Sexta, 22 de março de 2024

 


NÃO LEVE A SÉRIO
QUEM NÃO SORRI! 




NÃO SEJA GUERREIRO.
SEJA DA PAZ


minha preguiça
é maior do que a minha vontade


ANDO DEVAGAR
PORQUE JÁTIVE PRESSA
(e minhas pernas não permitem)


PLANEJE SEUS VOOS


ESCREVA APENAS PARA
jlprevidi@gmail.com




dois minutos com prévidi

- O ATUAL GOVERNO ABRIU A PORTEIRA (FIES)
OU SEJA, FAÇA CONTA NO BB OU CEF E NÃO PAGUE.
AÍ O GOVERNO TE PERDOA E FICA TUDO OK!!


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especial

Nesta sexta, uma cesta
de
 FRANZ KAFKA


UM DOS MAIS INFLUENTES ESCRITORES DO
SÉCULO XX ADORAVA BORDEIS E ERA FÃ
DE PORNOGRAFIA




SUA MAIS CONHECIDA -
E IMPORTANTE - OBRA



Eu tenho a verdadeira sensação de mim mesmo apenas quando eu estou insuportavelmente infeliz.


As sereias, porém, possuem uma arma ainda mais terrível do que seu canto: seu silêncio.




Franz Kafka nasceu em Praga, Império Austro-Húngaro, atual República Tcheca, em 3 de julho de 1883. Foi um escritor boêmio de língua alemã, autor de romances e contos, considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX.

A maior parte de sua obra, como A Metamorfose, O Processo e O Castelo, está repleta de temas e arquétipos de alienação e brutalidade física e psicológica, conflito entre pais e filhos, personagens com missões aterrorizantes, labirintos burocráticos e transformações místicas.



Kafka nasceu em uma família judaica de classe média e falante de alemão em Praga, à época pertencente ao Império Austro-Húngaro. Durante sua vida, a maior parte da população de Praga falava tcheco e a divisão entre os que falavam tcheco e alemão era visível, visto que ambos os grupos estavam tentando fortalecer sua identidade nacional. A comunidade judaica muitas vezes viu-se dividida entre esses dois grupos, levantando questões sobre as origens de uma pessoa. O próprio Kafka era fluente tanto em alemão quanto tcheco, considerando o alemão sua língua materna.

Kafka formou-se em Direito e conseguiu um emprego em uma companhia de seguros. Começou a escrever contos no seu tempo livre. Pelo resto de sua vida, reclamou do pouco tempo que tinha para dedicar-se ao que chegaria a chamar de "seu chamado". Arrependeu-se de ter tido que dedicar tanto tempo ao seu "ganha pão". Kafka preferia comunicar-se através de cartas; escreveu centenas de cartas para sua família e amigas próximas, incluindo seu pai, sua noiva Felice Bauer e sua irmã mais nova, Ottla Kafka. Teve uma relação complicada e turbulenta com seu pai, o que gerou uma grande influência sobre sua escrita.

Apenas algumas das obras de Kafka foram publicadas durante sua vida: as coleções de contos "Considerações", "Um Médico Rural", e alguns contos, como "A Metamorfose", em revistas literárias. Preparou a coleção "Um Artista da Fome" para impressão, mas só foi publicada postumamente.


Os trabalhos inacabados de Kafka, como os romances "O Processo", "O Castelo" e "O Desaparecido", foram publicados por seu amigo Max Brod, que ignorou o desejo de Kafka de ter seus manuscritos destruídos.
 Albert Camus, Gabriel García Márquez e Jean-Paul Sartre estão entre os escritores influenciados pela obra de Kafka; o termo "kafkiano" popularizou-se em português como algo complicado, labiríntico e surreal, como as situações encontradas em sua obra.

Entre os amigos de Kafka, estavam o jornalista Felix Weltsch, que estudou filosofia, o ator Yitzchak Lowy e os escritores Oskar Baum e Franz Werfel.

