Sexta, 28 de maio de 2021

 

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especial

Nesta sexta, uma cesta 
de 
Aparício Torelly! 

Barão de Itararé,
o maior frasista do Brasil!




O que se leva desta vida é a vida que a gente leva.

A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer.

Os homens nascem iguais, mas no dia seguinte já são diferentes.

Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo.

A forca é o mais desagradável dos instrumentos de corda.

Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância.

Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar.

Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas.

O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro.

Genro é um homem casado com uma mulher cuja mãe se mete em tudo.

Neurastenia é doença de gente rica. Pobre neurastênico é malcriado.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada.

Quem empresta, adeus.

Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.

O banco é uma instituição que empresta dinheiro à gente se a gente apresentar provas suficientes de que não precisa de dinheiro.

Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades.

A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.

Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.

Precisa-se de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.

O fígado faz muito mal à bebida.

O casamento é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.

A alma humana, como os bolsos da batina de padre, tem mistérios insondáveis.

Eu Cavo, Tu Cavas, Ele Cava, Nós Cavamos, Vós Cavais, Eles Cavam. Não é bonito, nem rima, mas é profundo…

Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.

Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra!

Devo tanto que, se eu chamar alguém de “meu bem”, o banco toma!

Viva cada dia como se fosse o último. Um dia você acerta…

Tempo é dinheiro. Paguemos, portanto, as nossas dívidas com o tempo.

As duas cobras que estão no anel do médico significam que o médico cobra duas vezes, isto é, se cura, cobra, e se mata, cobra.

O voto deve ser rigorosamente secreto. Só assim, afinal, o eleitor não terá vergonha de votar no seu candidato.

Em todas as famílias há sempre um imbecil. É horrível, portanto, a situação do filho único.

Negociata é um bom negócio para o qual não fomos convidados.

Quem não muda de caminho é trem.

A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas em geral enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam nele.





Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly (Aparício Torelly), o Barão de Itararé, nasceu em Rio Grande, 29 de janeiro de 1895. Foi o introdutor no Brasil do humor político, o jornalismo que incomoda a classe política.

Diz a lenda que Aparício teria nascido a bordo de uma diligência, no Uruguai, enquanto seus pais rumavam para uma fazenda da família materna. Aparício era filho de João da Silva Torelly e de Maria Amélia Brinkerhoff Torelly, foi registrado em Rio Grande, Sul do RS, mas nasceu no Uruguai, no vilarejo de Pueblo Vergara. Sua mãe era uruguaia, filha de um norte-americano e de uma descendente de índios uruguaios. O Barão de Itararé costumava brincar sobre esta confusa genealogia: “Sou uma autêntica Liga das Nações”. Definia-se também como “ o único gaúcho vegetariano”.

Sua mãe teve morte trágica - suicidou-se quando tinha 18 anos e ele 18 meses. Seu pai enviou-o a um internato jesuíta em São Leopoldo, na Grande Porto Alegre.

Começou no humorismo em 1908 no jornalzinho "Capim Seco", do colégio onde estudava, satirizando a disciplina dos padres jesuítas.


Torelly e filhos

As mulheres importantes em sua vida, inclusive a filha caçula, terminaram de forma trágica. Sua primeira mulher, Juracy, morreu de câncer. A segunda, no livro chamada apena de Z, faleceu de leucemia; sua filha, que saiu de casa aos 15 anos, morreu aos 19 anos, de causas não muito bem explicadas (embora se especule que tenha sido em consequência de um aborto). A derradeira mulher com quem conviveu, Aída Costa, uma mineira bem mais jovem que ele, em 1965, cometeu suicídio, imolando-se num local ermo do aterro, em obras, do Flamengo. “Ateou fogo às vestes”, como dizia a imprensa na época.

Aparício começou a carreira em Porto Alegre, ótimo aluno no curso médio, foi péssimo acadêmico de medicina, onde sua verve humorística aflorou irrefreável, juntamente com a boêmia. As raras aulas a que comparecia na Faculdade de Medicina recebiam público recorde de alunos: “Numa aula de anatomia de Sarmento Leite, catedrático famoso, o estudante encontrou uma mesa cheia de ossos ao entrar na sala. O professor apanhou um fêmur e estendeu-o em direção ao aluno: “O senhor conhece este osso? O jovem Torelly igualmente respeitoso, respondeu rápido, empertigando-se e sacudindo o osso como num cumprimento: “Não, muito prazer”.

