Quinta, 22 de agosto de 2013 - parte 2

FIQUEI NA "CURIOSIDADE"

Ontem recebi uma mensagem de cenadesign@terra.com.br.
Comecei a ler:
Caro José Luiz,
Não sei qual o critério que usas para publicar textos no teu blog, se é que tens critério para tanto. Escrevo, não com a intenção de dar explicações, pois explicações se dão para quem merece e com certeza não é o caso.
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Nervozinho, não?
Evidente que não tive o privilégio de saber do que se tratava.
Respondi para o sujeito:
Não vou me dar ao trabalho de ler a sequência.
E copiei o início da mensagem, que começa com um cínico "Caro".
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Tem cada figura.
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O CARRO DO GANDOLFO

Quem trabalhou na Caldas Júnior nos anos 70 certamente se lembra dele. Francisco Gandolfo, o gozador setorista de obituário do Correio do Povo.
Em http://clovisheberle.blogspot.com
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MÉDICOS CUBANOS

Gustavo D'Ávila escreve:
Manchete jornalística de hoje: Governo brasileiro contratará 4 mil médicos cubanos. O salário de R$ 10.000,00 será pago ao GOVERNO CUBANO que decidirá quanto será repassado aos profissionais. Sem comentários. Se a notícia for verdadeira, alguém duvida que a maior parte destes R$ 40.000.000 mensais irão diretamente aos bolsos da família Castro e que nós, brasileiros, estaremos financiando o mais atrasados dos países, onde a democracia é um sonho punido severamente e onde os trabalhadores tem racionada pelo ditador até a comida de suas refeições???? Quarenta milhões por mês, que em um ano seria R$ 480.000.000 e que, ao fim e ao cabo de dois anos, seria quase UM BILHÃO DE REAIS. Perguntinha: por que o governo não pega esta grana e constrói hospitais nas pequenas cidades do interior, terminando com a "ambulancioterapia", comprando materiais médicos que garantam um tratamento mínimo aos que chegam nos postos de saúde? Ah, mas para que ajudar o próprio povo se dar grana para Cuba e outros países de relevante poder econômico e cultural é melhor? Este é o rumo do nosso país... e já estou aguardando as críticas dos caranguejos.
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PIADINHAS

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O TRÂNSITO DE PORTO ALEGRE,
O PIOR DO MUNDO

Ontem à tarde estava chegando em casa e vi uma pancadaria entre duas mulheres gordíssimas e um cara muito alto. Porrada e mais porrada.
Fiquei parado, olhando.
Aí me contam o motivo: uma das mulheres não respeitou a faixa de segurança e o cara chutou o carro.
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Em casa, fui ler os emais.
Tinha um da Lais Legg, médica psiquiatra:
Hoje à tarde, enquanto dirigia pela Av. Ipiranga, percebi que o motoqueiro que estava à frente de meu carro ziguezagueava e andava muito lentamente. Pasma, percebi que ele estava dirigindo uma moto e digitando ao celular. Pode?
Apavorada com a possibilidade de um iminente acidente, buzinei para chamá-lo à razão e mudei de pista, tentando evitar um acidente que se anunciava. Alguns quarteirões adiante, ouço um estrondo no meu carro, no lado direito. Era ele, indignado com o meu gesto, quebrando o meu espelho. Dá para acreditar numa coisa dessas? Só não consegui anotar sua placa porque um motorista de táxi saiu, de repente, de uma loja, e ficou na minha frente, permitindo que o meliante fugisse.
Como se não bastasse o trânsito estar ao estilo São Paulo, ainda temos que enfrentar os criminosos à solta. Salve-se quem puder.
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LIXO NA RUA

Luiz Carlos Frantz lembra:
Tenho a impressão de que já existe uma lei que prevê multa para quem joga lixo nas ruas.Parece que é de autoria do então vereador Vieira da Cunha.Acho que nunca funcionou.
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BELEZA!! A FOZ DO MAMPITUBA!!


6 comentários:

  1. Não entendo porque o Gustavo D'Ávila fica irritado com Cuba, sendo que, aqui em Porto Alegre (e em qualquer lugar do mundo, diga-se de passagem), qualquer serviço terceirizado é pago primeiro à Empresa Contratada, depois à Cooperativa e só então o dinheiro chega ao Funcionário (quando chega...)

    Para dar outro exemplo: se eu quero transferir dinheiro a um parente que more, digamos, na Suécia, sou OBRIGADO a depositar o dinheiro em um banco Internacional (que não é o meu). Esse banco então fará a transferência para um banco DA SUÉCIA (com direito a todos os descontos possíveis e imagináveis) e só então,chega o resto para esse parente.

    Menos demagogia pra esse tal Gustavo! O que o povo precisa não é de discursos vazios e atrasados de Esquerda X Direita, Fidel X Reagan, mas de médico, comida, transporte e DECÊNCIA na política e sociedade (de qualquer país).

    Lauro

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  2. O desrespeito às regras, a má educação e a agressividade do motorista que circula por Porto Alegre é mil vezes pior do que qualquer obra viária. A estupidez e a grosseria dos motoristas, a qualquer tempo, inclusive em bucólicas manhãs dominicais, são muitíssimo piores: tenho visto coisas no trânsito que só mesmo muitos anjos da guarda pra evitar mais e maiores tragédias.

    Ontem, por exemplo, tive o desprazer de assistir, no estacionamento do Zaffari Higienópolis, a um moço descendo de seu Prisma branco, pernas firmes e andantes (!), depois que estacionou seu veículo na vaga especial para pessoas com deficiência. De certo pensou (com os poucos neurônios de caráter que possui) que, depois das 20h, nenhum deficiente vai ao mercado.

    p.s.: ah, sim, no geral, as obras são insuportáveis, sobretudo porque andam a passos muito curtos e lentos.

