Bom Dia!! Quinta, 8 de agosto de 2013

ISTO É INCRÍVEL!!
PELA PRIMEIRA VEZ, CONCORDO
COM O COMANDANTE RAUL!!


Sim, acreditem, concordo plenamente com o comandante Raul, o nosso deputado estadual Raul Pont, do PT.
Ele está coberto de razão.
Pelo que confiro no Google, desde o ano passado que ele cobra da empreiteira  as obras no entorno do estádio.Afinal, a empreiteira é dona da Arena do Grêmio!
"Raul Pont cobra da OAS obras do entorno da Arena do Grêmio", diz o título da última matéria que está em seu site - www.raulpont.com.br.
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Mais do que justo! Quando um grande grupo empresarial constrói um shopping em Porto Alegre, é obrigado, pela Prefeitura, a realizar obras importantes em todo o entorno. Por que os clubes de futebol, riquíssimos, não são obrigados? Ainda mais quando quem manda no clube é uma poderosa construtora!
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Leia a matéria:
A notícia de que o poder público terá que arcar com o custo total de R$ 128 milhões para as obras viárias do entorno da Arena do Grêmio recebeu críticas do deputado Raul Pont (PT), na sessão plenária da tarde desta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa. O parlamentar ressaltou que a Casa, quando aprovou a permuta de áreas públicas para a obra do estádio por um terreno na estrada Costa Gama, previu compensações de parte da empresa, proporcionais ao vulto do empreendimento.

Pont recordou que foi dessa maneira que a prefeitura de Porto Alegre, nas gestões do PT, administrou a implantação do BarraShopping Sul, na Zona Sul, em que a contrapartida para o município foi o assentamento de 400 famílias da Vila Areia na Vila Nova, além da duplicação da avenida Diário de Notícias e a correção do arroio Sanga da Morte. Da mesma forma, o Shopping Praia de Belas duplicou a avenida de mesmo nome, e o Carrefour da Zona Norte, outro grande empreendimento que trouxe compensações importantes para a cidade.

Segundo o petista, houve um intenso debate na Assembleia Legislativa sobre a cedência dos terrenos públicos à OAS que, na época, eram ocupados pela Universidade do Trabalho, mantida por ordens religiosas que trabalhavam com educação. A discussão se deteve, principalmente, na discrepância do valor das áreas do Humaitá que entraram na permuta, em torno de R$ 38 milhões, onde fica hoje a Arena e entorno, e a área onde foi construída pela OAS uma nova escola para os religiosos, na Costa Gama, e que valia R$ 3 mihões, apenas.

Já de saída, aponta Raul, a empresa teve um grande lucro nesta troca. “Na época, nós aprovamos que deveria ter alguma compensação, já que a empresa ganhou (praticamente) de graça o terreno, para viabilizar a Arena”, reforçou. Porém, nem o Estado, nem a Prefeitura cobraram absolutamente nada da OAS. A governadora à época, Yeda Crusius (PSDB), disse que ficava satisfeita com os empreendimentos que viriam posteriormente para a região, prosseguiu o deputado.

A Arena, salientou Pont, é apenas uma parte do empreendimento, pois a OAS ainda vai construir mais 18 blocos, com 160 apartamentos, um centro comercial e um shopping, que vão tornar ainda mais difícil o trânsito pela região. A matéria do jornal Zero Hora de hoje (6/8) diz que o acordo feito pela prefeitura com a empresa exime a OAS de responsabilidades com a infraestrutura da região, a não ser fazer os projetos das obras viárias, quando ela poderia, por exemplo, duplicar a A.J. Renner ou melhorar a Ernesto Neugebauer, acrescentou. “Como a Prefeitura libera um projeto que além da Arena possui shopping, centro de eventos, estacionamentos e 18 espigões de apartamentos e tudo isso será mercantilizado pelo empreendedor e esse não terá nenhum ônus na urbanização do local?”, questiona.

Pont critica ainda a medida anunciada pelo Grêmio de reunir autoridades para pedir que os órgãos públicos façam um esforço pela infraestrutura do local através de emendas de parlamentares. “Essa conta tem que ser da OAS, não interessa quem era o presidente do clube na época. Existe uma lei aprovada para isso. Agora se quer que a viúva pague, ou seja, de novo quem vai pagar a conta será o orçamento público, a prefeitura, o estado, porque a cobrança aumenta e as pessoas querem ter acesso (ao estádio e à região). Infelizmente essa foi a forma de fazer política que nós tivemos durante muito tempo aqui”, concluiu.


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