A BRONCA NA FUNDAÇÃO PIRATINI
- TVE E RÁDIO FM CULTURA
Prezado jornalista José Luiz Prévidi
A respeito do Plano de Empregos,
Funções e Salários da TVE e FM Cultura e das informações prestadas pelo
presidente da Fundação Cultural Piratini - Rádio e Televisão, Pedro Luiz da
Silveira Osório, cabem alguns esclarecimentos. A comissão de funcionários e os
delegados sindicais dos Radialistas e dos Jornalistas não participaram da
elaboração da nova proposta do plano que prevê a EXTINÇÃO DO QUADRO ATUAL.
Ressalta-se, porém, que no final do ano passado a comissão construiu e
apresentou à direção uma minuta do Plano de Empregos, Funções e Salários para
qualificar o quadro funcional. Em 28 de maio deste ano, recebemos uma versão
elaborada pela equipe coordenada pela direção. Na oportunidade, nos acenaram
com a possibilidade de construirmos uma proposta única. Passamos, então, a nos
reunir semanalmente. Apesar de algumas discordâncias, avançamos. Estávamos
próximos de um consenso sobre uma matriz salarial que recuperaria perdas
históricas. Depois de afinada, a minuta seria enviada à Secretaria de
Comunicação e Inclusão Digital e posteriormente ao CODIPE - Comitê de Diálogo
Permanente, o órgão da Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos que
promove a interlocução entre governo e servidores.
Entretanto, em 22 de
julho fomos comunicados da mudança no rumo das negociações. Todo o quadro
funcional da emissora foi colocado em extinção e criou-se um novo plano para
abrigar os servidores que serão contratados no próximo concurso. ESTA DECISÃO
NÃO FOI NEGOCIADA COM A COMISSÃO DOS FUNCIONÁRIOS. ESTÁ SENDO IMPOSTA COMO ÚNICA
ALTERNATIVA PELA DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO CULTURAL PIRATINI - RÁDIO E TELEVISÃO (TVE
E FM CULTURA).
Em nosso entendimento, uma medida equivocada dos gestores.
Com isso, o frutífero diálogo entre comissão de funcionários, direção e
representantes sindicais foi interrompido. A matriz salarial proposta ratifica
muitas distorções existentes hoje nas dua emissoras públicas (TVE e FM Cultura).
A direção adotou como paradigma uma resolução editada em 1991, cheia de
imperfeições. Na matriz salarial, as áreas fins têm um tratamento muito aquém
das áreas de apoio. Desta forma, a Fundação Piratini poderá ser a única, entre
todas as Fundações, a ficar com uma matriz salarial diferente, com salários
rebaixados. E mais, o projeto coloca o quadro atual em risco funcional.
Reafirmamos: o plano apresentado não foi o acordado. Não queremos privilégios,
apenas o mesmo tratamento adotado em outras fundações públicas de direito
privado do Estado.
Por último, reivindicamos que a comissão participe, junto
com o Sindicato dos Radialistas e o Sindicato dos Jornalistas, nas negociações
no CODIPE, assim como foi feito na reestruturação do plano das outras
fundações. A comissão de funcionários e os delegados sindicais dos Radialistas
e dos Jornalistas ainda apostam no bom senso dos gestores da TVE e FM Cultura
para que revejam a posição adotada.
Assinam:
-COMISSÃO DE
FUNCIONÁRIOS DO PLANO DE EMPREGOS, FUNÇÕES E SALÁRIOS DA DA FUNDAÇÃO
PIRATINI
-DELEGADO SINDICAL DOS RADIALISTAS
-DELEGADO SINDICAL DOS
JORNALISTAS
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