POR QUE O FOCO É A RBS
E AS LOJINHAS DA AZENHA??
Tá certo, sou meio burrão, mesmo. Mas não consigo entender esta fúria criminosa contra a RBS.
Ontem, mais uma vez, tentaram, em vão, invadir o prédio da avenida Ipiranga.
Qual a justificativa: a Zero Hora é parcial?
Ah, tá, qual a publicação que não é parcial?
O Diário Gaúcho é popular demais?
É, mas os porto-alegrenses adoram o DG.
A Rádio Gaúcha é metida?
Tá, e daí? Escuta quem quer.
A RBS TV é a TV Globo daqui?
Pô, não assiste e faz as pessoas te seguirem.
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Então, por que querem quebrar o prédio?
Sou totalmente sincero ao afirmar que a cobertura diária dos protestos é impecável. Jornalística, de verdade, apesar da soberba daqueles chefes e chefetes; apesar de alguns colunistas que beiram a idiotice (um deles chegou a escrever que as manifestações só estão acontecendo porque leram a sua coluna).
Não sei como vai ser hoje, mas a cobertura da RBS TV é pífia, especialmente no vasto espaço do Jornal do Almoço.
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Bem, não conseguem quebrar a RBS e aí quebram as lojinhas da avenida Azenha.
Porra, não consigo entender isso. Só entendo de uma maneira: os bandidos queriam saquear as lojinhas. Só isso.
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O tempo não permitiu que acompanhasse toda a passeata - um resfriado não quer me deixar.
Mas assisti a gurizada passando pela avenida João Pessoa.
Meu Deus, não parava de passar gente. Muita gente!!
E todo mundo legal, brincando, gritando, cantando.
Um que outro vagabundo, mascarado; e alguns com espetos de churrasco na mão.
Nada mais do que isso.
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Foi muito legal.
Só não precisavam pensar em quebrar a RBS.
Acompanhei o movimento pela BAND, os caras deram SHOW na cobertura da manifestação, estão todos de parabéns. Não gosta da Gaúcha? Simples, troca de estação.
ResponderExcluirjoão de Alvorada.
Mas, pelo que tenho acompanhado, nçao existia um desejo de qualquer manifestação violenta contra o Grupo RBS. As pessoas iriam, sim, se manifestar contra a empresa por entenderem que a cobertura é parcial e, como há muito tempo, as emissoras da Rede Globo tendem a ficar ao lado do governo (seja ele qual for).
ResponderExcluirTodos os registros feitos pelos manifestantes mostram claramente uma multidão pacífica que depara-se com um cordão formado por policiais militares da tropa de choque justamente em na esquina onde fica o prédio.
(Diga-se de passagem: o ÚNICO lugar onde houve tal organização da BM. No centro, onde seria fácil de encontrar e separar os vândalos do resto da massa, não existiu nada parecido.)
E, ainda de acordo com o que foi documentado (não são apenas relatos, que podem ser parciais, mas sim diversos videos, feitos por manifestantes e jornalistas de diversos veículos) quem iniciou o conflito foi a tropa de choque, sem ser provocada para tanto. Repito, não houve qualquer manifestação que desse a entender que haveria um ato hostil contra o prédio da RBS ou seus funcionários, nada além de palavras de ordem e uma desmonstração pacífica (como havia sido até o momento) de insatisfação.
Mas, a partir de um ato de hostilidade vindo da brigada militar, começa a confusão. Inevitável, dado o fato. E crescente, evidentemente. Como manter-se calmo e confiar na atuação da polícia quando uma coisa assim acontece. E, como sabemos, uma vez que são desencadeados fatos deste tipo no meio de uma multidão (ainda mais sem liderança), ele só tende a escalar.
Os estragos foram grandes, sim. Mas poderiam ter sido muito maiores. Vamos tentar assim na próxima vez: liberar aquele trecho da Av Ipiranga, apenas cercar o prédio permitindo a passagem, e vamos ver o que acontece.
Um abraço,
Luiz Perez
Tenho minhas dúvidas se, diante de tantos alvos, inclusive os que surgem no percurso, tanto na João Pessoa como na Azenha às moscas, querem mesmo atacar a ZH ou se o efetivo de alto calibre deslocado para a Ipiranga é que funiona como um imã.
