A INCRÍVEL HISTÓRIA DA SAÍDA
DE UM EXECUTIVO DO GRUPO RBS!!
Ontem recebi mais um texto que foi publicado no Relatório Reservado, no de nº 4.440. O RR é disponível para assinantes na internet. Só não publico na íntegra o texto que recebi porque os editores deixam bem claro que é proibida a reprodução e eu não estou aí pra me incomodar. Mas conto a história.
Christiano Nygaard é um porto-alegrense do bem e de bem com a vida. Era um dos mais importantes executivos do Grupo RBS. Ele trabalhava na Companhia Jornalística Caldas Júnior e foi um dos responsáveis pelo relançamento do Correio do Povo. Estava lá, tranquilo, quando foi convidado por Marcos Dvoskin, cunhado do doutor Nelson Sirotsky, para trabalhar na RBS. Bem mais de 20 anos no Grupo.
Ocupava a função de diretor de operações da rede de jornais - hoje, diretor-geral de jornais do RS.
Com a ascensão de Dudu Melzer ao posto de presidente, no lugar do doutor Nelson, as coisas começaram a mudar.
O RR explica: O "estigma laboral" hoje no Grupo é ser gaúcho e ter um longo tempo de serviços prestados à casa.
Tanto que na última festa de jubilação, que fazem para homenagear os que têm mais tempo de trabalho, foi cantada a pedra. Luciano Hulk, amigo de Dudu e apresentador do evento, repetia freneticamente:
- Agora, enfim, chegou a hora dos mais jovens.
Casualmente, nesta festa foi anunciada a transição administrativa e a escolha de Dudu para a presidência.
Nygaard entendeu o recado, pegou o boné e foi a luta.
Há pouco tempo o mercado se surpreendeu com o anúncio de que ele havia assumido a diretoria-geral de Mercado Leitor e Operações do Grupo Estado (dentre outros, o diário O Estado de S. Paulo).
É o típico caso do cara que caiu pra cima.
Hahahaha!!!
Na RBS, no lugar de Christiano Nygaard assumiu Marcelo Rech (o nosso Homer Simpson ou Décio Piccinini dos Pampas).
No RR: No lugar deixado por Nyggard assumiu um executivo também da casa, Marcelo Rech. Entre tantas outras, foi alçado ao cargo com a credencial de ser mais jovem do que seu antecessor.
Mais jovem, tudo bem, mas Homer, se ainda não ultrapassou, está muito próximo do meio século.
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Os executivos mais experientes - ou mais velhos, como queiram - continuam caindo do Grupo RBS.
Frase final do artigo:
A cada um que caiu, Duda se sente motivado a degolar mais dois.
Um jornal (ou uma empresa de comunicação) começa a morrer dez anos antes, dizia o velho Roberto Marinho. A afoiteza da RBS mandando embora profissionais de alto gabarito poderá lhe custar muito caro. Sucrilho e totozinho em demasia dão dor de barriga. A RBS só tem essa posição consolidada no RS por que - RIGOROSAMENTE!! - não tem concorrentes e, pelo jeito, não os terá por um longo tempo. O JC não quer se incomodar. A Rede Pampa não quer se arriscar em novos investimentos. A Record não conhece os gaúchos e não tem qualquer projeto jornalístico (dizem que os executivos da RBS enquanto fazem seus lanchinhos, ironizam a concorrência...). A Band fica na sua. E Rio Grande vai prestar vassalagem aos Sirotsky por muito tempo ainda. Um Observador da Midia/RS
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