Bom Dia! Terça, 25 outubro 2011

MUITO INTERESSANTE ESTE EDITORIAL!!
(e os comentários também!!)

É do último dia 22, sábado, na Zero Hora.
Os comentários, entre parentesis, são do Glauco Fonseca.

22 de outubro de 2011 | N° 16863
EDITORIAIS
TRIBUNAL COMUNICACIONAL
No momento em que o país passa por uma limpeza ética (QUASE QUE SEMANAL, POR CONTA E OBRA DA REVISTA VEJA) decorrente da ampla divulgação pela imprensa (IMPRENSA DO RIO E DE SÃO PAULO) de irregularidades no setor público, e comandada com firmeza (FIRMEZA???.?) pela presidente Dilma Rousseff, causa estarrecimento o ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo (CAUSA ESTARRECIMENTO EM QUEM, FORA OS QUE APÓIAM TARSO E O PT?). Ao fazer pronunciamento na sede do Ministério Público na última quinta-feira, em evento idealizado para discutir o combate à corrupção, o governador adotou uma linha de pensamento que tende mais a interessar aos corruptos do que aos cidadãos (GRANDE NOVIDADE....) alegou que as denúncias fariam parte de um procedimento inquisitório, de acordo com as convicções e os interesses das grandes cadeias de comunicação (ELE SE REFERE À ABRIL, GLOBO E ESTADÃO APENAS, É CLARO.). Em vez de aproveitar a oportunidade para defender mecanismos de transparência e de prevenção de irregularidades na administração pública, como esperavam os organizadores do evento (SERÁ MESMO??), Tarso Genro preferiu provocar a imprensa. De forma peremptória, como costuma fazer quando abraça uma causa simpática à ala mais atrasada de seu partido, ele acusou a mídia de formar o que chamou de “Tribunal Comunicacional”, pelo qual os réus estariam sendo expostos à sociedade (DE NOVO, EXPOSTOS PELA REVISTA VEJA, PELA FOLHA, PELO ESTADÃO. AQUI, SÓ SE PERSEGUE VEREADORZINHO LADRÃO DE BANANA).
Só não disse quem são esses réus (SUGIRO AO EDITORIALISTA QUE LEIA OS VEÍCULOS CITADOS ANTERIORMENTE, PARA SABER QUEM SÃO OS "RÉUS" AOS QUAIS SE REFERE O GOVERNADOR). Seriam os ministros envolvidos em irregularidades que a presidente Dilma vem afastando dos cargos? (AFASTANDO SOMENTE DEPOIS DE QUASE FLAGRANTES DELITOS). Estaria a presidente cometendo a leviandade de dar crédito ao tal Tribunal Comunicacional? (NÃO. APENAS SALVANDO SEU CARGO DAS POSTURAS CRIMINOSAS RECIDIVAS DE SEU PARTIDO E SUA BASE ALUGADA). E a opinião pública, não reagiria com indignação se percebesse que há uma campanha contra seus representantes? (NÃO HÁ CAMPANHA CONTRA SEUS REPRESENTANTES.HÁ NOTÍCIAS DE CRIMES COMETIDOS POR SEUS REPRESENTANTES).
Até parece que o governador não está acompanhando a realidade do país (E DE RESTO DO PLANETA). Com raras exceções (NÃO OUVI FALAR DE TAIS RARAS EXCEÇÕES) as denúncias de irregularidades cometidas por governantes, ministros e detentores de mandatos têm sido respaldadas por investigações de órgãos públicos ou por depoimentos de pessoas com participação direta nos escândalos. A mídia certamente comete erros – e, quando isso ocorre, tem que prestar contas tanto à Justiça quanto ao público, já que a credibilidade é a sua principal credencial (POIS É....POIS É.) –, mas a imprensa livre e independente continua sendo a principal garantia para a sociedade de que os agentes públicos atuarão de forma honesta e transparente (POIS É...POIS É. HÁ QUE PRATICÁ-LÁ...).
Só não gosta de jornalismo investigativo quem tem alguma coisa a esconder ou quem tem vocação para o arbítrio (APENAS UMA RESSALVA: PESSOAS INOCENTES TAMBÉM PODEM SER PREJUDICADAS POR JORNALISMO INVESTIGATIVO, NÃO É MESMO?). Basta observar como reagem setores incomodados com a divulgação de notícias sobre malfeitorias que cometem ou cometidas por seus aliados políticos. A primeira atitude desses grupos, invariavelmente, é propor mudanças na legislação que contemplem restrições à imprensa, tais como os chamados conselhos de comunicação, que alguns governos insistem em criar – e que, não por coincidência, também estão na pauta do Piratini. (ABRIL, FOLHA ESTADÃO E GLOBO NÃO DEIXARÃO ISTO BARATO. CONFIO NA IMPRENSA LIVRE DO BRASIL. AS QUE JÁ ESTÃO ACABRESTADAS, A GENTE JÁ SABE E DE LÁ NADA VIRÁ).
Considerando-se esse contexto, percebe-se que não foi apenas um discurso equivocado este extemporâneo ataque do governador à mídia que vem denunciando falcatruas cometidas por homens públicos. Fica a impressão de que se trata não apenas de uma cautela de quem está no poder – e, por isso, sujeito ao exame da mídia independente –, mas também da intenção de restringir preventivamente a liberdade de imprensa, sustentáculo do verdadeiro tribunal comunicacional garantido pela Constituição e pela vontade do povo brasileiro (ENFIM, O EDITORIALISTA REVELA UM TARSO E UM PT QUE TODOS JÁ CONHECÍAMOS, MENOS ELE...).