Jamais troquei de lado.
Por quê? Eu não tenho lado.
Ou melhor, o meu lado sou eu
apologia ao assalto a banco:
DAVID PEDE DESCULPAS. VOCÊ
SENTE SINCERIDADE NO TEXTO?
Pra mim é sincero.
É evidente que a direção da RBS mandou o David Coimbra fazer este texto. A mocinha foi de carona e também fez um texto.
Ela não deve ter lido o "comunicado" do grupo - ela nem foi citada. Ou seja, para a direção e anunciantes a mocinha é irrelevante.
A propósito da "colunista", já escrevi algumas vezes que alguns chefetes levantaram muito a bolinha dela, que a tornaram "colunista" sem estofo.
Ao ler o "comunicado" da RBS, destacando apenas as bobagens do David Coimbra, concluí que a mocinha é uma espécie de Louro José.
Pois bem, vamos ao texto do David Coimbra, publicado no site gauchazh:
Sobre o assalto em Criciúma
e o comentário no "Timeline"
Não relativizei a ação dos bandidos. Não os glorifiquei, como algumas pessoas pensaram. Mas elas pensaram. Então, errei. E por isso peço desculpas
Estávamos em 2017, na primavera fria de Boston, quando recebi uma visita intrigante: um empresário gaúcho que eu não conhecia e que queria muito falar comigo. Era um homem enérgico, que se expressava com a confiança dos que enxergam o futuro. Seu nome: Leonardo Fração.
Nos reunimos no restaurante de um hotel perto da minha casa e tivemos uma conversa agradável. Leonardo apresentou-me um projeto para melhorar a segurança pública no Rio Grande do Sul. Achei a ideia maravilhosa, arrisquei-me a fazer alguns palpites e garanti que sua iniciativa teria todo o meu apoio. Esse projeto se transformou no Instituto Cultural Floresta, que tanta ajuda deu à segurança pública do Estado, e, felizmente, continuará dando.
O apoio ao Instituto Floresta é, de certa forma, o corolário de toda a minha atuação como jornalista nessa área específica. Porque a valorização da segurança pública sempre foi um dos meus temas preferidos. Tenho cá uma frase que volta e meia repito, de que, se resolvermos os problemas de segurança, resolveremos 70% dos problemas do Brasil. É no que acredito, não apenas por conhecer bem o meio, desde os meus tempos de repórter de polícia, mas também pelo que experimento como cidadão.
Sei que o cidadão não suporta mais ter medo de sair à rua, de levar o filho para brincar numa praça, de rodar com seu carro à noite. Também sinto esse medo. Sem segurança, o cidadão perde sua própria cidade. Viver em segurança é mais do que um alívio; é uma bênção.
***
Nos últimos dias, o mundo desabou sobre minha cabeça, depois de um comentário que fiz no Timeline, da Gaúcha, a respeito dos assaltantes que atacaram Criciúma. Era um comentário irônico, provocativo, semelhante a tantos outros que fiz na minha trajetória. Mas muitas pessoas não entenderam assim, entenderam que falava a sério, ficaram furiosas comigo e com a minha companheira do Timeline, a Kelly Matos, que não teve responsabilidade nenhuma neste caso. A responsabilidade é toda minha, quem levantou o assunto fui eu, e a Kelly apenas fez algumas observações para ilustrar o que eu dizia.
Foi terrível que isso tenha acontecido, me senti muito mal. Ainda me sinto. Porque, se as pessoas não entenderam que estava fazendo uma ironia, a culpa não é delas. É minha.
Nunca louvei bandidos, nunca. E não poderia louvá-los justamente quando atacaram uma cidade que amo. Vivi um pedaço da minha vida em Criciúma, tenho lá amigos que são mais do que amigos; são irmãos. Fiquei horrorizado quando a cidade foi sitiada, e escrevi isso em GZH. Sofri quando vi os vídeos das pessoas aflitas, sofri quando meus amigos criciumenses me contaram o que passaram. E sofri ao saber que um PM foi baleado à covardia. Não relativizei a ação dos bandidos. Não os glorifiquei, como algumas pessoas pensaram. Mas elas pensaram. Então, errei. E por isso peço desculpas. Assumo o fardo desta responsabilidade e reforço que ela é só minha. Minha culpa, minha máxima culpa.
QUANTO SINISMO...PARALELO A ISTO, CANCELEI MINHA ASSINATURA DA ZH...NAO VOU AJUDAR A PAGAR SALARIO DD QUEM APOIA BANDIDOS.
ResponderExcluirBaita canalha cara de pau.
ResponderExcluirA coisa apertou, patrocinadores caindo fora,vem com esse papinho engana trouxa.
