Segunda, 5 de agosto de 2013 - parte 2

VOLTOU OU NÃO VOLTOU?
A POLÊMICA VOLTA DO GUERINO!!



Leo Iolovitch:

VOLTA DO GUERINO é um lugar em Porto Alegre, mas a história narrada pode acontecer em qualquer cidade.
Divirta-se clicando abaixo, com o som ligado
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O jornalista Rogério Mendelski confirma:
Confirmo o retorno de Astrogildo Guerino para casa, conforme nos narra de maneira instigante o Leo Iolovitch.
Eu conheci o neto de Astrogildo Guerino, Maicon Guerino, um jovem que foi baterista do conjunto melódico "Os Incompreendidos", na zona norte de Porto Alegre.
O velho Guerino era soldador das Carrocerias Elisiario, também do mesmo bairro. Naquele tempo não tinha essa de metalúrgico. Guerino era soldador de bancos de ônibus fabricados naquela tradicional montadora de coletivos.
Para quem não sabe, a Elisiario  era Marcopolo da época. Não havia quem não conhecesse o Guerino, mas também ninguém imaginava que o discreto trabalhador desse seus pulinhos fora da cerca, comendo  quase todas as moças que prestavam serviços domésticos por ali. Seu jeito de seduzir era bem simples: tinha sempre no bolso balas "Mocinho", da Neugebauer e barrinhas de chocolate "Refeição" da mesma chocolateira.
Num verão, como conta o Leo, o Guerino sumiu de casa. Não se sabia notícias dele. Houve comoção, chamaram a Rádio-Patrulha e nada de aparecer o invisível sedutor.
Um motorista da empresa Expresso Palmares, ao fazer uma revisão nas Carrocerias Elisiario, ouviu um zum-zum-zum sobre o desaparecimento de Guerino. Como o motorista fazia a linha Porto Alegre-Pinhal-Cidreira e conhecia o Guerino logo avisou que tinha visto o soldador na beira da praia caminhando com uma bela mulata.
Foi aí que surgiu o movimento do bairro "Volta, Guerino, volta".
Este, ao saber da saudade de todos deixou a praia e voltou para o seu bairro. Aí, os moradores fizeram um grande baile na Sociedade Gondoleiros para saudar a volta do Guerino.
O Leo Iolovitch foi cauteloso na sua história, mas é rigorosamente verdadeira.
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Leo Iolovitch filosofa, com novas informações:
O Mendelski foi nas entranhas do Cristo Redentor, Passo d’Areia e adjacências com direito a reminiscências do tipo balas Mocinho, chocolate Refeição e Rádio-Patrulha. Fantástico.
O Mendelski que me ajude na memória, mas o dono das carrocerias Elisiário acho que era o ARNOLDO SCHIPORST (algo assim) e foi candidato a deputado pelo PSP do Ademar de Barros.  O que pode lançar a dúvida entre os chocolates Neugebauer ou talvez da Lacta do predecessor do Maluf?
Recebi algumas mensagens dizendo que aquela estátua da Obirici com os braços abertos é porque ela está esperando a volta do Guerino...
O que ninguém comentou, mas pensei agora  é que o novo Consulado Americano será instalado naquela região e o nome do local poderá passar a GUERINO’S RETURN  OU GUERINO’S COME BACK...
O que não ficou muito claro no relato do Mendelski é se o Guerino ao voltar trouxe a mulata junto ou ela ficou na praia, aparecendo nas noites de lua cheia como uma lenda urbana, suburbana ou praiana...

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