Coluna do Marsiglia - 22 de julho

Renato Marsiglia

 TSUNAMI NO BEIRA-RIO
A casa caiu por culpa exclusiva da incompetência dos dirigentes e seus "aspones". Será que eles acham que com este time o Inter pode ir mais longe no Brasileirão? Nem Mourinho (Real Madrid) ou Guardiola (Barcelona) resolvem o problema. Depois de demitirem Falcão, foram às compras. Trairagem pura. Já Roberto Siegmann, entrou em desgraça quando passou a esfriar “empresários” que davam as cartas no Beira-Rio. Óbvio que iria bater de frente com ex-dirigentes intimamente ligados a estes “parceiros”. Fernandão para diretor-executivo é uma tentativa de "cala-boca" na torcida, que só funcionará se o time der resposta dentro do campo.

INTER: PRESIDENTE FELIZ
Se existe alguém que deve andar rindo à toa pelas ruas é um conhecido "empresário", há tempos o presidente "de fato" do Internacional. Com a queda de Siegmann e Falcão, nenhuma decisão do futebol no Beira-Rio deixará de ser tomada sem o devido "amém" do referido cidadão. Comprar e vender jogadores então, sem passar por ele, nem pensar. Claro está, que inteligente como é, não se envolverá diretamente nestas questões, já que possui vários interlocutores e amiguinhos dentro do clube para fazer valer suas vontades. Ele fica com o bônus e os dirigentes "de direito" com o ônus. Fácil não?

GRÊMIO SEGUE SEM RUMO
Se pelo futebol que apresentou durante a partida contra o Figueirense, o Grêmio já merecia ter saído derrotado de Florianópolis, imagina depois de Marcelo Grohe defender um pênalti na "bacia das almas". O empate foi lucro puro. É lamentável a qualidade do futebol tricolor neste Brasileirão. Óbvio que muito mais que isso não será possível e nem adianta ficar trocando de treinador. Renato, Julinho, Pedrinho, Zezinho, minha mãe, é tudo a mesma coisa em função da mediocridade instalada no Olímpico, a começar por uma direção de futebol omissa e incompetente. Dá no que dá.

SELEÇÃO BRASILEIRA
Está faltando um pulso forte dentro da CBF para dar cobertura ao treinador, que não pode administrar sozinho tantos megalomaníacos. As disputas de vaidades dentro da Seleção estão minando o ambiente. São vários grupinhos, em que os jogadores de um grupo viram a cara para o de outro dentro da concentração. E parece que dentro do campo as coisas não são diferentes. Jogadores de um destes grupos, acompanhados de esposas, fretaram um jatinho e voltaram para o Brasil para não se misturar com o resto da delegação. Mano Menezes terá trabalho para "enquadrar" esta turma.