POR QUE A RBS?
Recebo de um jornalista, que não quer polemizar. Por isso não publico o seu nome.
Acompanhei as manifestações de ontem de olho na TV e ouvido na rádio Gaúcha. A rádio fez uma excelente cobertura, precisa e sem os habituais excessos provocados pela pressão emocional sobre os repórteres.
Não foi dito no ar, mas os manifestantes já saíram do Largo da Prefeitura com o propósito de ir até a esquina da Ipiranga com a Azenha para, se possível, atacar e destruir o local. Imagino o pavor dos profissionais que estavam naquela gaiola de vidro e aço onde funcionam as redações de Zero Hora, Diário Gaúcho e Rádio Gaúcha e dos seus familiares.
É revoltante, para mim, ler manifestações de colegas jornalistas para quem a Brigada Militar deveria deixar os mais de 200 trabalhadores à própria sorte. Imagina se aquela turma consegue chegar até a frente do prédio: duas ou três vidraças quebradas e é só entrar, tocar fogo e... vitória contra a RBS! Mortos e feridos? Azar deles, quem mandou trabalhar lá?
Aliás, o Sindicato dos Jornalistas deixou de me representar desde a campanha do Zero Hora fora, do RBS mente. Aparelhado pelo PT, o sindicato queria quebrar a única empresa do RS e SC que trata os jornalistas com alguma dignidade. Ou algum profissional, nas últimas décadas, deixou a RBS atraído por uma boa proposta da Caldas Júnior, da Pampa, do Jornal do Comércio?
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POBRE JORNAL DO ALMOÇO
A locutora esportiva, Cristina Ranzolin, lê as chamadas do Jornal do Almoço.
Se alguém chega hoje a Porto Alegre e assiste aquela "atração" pega de volta o avião. Pelo que escutei, o protesto de ontem reuniu 30 mil bandidos pelas ruas da cidade.
Será que não poderiam falar da alegria do movimento?
Daquela multidão descendo a avenida João Pessoa?
Não tinham imagens aéreas?
Não assisti para não me desinformar.
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Não tem jeito.
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PRA VARIAR, UM PAU NA GLOBO
Do jornalista Gustavo Mota:
A Globo parece que quer compensar, em 5 horas de cobertura, os mais de 20 que silenciou em relação as manifestações populares, por sua cumplicidade com o regime militar. Como não está acostumada a fazer isso, passou do tempo, e faz um acompanhamento cansativo.
Mas, seja bem vinda à Democracia, Rede Globo!
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A CHAPINHA DA REJANE
Hoje os "trabalhadores em educação" fizeram mais um protesto na frente do Palácio Piratini.
Pra variar, numa sexta-feira.
Rejane Chapinha, a presidente do CEPRS, claro, estava lá e teve que encarar a chuva.
Bah, a chapinha dela desmoronou!!
Parecia...Parecia... deixa pra lá.
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FORMIGA MACONHEIRA??
No http://piadinhas-do-dia.blogspot.com.br/
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POR ONDE ANDAM??
Dona Dilma não vai mais a Argentina e ao Japão.
Mas cadê os símbolos do Brasil podre?
Cadê o Renan Calheiros, o José arghh !! Sarney, o Paulo Maluf?
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O LITORAL NORTE TAMBÉM ACORDOU!!
No http://rslitoralnorte.blogspot.com.br/
É uma pena estes BANDIDOS, BADERNEIROS, VÂNDALOS infiltrados junto ao povo que protesta de maneira pacífica.Afinal, queremos é MUDAR o Brasil, não DESTRUÍ-LO.
ResponderExcluirLuiz
Sr. Luiz:
ResponderExcluir+++ Estes Bandidos, baderneiros, vândalos, estes infiltrados são aqueles indivíduos que, por motivos vários estão completamente à margem da sociedade. São aqueles que quando vão assistir aos jogos de futebol, depredam as estações da trensurb e brigam entre si. São os filhos dos agricultores que sairam do nosso interior e vieram para o novo eldorado de empregos nas indústrias de calçados no Vale do Sinos, e que com o jorro de dolares e a brutal desvalorização da nossa moeda perderam seus empregos. Como não tiveram a rede de proteção que há no interior, nem a fibra dos pais, não estudaram, não se prepararam, não se esforçaram e também não tiveram a preocupação dos governos em atende-los com presteza e urgência. Estes, mais outros jovens com estudo mas sem uma profissão e mais os "velhos" com mais de 50 anos, NÃO TEM MERCADO DE TRABALHO. Aí, quando há oportunidade ( jogos de futebol, passeatas ) aproveitam para cometer suas badernas. É a forma que tem de dizer que esta sociedade não lhes pertence. É um mundo cruel. Que fazer? Matá-los todos?
Abraços,
J. Paulo / Taquari
Finalmente uma opinião equilibrada sobre o cerco à RBS.Tenho um filho que trabalha na ZH, ele estava lá nas duas noites de protestos.Me orgulho da sua coragem e admiro a de seus colegas.Foram trabalhar já sabendo que a empresa seria alvo de destruição planejada.Repudio comentários e "indiretas" de colegas(?) de outros órgãos de mídia achando que a proteção da Brigada foi exclusiva para a RBS.Especialmente a TV Record, cujo narrador parecia não se conformar com as barreiras do Batalhão de Choque na Av.Ipiranga.Como se chama o sentimento que move essa gente?
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