Ao trocar Porto Alegre pelo Rio de Janeiro, em 1925, foi procurar emprego na redação do O Globo, dirigido por Irineu Marinho, pai de Roberto Marinho. Quando Irineu perguntou o que ele queria fazer no jornal recebeu a resposta: “Qualquer trabalho serve. De varredor a diretor do jornal, até porque não vejo muita diferença”.


Logo estaria no recém-fundado A Manhã, de Mário Rodrigues, pai de Nelson Rodrigues, que contratou Apporelly, como ele passou a assinar. Queria que ele competisse com o humorista Bastos Tigre do rival Correio da Manhã. A entrada em cena de Apporelly significou também a modernização do humor na imprensa nacional. 

Durante a Revolução de 1930, quando Getúlio Vargas partiu de trem rumo à capital federal, então o Rio de Janeiro, propagou-se pela imprensa que haveria uma batalha sangrenta em Itararé. Isto foi vastamente divulgado na imprensa. Apporelly não ficou de fora desta tendência. Esta batalha ocorreria entre as tropas fiéis a Washington Luís e as da Aliança Liberal que, sob o comando de Getúlio Vargas, vinham do RS em direção ao Rio de Janeiro para tomar o poder. A cidade de Itararé fica na divisa de São Paulo com o Paraná, mas antes que houvesse a batalha "mais sangrenta da América do Sul", fizeram acordos. Uma junta governativa assumia o poder no Rio de Janeiro e não aconteceu nenhum conflito. O Barão de Itararé comentaria este fato mais tarde da seguinte maneira:

“Fizeram acordos. O Bergamini pulou em cima da prefeitura do Rio, outro companheiro que nem revolucionário era ficou com os Correios e Telégrafos, outros patriotas menores foram exercer o seu patriotismo a tantos por mês em cargos de mando e desmando… e eu fiquei chupando o dedo. Foi então que resolvi conceder a mim mesmo uma carta de nobreza. Se eu fosse esperar que alguém me reconhecesse o mérito, não arranjava nada. Então passei a Barão de Itararé, em homenagem à batalha que não houve.”

Na verdade, em outubro de 1930, Aparício se autodeclarara Duque nas páginas de A Manha:

“O Brasil é muito grande para tão poucos duques. Nós temos o quê por aqui? O Duque Amorim, que é o duque dançarino, que dança muito bem mas não briga e o Duque de Caxias que briga muito bem, mas não dança. E agora eu, que brigo e danço conforme a música.”

Mas como ele próprio anunciara semanas depois, "como prova de modéstia, passei a Barão."

Em 1934, fundou o Jornal do Povo. Nos dez dias em que durou, o jornal publicou em fascículos a história de João Cândido, um dos marinheiros da Revolta da Chibata, de 1910. Em represália, o barão foi sequestrado e espancado por oficiais da Marinha, até hoje, nunca identificados. Depois desse episódio, voltou à redação do jornal e colocou uma placa na porta onde se lia: "Entre sem bater", mantendo o seu espírito humorístico.


Na Casa de Detenção. Ele é o de barba

O jornal A Manha circulou até fins de 1935, quando o Barão foi preso por ligações com o Partido Comunista Brasileiro, então clandestino. Foi libertado em dezembro de 1936, já ostentando a volumosa barba que cultivaria por boa parte de sua vida. Retomou o jornal por um curto período, até que viesse nova interrupção, ao longo de todo o Estado Novo e voltando em edições irregulsres até 1959.


Foi candidato em 1947 a vereador do então Distrito Federal, com o lema "Mais leite! Mais água! Mas menos água no leite!", sendo eleito com 3669 votos, o oitavo mais votado do PCB, que conquistou 18 das 50 cadeiras. Porém, em janeiro de 1948, seus vereadores foram cassados: "Um dia é da caça... os outros da cassação", anunciou A Manha.

No final dos anos 1950, foi deixando o humor de lado e passou a se interessar pela ciência, e pelo esoterismo, estudou filosofia hermética, as pirâmides do Antigo Egito e a astrologia, campo no qual desenvolveu o "horóscopo biônico".

Convidado pelo governo comunista de Pequim, o barão fez uma viagem pela China, em 1963, e foi também a Moscou, então capital União Soviética. De volta ao Rio , isolou-se em seu pequeno apartamento, no bairro de Laranjeiras, onde morou até sua morte, aos 76 anos, em 27 de novembro de 1971.

