Sexta, 9 de agosto de 2013 - parte 5

A BRONCA NA FUNDAÇÃO PIRATINI
- TVE E RÁDIO FM CULTURA

Prezado jornalista José Luiz Prévidi

A respeito do Plano de Empregos, Funções e Salários da TVE e FM Cultura e das informações prestadas pelo presidente da Fundação Cultural Piratini - Rádio e Televisão, Pedro Luiz da Silveira Osório, cabem alguns esclarecimentos.  A comissão de  funcionários e os delegados sindicais dos Radialistas e dos Jornalistas não participaram da elaboração da nova proposta do plano que prevê a EXTINÇÃO DO QUADRO ATUAL. 
Ressalta-se, porém, que no final do ano passado a comissão construiu e apresentou à direção uma minuta do Plano de Empregos, Funções e Salários para qualificar o quadro funcional.  Em 28 de maio deste ano, recebemos uma versão elaborada pela equipe coordenada pela direção.  Na oportunidade, nos acenaram com a possibilidade de construirmos uma proposta única. Passamos, então, a nos reunir semanalmente. Apesar de algumas discordâncias, avançamos. Estávamos próximos de um consenso sobre uma matriz salarial que recuperaria perdas históricas. Depois de afinada, a  minuta seria  enviada  à Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital e posteriormente ao CODIPE - Comitê de Diálogo Permanente, o órgão da  Secretaria da Administração e dos  Recursos Humanos que  promove a interlocução entre  governo e  servidores.
Entretanto, em 22 de julho fomos comunicados da mudança no rumo das negociações. Todo o quadro funcional da emissora foi colocado em extinção e criou-se um novo plano para abrigar os servidores que serão contratados no próximo concurso. ESTA DECISÃO NÃO FOI NEGOCIADA COM A COMISSÃO DOS FUNCIONÁRIOS. ESTÁ SENDO IMPOSTA COMO ÚNICA ALTERNATIVA PELA DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO CULTURAL PIRATINI - RÁDIO E TELEVISÃO (TVE E FM CULTURA).
Em nosso entendimento, uma medida equivocada dos gestores. Com isso, o frutífero diálogo entre comissão de funcionários, direção e representantes sindicais foi interrompido. A matriz salarial proposta ratifica muitas distorções existentes hoje nas dua emissoras públicas (TVE e FM Cultura). A direção adotou como paradigma uma resolução editada em 1991, cheia de imperfeições. Na matriz salarial, as áreas fins têm um tratamento muito aquém das áreas de apoio. Desta forma, a Fundação Piratini poderá ser a única, entre todas as Fundações, a ficar com uma matriz salarial diferente, com salários rebaixados. E mais, o projeto coloca o quadro atual em risco funcional. Reafirmamos: o plano apresentado não foi o acordado. Não queremos privilégios, apenas o mesmo tratamento adotado em outras fundações públicas de direito privado do Estado.
Por último, reivindicamos que a comissão participe, junto com o Sindicato dos Radialistas e o Sindicato dos Jornalistas, nas negociações no CODIPE,  assim como foi feito na reestruturação do plano das outras fundações.  A comissão de funcionários e os delegados sindicais dos Radialistas e dos Jornalistas ainda apostam no bom senso dos gestores da TVE e FM Cultura para que revejam a  posição adotada.

Assinam:
-COMISSÃO DE FUNCIONÁRIOS DO PLANO DE EMPREGOS, FUNÇÕES E SALÁRIOS DA  DA FUNDAÇÃO PIRATINI
-DELEGADO  SINDICAL  DOS  RADIALISTAS
-DELEGADO   SINDICAL  DOS  JORNALISTAS

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