Na faculdade, Kafka conheceu Max Brod, um colega de direito que tornou-se um grande amigo Brod logo percebeu que, apesar de tímido e calado, o que Kafka dizia costumava ser profundo. Kafka sempre foi um leitor ávido; juntos, ele e Brod leram Protágoras, de Platão, no original em grego, por iniciativa de Brod, e A Educação Sentimental e A Tentação de Santo Antão, de Gustave Flaubert, em francês.

Kafka considerava Fiódor Dostoiévski, Flaubert, Franz Grillparzez e Heinrich von Kleist os seus "verdadeiros irmãos". Além destes, ele tinha interesse em literatura tcheca e também nas obras de Goethe.  Kafka obteve o grau de "Doutor em Leis" em 18 de julho de 1906, e prestou um ano de serviço não remunerado obrigatório como empregado em um escritório para cortes civis e criminais.

Em novembro de 1907, Kafka foi contratado pela Assicurazioni Generali, uma companhia de seguros italiana, onde trabalhou por quase um ano. Sua correspondência durante esse período indica que essa sua primeira experiência com uma jornada de trabalho  o deixou bastante insatisfeito, o que dificultou sua concentração na escrita, que estava ganhando cada vez mais importância para ele. Em 15 de julho de 1908, demitiu-se. Duas semanas depois, encontrou um trabalho que lhe permitia melhores condições para a escrita no Instituto de Seguros por Acidentes de Trabalho do Reino da Boêmia.

O emprego envolvia a investigação e a avaliação de compensação por danos pessoais para trabalhadores industriais; acidentes como a perda de dedos ou membros eram comuns na época. O professor de administração Peter Drucker credita Kafka pelo desenvolvimento do primeiro capacete de segurança civil enquanto trabalhava no Instituto de Seguros, apesar de essa afirmação não ser sustentada por nenhum documento da sua empregadora.

Seus pais constantemente referiam-se ao trabalho de seu filho de oficial de seguros como "trabalho ganha pão",  apenas para pagar as contas; Kafka afirmava constantemente detestar seu serviço.
Foi rapidamente promovido, e os seus deveres incluíam o processamento e a investigação das compensações exigidas, a escrita de relatórios e o comando de pedidos de negociantes que achavam que as suas empresas foram colocadas em uma categoria de risco muito alta, o que acabaria por custar-lhes mais nas compensações de seguro.

O pai de Kafka também esperava que ele ajudasse a tomar conta da loja de fantasias da família. Nos seus últimos anos, a doença de Kafka muitas vezes o liberou do trabalho na investigação de seguros e na escrita dos seus relatórios. Anos mais tarde, Brod cunhou o termo Der enge Prager Kreis ("O Círculo Íntimo de Praga") para descrever o grupo de artistas em que estavam incluídos Kafka, Felix Weltsch e ele.

Em 1911 encontrou interesse e entretenimento em apresentações do teatro iídiche. Após ver uma trupe de um teatro iídiche se apresentar, por seis meses Kafka "se aprofundou no idioma iídiche e na literatura iídiche". Este interesse também serviu como ponto inicial da sua crescente exploração do judaísmo. Foi por essa época que Kafka tornou-se vegetariano.

Por volta de 1915 Kafka recebeu sua convocação para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial, mas os seus patrões no instituto de seguros conseguiram um adiamento, pois consideravam seu trabalho  essencial. Mais tarde ele tentou se juntar ao exército mas foi impedido pelos seus problemas médicos associados com a tuberculose, com a qual foi diagnosticado em 1917. Em 1918 o Instituto de Seguros afastou Kafka com uma pensão devido à sua doença, para a qual não havia cura na época, e ele passou a maior parte do resto de sua vida em sanatórios.


