deus.
    Nossas vidas são resultado de nossos atos, pensamentos e comportamento; boa ou ruim é o reflexo daquilo que fomos na vida terrena. É o que o Kardecismo alerta: " nada é por acaso e somos o resultado da causa e efeito do quão bons ou ruins fomos".
    Força, fé e a certeza de que Deus não é carrasco e sempre oferta-nos a possibilidade de sermos melhores do que achamos que somos.

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