A POLÊMICA VOLTA DO GUERINO!! - 2
Por onde andou o Guerino?? |
A VOLTA DO HOMEM QUE NÃO FOI?
OU MUITO ANTES PELO CONTRÁRIO?
Caríssimo Léo: tua sacada desta semana, com A Volta do Guerino, está supimpa! As repercussões, então, nem se fala! O Julio Ribeiro e o Mendelski deram pitacos pontuais.
Prova de que a tua crônica lavrou a “Horta da Luzia” de todos nós, jovens... de espírito.
Por volta de 1960, eu morava na avenida Assis Brasil, bem próximo ao Hospital Lazzarotto, e a duas quadras da célebre curva onde ficava o prédio verde e baixinho da Churrascaria Guerino.
A churrascaria propriamente dita ficava no subsolo. Os clientes que vinham pela calçada desciam uns bons 10 degraus para ter acesso ao salão.
Eu passava por ali todos os dias e saudava o velho Guerino, sempre na porta da superfície, junto ao meio-fio, vermelho como só os gringos de verdade sabem ser, esmagando entre os lábios um charuto robusto como os salsichões que servia no porão.
Modéstia à parte, eu posso me ufanar! Meninos, eu o vi, sim! Era baixinho, gordo e forte como um espeto de aço. Cabelos já branquinhos e um olhar vago e distante, como se já tivesse provado todas as carnes deste mundo e nada mais lhe causasse admiração no quadrilátero de uma churrasqueira.
Numa clara manhã de verão, não o vi dando suas baforadas e senti sua falta.
Perguntei por ele ao pessoal do entorno e lembro que me disseram que tinha ido dar uma volta.
Ao que parece, foi para mais longe do que supunham todos e até hoje, meio aparvalhadas e sorumbáticas, suas centenas de descendentes continuam aguardando pela volta do Guerino...
Assim é a vida. Assim são as crônicas. Nos sacodem com seu poder inesperado de buscar um tempo perdido.
Bravo, Leo!
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O convite do Leo Iolovitch:
VOLTA DO GUERINO é um lugar em Porto Alegre, mas a história narrada pode acontecer em qualquer cidade.
Divirta-se clicando abaixo, com o som ligado
http://www.olivronanuvem.com.br/site/a-volta-do-guerino.html
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Como o Leo é um entusiasmado pesquisador, ele foi a cata do proprietário da Carrocerias Eliziario, referida em post anterior pelo Mendelski.
Vejam só o veículo das Carrocerias Eliziário que encontrei. O proprietário era Eliziário Goulart, como consta da matéria que localizei.
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Marco Vieira escreve:
Estas histórias fantásticas da Volta do Guerino, é mais ou menos como as histórias dos nomes dos bairros de Porto Alegre. Partenon, por exemplo, é que naquela região morava um alemão, alguém quis comprar um pedaço de um terreno do alemão, e ele teria dito, parte non . Daí a origem do bairro. Tem também a dona Dora, que gostava de auxiliar todo mundo, daí o nome do bairro Auxiliadora. Nas imediações onde hoje fica a Avenida Cristóvão Colombo surgiu uma flor estranha e rara. A notícia se espalhou, mas as pessoas estavam incrédulas. Foram até lá, e o descobridor da planta exótica mostrou, a flor é esta , por isso Floresta ficou sendo o nome do bairro. Já na Grande Porto Alegre, havia um vendedor de gravatas que saia às ruas oferecendo seu produto, gravata aí , ele dizia. Daí o nome da cidade. Parafraseando o Stanislaw Ponte Preta, eu lembraria seu Febeapa (Festival de Besteiras que Assolam o país). Hehehehehe.
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Por onde anda o Paulo Pruss que ainda não meteu a colher neste "acalorado debate"?
Como o Leo é um entusiasmado pesquisador, ele foi a cata do proprietário da Carrocerias Eliziario, referida em post anterior pelo Mendelski.
Vejam só o veículo das Carrocerias Eliziário que encontrei. O proprietário era Eliziário Goulart, como consta da matéria que localizei.
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Marco Vieira escreve:
Estas histórias fantásticas da Volta do Guerino, é mais ou menos como as histórias dos nomes dos bairros de Porto Alegre. Partenon, por exemplo, é que naquela região morava um alemão, alguém quis comprar um pedaço de um terreno do alemão, e ele teria dito, parte non . Daí a origem do bairro. Tem também a dona Dora, que gostava de auxiliar todo mundo, daí o nome do bairro Auxiliadora. Nas imediações onde hoje fica a Avenida Cristóvão Colombo surgiu uma flor estranha e rara. A notícia se espalhou, mas as pessoas estavam incrédulas. Foram até lá, e o descobridor da planta exótica mostrou, a flor é esta , por isso Floresta ficou sendo o nome do bairro. Já na Grande Porto Alegre, havia um vendedor de gravatas que saia às ruas oferecendo seu produto, gravata aí , ele dizia. Daí o nome da cidade. Parafraseando o Stanislaw Ponte Preta, eu lembraria seu Febeapa (Festival de Besteiras que Assolam o país). Hehehehehe.
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Por onde anda o Paulo Pruss que ainda não meteu a colher neste "acalorado debate"?
a Volta do Guerino Roso?
ResponderExcluirOlá! Guerino era meu tio-bisavô.Eu nasci na casa ao lado desta esquina famosa. Seu sobrenome era Barbieri, italiano que fez sua vida nesta curva. Minha mãe e meus avós viviam por ali. Minha mãe conta que na década de 40 e 50, as pessoas que chegavam a Porto Alegre por esta estrada de acesso, paravam no restaurante do Guerino para comer e descansar. Falavam: -Vamos parar na volta do Guerino! Um abraço, Carla
ResponderExcluir😍
ExcluirConta mais!
ExcluirDizem que ele se irritava quando alguém falava "a volta do guerino".
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