ResponderExcluirO Porquê do ódio à RBS:
ResponderExcluirNunca, jamais teremos uma democracia plena enquanto convivermos com este tipo de anacronismo. Não há suporte nem econômico (como fica o mercado para vocês, jornalistas, gente que precisa de um mercado dinâmico, aberto?) nem ético, nem moral para tal monopólio. O mercado necessariamente deve ser isonômico. É claro que sempre seremos a favor da competência, da vontade de ser o melhor, de uma busca pela qualificação. Mas isto tudo, dentro de regras. Regrar é estabelecer, como o primeiro mundo, que ninguém pode ter numa praça 50 canais de TV , 80 jornais, 157 emissoras de rádio, exclusividade em jogos de futebol, basquete, tiro-ao-alvo, cuspe a distância, etc.. Desculpe-me, tudo tem um limite. Quem não sabe que na última eleição estadual a RBS trabalhou à rodo pela eleição do Sr. Tarso. Isso é democracia? Óbvio que não. O que eu sonho é com um sistema regrado onde quem trabalhe com TV, tenha só um canal e o resto é com parceiros. É dono de TV, não pode ser dono de rádio. É dono de rádio, não pode ter jornais, e assim por diante. O pessoal da esquerda que odeia os EEUU, deve saber que lá, é ( mais ou menos ) assim. Há regras para que não haja uma prevalência de um grupo sobe outro. Isso vem desde o início do século 20, quando o “maluco” do Presidente Theodoro Roosevelt elegeu como símbolo da sua ação política, um porrete, com o qual bateu forte nos “trusts” e, com isso, deu inicio a uma legislação que busca um equilíbrio entre os poderosos em todos os meios econômicos. Aqui no Sul, penso eu e muitos outros, a RBS é o símbolo de tudo que é ruim e pernicioso ao exercício democrático da informação sadia, justa e isonômica.
Abraços e desculpe,
João Paulo / Taquari
Caro João Paulo jornal qualquer pode instituir. Eu mesmo tive um. Já canais de rádio e televisão são próprios da sociedade enquanto estado e assim são meras concessões com tempo limitado. Infelizmente essas concessões quando vencidas sempre são renovadas como se fosse um direito líquido e certo de quem as detém. Por isto essa campanha que as grandes emissoras fazem contra o governo do momento, no caso presente do PT que pretende colocar ordem nessa baderna em que eles ditam as regras quando é a sociedade através de governo que deve fazê-lo.
ResponderExcluirEstimado Prévidi,
ResponderExcluirBoa noite... top of the world at ya, my friend! Mais um tópico interessnte de sua autoria. Parabéns.
Pois, dito isso... gostaria de tecer um ponto de vista. É que, no final dos anos 90, eu namorava uma moça que trabalhava no setor de serviços gerais da empresa -- mais especificamente,na sede de Zero Hora. Idem no que tange à sua mãe (porém, na sede da emissora de TV). Creio que voce e demais internautas recordarão que em 1999 houve passeata até o conhecido 'address' Ipiranga 1075 e que, na citada manifestação, frases do tipo 'abaixo ZH'; 'vamos fechar esta empresa' foram destiladas. So what? Daí que, na saída da empresa, Vani (minha namorada) foi xingada. Além de palavras de cunho racista, ela ainda foi ‘criticada’ por uma empresa que estava – olha só... – acabando com o Rio Grande. Porém, além desta situação, o que mais me marcou naquela ocasião foi frase destilada pela hoje ex-sogra*: ‘Se este pessoal fechar a RBS, aonde eu e minha filha iremos trabalhar’?
Interessante, não? Então, vamos fazer um exercício de imaginação: ok, a empresa será fechada: quem irá absorver o imenso contingente de funcionários? Enfim, e, como dizia Joelmir Betting: ‘eis uma situação para voce refletir junto de sua familia’.
Bom weekend ao Prévidi e seus leitores.
Regards,
Paulo McCoy Lava
Jornalista de Automobilismo
* Just in case: problemas familiares obrigaram mudança de Vani e Dona Juze para Xaxim (SC). Não fosse esta situação, creio que ambas até hoje estariam empregadas na empresa ‘geradora de ódio’. Até porque, ambas sempre receberam em dia, e, mesmo na época em que foram embora, receberam os chamados ‘direitos’ sem nenhum problema. Não, não estou ‘defendendo’ a empresa e sim, apenas passando um ‘scenario’ que certamente não é inédito: com certeza devem ter diversas ‘Vanis’ e ‘Juzes’ por lá atuando. E todas, certamente recebendo em dia, etc. Será que os promotores de baderna e palavras de ordem irão proporcionar emprego para as pessoas que deixarem a empresa? Aguardo resposta...