Botafogo pega o Galo em clima de revolta
...
No
meio do fogo cruzado, Seedorf tenta comandar o Glorioso contra o Atlético-MG,
nesta quarta, às 19h30, no Independência. Alvinegro pode até perder por um gol
de diferença que garante vaga nas
quartas de final da Copa do Brasil.
--Qual alvinegro, cara pálida??
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REFLEXÕES
Do jornalista Raul Rubenich:
Das coisas que dizem por aí:
“... Eu conheço o DOI-Codi. Eu estive no Doi-Codi. Sei o que é. E asseguro: é tão distante o Doi-Codi da embaixada brasileira lá em La Paz como é distante o céu do inferno. Literalmente isso”.
Falou Dona Dilma. Tudo bem, Doi-Codi e embaixada brasileira em La Paz ainda vai; mas, para saber “literalmente isso” sobre céu e inferno, terá a Sra. PRESIDENTA se proclamado – sem precisar sequer de alguma medidinha provisória - em Deus e o Diabo na Terra do Sol? Ou , ainda, foi informação a ela repassada por algum agradecido médico cubano?
Eta, crisezinha que surgiu em boa hora, sô! Ou nâo? Tem um Patriota “derrubado” (parece que pra cima...) pelo companheiro Morales, um embaixador provisório que atravessou não sei quantos mil quilômetros sem a mínima perturbação – algo que parece, brasileiro algum havia conseguido até então na Bolívia – dando carona nos carrões da embaixada ao asilado que lhe pareceu um tanto deprê, e, por fim, mas, parece, não por último, a PRESIDENTA (estou escrevendo assim pra mostrar que eu sou, sim, alguém que obedece as ordens do poder, e não da lei , nem mesmo a do tal do bom-senso) que nem precisou recorrer a qualquer AI pra enfiar suas MPs guela abaixo de quem estiver pensando em se atrever a pedir - mesmo que seja em tom bem menor, eu só queria entender!!!
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REFLEXÕES - 2
Barraco na Ipiranga
Glauco Fonseca
As pessoas às vezes não se entendem. Batem boca privada ou publicamente, chegando até mesmo a se a se atracarem como galos-de-rinha. Agridem-se verbal, psicológica ou fisicamente. É até compreensível pois somos animais com 99,9% de DNA semelhante ao dos chimpanzés. Apenas negar a natureza conflitiva e bestial que nos habita faz com que nos aproximemos intelectualmente, aí sim, de protozoários.
É claro que acho ridículas as brigas de trânsito, ideológicas, esportivas ou por qualquer outro motivo fútil. No entanto, filhos brigam, casais, ministros, países brigam. O fragmento de 0,01% que nos separa dos nobres símios é aquele que aventa o arbitramento. Os filhos brigam, os pais entram em ação. Se países brigam, há os que tentam demovê-los da ideia. Até uma ONU foi criada para tentar minimizar os efeitos deletérios de conflitos armados mundo afora. No campo diplomático, a sistemática de encaminhamento de conflitos é colocada em ação sempre que algum direito primordial é ferido. Refiro-me ao caso do novo barraco Brasil-Bolívia, ecoado pela imprensa nestes dias.
Nós, gaúchos, somos briguentos. Mais do que isto, somos heterodoxamente passionais a ponto de sermos, ao mesmo tempo, hospitaleiros e belicosos. Sempre escolhemos um lado, mesmo que não seja necessário ou prudente. Somos ou a favor ou contra, automaticamente, de tudo que habita o universo. Chegamos a questionar o que tem apenas um lado, como um DVD ou um linguado. Somos “defensores de fronteira”, como me elucidou um querido amigo pernambucano, elencando as nossas semelhanças pois, tal qual nós gaúchos aqui com os “hermanos”, os pernambucanos tiveram conflitos internacionais com franceses e holandeses. O Rio Grande do Sul é decantado epicamente por seus escritores e poetas como uma terra, ao mesmo tempo, de disposição para a guerra, mas de franco desejo de paz. Somos assim. Orgulho-me de também ser assim.
Só que briga, conflito, bate-boca ou suas derivações tem de chegar ao fim. Se não por mero desgaste, por forte mão reguladora. O barraco que se criou na Ipiranga 1075 entre dois ilustres colunistas urge, clama, berra por uma ação forte da “mamãe” RBS. A agressão diária desferida por um deles de modo franco, diário e bestial requer que a empresa que lhe paga salário e lhe dá espaço entre em campo para neutralizá-lo. Uma advertência, um gancho, uma demissão, qualquer coisa vai bem e está mais do que na hora de acontecer. O velho colunista não gosta do novo colunista? O que nós temos com isso? Estão achando que é divertido ver esta ridícula disputa estampada diariamente nas páginas de seu jornal? Será que ainda não se deram conta de que devem – sim – de modo corajoso enfrentar o problema que transborda por seus teclados e microfones? Tomem tento e resolvam! Ou está faltando coragem?
