AGENTES DO DESTINO – Alguém controla nossas vidas?
Um filme inteligente, com emoção. “Agentes do Destino”, em cartaz desde sexta-feira, não tem violência, tiroteios e porradas. A ideia central da trama é de que o destino é representado por um grupo de pessoas entre nós, que andam de terno e chapéu (estilo anos 40) alterando nossa vida a cada hora do dia.
Eles carregam um livro onde está tudo programado pelo ser superior. Daí vem a expressão – “cada um tem o seu destino”. São espécies de anjos que cuidam nossos passos para não sairmos do que foi projetado. Aqui eles parecem até os vilões. Misturada a uma história de amor, o filme é bem original, abordando de forma emocionante algumas das “grandes questões” da vida.
Matt Damon (Identidade Bourne, Invictus) e Emily Blunt (Diabo Veste Prada, Rainha Vitória) formam um bom casal. É a estréia na direção do roteirista George Nolfi, de Ultimato Bourne. A ficção começa devagar, mostrando um político carismático que perdeu as eleições, mas encontra sua alma gêmea. Só que os agentes tem outros planos e o filme ganha ritmo, até frenético, pelos prédios de New York.
Para fugir das armadilhas do destino é preciso correr, literalmente. Interessante também é a interação de universos paralelos, através de portas que viram passagens.
Sinopse: Quem controla o destino? Esta é a questão que vai atravessar a vida do político David Norris (Damon). Perto de se eleger senador nos EUA, ele se apaixona pela dançarina Elise (Blunt). Quando descobre esse amor e decide vivê-lo, David começa a enfrentar homens misteriosos que querem mantê-los afastados. A questão é: você pode mudar o seu destino?
Agentes do Destino (Team), de George Nolfi, 106 minutos, 12 anos, ação
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