Sexta, 5 de abril de 2024

 

NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI! 




NÃO SEJA GUERREIRO.
SEJA DA PAZ


minha preguiça
é maior do que a minha vontade


ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁTIVE PRESSA
(e minhas pernas não permitem)


PLANEJE SEUS VOOS


ESCREVA APENAS PARA
jlprevidi@gmail.com




dois minutos com prévidi

- QUANTOS MERECEM SER HOMENAGEADOS POR PORTO ALEGRE. E QUANTA COISA RUIM É NOME DE RUA E ATÉ AVENIDA.
ALÉM DA ELIS? DÁ UMA OLHADA NO VIDEO.




(está baixo o áudio? Assiste pelo YouTube - clica em cima ali do lado direito da tela)

- NÃO ESQUEÇAM!! AO VISITAR O CANAL DO PRÉVIDI (@JLPREVIDI NO YOUTUBE) CLIQUE EM INSCREVER-SE.

AGRADECIDOI!! AH, E SE GOSTAR DÊ UM POSITIVO:



especial

Nesta sexta, uma cesta
de
 elis regina


A maior cantora do Brasil e
uma das melhores do mundo

Porto Alegre deve a ela uma justa homenagem

CABE AO PREFEITO SEBASTIÃO MELO TOMAR A INICIATIVA, AINDA NESTE MANDATO.


Do Fernando Graça:
- Qual é o seu instrumento favorito?
- Elis Regina.


A

















Elis Regina Carvalho Costa nasceu em em Porto Alegre, 17 de março de 1945 e faleceu em São Paulo, 19 de janeiro de 1982. Era uma guria, 36 anos. Exagerou na mistura de cocaína com álcool.

Soube da morte de Elis escutando um programa na Rádio. O professor Ruy Carlos Ostermann deu a notícia com uma voz emocionada. Chorou, como eu. Foi como uma pessoa da minha família tivesse morrido. Há pouco tempo tinha assistido ao seu último show, Trem Azul, que foi um espetáculo. No Gigantinho.
De noite foi um pessoal pra minha casa e ouvimos os discos da deusa até o dia clarear.


Em dezembro de 1958, com 13 anos, foi contratada pela Rádio Gaúcha, passando a ser chamada de "a estrelinha da Rádio Gaúcha". Nesse mesmo ano foi eleita "Melhor Cantora do Rádio" gaúcho, em concurso realizado pela Revista de TV, Cinema, Teatro, Televisão e Artes, com apoio da sucursal gaúcha da Revista do Rádio, com sede no Rio de Janeiro. 

Além da sua atuação profissional em rádio - e na TV Gaúcha a partir de 1962 - Elis Regina também cantava em boates atuando como crooner nos chamados "conjuntos melódicos" de Porto Alegre, como o de Norberto Baldauf e o Flamboyant.

Em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos enquanto morava no Rio Grande do Sul.


Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala, apresentado por Ciro Monteiro, que seria o primeiro com quem Elis dividiu uma canção na TV e quem deu o apelido de "Lilica" para a cantora. No mesmo ano, é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias. Casou com Bôscoli em 1967.


Acompanhada agora pelo grupo Copa Trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.



Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Denti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo).


Ao final de 1964 conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.


Em 1965, interpretou a canção "Arrastão", de Edu Lobo e Vinícius de Moraes, que venceu o I Festival de Música Popular Brasileira na TV Excelsior, na ocasião também foi premiada com o troféu Berimbau de Ouro de melhor intérprete. Nesta época, compõe sua primeira e única música - "Triste Amor Que Vai Morrer" - em parceria com o jornalista e radialista Walter Silva e que seria gravada, de forma instrumental, apenas por Toquinho, em 1966.


Um dos grandes sucessos dessa época e ao longo de toda a carreira de Elis Regina foi a canção Upa Neguinho, de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, que fez parte do musical Arena conta Zumbi, dirigido por Augusto Boal, em 1965. A canção apareceu no LP O Dois na Bossa 2, lançado em 1966 e gravado ao vivo no programa O Fino da Bossa, na TV Record.


Sendo uma artista recordista de vendagens pela gravadora Philips cantou no Mercado Internacional de Discos e Edições Musicais (MIDEM), em Cannes, em janeiro de 1968, quando começou a direcionar sua carreira para o reconhecimento também no exterior. Em 1969 gravou e lançou no exterior dois LPs: um com o gaitista belga Toots Thielemans, em Estocolmo, e Elis in London.



Durante os anos 1970, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.

Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis (1973).


Em 1974, gravou com Antônio Carlos Jobim, o álbum Elis & Tom (1974), considerado um dos melhores LP's da história da música popular brasileira.


Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, dirigido por Myriam Muniz, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações.



Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira.



Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.



Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira,  quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas. A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.


Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro.

Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.

A 18 de agosto de 1997, foi agraciada, a título póstumo, com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, de Portugal.

Em 22 de setembro de 2005, inaugurou-se na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre, um espaço memorial para abrigar o Acervo Elis Regina. Trata-se de uma coleção de fotografias, artigos, objetos, discos e outros tipos de materiais relacionados com a vida e a obra da cantora, tendo sido doado por fãs, jornalistas e amigos pessoais de Elis.

Em 2015, Elis Regina foi a grande homenageada da Escola de Samba Vai-Vai, com o enredo "Simplesmente Elis - A Fábula de Uma Voz na Transversal do Tempo". Sendo o décimo quinto título da escola paulistana, o que a fez conquistar o título do ano de 2015.

Em 2016, foi lançado o filme Elis, tendo Andreia Horta como a famosa intérprete e em 2019 foi lançada a minissérie Elis - Viver é melhor que sonhar, transmitida pela Rede Globo.











12 comentários:

  1. Talvez, daqui a uns 200 anos apareça alguém por terras brasilis que cante parecido com a a nossa Elis: voz, personalidade, palco, gosto para escolher repertório, tudo!!! Que artista genial.
    Hoje, temos as Simone e Maraisa, as Odetes e Bernadetes da vida, cruzes!

    ResponderExcluir
  2. Grande Prévidi!
    A propósito das homenagens às figuras citadas. De fato as homenagens atualmente centram-se no politicamente correto. Temos homenageados que nenhuma ligação com o Estado do RS ou Porto Alegre tiveram, e esquecemos de figuras notórias de nosso passado recente.
    O Dr. Breno Caldas recebeu como homenagem uma praça circular no bairro Jardim Itú-Sabará, também conhecida como Praça da Caixa D'Água, apesar de hoje em dia não ter nenhuma lá. Morei durante quase seis anos na esquina desta praça e cheguei a esboçar um estatuto da AMAPBC - Associação dos Moradores e Amigos da Praça Breno Caldas. Pintamos os brinquedos - abandonados pelo Poder Público-, cuidamos das árvores e alguns vizinhos plantavam mudas, na época do marchezan (letra minúscula foi proposital) até mesmo providenciamos o corte da grama em mais de uma ocasião, já que a municipalidade não o fazia.
    Afora essas curiosidades, só queria te deixar o registro. Trata-se de uma praça pequena, incrustada em um bairro eminentemente residencial, e que mesmo com a qualidade de grande parte dos moradores de sua vizinhança, a maioria gente da melhor espécie e com os quais formei amizades que ainda perduram, fica bastante aquém da homenagem merecida pelo Dr. Breno Caldas.
    Fraterno Abraço!

    ResponderExcluir
  3. Outro show histórico é sua participação no festival de Montreaux em 1979 julho 20. Foi lançado em CD os 2 shows desse dia. EXCELENTE http://www.blognotasmusicais.com.br/2012/02/cd-duplo-reconstitui-o-dia-em-que-elis.html

    ResponderExcluir
  4. Perguntinha: porque tem tantos "isentos" que adoram o tal Jairo Jorge. Seria porque é jornalista? Estranho.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não é por amizade e nem pelo fato do JJ ser jornalista. Não sejam ingênuos...

      Excluir
    2. Ora, ora, 12:59. O pessoal aí em cima estava ironizando.

      Excluir
  5. Porque ele tem a chave de um obeso cofre de recursos para publicidade, claro, Alberto 20:05.

    ResponderExcluir
  6. ⓘ Comentário removido por determinação do Ministro Alexandre de Moraes ⓘ

    ResponderExcluir
  7. E agora, mais um capítulo da série: “Lá no primeiro mundo é assim” – Quando vamos a Londres tem uma estátua homenageando Amy Winehouse e o pub que ela frequentava é obrigatório em qualquer roteiro turístico; em Liverpool a cidade vive dos Beatles. Em Paris, cada lugar em que escritores e artistas residiram ou nasceram é uma atração turística. E nos EUA? Lá os lugares frequentados por artistas viram museus, cofee shops, etc... Experimente ir ao Central Park bem próximo onde John Lennon morreu no edifício Dakota, enfim, a lista é muito extensa. Agora aqui no Brasil, se você for no IAPI, onde Elis se criou, você não vai encontrar nada por lá! Se fosse nos EUA ou Europa, teríamos um museu, excursões e apresentações musicais, uma loja de souvenirs, etc... E isso vale não só para a Elis, mas para todas as nossas estrelas e celebridades...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isso diz muito sobre os porto-alegrenses.

      Excluir