Bom, se está faltando coragem, aí fica difícil. Se não conseguem arbitrar com justiça sequer um bate-boca entre seus áulicos, então devo acreditar em isenção, liberdade editorial, profissionalismo e outras propaladas qualidades?
Saudade enorme de Carlos Nobre. Ele tornava os dias melhores.
Prezado Glauco pouco tenho lido as colunas desses dois, pois embora não tenham cancelado minha assinatura como pedi a uma chefona arrogante da rede bunda suja, faz uns dois anos (o Prévidi sabe do fato) recebo somente três edições semanais do jornal e na internet os cretinos me vedam a leitura, pois pretendem me vender uma assinatura digital. Não compro e que vão a PQP. O Camelinho que deu certo está senil já faz um bom tempo. Foi meu colega na polícia, mas embora tendo chegado ao cargo de Delegado nunca foi titular de uma Delegacia. Creio que não preciso dizer mais nada sobre ele. O outro, bem mais jovem, mas longe de ser um iniciante não faz muito tempo escreveu umas besteiras inaceitáveis e o critiquei no meu blog. Na sua ignorância decretou extinta a antropologia como ciência que estuda nossa espécie ao se declarar Apolítico.
ResponderExcluirIgnora ele que podemos ser apartidários, mas APOLÍTICOS jamais.
Se estivéssemos na era pré-internet, eu até ficaria preocupado em ver em um dos seus veículos de tão "prestigiada" empresa gaúcha de comunicação como a RBS ser ocupada com uma querela entre 2 de seus profissionais.
ResponderExcluirMas, hoje, com a internet pago US$ 0,99 e leio o New York Times online todos os dias (se não pagar lê só 10 artigos diários). E como não sou do jornalismo, acabei me surpreendendo tempos atrás quando comecei a ler periódicos internacionais: as notícias da editoria de mundo da ZH são meras traduções de notícias das agências internacionais! Vc vai dizer: "Descobriu a roda, parabéns!" Como já disse, não sou formado em jornalismo e não conhecia esses "meandros" do ofício quando exercidos em fins de mundo como o RS, ao contrário do que, imagino, aconteça em redações de jornais em cidades como Nova York ou Londres...
Mas, ainda assim imaginava que era bom era ler um jornal aqui da querência para se ficar atualizado com notícias realmente relevantes como, por exemplo, falta d' água ou luz...mas pra isto existe a internet. Conclusão: jornal gaúcho só pra forrar banheiro de cachorro.
Ari
Eu gosto do Correio do Povo. Mas não sei se eles fazem uso dessas práticas.
ExcluirMas afinal o que o outro fez de tão grave ao Camelinho que deu certo para provocar tanta ira?
ResponderExcluirPapa Chicão
No final do ano, eles dão as mãozinhas e cantam "Vida, é um grito de gol...".
ResponderExcluirPara mim isso é tudo armação para buscar Ibope, pois ambos são muuuuito fraquinhos !
ResponderExcluirPrevidi,que bom que uma empresa do porte da RBS aceita que seus funcionários tenham suas opiniões e discordem no seus espaços.Imagina se eles não tivessem esse
ResponderExcluirdireito o que estaria sendo escrito aqui......que a empresa é autoritária........
Trabalhei numa redação de jornal e que tínhamos na época um depto chamado Copyright(no popular Telex),isso para quem conhece redação,nada mais era que receber
os telex e colar nas laudas.Isso foi em 1976...então não é novidade,todos fazem isso.
Eduardo
Eduardo, desculpa-me, mas tua comparação é esdrúxula, isto aplicando-se o mais polido adjetivo. O que há é um colunista utilizando implacavelmente o espaço de TERCEIROS - os donos do jornal - PARA ATACAR UM COLEGA. Repito: UM COLEGA DE TRABALHO! Achas que esta selvageria se enquadra no que tu chamas de "divergência de opiniões"? Ora, tenha dó. Chamar um COLEGA DE TRABALHO de canalha, de invejoso e outros tantos de chatos, isto tudo não por sua voz ou por seus meios, mas pelo obus devastador da coluna de um jornal líder no sul de um país inteiro? Chamas isto de "discordância em seus espaços"? Pelo amor de Deus!
ExcluirO que acharias de um eventual revide no mesmo nível, do tipo chamando o velho colunista de PROVECTO, INSANO, DECRÉPITO, JURÁSSICO, DECADENTE e outras pechas? Que lindo, que elegante, que original...
A RBS tem de tomar uma providência quanto ao AGRESSOR. Ele tem de parar, ou que vá destilar sua fel CONTRA UM COLEGA DE TRABALHO por seus próprios meios e às suas expensas. Ou então, estamos falando de um claríssimo caso de assédio moral, coadjuvado por uma empresa e com MILHÕES de testemunhas. Que se faça, portanto, justiça,
Respeito tua opinião!
ExcluirAmigos, já falei uma vez e vou falar de novo: larguem de ler a coluna desse Sant'Ana. Ela só serve para alguma coisa quando falta papel higiênico em casa.
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