FOMOS ROUBADOS!!
Ou assaltados, furtados, surrupiados, como queiram. Não interessa o termo certo, "técnico".
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Nada a ver com as gangues de Brasília.
Na terça, fomos serelepes para Oeisis International. Mais uma vez apostamos na meteorologia.
Free-way vazia, uma beleza de viagem. Oesis estava como a estrada - quase zero de movimento. Só um boteco tinha movimento, na Central Avenue.
A fachada da mansão, um buncker, estava normal, sem sinais de arrombamento. Como nos últimos 5 anos. Possante pra dentro, a alegre Frida, a nossa cocker, saltitava pela grama. A Rute abre o portão da garagem - 3 cadeados - e a primeira surpresa: a porta que liga a garagem para a casa estava aberta, bem como a janela da sala que dá para o pátio do fundo.
- Arrombaram a janela!! Baaaaaaah!!!!
O "bah" foi longo mesmo. Porque estava uma esculhambação danada. Os caras reviravam tudo. Mas tudo mesmo. Tudo. E jogavam tudo no chão. Para terem uma ideia, as coisas que estavam em caixas na garagem - ferramentas, parafusos, pregos, essas coisas - foram parar nos quartos. Reviraram tudo. Abriram até mesmo uma caixa de tachinha. Em um dos quartos o Guilherme havia deixado uma caixinha em que guarda as lentes de contato. Os caras abriram. Repito: mexeram em tudo!!
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Fomos nos acalmando e começamos a ver que não estava faltando muita coisa. As grandes estavam lá, como TV e microondas. A primeira falta que me dei conta foi a roçadeira, novinha. Cem pilas na Taki da Azenda. Aí a Rute viu que tinham levado a extensão de 25 metros, para o cortador de grama. Do banheiro levaram shampús e condicionadores, além de um tubo grande de pasta de dentro. E, acreditem, vários rolos de papel higiênico. Tiraram dos pacotes e colocaram em bolsas, dessas de viagem.
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Na mesa de jantar a grande surpresa. Os meus livros estavam espalhados. Tiraram de dentro de uma pasta de plástico transparente. Acredito que levaram um de cada e, mais ou menos, uns 10 volumes do 200 Piaidnhas Contra Qualquer Crise. É sério!!
Os ladrões são ligados em dar risada!!
Levaram também uma bela faca, que foi brinde do Banrisul.
E, claro, mais coisa, que não deu para lembrar. As prateleiras da garagem ficaram meio vazias, depois de tudo arrumado. As prateleiras de um dos quartos também envaziaram, mas não conseguimos lembrar.
Mas os caras deixaram 2 secadores de cabelo, proterores solar (são caríssimos), coisas de cozinha, como liquidificador e panelas de alumínio (eles adoram panelas para vender), relógio de parede da sala, um monte de coisa pequena e de valor.
Uns ladrões muito estranhos.
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Como eu mal consigo trocar uma lâmpada e a janela do fundo estava arrebentada, tivemos que pedir um SOS para o irmão da Rute, o fantástico Rube. No feriado, bem cedo, lá estava ele, a Jomara, sau esposa, e o seu sobrinho e sócio, o Tatá, com a mulher, a Tixa. Enquanto tomava café, o cara bolou o que ia fazer com o que sobrou da janela. Foi na ferragem e trouxe o que precisava para o remendão. Aí já aproveitou para reforçar a janela da cozinha, do banheiro e duplou a porta que dá para a área de serviço.
Pronto, é o fim dos bandidos chinelões!!
Fomos obrigados a faturar um belíssimo churrasco, assado por mim mesmo. Saborosíssimo, Perfeitíssimo!!
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Não serve de consolo, mas os caras entraram em várias casas da redondeza.
Um detalhe que esqueci: a janela por onde entraram tinha uma tranca fortíssima. Os bandidos quebram as abinhas da janela, enfiam o braço e desaparafusam a tranca. Simples, não?
Era simples, porque o Rube terminou com a molezinha.
Agora, sim, é um buncker completo!!
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Espero que não voltem mais.
Que Deus nos ajude!!
Quando cidadãos pedem ajuda divina para conter a violência urbana - assaltos, furtos, estupros, arrombamentos, arrastões - é por que a Segurança Pública, literalmente, faliu. Em países civilizados a gente apenas disca 911 e, no máximo, em sete minutos o socorro chega. Aqui no Bananão as diversas centenas (190 et caterva) servem apenas para uma fezinha no jogo do bicho. Com raríssimas exceções. Rogério Mendelski
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