Ferro e Mais Ferro - 30 de junho

O ser... ou não ser não é mais a questão!
Viviane Kremer*
Antes de ser homem ou mulher, somos um ser humano.
Ao nascer já estamos marcados para sofrer os trágicos acontecimentos da rotina de uma vida em sociedade que discrimina seus filhos por cor, raça, dinheiro e deficiências. Já começamos uma vida seguindo as regras do mundo atual... em que as soluções são imediatistas, de curto prazo, insuficientes e jamais são pensadas e vistas baseadas em nosso crescimento populacional.
Contribuindo e  agindo para um futuro seguro para os que chegam!!!
Mas não. Atuam apenas em reuniões infindáveis discutindo e incutindo a tal consciência, esta que já transbordando pelo mundo e cansada de vagar por aí... O que nos falta? Ações: Criá-las e executar já.

1. O problema é o volume do lixo? Vamos criar uma ferramenta potencial no problema do lixo. Por exemplo: o que custa explicar na TV, que se uma pessoa ao descartar uma garrafa pet sem a tampa e amassada por seus pés... serão dois litros a menos de volume... Projete a sua garrafa + as do se bairro + as da sua cidade + as do seu estado + o do país todo... em um mês de consumo? Quanto será que diminuiria o volume do lixo? De repente 30 segundos de informação na TV pra ensinar isso seja muito caro. Quantas viagens a mais os caminhões de lixo  do País fazem para levar essas garrafas fechadas no meio do lixo? Quanto isso custa? E quanto sobraria pra investir em outras áreas... só na diferença do combustível e material humano no final de um ano? 30 segundos é muito caro né... Que coisa!

2. Se dizem que os hospitais estão lotados e que precisamos de mais hospitais...ora bolas: Vamos ver nesses hospitais da onde vem os maiores problemas e investir numa solução: se for... só se for... (hihihi) por causa da bebida... faça lei seca perdurar com diárias e infinitas blitz (investe para que todas as viaturas tenham um bafômetro ou dois) e pronto. Daqui a seis meses... veremos ser o índice de entradas nos hospitais por acidentes da bebida não diminuiu!!! E não sobra dinheiro para investir nesses hospitais...

3. O problema é o cigarro? Triplica o imposto do cigarro!! Ele mata... precisa dizer algo mais?

4. O problema é a má conservação das estradas? Não basta pagar o imposto na compra do veículo, pagar o imposto anual e imposto sobre todas as peças para a manutenção do veículo, pagar um dos maiores impostos taxados sobre o combustível do planeta e ainda pagar pedágio pra ter uma rodovia em melhores condições. E as pessoas acham que é bom quando privatizam as rodovias... pq aí a estrada vai melhorar... Credo!!!

5. É o excesso de carga nos caminhões que destroe as estradas? Por que a concessão de uma rodovia não inclui a obrigatoriedade de uma balança conjugada ao serviço de pedágio?

6. O que custa mais: Manter o funcionamento das balanças que fiscalizam as cargas ou o custo do conserto  gerado  pelo excesso dessas cargas nas estradas, junto com o custo de hospitais para atender as vítimas desse tipo de acidente e o custo social das famílias destroçadas pela perda do próprio caminhoneiro que, com o excesso de carga perde o controle do veículo em curvas mal sinalizadas ou muitas vezes é tirado da rodovia pelo excesso de peso ou que faz ele invadir a pista contrária matando outros tantos?

6. A droga é uma luta cruel: Simples: prende quem consome.

7. Armas: Pode ter. Cobra taxa, tem que fazer curso... que nem carteira de motorista e vende cada bala por um preço significativo.. 10, 15 mil reais... (vejam esse vídeo que é fantástico ele até fez um preço mais barato pra balas... hehehe:

8. Sem contar o grande dilema das sacolas plásticas... Sugestão?

9. No jornal da minha cidade, que é São Leopoldo/RS, diz que em  50% dos acidentes de trânsito tem uma moto envolvida. Vejamos: Pra tirar carteira de moto, você faz a aula prática apenas no circuíto fechado, muitos cobertos, a menos de 5 km por hora  e sem usar o freio dianteiro. Aí o sujeito passa na prova com Louvor... pois não errou nada. Claro... pelo amor Deus... né!!!. Que legal.... Aí vc terá a sua primeiva vez de moto... no meio dos carros... as placas de menor velocidade na cidade indicam 40 km por hora... com carros que nem sempre usam pisca, muitos possuem película mas escura do que o permitido... quase igual a um ser (ou não ser) com catarata... Realmente a moto é a maneira de chegar mais rápido em vários lugares. Incluindo os hospitais  e cemitérios... que também estão lotados... mas aí morto não fala!!!
O que fazer  com os motoqueiros? 1º.  Dêem aulas práticas de verdade pra eles. Na rua, como acontece com o motoristas de carros e de outras categorias. Quem sabe só isso já faz alguma diferença.

* Viviane Kremer apresenta das 9 ao meio-dia na Rádio Pampa AM 970 - Pampa Girando com a Notícia.

5 comentários:

  1. No texto a radialista afirma que a sociedade discrimina por cor, raça, dinheiro e deficiências. Discordo a mesma, pois entendo que não há raças e sim etnias. E digo isto pelo fato de que somos todos nós membros de uma mesma raça que é a humana. No mais concordo sim com ela.

    ResponderExcluir
  2. Concordo contigo prezado Jorge! Utilizei a expressão errada. Obrigada. Viviane Kremer.

    ResponderExcluir
  3. Parabéns Viviane!!!!

    Muito boas as soluções para drogas, hospitais, cigarros e etc....

    Sobre a carteida de habilitação para motos é ridículo mesmo, o teste é em uma pista fechada como você citou e a 5km/h, onde o motociclistas tem que desviar de cones sem colocar o pé no chão!!! Quando isso acontece na "vida real"?!

    Nas habilitações para carro também é rídiculo, não pode passar de 40km/h e nem de terceira marcha. Ai o cara consegue a habilitação e vai colocar 130 nas avenidade da cidade como já vimos varias vezes nos meios de imprensa!

    É o BRASIL!!! Em páises sérios, o candidato a motorista é OBRIGADO a ter aulas de trânsito na CHUVA, A NOITE e EM ESTRADAS!!!

    Abraços,

    Roberto Sagebin
    Comunicador Unidade Móvel Jovem Pan FM e FM 104 Porto Alegre e Rádio Pampa AM 970

    ResponderExcluir
  4. Muito bom o texto, as idéias...o Brasil está aos poucos mudando, com idéias de jovens como você chegamos lá.

    ResponderExcluir
  5. Prezada Viviane me perdoa pela intromissão feita apenas com o intuito de colaborar. Sugere ao "seu" Prévidi que coloque o teu email a fim de que as observações cheguem somente a ti. És muita bonita. As observações que fazes no texto são não só interessantes como oportunas. O leitor Roberto Sagebin faz igualmente observações importantes, mas equivoca-se vez que na Alemanha o condutor só pode chegar às rodovias dois anos depois de sua primeira habilitação. Lá igualmente não há essa coisa tola de limitar velocidade, pois lá não circulam ferros velhos como aqui. Há apenas a recomendação de que não seja ultrapassada a velocidade de 130 km/hora.

    ResponderExcluir