Kafka teve uma vida sexual ativa. De acordo com Brod, Kafka era "torturado" pelo desejo sexual e o biógrafo de Kafka, Riner Stach, coloca que sua vida era afetada por "uma atitude incessante de mulherengo" e que ele tinha medo de "um fracasso sexual". Visitou bordéis na maior parte de sua vida adulta e tinha interesse por pornografia. Além do mais, ele manteve relações íntimas com diversas mulheres durante sua vida. Em 13 de agosto de 1912, Kafka conheceu Felice Bauer, uma parente de Brod, que trabalhou em Berlim como uma representante de uma empresa de ditafone. Uma semana depois do encontro, na casa de Brod, Kafka escreveu no seu diário:

“Senhorita FB. Quando cheguei no Brod em 13 de agosto, ela estava sentada na mesa. Não estava realmente interessado em quem ela era, porque isso estava claro desde o começo. Rosto ossudo e vazio que veste o seu vazio abertamente. Garganta nua. Uma camisa jogada por cima. Aparentava no entanto ser muito doméstica no seu vestido, mas como se viu ela não o era de maneira alguma. (Eu me desvio dela um pouco examinando-a tão detidamente...) Um nariz quase quebrado. Loira, meio que reta, cabelo sem atrativos, queixo rígido. Quando estava sentando-me examinei-a detidamente pela primeira vez, quando estava sentado já tinha uma opinião imutável.”


Pouco depois disso, Kafka escreveu o conto O Processo em apenas uma noite, e trabalhou em um período produto em Der Verschollene (O Desaparecido) e Die Verwandlung (A Metamorfose). Kafka e Felice Bauer comunicaram-se basicamente por cartas nos próximos cinco anos, encontraram-se ocasionalmente e noivaram duas vezes. As extensas cartas de Kafka para ela foram publicadas em Brife an Felice (Cartas para Felice); as cartas dela não foram conservadas. De acordo com os biógrafos Stach e James Hawes, por volta de 1920 Kafka estava noivo pela terceira vez, desta vez de Julie Wohryzek, uma camareira pobre e com pouca instrução. Apesar de os dois terem alugado um apartamento e marcado uma data para o casamento, a cerimônia nunca chegou a ocorrer.


Durante esse período Kafka começou um esboço da sua Carta ao Pai, que era contra Julie por causa das suas crenças sionistas. Antes da data do casamento, ele ligou-se a outra mulher.[64] Ao mesmo tempo em que precisava de mulheres e sexo na sua vida, tinha pouca autoestima, sentia-se sexualmente sujo e era tímido — principalmente sobre o seu corpo.

Stach e Brod colocam que na época em que Kafka conheceu Felice Bauer, ele tinha um caso com uma amiga dela, Margarethe "Grete" Bloch, uma judia de Berlim. Brod diz que Bloch deu à luz o filho de Kafka, embora Kafka não tenha tomado conhecimento da criança. 

Mas o biógrafo Peter-André Alt afirma que, mesmo que Bloch tenha tido a criança, Kafka não era o pai por não ter havido nenhum contato íntimo. Stach coloca que Bloch teve um filho, mas não há nenhuma prova sólida de que Kafka era o pai, apenas evidências contraditórias.

Kafka foi diagnosticado com tuberculose em agosto de 1917 e mudou-se por alguns meses para a vila boêmia de Zürau (Siřem, em tcheco), onde sua irmã Ottla trabalhava na fazenda com o seu genro Hermann. Sentiu-se confortável ali e mais tarde descreveu esse período como talvez o melhor período de sua vida, provavelmente porque não tinha responsabilidades.

Em 1920 Kafka deu início a uma intensa relação com Milena Jesenská, uma jornalista e escritora tcheca. Suas cartas para ela foram publicadas mais tarde como Cartas para Milena.


Durante férias em julho de 1923 ao Graal-Müritz, no Mar Báltico, Kafka conheceu Dora Diamant, uma professora de jardim de infância de uma família judaica ortodoxa. Kafka, esperando escapar da influência da sua família para se concentrar na sua escrita, mudou-se rapidamente para Berlim e viveu com Diamant. Ela tornou-se sua amante e fez com que ele começasse a interessar-se pelo Talmude. Trabalhou em quatro contos, que preparou para serem publicados como Um Artista da Fome.

