Terça, 8 de outubro de 2013 - parte 2

NÃO DEU

Ulbra TV não conseguiu fechar parceria com a TV Cultura de São Paulo.
Os paulistas não toparam.
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Tá feia a coisa.
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GRINGO

Escreve o Rogério Mendelski:

A titulo de colaboração, mais uma explicação sobre a palavra gringo. Em Rondônia (à época território de Guaporé) durante a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, conhecida também como a "Ferrovia do Diabo" ou "Ferrovia da Morte", suas obras iniciais foram com engenheiros e técnicos ingleses e, posteriormente, com investimento do empresário norte-americano Percival Faquhar.
Quando o trem começou a andar, os ingleses instalaram sinaleiras com as cores verde (para passar) e vermelha (para parar a composição). Sem falar português, os técnicos explicavam em seu idioma:" Red, stop" (no vermelho, pare) and "green, go" (no verde, siga). Os nativos gostaram mais do "green, go". Daí para gringo, foi um abraço.

3 comentários:

  1. A REAL: A palavra "gringo" surgiu após a compra das imensas terras habitadas pelos índios Texas, pelos Estados Unidos, em seu plano de expansão nacional, que mais tarde se estenderia por todo o Sudoeste, incluindo a Califórnia.

    Com a ocupação "oficial", as guarnições militares, cujos uniformes verdes (GREEN) possuiam engalonagens douradas, (GOLD), acabou virando um código entre os mexicanos, cujos "olheiros" de fronteira alertavam da vinda iminente das patrulhas, gritando "GREENGOLD" nos vilarejos, como alerta à população.

    Com o tempo, GREENGOLD sofreu corruptela, por abreviação, até se tornar a palavra GRINGO, de como hoje a utilizamos.

    No Brasil, GRINGO significava a referência à pessoas proeminente latinas (bolivianos, uruguaios, argentinos, paraguaios, chilenos, etc.) ou mesmo à norte-americanos,

    Hoje, GRINGO é usado para referendar qualquer pessoa do estrangeiro, indepentende do país de origem, em visita ou já residente no país.

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  2. A palavra "gringo" foi utilizada pela primeira vez pelos bretões para se referirem aos povo que habitava a ilha da Irlanda, famosos pela suas planícies verdejantes (GREEN), onde fica a atual região de Gorey (GO).

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  3. Etimologia da palavra Gringo

    Dias atrás, estava, como costume, assistindo o bom programa Cadeira Cativa, na TV Ulbra. Nele, o condutor Luís Carlos Reche estava brincando com os seus convidados, a respeito do seu sobrenome Reche, que ele e seus familiares pensavam ser de origem italiana. Em vista das trocas de informações com os numerosos membros da família, reunidos em avento na Lagoa Vermelha, acabou descobrindo uma origem germânica e, em continuação às brincadeiras, afirmou que dispensaria o “ mérica, mérica, mérica” pois não era mais gringo. Não vou me ater à questão de se o nome é italiano ou germânico; eles, os quase 300 descendentes reunidos, devem saber o que afirmam, pois imagino tenham feito uma profunda pesquisa genealógica. Agora em relação ao substantivo ( ou adjetivo ) Gringo tenho ressalvas.
    Esta palavra não é nossa, ela nasceu ou nos Estados Unidos ou na Espanha, e tem o sentido de adjetivar qualquer estrangeiro, sendo que, lá no início, tinha um sentido pejorativo, de insulto étnico. Sua etimologia não é pacífica. Há, no mínimo, duas explicações para sua origem. Ei-las:
    Segundo o lingüista Charles Berlitz, ela vem de uma canção muito popular entre os soldados americano que invadiram o México em 1848, na famosa guerra na qual os americanos levaram, não mão grande, o Texas e o Novo México, dos mexicanos: “Green grow the lilacs”. Os mexicanos, civis, soldados, ouviam os americanos cantarem a letra – nas marchas - não a entendo muito bem, tendiam a juntar as duas primeiras palavras – green grow -, reduzindo a expressão para “gringo”, palavra esta que ficou associada como um insulto aos estrangeiros americanos que invadiam seu pais. Como dizem os italianos, “Se non è vero, è bene trovato”.
    A outra explicação, comungada pelos professores Sérgio Rodrigues, colunista da revista Veja, e Dionísio Silva, colunista da revista Caras, não é tão romântica quanto a primeiro, mas, creio, mais provável. Afirma que a palavra já existia em 1787 ( portanto, bem antes de 1848!) no Dicionário Castelhano do linguista Esteban de Terreos Y Pardo, como uma variação do vocábulo espanhol, Griego ( grego ) que era como os espanhóis insultavam os irlandeses (vem de fora, é tudo grego!) que migraram para lá em busca de trabalho.
    João Paulo da Fontoura/ Taquari / RS

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