David, não enganas ninguém que saiba pensar.
Espero ansioso a queda dessa bosta que é a RBS.
Ninguém
ResponderExcluirEntendeu, nem a loro josé, o David está dando uma desculpa esfarrapada. Não tem contexto onde falar q assaltar um banco é melhor que fundar um banco, pode ser entendido como outra coisa sena glorificar bandidos
Bom dia.
ResponderExcluirAcho que o colunista se enrolou ainda mais no texto, pois ele tendo todo carinho de Criciúma deveria ter sido mais cuidadoso para comentar o assunto.
E pelo texto também nota se que estão tentando livrar a cara da moça.
Ele pediu "desculpas" não pedindo. Por que ele culpa os ouvintes que "não entenderam". Cara de pau! Só se desculparam, pq ardeu no bolso da empresa.
ResponderExcluirNa real, eles pensam exatamente o que falaram. Programa ao vivo não tem filtro.
Hoje o JA exibiu mais uma matéria exaltando a polícia. Esse é o jeito Globo/RBS de lidar com os erros. Não admitem nada e fazem matérias especiais para encobrir a merda toda.
ResponderExcluirAcho que ficou bem claro para todos e a RBS em especial, que a sociedade não aceita mais a imposição do "Padrão Moral Kelly Matos". Aí me pergunto, quando é que vamos externar de forma clara e objetiva, nossa insatisfação com a lavagem cerebral feita pela Rosane Genro de Oliveira? A Kelly até pouco podia quase tudo e agora parece que pode um pouco menos, mas a Rosane vai continuar no jornal e na rádio distorcendo e manipulando como tem feito desde quando desejou acabar com o governo Yeda? Basta!!!
ResponderExcluirQuem quiser que compre. O sujeito não admite o erro e ainda fala que foi uma ironia, como se isso diminuísse sua culpa. Ironizar um evento trágico como o de Criciúma só demonstra a insensibilidade e inversão de valores que dominam a mente do sujeito. Mas efe fez pior: glorificou os bandidos.
ResponderExcluirTeve a oportunidade de se desculpar e a jogou na lama, junto à sua credibilidade. E, convenhamos, um pedido de desculpas depois do absurdo cometido pouco ou nada faria de efeito. Ambos serão sempre lembrados por esse episódio.
ResponderExcluirGraças a Deus que não sigo nem acompanho nada desse grupo de mídia. Mesmo que seja $3,90 pelo conteúdo...que pobreza.
ResponderExcluir"Então, errei". Ou seja, que fique registrado que ele errou, mas em seu íntimo não há erro. Por isso que o perdão demorará, se é que acontecerá, pois o perdão pressupõe arrependimento, e ficou claro que não há arrependimento sincero em suas palavras. O mea culpa final foi mais um deboche do que uma confissão.
ResponderExcluirTexto de jornalista que tem trajetória (Moisés Mendes). Pode postar ou vão contra os raivosinhos de plantão?
ResponderExcluirHá uns quatro anos, um famoso comunicador de rádio de Porto Alegre, porta-voz da extrema direita gaúcha, disse no ar o que deveria ser feito com jornalistas que criticam ações violentas das polícias.
Comentando um episódio daqueles dias, o sujeito disse aos gritos que os jornalistas críticos da violência da Brigada deveriam ser mortos (junto com as suas famílias) pelos bandidos que a BM reprime.
Não vi nenhum anunciante moralista deixar de patrocinar os programas do sujeito, que foi defendido inclusive pela empresa em que trabalha.
Então, não venham agora as empresas patrocinadoras de um certo programa de rádio com essa conversinha calhorda de que desistem de patrocínios porque seus princípios foram maculados.
Naquele episódio do justiceiro todos ficaram quietos. Não eram as mesmas empresas? Mas eram da mesma turma que depois acabaria apoiando Bolsonaro.
Empresas dessa mesma turma não deixam de patrocinar programas de quem reafirma nas rádios a fala fascista de Bolsonaro e dos filhos dele sobre a eliminação de inimigos.
É claro que os programas só existem porque são financiados por esses grupos. Uns são da direita, outros da extrema direita dissimulada ou juramentada. Todos afinados contra quem não é da turma.
Nem a Ku Klux Klan levaria a sério algumas desculpas de um moralismo raso e oportunista. Calhordas, mil vezes calhordas.
Não eram as mesmas empresas. Como alguém consegue cobrar coerência de uns com atos de outros?
ExcluirExtrema direita? Qual o partido de extrema direita?
ExcluirE a Oderbrecht de que segmento político é mesmo?
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