Assim como não acredito que dê resultado o "trabalho" de deputados e senadores em CPIs, não assino embaixo de denúncias divulgadas em qualquer mídia. Políticos e jornalistas não têm competência para isso. Podem, sim, falar sobre o que deve ser certo ou errado. Mas investigação de verdade é trabalho para as polícias.
Desde o caso, no século passado, da Escola Base de São Paulo que fico com o pé atrás. Naquela época, os donos do colégio foram condenados pela Veja e jornais. Foram execrados pelos brasileiros. Quando a polícia investigou, concluiu que os "culpados" não tinham culpa. Para quem não sabe, eram acusados de molestar as crianças da Escola.
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Sempre digo para amigos que se dedicam ao jornalismo investigativo que um dos maiores escândalos da política gaúcha envolve um ex-presidente de partido, respeitadíssimo. O sujeito teve durante anos uma gordíssima CC na Assembleia. Aí se aposentou. O que fez? Trocou de partido, para pegar outra boquinha de um partido que havia ganho o Governo do Estado. Hoje, ganha um caminhão de dinheiro por mês e tem outra boquinha, no Governo federal. Nos tempos da CC da Assembleia fazia todas as viagens com diárias da própria AL, claro.
Isso não é relevante? Não merecia uma matéria? E, olha, já lançaram até um livro com a "trajetória" dessa "liderança".
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Agora, leiam essa nota do vereador Mauro Zacher, presidente da Câmara de Porto Alegre.
Trata de mais um caso de jornalismo canalha:
Foto de Elson Sempé Pedroso/CMPA |
A
matéria sugere, sem o dizer, que haveria algo de questionável nesta diferença, o
que é simplesmente a negação do jornalismo. Se o jornal entende que há algo de
irregular na evolução patrimonial de quem quer que seja, deve
afirmá-lo e não
simplesmente sugestionar que existe algo de errado, sem mesmo analisar
racionalmente o conteúdo de tal matéria. Se entende que não, então não possui
sequer notícia e, portanto, não deveria ser publicada.
Reitero,
que no meu caso, a evolução patrimonial se deve à compra de um apartamento
financiado em 20 anos, restando ainda 18 anos a pagar. Aquisição e pagamento
das prestações feitos com esforço meu e de minha esposa. Algo, aliás, feito por
milhares de brasileiros nos últimos anos e que não deveria surpreender, visto
que tomamos a decisão de comprar nosso apartamento quando nos casamos.
Acreditei,
quando prontamente forneci esta informação ao jornalista que me questionou
acerca de minha evolução patrimonial, ter sanado qualquer dúvida. Porém, o
referido jornal produziu outra matéria cujo título é “Líder do ranking dos que
multiplicaram patrimônio alega ter apenas se endividado”. Então, os leitores
são informados de que eu “aleguei” algo; não que forneci informação certa e
precisa, comprovável por qualquer interessado.
Ambas
as matérias produzidas pelo jornal O Estado de São Paulo são especulativas,
preconceituosas e produtoras de injustiça.
Como homem público, só me resta lamentar que o tão importante ofício do
jornalismo tenha chegado a este ponto. O correto seria que o jornalista, ao ter
conhecimento do financiamento, não incluísse o valor devido nesse “suposto”
calculo de crescimento percentual, afinal DÍVIDA NÃO É PATRIMÔNIO, o que
por certo faria com que nem ao menos o meu nome fosse citado na matéria.
Como o Sereno Chaise está no PT agora...nenhuma linha; se estivesse no PDT, ainda...manchetes
ResponderExcluirEle é da família Iscariotis, tal como Dilma e outros...só que se vendem por bem mais que 30 dinheiros...
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