(com informações do Wikipedia e matéria do José Teles, do https://jc.ne10.uol.com.br/)





O Almanhaque do Barão


Foi para resolver problemas financeiros e garantir a sobrevivência da Manha, que o Barão de Itararé lançou, em 1949, o Almanhaque. Empreendimento pensado para dar lucro, o Almanhaque trazia as páginas recheadas de anúncios, alguns produzidos pela própria equipe de artistas gráficos, liderada por Guevara.

Único paraguaio que venceu no Brasil, no dizer de Humberto de Campos, o caricaturista e artista gráfico Guevara teve enorme influência na caricatura e nas artes gráficas brasileiras nas décadas de 30, 40 e 50 e sempre esteve ligado aos projetos do Barão de Itararé. Seu traço é a marca maior deste Almanhaque, onde Guevara está presente na maior parte dos desenhos. Graficamente, é o brasão de Itararé a obra mais delicada, mas também merece registro a beleza do caderno de anúncios da Alpargatas, em quatro cores, apresentando cenas brasileiras.

Paródia dos almanaques tradicionais, o Almanhaque reunia de textos do Barão a passatempos, jogos, anedotas, quadrinhas e contos humorísticos. Logo nas primeiras páginas, aparecem aspectos da biografia de Itararé e de sua família. Senhor feudal de Bangu-sur-mer, o Barão seria um "homem sem segredos que vive às claras, aproveitando as gemas e sem desprezar as cascas", um "grande herói que a pátria chora em vida e há de sorrir, incrédula, quando o souber morto". Dentre seus parentes, aparece Victor Hugo que seria primo em linha reta, sem escalas, do Barão de Itararé, e um "inimigo íntimo dos banqueiros que não emprestavam dinheiro às pessoas decentes e contra os quais escreveu um veemente libelo, intitulado "Os miseráveis".

A biografia do Barão brinca com duas informações verdadeiras: seu ano de nascimento, 1895 (teria 54 anos quando publicou o Almanhaque), e sua passagem pela faculdade de medicina. Itararé declara, no entanto, que pode provar que tem, na verdade, 39 anos, pois perdeu 10, repetindo o segundo ano do curso de medicina em Porto Alegre e dois, na prisão, "onde se enclausurou para meditação e retiros espirituais, como hóspede do estado e com guarda permanente à sua disposição". Finalmente, diz que, "manuseando com ar de romântico desconsolo, um velho diário de notas, todo tatuado com nomes femininos, de corações sangrando, com endereços e números de telefones, tendo as páginas separadas por fitinhas mimosas de diversas cores e, às vezes, entremeadas de folhas murchas, de pétalas secas de rosas e raminhos de violetas descoradas, mas que ainda permanecem roxas de saudades", chegara à conclusão de que perdera pelo menos três anos perseguindo mulheres bonitas.

Naturalmente que não poderia faltar neste Almanhaque outra marca do humor do Barão: seus aforismos. As chamadas máximas e mínimas do Barão, às vezes estão impregnadas de poesia: "a estrela de Belém foi o primeiro anúncio luminoso". Em outras, o sabor é extremamente atual, como as que dizem: "o erro do governo não é a falta de persistência mas a persistência na falta" ou, "anistia é um ato pelo qual o governo resolve perdoar generosamente as injustiças que ele mesmo cometeu"; ou ainda: "os juros não dormem".

Este Almanhaque, publicado em plena Guerra Fria, não é rico em sátiras aos políticos e à política em geral. Getúlio, ainda vivendo o exílio em S. Borja, aparece ali em uma ou duas situações, sem muito alarde. Alusão à sua próxima volta à presidência é o anúncio, aliado à uma daquelas típicas montagens fotográficas da Manha, onde se informa que o "sr. G. Túlio Vargas, que já foi campeão presidencial de golfo e ping-pong" e está se dedicando ao futebol, tem treinado diariamente em sua fazenda, "organizando uma equipe com a qual tenciona disputar, para o ano, o campeonato nacional". Israel Pinheiro, político de Minas que fora presidente da Vale do Rio Doce, naquele posto, segundo o Barão: comeu o "Doce", bebeu o "Rio" e deixou um vale na "Caixa". Outra vítima, é o governador Benedito Valadares que, despachando em seu gabinete, no Palácio da Liberdade, incomodado com a luz, ordenou: "Baixa essa venezuela". Itararé justifica Valadares dizendo que: se, na Pérsia, aquele tipo de cortina é chamado de veneziana e em Veneza, de persiana, porque, então não podemos chamá-la no Brasil de venezuela? 

