SUPER 8 – VALE A PENA VER DE NOVO
Os críticos que me desculpem, mas “Super 8” nos mostra o verdadeiro cinema, aquele filme bom, com história, emoção e boas sequências. O pai que leva o filho ainda tem a vantagem de relembrar as músicas dos anos 80 (Blondie, Chic) e o que se usava naquela época. É retrô? Pode ser, mas é bem feito e mostra que não é preciso ganhar a Palma de Ouro em Cannes ou ser um diretor de “público diferenciado”.
O diretor J.J.Abrahms é um bom pupilo de Steven Spielberg e recriou o ambiente das grandes produções do mestre, como Os Goonies, Contatos Imediatos, ET. “Super 8” é aquela turma de meninos que não tinha computador e vivia as aventuras na rua. A única menina, a loirinha Elle Fanning irmã da Dakota) tem futuro. A sequência do acidente do trem é de tirar o fôlego, mas um pouco exagerada. Com bons efeitos sonoros que assustam a platéia, o enredo nos mostra um grupo de crianças numa idadezinha do interior no verão de 1979.
Eles estã o fazendo um filme com a câmera Super 8 e vão presenciar estranhos acontecimentos e fenômenos inexplicáveis.Os atores mirins merecem destaque. Obrigado J.J. Abrahms por me lembrar que cinema é emoção, diversão. Fazia tempo que não via o público ficar grudado na cadeira e dar risadinhas nervosas após cada pulo de medo.
Legal também é explicar para os filhos o que era um walkman, fita cassete, projetor de slides, telefone com discador (puxa, estou ficando velho!) Uma boa surpresa está reservada para os créditos finais. Muita gente não levanta quando as luzes acendem para conferir.
SUPER 8 – de J.J.Abrams , aventura, 112 minutos – 12 anos
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