A tuberculose laríngea de Kafka piorou, e em março de 1924 ele voltou de Berlim a Praga, onde familiares, principalmente sua irmã Ottla, tomaram conta dele. Ele foi para o sanatório do Dr. Hoffmann, em Klosterneuburg, perto de Viena, em 10 de abril e morreu lá em 3 de junho de 1924. A causa da sua morte aparentemente foi fome: a condição da garganta de Kafka tornou comer uma atividade muito dolorosa e, como a nutrição parenteral ainda não tinha sido desenvolvida, não houve meios de alimentá-lo.

Kafka estava editando "Um Artista da Fome" no seu leito de morte, um conto cuja composição tinha sido iniciada antes da sua garganta se fechar. Seu corpo foi trazido de volta a Praga, onde foi sepultado em 11 de junho de 1924, no Novo Cemitério Judeu, em Žižkov. Kafka foi desconhecido em vida, mas ele não considerava a fama algo importante. Tornou-se famoso logo após a morte.


Obras

Romances
O Desaparecido (escrito em 1912 — publicado em 1927)
O Processo (1914–1925)
O Castelo (1922–1926)

Contos
Na Colônia Penal ( escrita em 1914 e publicada em 1919)
Um Médico Rural (escrito e publicado em 1919)
Um Artista da Fome (1922)
A Grande Muralha da China (escrito em 1918 — publicado em 1931)

Novela
A Metamorfose (escrita em 1912 — publicada em 1915)


Na tua luta contra o resto do mundo, aconselho-te que te ponhas do lado do resto do mundo.


Contos

O PIÃO

Um filósofo costumava circular onde brincavam crianças. E se via um menino que tinha um pião já ficava à espreita. Mal o pião começava a rodar, o filósofo o perseguia com a intenção de agarrá-lo. Não o preocupava que as crianças fizessem o maior barulho e tentassem impedi-lo de entrar na brincadeira; se ele pegava o pião enquanto este ainda irava, ficava feliz, mas só por um instante, depois atirava-o ao chão e ia embora.

Na verdade, acreditava que o conhecimento de qualquer insignificância, por exemplo, o de um pião que girava, era suficiente ao conhecimento do geral. Por isso não se ocupava dos grandes problemas – era algo que lhe parecia antieconômico. Se a menor de todas as ninharias fosse realmente conhecida, então tudo estava conhecido; sendo assim só se ocupava do pião rodando.

E sempre que se realizavam preparativos para fazer o pião girar, ele tinha esperança de que agora ia conseguir; e se o pião girava, a esperança se transformava em certeza enquanto corria até perder o fôlego atrás dele. Mas quando depois retinha na mão o estúpido pedaço de madeira, ele se sentia mal e a gritaria das crianças – que ele até então não havia escutado e agora de repente penetrava nos seus ouvidos – afugentava-o dali e ele cambaleava como um pião lançado com um golpe sem jeito da fieira.



A PARTIDA

Ordenei que tirassem meu cavalo da estrebaria. O criado não me entendeu. Fui pessoalmente à estrebaria, selei o cavalo e montei-o. Ouvi soar à distância uma trompa, perguntei-lhe o que aquilo significava. Ele não sabia de nada e não havia escutado nada. Perto do portão ele me deteve e perguntou:

– Para onde cavalga, senhor?

– Não sei direito – eu disse – só sei que é para fora daqui, fora daqui. Fora daqui sem parar: só assim posso atingir meu objetivo.

– Conhece então seu objetivo? – perguntou ele.

– Sim – respondi -. Eu já disse: “fora-daqui”, é esse o meu objetivo.

– O senhor não leva provisões – disse ele.

– Não preciso de nenhuma – disse eu -. A viagem é tão longa que tenho de morrer de fome se não receber nada no caminho. Nenhuma provisão pode me salvar. Por sorte esta viagem é realmente imensa.



