Bandido não tem final feliz
Todo mundo, pelo menos uma vez na vida, torceu por um bandido. No cinema, é claro. De repente numa novela. Aquele bandidão simpático, que não faz mal a ninguém, só rouba, por exemplo, um banco, uma joalheiria. Mas nem em cinema ou novela esses bandidos se dão bem.
Hoje, um amigão, que mora fora do RS, me mandou essa informação:
Te mando uma barbadinha nacional, ninguém deu e já faz 20 dias. Morreu o Cesar de la Cruz Mendoza Arrieta, o mega fraudador da previdência social. Morreu faz 20 dias, no Rio de Janeiro, de insuficiência renal. O cara estava deprimido e sem dinheiro.
Lembra desse Cesar Arrieta, não?
Bandidão que, diretamente, não matou ninguém, mas roubou muito.
Insuficiência renal, deprimido e sem dinheiro.
Com pequenas variações é assim que os bandidos terminam.
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Aquii no RS tem um caso recente que é típico.
O sujeito passou anos mandando em um dos 3 Poderes. Mandava mesmo. Ninguém se metia com ele. E ele enriqueceu e ajudou a enriquecer os seus amigos/correligionários. A caneta dele valia muito - e era só uma Bic preta.
Hoje, o cara mora sozinho, sem parentes e amigos, e tenta lutar contra um câncer. E para não fugir da regra está pobre.
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Quem mora na Cidade Baixa há uns bons anos sabe que diariamente se reunia em um bar da avenida João Pessoa um bando de "descuidistas", aqueles que levam a carteira das pessoas nos ônibus sem que ninguém note. Eles repartiam o dinheiro, cheques e cartões dando risada e tomando cerveja.
Na semana passada me disseram que todos, isso mesmo, TODOS os bandidos foram mortos, pelos mais variados motivos. Eram 8 batedores de carteira da mesna gangue.
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Poderia publicar páginas e páginas de exemplos.
Mas não precisa.
O ditado mais velho do mundo - o crime não compensa - é perfeito.
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