Dentre os recursos típicos dos almanaques, o Barão inclui uma série de passatempos, enigmas, curiosidades. Frases que se lêem da mesma maneira de trás para frente (somar só os ramos); divertidas e, naturalmente, falsas, etimologias de palavras como negócio, esnobe, ragu, etc.; curiosidades como a do nome de Vital Brasil e de suas irmãs (chamar-se-iam respectivamente, Vital Brasil Mineiro da Campanha, Maria Gabriela Cabloca de Itajubá e Iracema Ema do Vale Sapucaí); piadas de salão; contos exemplares e quadrinhas. Aquelas quadrinhas tão populares no Brasil de antigamente. Nelas, por vezes, se expressa um julgamento pessimista da humanidade: "Venci, cheguei a subir:/ nada, ninguém me ajudou!/ Mas, comecei a cair:/ toda a gente me empurrou". Ou apenas um comentário malicioso sobre a indumentária feminina: "Teus vestidos, eu não acho/ Mui decentes, minha prima/ São altos demais em baixo,/ São baixos demais em cima".

Dentre os vários autores incluídos no Almanhaque, destacam-se Lima Barreto, Artur Azevedo, Belmiro Braga, Érico Veríssimo e, de estrangeiros, Mark Twain. Bernard Shaw, cuja influência sobre o Barão é contestada logo no começo do volume, não tem texto incluído. Algumas referências ao humor nordestino aparecem nos trechos de Leonardo Mota. A melhor é aquela do coronel que queria comprar um burro de carga novo e possante. "Eu tenho um, seu coronel — ofereceu o Miguel Carpina". O coronel foi ver o animal e, constatando que tinha um defeito, reclamou: "Ora, Miguel, seu burro é defeituoso: falta metade de um beiço... Porque você não me disse isso logo?" Ao que, Miguel Carpina retrucou: "Eu não disse, seu coronel, porque tava na mente que Vossa Senhoria queria era um burro pra carregar carga. Agora é que estou vendo que Vamincê quer é um burro pra assobiar".

Coisas assim aproximam o Almanhaque do Barão daqueles almanaques tradicionais e, talvez por isso, ele tenha feito tanto sucesso. Sucesso que, segundo Cláudio Figueiredo, autor de As duas Vidas de Aparicio Torelly, (Record, 1988) provocou um certo desafogo em suas dificuldades financeiras e permitiu com que relançasse A Manha, que havia deixado de circular em 1948.





Entrevista com Cláudio Figueiredo, autor do livro “Entre sem Bater: a Vida de Apparício Torelly, o Barão de Itararé”


https://globoplay.globo.com/v/2229234/



Interrogatório na Guanabara

O jornalista Moacyr Werneck de Castro também se lembra de um episódio marcante. Trata-se do interrogatório que Torelly sofreu quando levado a um navio-prisão aportado na baía de Guanabara. A cena abaixo está descrita no livro As Duas Vidas de Aparício Torelly, o Barão de Itararé (Editora Record), de Cláudio Figueiredo.

Torelly foi interrogado pelo juiz do Tribunal Especial que investigava as motivações dos opositores ao regime. Ao ser questionado "se faria parte do movimento", respondeu sem titubear: "Sim". O juiz insistiu: "Pode dar mais detalhes?" E o humorista emendou: "Bem, eu participo do movimento e o senhor também participa. Afinal, tudo é movimento".

O Barão exibiu então seus conhecimentos de física, demonstrando que a cadeira em que estava sentado, a mesa do juiz e o próprio ar que respiravam nada mais eram do que uma infinidade de átomos e moléculas em permanente movimento. O juiz, irritado com as brincadeiras e as risadas na sala, repreendeu-o severamente: "O senhor está aqui para depor". E a resposta veio rápido: "Quem, o governo? Não tenho elementos para isso".

3 comentários:

  1. Uma só palavra, 'Gênio'!
    (Entre sem bater!!!)

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  2. Prévidi, sosbre Aporely

    Em 1925 entra para O Globo de Irineu Marinho.

    Dizem, não sei se é mais um caso folclórico relacionado à figura, que ele chega ao Rio e vai procurar emprego no jornal O Globo. Ele consegue falar com Irineu Marinho, o dono, que lhe pede para, alí mesmo, escrever um texto, ele o faz, dia seguinte seu texto, de tão bom, sai estampado na primeira página do matutino carioca!!!

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