O ABUTRE

Era um abutre que me dava grandes bicadas nos pés. Tinha já dilacerado sapatos e meias e penetrava- me a carne. De vez em quando, inquieto, esvoaçava à minha volta e depois regressava à faina. Passava por ali um senhor que observou a cena por momentos e me perguntou depois como eu podia suportar o abutre.

– É que estou sem defesa – respondi. – Ele veio e atacou-me. Claro que tentei lutar, estrangulá-lo mesmo, mas é muito forte, um bicho destes! Ia até saltar-me à cara, por isso preferi sacrificar os pés. Como vê, estão quase despedaçados.

– Mas deixar-se torturar dessa maneira! – disse o senhor. – Basta um tiro e pronto!

– Acha que sim? – disse eu. – Quer o senhor disparar o tiro?

– Certamente – disse o senhor. – É só ir a casa buscar a espingarda. Consegue agüentar meia hora?

– Não sei lhe dizer. – respondi.

Mas sentindo uma dor pavorosa, acrescentei:

– De qualquer modo, vá, peço-lhe.

– Bem – disse o senhor. – Vou o mais depressa possível.

O abutre escutara tranquilamente a conversa, fitando-nos alternadamente. Vi então que ele percebera tudo. Elevou-se com um bater de asas e depois, empinando-se para tomar impulso, como um lançador de dardo, enfiou-me o bico pela boca até ao mais profundo do meu ser. Ao cair senti, com que alívio, que o abutre se engolfava impiedosamente nos abismos infinitos do meu sangue.



A PERGUNTA

Só a nossa noção de tempo nos faz pensar em Juízo Final, quando é de justiça sumária que se trata.
O suicida é como o prisioneiro que, vendo armar-se uma forca no pátio, imagina que é para ele – foge de sua cela, à noite, desce ao pátio e pendura-se ao baraço.

Os mártires não menosprezam o corpo, apenas fazem-no pregar à cruz: é no que estão de acordo com seus adversários.

As portas são inumeráveis, a saída é uma só, mas as possibilidades de saída são tão numerosas quanto as portas. Há um propósito e nenhum caminho: o que denominamos caminho não passa de vacilação.
Os leopardos invadem o Templo e esvaziam os vasos sagrados… O fato não cessa de reproduzir-se; até que se chega a prever o momento exato e isso entra a fazer parte do ritual.

Os bons vão a passo certo; os outros, ignorando-os inteiramente, dançam à volta deles a coreografia da hora que passa.
     
Outrora eu não podia compreender que minhas perguntas não obtivessem resposta; hoje em dia não compreendo que jamais tivesse admitido a hipótese de formular perguntas… Bem, eu não acreditava então em coisa alguma – só fazia perguntar.


Quando eu começava a fazer alguma coisa que não te agradava e tu me ameaçavas com o fracasso, então o respeito pela tua opinião era tão grande que com ele o fracasso era inevitável.



 

2 comentários:

  1. Prévidi, texto tudo a ver: Brasil hoje vive uma república kafkiana!

    O Processo e A Metamorfose , excelentes livros, mas terrivelmente depressivos, dilaceram a alma do leitor.
    Tem-se que ser forte para os ler, assim como temos que ser fortes para suportar a absurda situação juridica em que vivemos.

    Abraços e parabéns pela cesta desta sexta!

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  2. TEMPOS ROMÂNTICOS - Depois que privatizaram a o fornecimento de energia elétrica, a Equatorial fez Porto Alegre voltar aos tempos do romantismo... Agora os jantares são feitos à luz de velas, e as pessoas voltaram a utilizar os leques para se abanar e se refrescar... As carnes passaram a ser guardadas e preservadas com sal, com nos tempos das charqueadas... O radinho de pilha volta ser importante... Lamparinas a querosene e até mesmo um tal de "liquinho" voltaram a fazer sucesso...

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