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  3. Correçãozinha básica: Onde se lê 'de certo', por favor, entenda 'decerto'. Falharam os meus neurônios na hora de redigir.

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  4. Engraçado: não é de hoje que constato o seguinte cenário. A pessoa, ao ‘pilotar pela internet’*, depara-se com um ‘blog (ou site de notícias. Whatever...) e, após tomar conhecimento do conteúdo, se acha no direito de ditar normas ao dono da página, impondo o que deve ou não ser escrito. Sem falar em manifestações não muito educadas. Particularmente, quando tomo conhecimento de tal situação, fico com vontade de rir. Porque só pode ser piada tal fato. Claro que o leitor (a) tem todo o direito de gostar ou não daquilo que lê. Mas, daí a induzir o autor a pensar como ele... nunca. Ou, como dizem nos USA: ‘Not on my watch!’.
    Mas, voltando: tenho para mim que a pessoa, ao demonstrar tempo para conferir o conteúdo de alguma página de internet, ela quer adquirir informação e, se desejar – dentro da boa educação que deve nortear qualquer cidadão civilizado –, manifestar sua opinião sobre esse ou aquele assunto. Particularmente, garanto que leio diversos ‘blogs’ ao longo do dia e, por conseguinte, também não gosto de muita coisa que leio. Porém, fica nisso. Daí a abrir um programa ‘Word’ e sair ofendendo o autor (a) do artigo que não gostei, vai uma distância muito grande. Não gostei, fecho a página e vou me distrair lendo as últimas do automobilismo no ‘www.nascar.com’, na esperança que no dia seguinte eu leia notícias interessantes.
    Em resumo: ninguém agrada a todos, todos os dias. Mas tenho certeza de que o Prévidi se esforça para manter a coerência e proporcionar um conteúdo de alta qualidade (algo que a cada dia se torna raro, posto os ‘zilhões’ de textos com gírias do tipo ‘blz’; ‘móssarru’; ‘tamojunto’ e – cereja do bolo – ‘shushushua’).
    Por último mas, não menos importante: não sou advogado do Prévidi, tampouco o conheço pessoalmente. Mas faço deste blog um compromisso diário de leitura. E mais: mesmo que algum dia ele venha a criticar a péssima campanha do Ford #21 na categoria NASCAR, eu não iria deixar de vir aqui. Motivo? O Prévidi, como um excelente jornalista, sabe que em qualquer atividade esportiva, muito raro um ‘team’ manter-se no topo. E que apontar situações – agradáveis ou não – integram a cartilha de qualquer jornalista (sem falar que eu não iria perder noites de sono se ele, Prévidi, criticasse a atuação do carro de corridas mais bonito deste planeta!).
    With kind regards,

    Paulo McCoy Lava
    Jornalista de automobilismo


    *Sim, eu sei que comumente se utiliza a expressão ‘navegar pela internet’. Porém, sou um automobilista confesso. E como nosso ex-Presidente usava metáforas futebolísticas em seus discursos, penso ser justo eu ‘apelar’ para gírias daquele que é considerado o MELHOR esporte da Galáxia (pelo menos 21 pessoas – eu incluso – assim se posicionam perante Automobilismo!).

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  5. Anônimo Lauro, Vc está comparando Cuba, um estado (país), com uma cooperativa ou uma empresa prestadora, ou um Plano de Saúde, é isto? Quer dizer que o paraíso da utopia esquerdalhopata virou um Plano de Saúde? Sim, é utopia pura, porque não se sustenta sem que um capitalista pague suas contas, pois não existe almoço grátis. Se Vc manda o médico para cá, e tranca sua família em Cuba, paga a ele 20 % do que cobra, como se chama isto? Outra, no valor total orçado e contratado, cada médico custará mais de R$ 21.000,00 ao governo brasileiro. Alguem pode me dizer como se chama isto? Aguardo do jornalista e leitores deste blogue uma análise honesta. Obrigado, Giba

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  6. "Anônimo Lauro, Vc está comparando Cuba, um estado (país), com uma cooperativa ou uma empresa prestadora, ou um Plano de Saúde, é isto?"

    Ué? Mas o "mantra" atual da modernização da Gestão Pública não é justamente esse: "Administrar o Estado como uma empresa"? Ou seja, a comparação é válida.

    "Quer dizer que o paraíso da utopia esquerdalhopata virou um Plano de Saúde?"

    Se consideramos que quase 60 países - entre Arábia Saudita e Portugal - também importaram médicos de Cuba, sim.

    "Sim, é utopia pura, porque não se sustenta sem que um capitalista
    pague suas contas, pois não existe almoço grátis."

    Não entendo o que utopia tem a ver com a falta de médicos, isso
    sim uma realidade.

    "Se Vc manda o médico para cá, e tranca sua família em Cuba,
    paga a ele 20 % do que cobra, como se chama isto?"

    Capitalismo. (ou o que dizer dos que deixam família e amigos no interior pra vir trabalhar na capital em nome de uma "mixaria" de salário?)

    "Outra, no valor total orçado e contratado, cada médico custará mais
    de R$ 21.000,00 ao governo brasileiro. Alguem pode me dizer como se chama isto?"

    O valor dependerá do custo de vida na região onde o médico irá atender. Além disso, é melhor pagar R$ 21.000,00 para um médico/professor ou para um político?

    "Aguardo do jornalista e leitores deste blogue uma análise honesta. Obrigado, Giba"

    Aguardo um Brasil onde não precise pagar duas vezes -
    no público e no privado - por
    serviços básicos, como educação e saúde. Lauro

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