Quinta, 12 de setembro de 2013

AOS FÃS DO CARNICEIRO PINOCHET

Até o pessoal da Zero Hora colabora:

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Depoimento: sangue ainda escorria quando cheguei ao Chile

CLÓVIS ROSSI
COLUNISTA DA FOLHA

Ainda havia filetes de sangue nas águas rasas do Mapocho, o riozinho que corta Santiago, quando cheguei ao Chile para cobrir o golpe que derrubou o presidente constitucional Salvador Allende Gossens.
Era 21 de setembro de 1973, porque, nos dez dias desde que foi dado o golpe, o Chile ficara fechado por terra, mar e ar para que os militares pudessem provocar o derramamento de sangue que manchou o Mapocho e espalhou-se por todo o Chile, "desde el salar, ardiente y mineral/al bosque austral", como diz a canção "El pueblo unido jamás será vencido" que o grupo folclórico Quilapayún cantava nos tempos em que o sangue ainda não corria.
Deu tempo também de ver ao vivo o que se tornaria uma foto que ficou famosa no mundo inteiro: a queima de livros que trazia à memória o nazismo alemão.


(continua em http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/09/1340202-depoimento-sangue-ainda-escorria-quando-cheguei-ao-chile.shtml_)

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