TIA? FESSORA??
Passei ontem o dia de molho. Tapado com um edredom. Quando levantava via as pessoas na rua até sem camisa e não conseguia entender. Ou melhor, entendia. No domingo, uma gripe me pegou e ontem não tive como fazer alguma coisa de útil. Mas me cuidei e está quase normal.
Pude pensar bastante.
Inclusive nas minhas professoras.
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A primeira foi no pré-primário. Dona Lygia Leão. Era uma senhora. Velha, pra mim, com seis anos.
No primeiro dia de aula ela deu todas as explicações. Em francês. Entre em pânico, porque não entendia nada. Ah, sim, era num colégio perto da minha casa, o Franco-Brasileiro, na rua das Laranjeiras, Rio. Certamente falaram com ela, porque tinha muitos brasileiros. Foi uma professora inesquecível. Praticamente nos ensinou a ler e a algumas noções de francês.
Professora, professora mesmo foi no primeiro ano. Não poderia ser diferente: me apaixonei por ela. Dona Isolina. Era magra, achava ela linda, mesmo que lá em casa ninguém achasse. Dona Isolina gostava de mim, me paparicava e eu achava isso o máximo.
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Continuei o primário no Franco-Brasileiro. No terceiro ano, década de 60, nos comunicaram que iríamos ter aula de "educação sexual". Com o médico do colégio. Imagina falando para as crianças sobre pênis, vagina, espermatozoide. Não passou da primeira.
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Todas excelente professoras. A gente passava a tarde com a mesma.
Era Deus no céu e a Professora na terra. Respeito total.
No Dia dos Professores todos os alunos levavam presentes.
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No Ginásio e Científico tive bons professores também, especialmente de Português/Literatura.
No ginásio descobri Erico Verissimo, já em Porto Alegre.
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SALVE OS PROFESSORES!
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