Quarta, 7 de agosto de 2016

VOLTOU OU NÃO VOLTOU?
A POLÊMICA VOLTA DO GUERINO!! - 3


Aos poucos, as informações sobre a "Lenda Guerino" vão terminando. Mas surgem outros assuntos, relacionados ou não.
Mande a sua colaboração!!
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OS ELIZIÁRIO
Ontem publiquei:
Como o Leo é um entusiasmado pesquisador, ele foi a cata do proprietário da Carrocerias Eliziario, referida em post anterior pelo Mendelski.
Vejam só o veículo das Carrocerias Eliziário que encontrei. O proprietário era Eliziário Goulart, como consta da matéria que localizei. 
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Do jornalista Eliziário Goulart Rocha:
Só mudava o último sobrenome, o dele era Silva. Quando ele morreu, creio que no final dos '80, levei um susto ao ver o convite para enterro com meu nome no jornal. A coincidência era maior por ele ser da Zona Norte e ter a empresa num bairro próximo de minha casa.
Aquele Eliziário ajudou bastante o Jahyr Boeira de Almeida a erguer o Hospital Cristo Redentor, embrião do Grupo Hospitalar Conceição, por isso a rua atrás do Cristo leva o nome dele. Também contribuiu com várias outras causas.
Na Igreja Cristo Redentor, por exemplo, tem bancos com uma plaquinha informando que foram doados por ele. Enfim, além da visão empresarial, deixou outras marcas. Honrou o nome, rss. Um dia escrevo algo maior a respeito.
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POR FALAR EM VOLTA,
E A VOLTA DA COBRA?

O jornalista Plínio Nunes escreve:
Nos meus tempos de repórter policial eu acompanhei algum crime na Volta da Cobra. Se não me engano fica nas proximidades da Avenida Aparício Borges e do Presídio Central. Não recordo com certeza, mas deve ficar entre o Partenon e o Bairro Glória. Certamente o Google me tirará as dúvidas, como sempre porque achei ali que existe até mesmo uma associação de moradores da Volta da Cobra. Se não me engano, o nome se relaciona com sogra, nem mesmo com algum ofídio diretamente, mas com a forma dele na estrada ou beco.[
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O FLORESTA AURORA
O jornalista Rogério Mendelski escreve:
Eu estudava no Julinho, nos anos 60,e o nosso professor de Latim, José Lodeiro, do curso Clássico, contou em aula como era possível de se fazer confusões quando as pronúncias eram confusas. E lembrou o caso da Sociedade Beneficente e Cultural Floresta Aurora, fundada no início do século passado (13.03.1913), pela comunidade negra (hoje afrodescendente), ainda com muitos traumas do regime escravagista, extinto em 1888, 25 anos antes.
Os líderes da sociedade em formação foram procurar um comerciante alemão do bairro, tido como culto e muito ligado à comunidade.
Eles queriam uma sugestão de nome para o clube que pretendiam criar. O alemão que também era adepto da jardinagem (qual o alemão que não gosta de um jardim?) associou o nome da nova sociedade cujos integrantes viviam a aurora da liberdade com suas flores. E deu a sugestão na hora: "Flores da Aurora". Só que pronunciou assim: "flôres ta aurora". E ficou "Floresta Aurora".
Não sei se é verdade, mas o professor Lodeiro sempre contava essa história...
PS - Qualquer hora dessas te conto a história do Passo da Areia, que não é um topônimo, mas o indicativo do verbo Passar.


Um comentário:

  1. A história quanto ao nome da Sociedade Beneficente Cultural Floresta Aurora está completamente equivocada. Em primeiro lugar, o clube foi fundado em 31 de dezembro de 1872, sendo, portanto, mais antigo do que a própria abolição (e não em 1913). A entidade foi fundada por uma escrava chamada Maria Chiquinha e mais um grupo de negros forros, e foi criada com o caráter estritamente beneficente, para dar assistência às famílias negras por ocasião da morte de seus membros, que, por falta de recursos, eram enterrados em valas comuns, como indigentes. Com o tempo, incorporou o caráter de sociedade cultural e social. Quanto ao nome, é bom lembrar que o clube nasceu em uma casa localizada na esquina das Ruas Aurora (atual Barros Cassal) e Floresta (hoje Cristóvão Colombo). Simples assim.

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