Cinema / Wilson Rosa - 29 de agosto

 PLANETA DOS MACACOS 2011
TEM EMOÇÃO E AVENTURA

O filme de 1968 (Planeta dos Macacos) foi um marco na história do cinema e agora ganha uma sequência de bom gosto. Planeta dos Macacos, a Origem (Rise of the Planet of the Apes) tem bons efeitos especiais e ritmo frenético em alguns momentos.
Destaque para a animação computadorizada que recria expressões quase humanas no símio Caesar, que é o protagonista do longa, deixando os humanos como coadjuvantes.
É a mesma equipe de Avatar, que ganhou o Oscar. James Franco é o cientista Will, que faz testes em macacos num laboratório genético em San Francisco (EUA), na busca da cura para o mal de Alzheimer. John Lithgow é o pai que está com a doença. Nas experiências nasce o macaco Caesar, que apresenta uma inteligência acima do normal.
A aventura começa quando o primata cresce e se mete em confusão na rua. Acaba preso junto com outros macacos, onde ele vai liderar uma revolução. O diretor Rupert Wyatt dá mais emoção à esta versão do Planeta. Em algumas cenas, fica a lição de respeitar os animais e a dúvida sobre a nossa superioridade racional. Legal também a originalidade no diálogo com um orangotango de circo, através da linguagem de sinais.
É para se refletir. Ainda tem uma bela morena como a namorada do cientista e imagens eletrizantes na sequência da ponte. Com um final ambíguo, que deixa muitas perguntas sem respostas, Planeta dos Macacos 2011 agrada quem busca diversão. O que irrita é a mania de Hollywood de fazer continuações, o que fica claro com as cenas pós-créditos.

PLANETA DOS MACACOS – A ORIGEM, de Rupert Wyatt, aventura, 105 minutos, 12 anos

Site do filme: www.planetadosmacacos-aorigem.com.br

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